Especial Semana da Mulher: Cinco dicas para sua vida continuar um carnaval eterno

O texto escolhido para fechar a série Especial Semana da Mulher é de autoria da escritora e terapeuta holística Lygya Maya, que atua com motivação pessoal e autoconhecimento. Selecionei este material, também publicado no blog da própria autora e encaminhado ao Conversa via email, porque acredito que toda dica para ajudar as pessoas a se sentirem melhores consigo mesmas é válida. Independente de ser mulher ou homem, da orientação sexual, dos desafios enfrentados, do saldo da conta bancaria, o primeiro passo rumo ao nosso próprio bem-estar é sempre nosso. Adversidades, todos enfrentaremos sempre, coletivas (tragédias sociais, catástrofes naturais) e particulares. Mas é preciso encontrar motivos no nosso dia a dia para sorrir e seguir em frente, do contrário, só haverá no mundo um bando de gente doente, enriquecendo os fabricantes de anti-depressivo (que aliás, só atenuam o sofrimento, anestesiam, mas não ensinam a amadurecer e lidar com a dor). Felicidade plena é ilusão, pois somos humanos e uma dose de tristeza e desânimo são normais, senão seríamos máquinas, incapazes de sentir. Mas, momentos de felicidade, que nos dão forças para superar aqueles de aflição, são sempre possíveis e, com um pouco de vontade em encontrar equilíbrio e serenidade, podem se tornar tão constantes que pareçam eternos. A todas as mulheres – e homens – que acompanharam a série ao longo da semana e que diariamente nos brindam com visitinhas, comentários, atenção e carinho virtual ou presencial, desejamos “momentos de felicidade eterna” cada vez mais frequentes. Um beijo no coração de vocês!

Cinco dicas para sua vida continuar um carnaval eterno

*Lygya Maya

A terapeuta Lygya Maya, através de dicas simples, acredita que todos podemos transformar a alegria "fake" dos dias de Carnaval em motivação genuína para viver existências mais plenas e pontuadas de momentos de felicidade autêntica

Já pensou se todos os carnavalescos fizessem da sua alegria e felicidade durante o Carnaval uma rotina? Digamos que essa força viria do “interior” de cada um, fazendo parte do dia a dia, que fantástico seria!

Estou me referindo à alegria de um sorriso contagiante vindo das profundezas da alma.  Assim como cumprimentar um estranho sem medo de rejeição, pois nossa felicidade é contagiante. E o sentimento de gratidão por estarmos vivos e respirando, possuindo o poder de imaginar o inimaginável em qualquer momento que resolvemos assim fazer.

Está comprovado. É possível. Caso contrário, como explicar tantos pobres do Rio de Janeiro descendo o morro para se exibir na avenida, mostrando suas fantasias  caríssimas?  Sabe por quê?  Porque eles se sentem orgulhosos de serem reis e rainhas no momento em que desfilam na avenida sua alegria para os turistas e para a classe média rica. Dependendo da escola, as fantasias custam R$1.200,00, mas certas fantasias de luxo custam mais que R$30.000,00. Muitos foliões pagam prestações o ano inteiro para ter esta oportunidade no Carnaval.

Que sentimento é este, passado de geração a geração, para sentir um “algo a mais”?  Será que ele poderia ser usado para a felicidade depois do período de Carnaval?

Você por acaso já imaginou seus sonhos considerados impossíveis desfilando todos os dias na sua visão, na sua mente, até serem alcançados pela determinação de seu coração e paixão por uma vida melhor? Todos os dias, para o resto de sua vida?

Alguma vez já lhe disseram que o mesmo desejo e paixão que você devota cegamente para a sua escola ou seu bloco ganhar no Carnaval, podem ser usados para seu sucesso pessoal e profissional?

Com a mesma intensidade, o desejo do prêmio de primeiro lugar para nossa escola preferida pode e deve ser usado para que nossos sonhos pessoais sejam manifestados, depositando uma mensalidade em nossa conta bancária da poupança emocional até conquistar a vitória eterna.

Há alguns anos atrás eu pensei exatamente isso e criei a minha Escola de Samba intitulada “Unidos ao Sucesso Ilimitado”, e até hoje, todos os dias, usufruo dos resultados positivos desta decisão.  Dificilmente tenho momentos tristes em minha relação com a vida e quando um desafio pinta na trajetória do desfile como, por exemplo, um salto alto incomodando, torno-me criativa e o problema torna-se passageiro. Sabe por quê? Porque o espírito carnavalesco dentro de mim é um vencedor nato, um espírito brasileiro que sempre dá um jeitinho de alcançar a felicidade custe o que custar. Ninguém me tira o sabor da vitória por eu ter me tornado uma campeã absoluta em relação aos meus desafios.

De uma maneira ou de outra, fazemos no Carnaval o que não fazemos no dia a dia com a desculpa de que tudo é válido nesta época, concorda? Pois é, só que possuímos livre arbítrio para sermos feliz o ano inteiro.

