Quanto tempo, hein? Passei muito tempo distante do blog, mas por razões justificáveis. Muita coisa aconteceu e fiquei sem tempo de escrever, de me dedicar, mas sem querer abandonar este cantinho de que tanto gosto. Então, meu primeiro post de 2013 é para falar que tomei uma decisão: não comprar nada de cosméticos e maquiagem que seja desnecessário, ainda que meus olhinhos cresçam quando virem as novidades.
Isto porque percebi que tenho uma caixa imensa de maquiagem, muita coisa perto de passar da validade! E muito cosmético também de que nem falei no blog, mas cujas embalagens ainda estão cheinhas. Nesse mundo consumista em que vivemos, para mim será um passo importante, porque finalmente começarei a acabar os produtos que tenho! E, aproveitando o ensejo, feliz 2013, meu povo!
Basta circular pelos principais centros de compras de Salvador para constatar na prática que o Natal (ao menos no seu aspecto de consumo) já chegou: é um tal de gente andando para lá e para cá que me lembra aquelas formiguinhas cortadeiras. Confesso, me divirto muito observando o entra e saí das lojas. Mas me irrito também, porque não sou muito fã de multidões e nem de correrias.
Mas, para quem é chegado a gravitar nesse universo de shopping center (pessoalmente, só vou quando tenho algum motivo, nunca apenas para “bater perna”) e gosta de números e dados (jornalista é doido por um percentual), a Potencial Pesquisas realizou um estudo com 413 pessoas maiores de 18 anos, de todas as classes sociais e regiões administrativas de Salvador e constatou que as compras natalinas serão realizadas a partir deste início de dezembro para 47,98% das pessoas. Apenas 3,63% já compraram seus presentinhos. O motivo, acredito, é o décimo terceiro, cuja segunda parcela deve ser paga até 20 de dezembro pela maioria das empresas, ao menos as privadas.
O levantamento verificou que para as compras de Natal, os soteropolitanos pretendem gastar em média R$ 311,55, sendo a classe A1 R$ 694,12, A2 R$ 550,00 e classe D R$ 83,90. O pagamento será realizado à vista por 48,43%, enquanto 36,32% pagarão com cartão de crédito.
Segundo o diretor e estatístico da Potencial, José Carlos Martins, esse é o período em que as pessoas mais consomem. Não é à toa que entidades como a CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) definem o Natal como a melhor data do ano para o comércio, seguida de Dia das Mães.
A pesquisa mostrou ainda que 46,2% dos consumidores ainda não sabem o que comprar. Já para quem sabe, roupas e brinquedos lideram a preferência com 42,1% e 20,3%, respectivamente. Imagino que “mulheres e crianças primeiro” é uma máxima válida também na hora de dar presentes.
E os dados não negam minha teoria. Entre os futuros presenteados, pais e mães somam 50%, os filhos 47,2% e maridos e esposas 29,8%. Enquanto 9,4% ainda não sabem para quem vão comprar o presente e 2% não vão presentear neste Natal.
A pesquisa revelou também que 59% das compras são realizadas nos shoppings e 30,5% em lojas encontradas nas ruas. Acredito que o fator segurança influencie a decisão dos consumidores, sem contar na praticidade do shopping concentrar diversos outros serviços. Quando faço minhas compras de Natal, por exemplo, que sempre antecipo antes do início da temporada oficial, aproveito para resolver coisinhas no banco e usar outros servicinhos disponíveis no shopping, como assistências têcnicas, alfaiataria e etc.
Ainda sobre os dados do estudo da Potencial Pesquisas, entre os entrevistados, 83,54% dizem que vão comemorar o Natal em Salvador, enquanto 13,80% vão viajar e 2,66% ainda não decidiram. Entre os que pretendem viajar, 10,53% irão para a Ilha de Itaparica. Não fui ouvida na pesquisa, mas estou entre os que passarão o Natal na capital, trabalhando.
Além do Natal, a pesquisa também analisou o comportamento no Reveillon e verificou que 76,27% vão passar a virada do ano na cidade. Dos 21,79% que vão viajar para a virada do ano, 21,11% irão também para a Ilha de Itaparica e 11,11% ainda não se decidiram.
