Hoje me deparei com uma matéria dizendo que os homens preferem cantadas diretas das mulheres. Acho bacana falar sobre isso, porque embora a pesquisa realizada na Universidade Bucknell, na Pensilvânia, afirme isso, ainda há bastante contradição nesta afirmação. De acordo com o estudo, os homens têm dificuldade de entender o sinal verde das mulheres e dão preferência às investidas mais audaciosas. Talvez isso aconteça lá, nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, não sei se a pesquisa teria o mesmo resultado.
Não sei se é impressão – e acho importante os homens entrarem na discussão-, mas tenho a sensação de que mulheres mais diretas assustam um pouco. Talvez muito. E outra, se a mulher investe demais, o cara já acha que ela faz aquilo com todo mundo, ou já julga que ela é “muito fácil”. Falam tanto que as mulheres são complicadas, mas é difícil também compreender o que os homens querem. E, pior, de que forma vão enxergar uma investida mais direta. Uma pena, em pleno século XXI, nós mulheres ainda precisarmos nos preocupar com isso, quando poderíamos simplesmente chegar pro carinha e dizer que estamos a fim.
Certa vez escrevi um post falando da complexidade da tal revolução sexual. Falava também dos julgamentos a que nos sujeitamos ao aceitar uma transa na primeira noite, ou ao simplesmente querer curtir o momento sem assumir compromisso. Nós mulheres queremos isso, às vezes. Assim como também nos apaixonamos e criamos a expectativa de viver uma relação mais duradoura, por exemplo. A questão é que muitas das paixões acabam acuadas pelo receio da declaração. Realmente eu não sei se os homens preferem cantadas mais diretas. É possível que eles até prefiram, mas me preocupa a forma como interpretarão a tal cantada.
Será que vão levar a sério? Será que vão aproveitar para garantir mais uma na lista das “peguetes”? Eu ficaria feliz se descobrisse que os homens gostam de ser cantados e que eles podem ou não aceitar a cantada de uma maneira positiva, na boa, sem julgamentos. Ficaria feliz em saber que o comportamento agora é outro, que uma cantada não vai fazê-lo criar dezenas de teorias, mas talvez faça nascer uma história de amor, ou um casinho passageiro, ou até uma relação sexual sem compromisso, se for do interesse dos dois. Eu já escrevi também sobre como investir pra ganhar o carinha, mas claro que não há fórmulas.
No final das contas, acho que as mulheres ficam meio sem saber o que fazer. O cara está ali, a gente fica a fim, mas e aí? E aí que é tanta coisa a se pensar que muitas vezes a coisa acaba não passando de uma hipótese. Acaba morrendo na dimensão do “se”. Tudo porque essa nossa sociedade machista distribui os rótulos e a gente tem dificuldade de fugir deles. Não sei vocês, meninas, mas eu realmente espero que ainda possa viver o momento em que simplesmente vou dizer o quanto acho ele interessante, sem me sentir inibida e sem ficar com milhões de dúvidas sobre o que ele vai pensar a respeito da minha atitude.
Culpa dos homiii?
Ah! tá… é a sempre logica da culpa alheia… Porque nao assumir os riscos de uma cantada como nós homens fazemos?
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Mas a intenção do post é justamente essa Moraes, refletir o motivo pelo qual algumas mulheres ainda não assumem os riscos da cantada, como tão bem vc colocou. Vivemos numa sociedade machista e misógina, que ainda acredita que existem papéis definidos para homens e mulheres. Mas o bom é que essa realidade está mudando e que que as mulheres estão tomando a iniciativa cada vez com maior frequencia, independente do que os “homi” vão pensar a respeito.
aaaah paraaaa
ja diziam por aí
a mulher esta sempre pronta pra o q der e vier
ja o homi ta sempre pronto pra o q vier e der
Olá Luiz, lamento que sua visão das mulheres esteja limitada por ditados populares que só contribuem para reforçar o machismo. Mas a culpa não é sua, é da sociedade como um todo, que não consegue entender que as diferenças devem existir, mas que há de se manter o respeito nas diferenças. Homens e mulheres não são iguais nem anatomicamente e nem no comportamento, mas podem muito bem buscar compreensão mútua e respeito nessas diferenças. Obrigada por visitar o blog!