Para os que pensam que esta é uma ideia impossível, assim será, pois tudo o que focamos, manifestamos.  Já para as pessoas que sentem uma pitadinha de curiosidade e até atrevimento em agir carnavalescamente e “sadiamente” todos os dias, aqui vão algumas dicas:

1.    Acorde pela manhã sorrindo e pensando que hoje é dia de ser feliz e agir como tal. Se pensar assim, sem dúvida seu dia vai ser positivo.

2.    Cante alto.  Quem canta seus males espanta. Certíssimo!

3.    Dance a qualquer momento. Dançar é movimento. Movimento ajuda a ação. E ação leva a emoção de alegria, saúde e bem estar. Mas em qualquer momento mesmo? Sim, até durante uma reunião de negócios, por exemplo. Eu explico: Você está numa reunião enfadonha e seus olhos estão querendo fechar. Você está desconfortável e quer sair dali de uma maneira educada. Simplesmente peça licença e vá ao banheiro. Chegando lá, olhe-se no espelho (caso tenha um, senão não há problemas) e dance o que tiver vontade de dançar, sem vergonha do que está fazendo. Depois de alguns minutos revigorantes, volte pra reunião com a cara mais lavada do mundo.

4.    Sinta-se como um rei ou uma rainha. Nada como sentir o “poder” de ser o que quiser independente da posição social, condição financeira, raça ou religião.

5.    Sorria.  Para a vida e para todos.

Caso você decida levar minhas dicas a sério, garanto que muitas surpresas boas irão aparecer e até verdadeiros milagres poderão acontecer.

Escrevo com firmeza sobre isso por que possuímos o poder de escolha, sendo oficialmente dia de Carnaval ou não.

A fórmula é feita da seguinte forma: nos autoconvencer, mentalmente, emocionalmente, espiritualmente e fisicamente, de que somos capazes de nos sentir vitoriosos em nossos sonhos, carnavalescos ou não.  Assim como conseguimos ser  felizes no Carnaval, conseguiremos isso também no dia a dia, sem dúvida.

É maravilhoso ver a alegria dos foliões no Carnaval.  Ao vê-los felizes como uma criança em um dia de domingo, escrevi este artigo, inspirada pela música Imagine de John Lennon.

*Lygya Maya é escritora, terapeuta holística e palestrante. Desenvolveu sua carreira nos Estados Unidos, onde atuou na Companhia do mestre em motivação Anthony Robbins. É autora do e-book Ame as Emoções que Você Odeia (2008), disponível em www.lygyamaya.com.br.

==============================

Acompanhe os outros posts da série:

>>Especial Semana da Mulher: “Nem com uma flor”

>>Especial Semana da Mulher: Relógio biológico x Relógio de ponto

>>Especial Semana da Mulher: Um ser de petálas e espinhos

>>Especial Semana da Mulher: A beleza de ser feminina

>>Especial Semana da Mulher: Papel feminino nas organizações ainda é restrito

>>Especial Semana da Mulher: Sexo frágil e a Aids

Leia Mais

Especial Semana da Mulher: “Nem com uma flor”

O texto desta sexta-feira, penúltimo dia da série Especial Semana da Mulher, traz um artigo da advogada Antonieta Barbosa, que milita na defesa dos direitos dos portadores de câncer e é autora do livro Câncer – Direito e Cidadania. Na semana em que se comemora o centenário do Dia Internacinal da Mulher, a especialista denuncia a dificuldade das mulheres mastectomizadas em fazer valer seu direito à isenção de IPI na compra de carros adaptados e que não conseguem o benefício devido à máquina do governo (leia-se burocracia).

Nossa série termina neste sábado, continuem acompanhando!

Nem com uma flor

*Antonieta Barbosa

É de uma comovente singeleza o verso do compositor pernambucano Capiba, que diz: “numa mulher não se bate nem com uma flor”, e que emociona os foliões durante os festejos de momo. Na sequência, temos o Dia Internacional da Mulher como uma boa oportunidade para compatibilizar o discurso com a prática, pois não são poucas as oportunidades em que na mulher se bate, sim, com outras armas, especialmente aquelas mais sutis, que deixam marcas psicológicas imperceptíveis, mas indeléveis.

O câncer de mama, segundo dados estatísticos oficiais, atinge cerca de 50 mil mulheres por ano no Brasil. Mesmo considerado curável se tratado a tempo, causa mutilações que atingem a mulher no seu aspecto mais significativo, pois como se sabe, a mama é símbolo da feminilidade, da maternidade e da sexualidade.

Uma mulher que tem suas mamas mutiladas, mesmo que reconstituídas cirurgicamente, guardará para sempre as cicatrizes emocionais e só permite tal ato cirúrgico como única forma de salvar a própria vida.

