De Olho na Saúde: apneia obstrutiva do sono, riscos e cuidados

A apneia obstrutiva do sono, condição marcada por roncos e interrupções na passagem de ar enquanto dormimos, traz mais riscos à saúde do que se imagina. Novos estudos alertam que o problema pode causar diversos desequilíbrios, desde aumento do risco cardíaco até enfraquecimento dos ossos. A seguir, listamos alguns dos principais transtornos provocados pela apneia, bem como as formas mais comuns de tratamento atualmente:

Entenda o que é apneia do sono

O problema é caracterizado por interrupções temporárias na entrada de oxigênio no organismo. Enquanto dormimos, a respiração se interrompe. Nas pessoas que sofrem de apneia do sono, os músculos da boca e garganta ficam relaxados e despencam, bloqueando a faringe e impedindo a passagem do ar.

A pouca quantidade de oxigênio no organismo provoca o aperto de veias e artérias, elevando a pressão arterial. Além disso, quem tem apneia, acorda diversas vezes na noite e não entra no modo de repouso profundo. Uma pesquisa do Instituto do Sono de São Paulo demonstrou que nas condições agudas, 30% das pessoas adultas que sofrem de apneia do sono podem ter até 35 interrupções da respiração em uma única noite.

Os riscos para a saúde

*Uma filha de nervos – Pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) mediram os níveis dos neurotransmissores responsáveis pelas emoções no cérebro dos apneicos. Perceberam a elevação nos níveis de glutamato. Em grandes quantidades, esse neurotransmissor eleva o estresse e oferece riscos para crises de ansiedade e depressão.

*Pressão nas alturas – Além de apertar os vasos, o HeartBeat Study, da Academia Americana de Medicina do Sono, mostrou que 58%  das hipertensos com apneia severa criam resistência aos medicamentos que controlam a pressão.

*Ossos quebradiços – Quem tem apneia tem mais chances de desenvolver osteoporose, a diminuição da densidade dos ossos que os torna frágeis e mais susceptíveis a fraturas.

*Fala mais alto! – A apneia do sono também eleva os riscos de perda da audição. Cientistas americanos acreditam que a doença afeta os vasos que irrigam a cóclea, órgão interno do ouvido que é responsável pela recepção dos sons.

*Sangue doce – Apneia também favorece o diabetes em pelo menos 30% dos casos.

Como tratar a apneia do sono

O primeiro passo para quem desconfia que sofre de apneia do sono é ir ao médico e realizar exames. Nos grandes centros urbanos existem ambulatórios onde é possível realizar procedimentos que demonstram o nível do problema. Os tratamentos disponíveis atualmente atendem desde os casos mais simples até os mais graves, conheça alguns:

*CPAP – É um aparelho indicado para quem sofre diversas paradas respiratórias ao longo da noite. A pessoa dorme com uma máscara que mantém as vias aéreas desobstruídas e com fluxo constante de ar.

*Dispositivos Orais e Nasais – Os primeiros, colocados na boca, como os aparelhos ortodônticos, seguram a língua e impedem que ela obstrua a laringe; os segundos, dilatam as narinas para melhorar a entrada de ar.

Exercícios de fonoaudiologia – A terapia com exercícios especializados ajuda a fortalecer os músculos orais e do pescoço, evitando que a musculatura flácida, ao deitar, pressiona a traqueia e impeça a passagem do ar.

*Cirurgia – Serve para corrigir más formações na faringe e laringe que contribuem para a apneia. Só um médico pode indicar quando é necessária.

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De olho na saúde: rir é mesmo um santo remédio

A sabedoria popular já prega essa máxima há tempos, mas agora, cientistas asiáticos comprovam: rir é mesmo um santo remédio! E a Risoterapia é o destaque desta edição da coluna De olho na saúde, sessão que será publicada no blog toda sexta-feira, com informações sobre pesquisas e descobertas científicas; além de dicas para o bem estar e a melhora da qualidade de vida.

Rindo na cara do estresse

A pesquisa foi feita na Universidade de Kyung Hee, na Coreia do Sul. Por lá, um grupo de cientistas testou a Risoterapia em 38 mulheres, durante duas semanas, enquanto outro grupo de controle, com mais 38 pacientes, seguiu com a rotina normal.

O estudo revelou, através de testes sanguíneos, a melhora no funcionamento do sistema imunológico das participantes do primeiro grupo, o que levou os pesquisadores à conclusão de que manter o bom humor diminui os efeitos negativos do estresse no organismo.

A risoterapia, além de incentivar o bom humor, também trabalha otimismo e altruísmo. Além disso, a pesquisa mostrou que os efeitos só se tornam duradouros se o alto astral for incorporado ao cotidiano.

A ideia não é ativar o sistema de recompensa do cérebro com prazeres rápidos do tipo ir ao shopping e comprar algo por impulso; mas manter um estado de espírito animado e fazer atividades de lazer relaxantes e que provoquem boas gargalhadas!

Noites mal dormidas podem causar diabetes

A má qualidade do sono está na mira de um grupo de cientistas britânicos que descobriu que entre os fatores de risco para o Diabetes tipo 2 estão as noites mal dormidas. Para chegar a essa conclusão, eles avaliaram 59 mil mulheres. Aquelas que dormiram menos de seis horas por noite tiveram maior risco de desenvolver a doença. Assim como as que dormiram mais de 10 horas.

A falta de sono desregula hormônios importantes do organismo, aumentando os riscos de obesidade, já que os insones fazem mais lanches calóricos à noite; e estimula o sedentarismo, porque sem dormir bem, falta energia para manter a rotina de atividade física. Já quem passa muita horas na cama também tem tendência a ficar indisposto e a sabotar a academia.

Para completar: outra pesquisa, dessa vez da Academia Americana de Medicina do Sono, estima que sete em cada dez diabéticos do tipo 2 sofrem de Apneia Obstrutiva do Sono, quando a pessoa sofre paradas respiratórias enquanto dorme, o que a leva a um sono picotado e à sensação constante de cansaço intenso.

Quatro dicas úteis para não exagerar no supermercado

1 – Sempre faça a lista do que precisa comprar. Assim você não perde o foco e enche o carrinho com supérfluos;

2 – Oriente as crianças para que não fiquem pedindo ou pegando tudo o que veem pela frente;

3 – Faça um lanche antes de ir às compras. Quanto mais faminto, maior o risco de você colocar itens calóricos e pouco saudáveis no carrinho;

4 – Escolha um dia e horário para fazer a feira com calma. Comprar estando mental e fisicamente cansado aumenta a probabilidade de cometer excessos;

*Fonte das informações: Revista Saúde

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