Começo o dia de blogagem com um artigo muito leve sobre hábitos de consumo. Apesar de ser escrito por uma analista de mercado especialista, não tem aquela afetação de consultor. O tema, claro, Dia dos Namorados. Adorei a comparação das pessoas com os flamingos, além de lúdica, faz muito sentido e dá no que pensar. Confiram:
Dia dos Namorados: uma deliciosa desculpa para “namorar” as vitrines como flamingos
*Stella Kochen Susskind
Como uma eterna romântica, adoro todos os pormenores que envolvem o Dia dos Namorados! Apaixonada pelo varejo, delicio-me especialmente com as vitrines bem-montadas, o movimento nas lojas, a magia de um atendimento bem-feito e com o namoro dos consumidores: indivíduos que mantêm vínculos racionais e emocionais com as marcas. E como a data desperta muito mais o lado emocional, temos aí uma boa desculpa para namorar as vitrines sem culpa. Em um paralelo com a faceta mais instintiva do ser humano – aquela que nos aproxima dos animais – ir ao shopping, centros comerciais e ruas nessa época é como observar flamingos no cativeiro. Para o bem-estar do grupo de flamingos, os especialistas instalam no cativeiro um espelho, oferecendo aos belos pássaros a sensação de estar em bando, portanto, protegidos.
Os apaixonados olham os seus reflexos nas vitrines, namoram os objetos aspiracionais, que podem ou não comprar, e se sentem protegidos por semelhantes que tomam parte do mesmo ritual. É comum nesta época, desconhecidos trocarem ideias em frente às vitrines, balcões e araras. Inúmeras vezes me vi como protagonista de um diálogo singular que começa repleto de perguntas:
— Moça (adoro ser chamada assim!), que número você usa? Você usaria uma bolsa assim? E o que acha desta pulseira? Essa cor está na moda?
Ao responder a um estranho, captamos de imediato um brilho no olhar que nos é familiar. Ou seja, somos flamingos protegidos pelo bando. Mas será que com todo esse “love is in the air”, os homens se tornam tão flamingos quanto as mulheres?
Nessa época que culmina no outono, com suas manhãs e entardeceres mais frios – remetendo ao aconchego de um colo gostoso – nos damos o direito de namorar as vitrines com o emocional a mil. É como se a loucura do dia a dia nos desse um break! Nós, mulheres, temos a sensação de passear com uma trilha sonora romântica; nesse espaço onírico, o olfato fica mais aguçado, mais sensível aos perfumes que saem das lojas, ao cheiro de chocolate… Aproveitamos ao máximo desse átimo! Olhamos as vitrines com calma, tocamos os produtos, cheiramos. É comum, inclusive, fecharmos os olhos imaginando o objeto da paixão, recebendo o presente. Nesse momento, um sorriso discreto nos escapa.
Como “pesquiseira” tenho por missão de desvendar os sentimentos dos consumidores no momento da compra. Com essa profissão, constantemente paro para refletir se o comportamento de homens e mulheres se iguala em determinadas ocasiões do consumo. Será que o Dia dos Namorados tem esse poder? Eu me divirto imensamente com a certeza que os homens são tão parte do bando de flamingos quanto as mulheres! Se indagados, claro que jamais irão admitir; contudo, é fato que transformam a data em oportunidade para namorar as vitrines. Afinal, há desculpa melhor ou algo mais acolhedor do que se sentir protegido por outros flamingos?
O desafio de empresários, lojistas e equipes é não deixar os flamingos soltos, abandonados! É aproveitar o namoro com as vitrines para namorar os clientes, para criar reciprocidade. Nada mais bonito do que um atendimento personalizado, próximo e assertivo. Como especialista e consumidora – e como flamingo, é claro! – afirmo categoricamente que isso é apaixonante! Um cliente apaixonado volta e fala sobre sua paixão para centenas de conhecidos. É claro que isso ocorre quando a paixão tem um final mágico, quando é correspondida. Ao contrário, nos finais trágicos, a falta de sintonia ganha negativamente as redes sociais; a experiência do abandono corre rapidamente entre os “flamingos”. E a minha experiência diz que há muita solidariedade entre os flamingos…
*Stella Kochen Susskind preside a Shopper Experience, empresa especializada em pesquisa e mercado.