Infelizmente, o choque de realidade de receber um diagnóstico de câncer e de se sentir mutilada é apenas o início de uma longa via crucis. Salva a vida, é preciso salvar-se como cidadã e fazer valer os seus direitos.

Em alguns casos, esses direitos são atropelados pela máquina pública que, com o azeite da burocracia, lhe impinge verdadeiras chicotadas burocráticas, expondo-a a situações humilhantes e submetendo-a a peregrinações intermináveis e inúteis.

É sabido que a extirpação dos gânglios linfáticos da axila interrompe a circulação natural da linfa, retirando do braço as defesas, reduzindo a força, a mobilidade e a sensibilidade, propiciando o pesadelo de uma lesão chamada “linfedema”, quando o membro fica desproporcionalmente inchado. Um verdadeiro aleijão que cronifica e pode chegar em casos extremos à necrose com a consequente perda do braço.

Uma mulher, a que “não se bate nem com uma flor”, que agora tem uma deficiência física, vai ter que optar entre ficar aleijada ou se tornar um peso para sua família, pois não consegue mais dirigir ou manobrar um veículo convencional sem fazer um esforço além da sua capacidade física.

Como forma de atenuar essa situação, tendo em vista os preços proibitivos dos veículos adaptados, a lei federal 8.989/95, garante isenção do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, aos deficientes físicos, que, segundo o decreto federal nº 5.296/04 é “toda pessoa que apresente alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando comprometimento da função física”.

O problema é que no nosso país sempre se dá um jeitinho de atropelar a cidadania. Investindo na desinformação e na fragilidade dessas mulheres, os peritos dos Departamentos de Trânsito, incumbidos da missão de aplacar a fúria arrecadatória do estado, ignoram a sua condição de deficientes físicas, indeferem seus pedidos, obstaculizando a obtenção de um direito.

Esses peritos que prestaram juramento como médicos, atestam que elas são “aptas a dirigir veículos convencionais”, mesmo cientes dos riscos que correm essas mulheres de perder um braço ou carregarem um aleijão para o resto das suas vidas.

Como se vê, o refrão de Capiba não sensibiliza a todos.

*Antonieta Barbosa é advogada, paciente de câncer e autora do livro “Câncer – Direito e Cidadania”. Também é diretora do Instituto Cristina Tavares de Atenção Integral ao Adulto com Câncer, em Recife.

==============================

Acompanhe os outros posts da série:

>>Especial Semana da Mulher: Relógio biológico x Relógio de ponto

>>Especial Semana da Mulher: Um ser de petálas e espinhos

>>Especial Semana da Mulher: A beleza de ser feminina

>>Especial Semana da Mulher: Papel feminino nas organizações ainda é restrito

>>Especial Semana da Mulher: Sexo frágil e a Aids

Leia Mais

Especial Semana da Mulher: Relógio biológico x Relógio de ponto

O artigo desta quinta, ainda dentro do especial Semana da Mulher, é de autoria do ginecologista Joji Ueno. Ele reflete sobre um dos principais dilemas que as mulheres atuais enfrentam, a maternidade x a carreira. Com dados consistentes sobre mercado de trabalho e a pressão que as mulheres sofrem no emprego, o especialista avalia cientificamente os pros e os contra de adiar o momento de ter o primeiro filho.

Continuem acompanhando a série de textos até este sábado!

O relógio biológico x  o relógio de ponto

A maior pressão sentida pela mulher não é a de provar sua competência, mas sim o próprio desejo de conciliar o trabalho com a família

*Joji Ueno

De cada três postos de trabalho criados no mundo, a partir da década de 70, dois são ocupados por mulheres. Em algumas economias, elas já representam mais da metade da mão-de-obra empregada. Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, sua participação no mercado passa de 60%. No Brasil, os dados apontam que a presença feminina já equivale à dos homens. No alto escalão das empresas, elas ainda são minoria, mas as estatísticas mostram que estão ocupando mais postos na hierarquia. Um estudo do Instituto Ethos com 119 empresas no país mostrou que a participação das mulheres em cargos de gerência aumentou de 18% em 2003, para 31%, em 2005. Nos postos de diretoria, passou de 6%, em 2001, para 11%, em 2005.

O avanço feminino nas empresas vem acompanhado de uma evidente contradição: elas estão menos satisfeitas do que seus colegas do sexo masculino. No levantamento realizado pela consultoria Hay Group no qual 15% dos 1.161 profissionais entrevistados eram mulheres, as executivas afirmaram se sentir mais injustiçadas nas promoções e indicaram estar menos contentes com seus salários.

No Brasil, um levantamento realizado pela consultoria Watson Wyatt com 109 empresas mostrou que a defasagem salarial das mulheres em cargos executivos é, em média, de 5%. Nos postos de direção, a diferença chega a 7%. A insatisfação feminina é algo presente mesmo em economias mais maduras, como a americana. Um estudo feito pela Universidade Radford, nos Estados Unidos, apontou que, quanto mais alta a posição e maior o nível educacional exigido para o cargo, a mulher, mesmo tendo a mesma formação e ocupando o mesmo posto, invariavelmente ganha menos.

O ambiente de trabalho ainda não contempla as necessidades da mulher. São necessárias muitas mudanças para que a maternidade e o sucesso profissional possam caminhar lado a lado: jornadas flexíveis,  possibilidade de trabalhar à distância, oferta disseminada de benefícios, como creches.

Sucesso profissional x maternidade – A maior pressão sentida hoje pela mulher não é a de provar sua competência, mas sim o próprio desejo de conciliar o trabalho com a família. O difícil balanço entre a vida profissional e a pessoal está na raiz de grande parte da insatisfação manifestada pelas mulheres no mercado de trabalho. Estudos mostram, por exemplo, que a maternidade pode causar grandes prejuízos à carreira. A maternidade no início da carreira é o principal fator de desigualdade salarial entre homens e mulheres, segundo pesquisa do instituto inglês Women and Work Commission. O estudo aponta que as mulheres britânicas ganham, em média, 17% menos que os homens. Uma das justificativas é o fato de elas optarem por trabalhar meio período, após o nascimento do bebê. De acordo com o Institute for Fiscal Studies, a inglesa que se torna mãe aos 24 anos e decide encurtar a jornada pode deixar de ganhar 1 milhão de dólares ao longo da carreira.

No ano em que sai de licença-maternidade é praticamente certo que a executiva não receba aumento por mérito. Mulheres que decidem deixar o trabalho por mais tempo para cuidar dos bebês, por um ou dois anos, sofrem penalidades ainda maiores. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, pelas empresas Ernst & Young, Goldman Sachs e Lehman Brothers mostrou que, nesses casos, a perda salarial é, em média, de 28%.

Não importa se homem ou mulher, quem deixa o mercado de trabalho encontra dificuldades quase intransponíveis para voltar a ocupar o mesmo posto. Isso porque, assim como o relógio biológico, o relógio de ponto também anda acelerado.

Atenção ao relógio biológico – Adiar o primeiro filho é uma tendência mundial, estimulada pelas aspirações profissionais e propiciada pela medicina, que, hoje, dá a mulheres de quase 40 anos a oportunidade de se tornarem mães. Entre as americanas, estima-se que duas, em cada dez, deixam para ter o primeiro filho depois dos 35 anos. O IBGE revela que o número de mães com mais de 40 anos no Brasil cresceu 27% entre 1991 e 2000.

Aos 40 anos, a mulher precisa saber que a natureza joga contra. Sem ela, resta a ajuda da ciência. Uma das técnicas de reprodução assistida mais simples, utilizada quando a mulher não ovula regularmente, consiste em administrar hormônios para superestimular os ovários. Normalmente, a mulher produz um óvulo por ciclo menstrual. Com o medicamento, pode liberar até cinco. O método funciona em 10% dos casos indicados.

Situações mais complicadas exigem a inseminação artificial. Os espermatozóides do marido ou de um doador são recolhidos, assim como os óvulos, e a fecundação é feita “artificialmente”, fora do corpo. A chance de sucesso é de 30%, dependendo da paciente. Após, no máximo, três tentativas, a probabilidade de gravidez para uma mulher de 35 anos pode aumentar em até 50%.

Além de difícil,  adiar o nascimento do primeiro filho pode ser arriscado. Doenças crônicas, como diabetes, obesidade e hipertensão podem provocar a interrupção da gestação. Outra preocupação é o aumento do risco de anomalias genéticas. O risco de uma mulher de 35 anos ter um filho com síndrome de Down é de um, em 360, quatro vezes mais do que uma grávida de 25 anos. Estudo da Universidade Estadual de Ohio, em Columbus, nos Estados Unidos, mostrou que mulheres com mais de 50 anos, mães depois dos 35, costumam ter taxas mais elevadas de infarto, risco de hipertensão e diabetes. O coração sofre com o encargo de ter de bombear cerca de 1 litro de sangue extra para o bebê.

Mulheres maduras, profissionais responsáveis, podem ignorar o relógio de ponto no escritório, por um tempo, mas o relógio biológico não para.

*Prof. Dr. Joji Ueno é ginecologista, doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP, diretor da Clínica Gera e do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo. Também é co-autor do blog medicinareprodutiva e pode ser seguido via twitter.