**Material encaminhado ao blog para publicação pela Printec Comunicação.
O Conversa de Menina recebeu mais artigos interessantes em alusão a Semana da Mulher. Como boa parte do material refere-se ao tema mulheres e consumo, criamos uma nova série de quatro textos sobre o assunto. Agora, além de acompanhar o Especial Semana da Mulher, até sábado, dia 13 (aguardem o terceiro artigo mais tarde), os interessados em entender essa relação “misteriosa” entre as meninas e as compras, poderão seguir também a série Mulheres e Compras. E o primeiro texto é de Stella Kochen Susskind, que reflete sobre os estereótipos atribuídos às mulheres, como o que diz que para curar uma depressão, por exemplo, lançamos mão da “comproterapia”. Confiram:
=============================
Mulher & Compras: O segredo dos quatro “Ps” do consumo feminino
* Stella Kochen Susskind
Mulheres sempre encontram prazer em comprar; elas adoram a “comproterapia”! Será que essa máxima, repetida à exaustão pelos homens, tem algum fundo de verdade? A experiência profissional e emocional, coordenando um exército de clientes secretos no Brasil e no exterior, ensinou-me que as consumidoras, sobretudo as brasileiras, têm um conjunto de características que ultrapassam as fronteiras dos esteriótipos apregoados. Em pesquisa recente com mulheres de 35 anos a 60 anos, realizada pela Shopper Experience, colocamos em debate os motivos que determinam a compra. Embora o emocional seja extremamente relevante no consumo feminino, o elemento determinante é a presença dos quatro “Ps” – paquera, pesquisa, pechincha e prazer.
A paquera é aquele espaço no qual a sedução que o produto exerce sobre a mulher envolve elementos como apresentação da loja, abordagem de venda e adrenalina da novidade. Na pesquisa, a mulher se certifica do custo-benefício do produto; questiona se a paquera tem potencial para se tornar “algo mais”. A pechincha é o momento em que põe em xeque o “valor”, a qualidade de uma relação embrionária… No prazer, a conclusão de um ritual sedutor que envolve emoções complexas e extremamente femininas. Embora o emocional esteja presente em cada um dos “Ps”, há muito do racional em cada etapa.
Em todas as pesquisas, um axioma impera – o atendimento de excelência determina e direciona uma venda de qualidade, peça-chave para a construção de uma relação duradoura entre consumidoras e marcas. As mulheres já equivalem a 51% da população brasileira, além de influenciar e inspirar o consumo masculino. E como nada indica que o contrário seja pertinente, é essencial para o sucesso do negócio entender quais são os elementos que compõem o que as mulheres associam a um bom atendimento. É nesse contexto que entra um quinto P – o pré-atendimento.
As mulheres que participaram da pesquisa não economizaram elogios ao pré-atendimento, ou seja, aos vendedores que se apresentam com cortesia, colocando-se à disposição para ajudar. A partir dessa apresentação simples e eficaz, esse profissional cede espaço para a “paquera”, para aquele primeiro “P” que desencadeará todo o encantamento que envolve uma experiência de compra perfeita; uma experiência que envolve conquista, prazer, alegria, surpresa…
Mais do que tudo, é preciso abrir mão da lógica cartesiana para entender que o aspiracional feminino pode ser objetivo e prático, sem perder a emoção que permeia cada etapa da compra. Essa é a singularidade feminina, mostrando que o prazer não é inerente a ou um atributo de todo tipo de compra. As mulheres são mais elaboradas do que essa visão simplista. Saiba que a mulher que está paquerando a vitrine pode desistir desse “namoro” a qualquer momento se associar o atendimento ao descaso do objeto de desejo. As mulheres sabem que as paixões são efêmeras…
*Stella Kochen Susskind preside a Shopper Experience, empresa de pesquisa especializada em hábitos de consumo
Que tal ganhar R$ 2.500 para gastar em compras na companhia da repórter do “GNT Fashion” Mariana Weickert? Pois é, meninas, ainda dá tempo (muito pouco, por sinal) de participar da promoção. Basta responder à pergunta “Qual a ocasião certa para ousar no visual?” e aguardar o resultado. A resposta mais criativa será premiada, e o vencedor vai ganhar ainda um corte de cabelo.