============================

Leia também:

>>Trabalho x amamentação, mais um desafio de ser mãe

==============================

Acompanhe os outros posts da série:

>>Especial Semana da Mulher: Um ser de petálas e espinhos

>>Especial Semana da Mulher: A beleza de ser feminina

>>Especial Semana da Mulher: Papel feminino nas organizações ainda é restrito

>>Especial Semana da Mulher: Sexo frágil e a Aids

Leia Mais

Especial Semana da Mulher: Um ser de petálas e espinhos

A série Especial Semana da Mulher continua nesta quarta-feira, desta vez com um depoimento da empresária Amalia Sina, que viveu na pele todos os dilemas de ser mulher na sociedade contemporânea. Após ocupar altos cargos executivos em multinacionais, Amalia tornou-se responsável por gerir um negócio próprio. No texto, ela reflete sobre a própria trajetória e sobre os papeis múltiplos que nós mulheres desempenhamos na sociedade em busca, não somente de igualdade de condições, mas do direito ao respeito na diversidade. Confiram!

Mulher – Um ser de pétalas de espinhos

A ascensão da mulher e a evolução dos seus papéis na sociedade merecem especial atenção

*Amalia Sina

O Dia Internacional da Mulher é uma forma simbólica de comemorar a luta da classe feminina pela igualdade, não apenas de direitos, mas também de oportunidades. A mulher evidenciada na década de 50, como dona de casa exemplar, cuja principal, e talvez única, função fosse a dedicação ao marido e filhos já não existe mais. Em pleno século XXI, a submissão deu lugar à independência e hoje, o que as mulheres faziam há décadas atrás continua sendo feito, porém, com muitas outras atividades envolvidas, o que faz com que a mulher moderna viva em um constante conflito: o desafio de conciliar diferentes papéis na sociedade.

A necessidade tornou-se estilo de vida e foi o argumento inicial para que estas mulheres mostrassem a sua garra e começassem a sua luta, até então silenciosa, por um espaço mais digno perante a sociedade, ainda machista.

Mesmo tendo ciência das diferenças ainda impostas pelo mercado corporativo, como as diferenças salariais e cargas horárias estressantes, as mulheres têm alcançado cargos e profissões antes consideradas exclusivamente do universo masculino. E por conta disso, tem sido cada vez mais evidente mulheres ocuparem a presidência e diretoria de grandes empresas, mostrando o seu potencial para resolver problemas, unificar os prós e contras de cada decisão e tudo isso, com um olhar diferenciado que só nós conseguimos ter.

Entretanto, apesar de sermos maioria neste universo, o mundo ainda é feito para homens e para alcançar o sucesso não basta apenas investir em conhecimento, ser criativa e versátil; é preciso vencer o preconceito e, principalmente, lidar com situações adversas. Temos que ser uma profissional exímia, arrumar tempo para os eventos corporativos e familiares, estar sempre bem vestida e arrumada e ainda, chegar em casa e cuidar da família com empenho e dedicação.

Posso dizer isso com propriedade, minha jornada até a presidência de grandes multinacionais foi desgastante e ao mesmo tempo gratificante. Hoje, sou responsável pela minha empresa, voltada para o segmento de cosméticos. Sei que dei um grande passo na minha trajetória, graças à capacidade feminina para definir metas e sonhos, com objetividade e sensibilidade que somos capazes de demonstrar sem parecermos frágeis.

Sim, nós podemos! Somos capazes de enxergar além e traçar um novo caminho, para isso basta viver com garra e determinação e ter coragem de dar o próximo passo.

Por isso, eu acredito ser um exemplo destas mulheres que perseguiram e ainda perseguem um sonho, ou melhor, próximas realizações. Aprendi a manter o equilíbrio pessoal e profissional, a tratar da beleza, buscar conhecimento, lapidar idiomas, investir em roupas e treinamentos… um sem fim de atividades utilitárias, além de saber otimizar o tempo para ter momentos prazerosos de lazer, descontração e auto-conhecimento.

*Amalia Sina é reconhecida como uma das mais bem sucedidas executivas brasileiras de sua geração. Foi presidente da Philip Morris do Brasil, da  Walita do Brasil e sênior vice-presidente da Philips para a América Latina. Com MBA em Marketing pela FEA/USP e Pós-graduada em Gestão de Marketing pelo Triton College, Chicago. É membro do Conselho Superior de Economia da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e membro da Associação Brasileira de Marketing. Desde 2006, decidiu se lançar como empresária com a entrada da Sina Cosméticos no bilionário segmento da beleza, a principal marca da empresa é Amazonutry.

===============================

Acompanhe os outros posts da série:

>>Especial Semana da Mulher: A beleza de ser feminina

>>Especial Semana da Mulher: Papel feminino nas organizações ainda é restrito

>>Especial Semana da Mulher: Sexo frágil e a Aids


Leia Mais

Especial Semana da Mulher: A beleza de ser feminina

O terceiro artigo selecionado para o especial Semana da Mulher é de autoria da psicóloga Manuela Melo, missionária da Canção Nova. Ela faz uma reflexão sobre a feminilidade e o que considera distorções de compreensão do verdadeiro significado da luta do movimento feminista. A série foi iniciada no domingo, dia 07, e se estende até o próximo sábado, 13. Acompanhem!

A beleza de ser feminina

*Manuela Melo

O nascimento de Vênus

O Dia da Mulher é propício para refletir sobre a participação feminina na sociedade. Não são recentes as discussões dos que defendem o feminismo ou mesmo a superioridade das mulheres aos homens. O movimento feminista proporcionou importantes contribuições para nós, mulheres; trouxe reflexões à sociedade como um todo e promoveu a compreensão de que homens e mulheres são iguais no que diz respeito às oportunidades de desenvolverem plenamente suas potencialidades. No entanto, com o passar do tempo, uma compreensão equivocada da luta pela valorização da mulher motivou a “competição”, uma disputa pela igualdade plena entre homens e mulheres. Com isto, corremos o risco de perder uma pérola preciosa: a diferença e a complementaridade entre homens e mulheres que pensam, agem e se expressam de formas diferentes.

A luta pela igualdade é vã, tira de nós mulheres a dignidade, o valor e a essência própria do ser mulher, fazendo com que se busque atingir padrões sociais, que muitas vezes não refletem a natureza feminina. Para o precursor da logoterapia, Victor Frankl, a existência humana é algo único e irrepetível. Ele explica que cada pessoa tem o “caráter de algo único”. É necessária a compreensão de que homens e mulheres têm valor e dignidade próprios pelo simples fato de terem sido criados à imagem e semelhança de Deus.

A mulher tem particularidades no modo de se relacionar, de agir, de lidar com os outros, de cuidar dos que ama. E por que então tentar anulá-las ao querer igualar-se ao homem? A mulher tem reações hormonais únicas, que são belas e que não podem ser desprezadas.

Outra questão que deve ser analisada é o da beleza feminina confundida com sensualidade. É fato que todo ser humano traz dentro de si um impulso natural para o prazer. A sensualidade gera na mulher uma elevação da autoestima. Por outro lado, o comportamento sensual de uma mulher pode banalizar a sexualidade e fomentar um ramo da indústria que tem compromisso apenas com o lucro e, que muitas vezes, desvaloriza a mulher,  transformando-a em algo essencialmente externo, corporal, físico, colocando de lado a essência da alma feminina.

É certo que as qualidades físicas são as primeiras a chamarem a atenção, mas não se pode esquecer que o verdadeiro valor da pessoa está no seu “caráter de algo único”, por isso uma acentuação excessiva na beleza física pode desvalorizar a pessoa na sua essência. Cuidar do próprio corpo, da aparência é saudável, no entanto, não se pode esquecer que a verdadeira beleza vem do transbordamento do interior.

Porque, então, desvalorizar a essência feminina, algo que transcende o que é externo, que é belo e criado por Deus? Uma beleza que dispensa a apelação de saias curtas e decotes, ao exagero na valorização da dimensão física da mulher.

É preciso deixar acontecer o transbordamento do interior para que apareça a verdadeira beleza da mulher. Beleza que está na sua essência, na alma feminina, afetuosa, cuidadosa, terna, sem deixar de ser firme, batalhadora. Esta beleza se reflete no exterior, no físico, no brilho do olhar, no sorriso, no jeito de andar, de se vestir, de falar, de amar.

*Manuela Melo é missionária da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia, com especialização em Logoterapia e MBA em Gestão de Recursos Humanos.

===============================

Acompanhe os outros posts da série:

>>Especial Semana da Mulher: Papel feminino nas organizações ainda é restrito

>>Especial Semana da Mulher: Sexo frágil e a Aids

Leia Mais

Especial Semana da Mulher: Papel feminino nas organizações ainda é restrito

Dando continuidade à série iniciada no domingo sobre o Dia Internacional da Mulher, publico hoje uma reportagem com o administrador de empresas Josias França Filho, em que ele comenta sobre as dificuldades que as mulheres ainda enfrentam no mercado de trabalho, principalmente na posição de líderes das organizações. A série continuará ao longo de toda a Semana da Mulher. Diariamente, um artigo ou reportagem será publicado em alusão ao centenário do 8 de Março. Confiram:

*Papel feminino nas organizações ainda é restrito

Especialista comenta atuação da mulher no ambiente empresarial e dá dicas de empregabilidade em tempos de crise

Cena do filme Uma secretaria de futuro. Segundo o especialista, "embora algumas áreas ainda sejam focadas no público feminino (recepcionista e secretária, por exemplo), as mulheres podem ocupar qualquer espaço na organização".

Um século após a instituição do Dia Internacional da Mulher, renovaram-se os pedidos por maiores condições de igualdade entre os gêneros. Segundo dados do governo federal, os efeitos da crise econômica mundial no mercado de trabalho afetaram mais as mulheres do que os homens. O estudo revela que as brasileiras perderam 3,1% do total de postos de trabalho nos últimos dois anos, contra 1,6% do público masculino, no mesmo período. Para o administrador e consultor de empresas, Josias França Filho, essa realidade evidencia o preconceito que ainda existe em algumas organizações. “É um equívoco colocar a mulher em segundo plano em relação ao homem, especialmente, desconsiderando habilidades femininas importantes para o desempenho profissional, como a conciliação de múltiplas tarefas e a sensibilidade nas relações interpessoais”, observa.

Entre as razões que podem motivar a postura discriminatória de algumas corporações o especialista destaca especificidades como a licença maternidade. “A conquista, que agora abrange seis meses, faz com que muitas empresas repensem a contratação feminina devido ao período extenso de afastamento e a oneração da empresa com um funcionário substituto”, afirma. Outro item é o fato de alguns homens não saberem lidar com mulheres em cargos de chefia. “Para alguns homens é difícil ser chefiado por mulheres. Por uma questão cultural, eles se sentem inferiorizados”, avalia o consultor, que, em contrapartida, destaca o equilíbrio emocional como grande diferencial feminino na liderança. “Para liderar é preciso entender de gente. Pesquisas mostram que a mulher tem maior habilidade para compreender emoções. E como a empresa não é uma máquina, e sim um organismo composto por pessoas que possuem valores, essa habilidade passa a ser um diferencial importante”, avalia.

Diante do contexto de desigualdade entre os gêneros, o consultor diz o que as mulheres devem fazer para conquistar mais espaço no mercado de trabalho. “Mostrar resultados mensuráveis trabalhando de forma alinhada com os objetivos da organização, reduzir gastos, aumentar a produtividade e estar comprometida são condições essenciais”, destaca o especialista, lembrando que as dicas de empregabilidade valem para os dois gêneros. “Liderança, criatividade, experiências múltiplas em outras organizações, perseverança e energia, controle emocional, são requisitos que fazem a diferença na hora da contratação e da conservação do emprego”, enfatiza e cita ainda entre os diferenciais competitivos, possuir sólida formação acadêmica e, dependendo da empresa, ter domínio de outro idioma.

Sobre quais áreas se mostram mais promissoras para o público feminino, o consultor é taxativo. “Todas. Embora algumas áreas ainda sejam focadas no público feminino (recepcionista e secretária, por exemplo), as mulheres podem ocupar qualquer espaço na organização. O que não pode é existir um tratamento diferenciado entre homens e mulheres que exercem a mesma função”, conclui Josias França, destacando que essa postura contribui para fortalecer a discriminação entre os gêneros.

*O material foi elaborado e encaminhado ao blog pela jornalista Aline Lobato, da assessoria do administrador Josias França Filho.

**Josias França Filho é administrador e consultor de empresas, mestre em Administração Estratégica, professor em cursos de pós-graduação nas disciplinas de Planejamento Estratégico e de Empreendedorismo e diretor da Êxito Consultoria Empresarial.

=======================================

Acompanhe os outros posts da série:

>>Especial Semana da Mulher: Sexo frágil e a Aids

Leia Mais

Especial Semana da Mulher: Sexo frágil e a Aids

Em 2010 o Dia Internacional da Mulher é um pouco mais especial porque a data completa 100 anos de sua criação. Não vou comentar a importância deste dia para as lutas femininas, pois já escrevi sobre isso no ano passado, no post “Por que existe Dia Internacional da Mulher?”. E também porque acredito, sinceramente, que quem questiona essa data não tem ideia do que seja história, preservação da memória, herança cultural e muito menos o que significa ser mulher nos dias de hoje ou no passado, quando a opressão machista sobre as nossas avós era muito maior. Este ano, ao invés de filosofar, reuni alguns artigos que foram enviados ao blog por especialistas de áreas diversas, – todos com autorização para publicação – que refletem sobre saúde, mercado de trabalho e comportamento das mulheres. A partir deste domingo e até o final da Semana da Mulher, cada dia publicarei um dos textos, assim, teremos muito material para reflexão e talvez desta forma, não seja mais preciso questionar a existência do 8 de Março. Espero que gostem!

E para começar a série, abaixo publico o artigo assinado por Maria Helena Vilela, do Instituto Kaplan. Confiram:

Centenário do Dia Internacional da Mulher – Sexo frágil e a Aids

*Maria Helena Vilela

As mulheres lutaram por seus direitos sexuais, pelo direito de estudar, desenvolver uma carreira profissional e conquistar sua autonomia econômica e pessoal. Não era assim até a época de minha mãe! D. Lenita, mesmo sendo uma mulher muito estudiosa, foi impedida de realizar seu sonho profissional – ser médica – porque, em Maceió, onde ela morava, ainda não havia faculdade de medicina. Para poder estudar, ela teria que ir para Salvador, e isso nem pensar! A moça só podia sair de casa, se fosse para casar. Estudar, formar-se, ganhar dinheiro e fazer escolhas era coisa de homem. Mulher tinha que ser dependente, submissa, inocente, e confiar no homem acima de qualquer coisa.

Hoje, a garota pode decidir sobre a sua vida e realizar seus sonhos. O mundo mudou bastante e a nossa realidade é outra, muito distante daquela que D. Lenita viveu. Mas, quando a questão é amor e sexo, a menina volta no tempo, e ainda se comporta submissa aos desejos do namorado e dependente da iniciativa dele para decidir, literalmente, sobre a sua vida – usar ou não a camisinha. É isto que se pode deduzir do crescente aumento da Aids nas jovens e das pesquisas que mostram a dificuldade de a garota negociar o uso da camisinha por medo de perder o namorado ou por medo de ser julgada “galinha”. Há meninas que não usam preservativo em nome do amor pelo namorado, acreditando que “quem ama confia”. Tais comportamentos fazem da mulher o verdadeiro sexo frágil.

Fragilidade – A infecção pelo HIV se dá pelo contato direto com o sangue, o sêmen e as secreções vaginais, e isto pode acontecer no sexo oral, mas principalmente, na relação vaginal e no sexo anal. O ânus e a vagina são órgãos muito vascularizados, revestidos por um tecido delgado chamado de mucosa. Na relação sexual, especialmente durante a penetração, o pênis provoca atrito na vagina ou no ânus, mesmo que a garota esteja lubrificada. Este atrito, por sua vez, causa micro-fissuras (aberturas muito pequeninas) nas paredes das mucosas, aumentando o risco de que o HIV presente no esperma entre na corrente sangüínea.

Além disso, a mulher é mais vulnerável à Aids, porque a menstruação aumenta o risco de contaminação. Quando a mulher está menstruada, o útero fica completamente desprotegido e exposto ao HIV, por causa da descamação de sua parede, característica da menstruação. Fazer sexo menstruada é “entregar o ouro para o bandido”, pois o vírus atinge a corrente sangüínea sem precisar fazer esforço.

Como se não bastasse tudo isso, o canal vaginal é um órgão interno, o que dificulta à mulher perceber qualquer alteração na vagina. Muitas vezes, ela só descobre que tem uma infecção, ou mesmo uma DST,  se consultar um ginecologista, ou quando a doença já está bastante adiantada. Uma infecção agrava ainda mais a fragilidade da parede vaginal, aumentado a vulnerabilidade da mulher à Aids.

Meninas, fiquem espertas! Se existe sexo frágil, estes são o sexo anal e o vaginal, quando o assunto é Aids. Portanto, alguns cuidados são fundamentais:

– Usar camisinha em todas as relações sexuais;
– Fazer a higiene da vulva com água e sabonete, pelo menos uma vez por dia;
– Não ter relação sexual desprotegida, enquanto estiver menstruada;
– Consultar o ginecologista pelo menos uma vez no ano, mesmo que não esteja sentindo nada.

Meninas, sejam donas de seu corpo! Estejam atentas ao que seu corpo precisa e fiquem fora desta estatística da Aids. Quem se ama, se cuida!

*Maria Helena Vilela é diretora do Instituto Kaplan de Sexualidade Humana

Leia Mais

8 de março, dia da mulher: o que saiu na imprensa?

Dia da MulherA ideia deste post é reunir as principais matérias que foram divulgadas na imprensa neste domingo especial, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Os temas são diversos, mas a proposta é a mesma: homenagear!

A todas as meninas de plantão, um feliz Dia da Mulher!!! Temos muito a comemorar, mas importante mesmo é renovar, neste dia, as forças e a esperança que guiam nossos caminhos em busca de condições melhores de vida, de novas conquistas, do reconhecimento do nosso valor como profissionais.

É isso, meninas! Vamos adiante, sempre com a cabeça erguida, olhando firme pra frente, dando um passo de cada vez, porque temos muita coisa ainda a conquistar. E como já dizia Cazuza, o tempo não para. Beijos a todas e sintam-se fortemente abraçadas nesta data!!! 

>> Pelo mundo
                – Dia da mulher tornou-se internacional após revolução, violência e mortes
               – Veja a lista das 15 mulheres que fazem diferença no mundo
               – Rússia tem 400 profissões proibidas mulheres

               – As iraquianas e as cicatrizes mentais da guerra
               – Fotos: Elas saíram às ruas para protestar
               – A vida secreta das princesas do harém
>> Política e economia:
               – Especialistas defendem leis e mudança cultural para ampliar participação feminina na política
               -Vídeo: Participação nos diversos setores da economia
>> Esportes:
               – A história de quatro mulheres que mudaram o futebol
>> Saúde:
               – Programe seus exames médicos dos 20 aos 50 anos
               – Vídeo: mais de 500 mil mulheres morrem ao ano durante gravidez
>> Comportamento:
               – Barbie, ícone da mulher sempre jovem, chega aos 50
               – Vídeo: Trabalho fora de casa x tarefas domésticas
              
>> Protestos:
               – Passeata rosa na orla do Rio de Janeiro
               – Ato pela legalização do aborto em São Paulo

Leia Mais