Agora, corram, porque para participar da promoção “Banho de Loja” vocês precisam enviar a frase até este domingo, 14 de junho!
Para participar, é preciso acessar o link da promoção no site da GNT, colocar seu login e senha do clube GNT (caso você não tenha senha de acesso, basta preencher o formulário e se cadastrar gratuitamente, ativando o cadastro em seguida, no e-mail que você colocou durante o preenchimento), e criar a sua frase. Depois, é só cruzar os dedos e aguardar o resultado da promoção.
O Shopping Center Lapa anunciou que fará ofertas nos dias 15 e 16 de junho. A Dobradinha de Ofertas visa a incrementar as vendas. O grupo promete muito forró e música ao vivo na Praça de Eventos, com o anúncio das mercadorias em promoção. Ainda de acordo com a organização do evento, a cada R$1 em compras os clientes terão pontuação dobrada para concorrer a um bate-e-volta para o São joão de Amargosa. Se você está a fim de renovar o guarda-roupa ou comprar algumas pecinhas básicas que estão faltando, não custa nada dar uma passadinha por lá para conferir se as ofertas valem à pena mesmo.
| SERVIÇO |
Mais informações: (71) 3415-8200
Endereço: Rua Portão da Piedade, 155, Piedade, Salvador~Ba
Funcionamento: segunda a sábado, das 9h às 21h Confira a relação de lojas do shopping
Antes de levar o seu filho pré-adolescente para comprar a mochila nova, os cadernos e lápis de cor da volta às aulas, um conselho: entrem em acordo em casa sobre até quanto você pode gastar. A dica é válida porque o material escolar está muito caro este ano. Em Salvador, o incremento foi de mais de 10%. Basta dar uma circulada nos principais centros de venda da cidade para perceber que, em tempos de crise econômica, os comerciantes seguem a máxima popular “farinha pouca, meu pirão primeiro”. A sensação é de que em um único período de dois meses – janeiro e fevereiro são os meses em que os pais gastam mais com matrícula, fardamento e material -, as livrarias e papelarias querem garantir o lucro do ano todo. O conselho, claro, é um só: pesquise muito. Mas, faça isso antes de sair com a criança. É difícil economizar nos livros, porque os preços se equivalem na maioria das livrarias. Mas você pode reunir um grupo de mães com filhos na mesma série e pechinchar um desconto para compras à vista e para um determinado grupo de pessoas. Os comerciantes querem vender, vale a pena tentar negociar. Economizar no material de uso pessoal é mais difícil. O apelo comercial é grande. Os meninos querem a mochila do Ben Ten, que vai sair por mais de R$ 100, se for aquela de rodinhas. E as meninas, na maioria dos casos, não dispensam os acessórios da Barbie. Tire um dia da semana em que você está com mais tempo, percorra as livrarias, papelarias, faça orçamentos prévios de tudo o que o seu filho (a) vai precisar para começar o ano letivo. Anote direitinho os valores de cadernos, mochilas, estojos, lápis, caixas de hidrocor e giz de cera. Pesquise mais de uma marca, para ter opções. Depois que tiver escolhido o lugar onde vende mais barato, use o seu poder de mãe, ou pai, e direcione a compra da criança. Isso mesmo. Você é quem manda, porque você sabe exatamente quanto custa cada real que entra no seu bolso. Então, abra a mesa de negociações e explique que o caderno do herói x está custando R$ 35,00, mas o do herói y, que também é “maneiro” custa metade do preço e a partir daí, vá orientando a criança, aproveitando a escolha do material, que é um momento importante na vida dos pequenos, para ir formando um consumidor consciente. É lógico que, em se tratando de tintas e outros materias, vale ficar de olho na confiança das boas marcas. Evite aqueles itens vendidos muito abaixo da tabela, porque certamente não seguem as normas de segurança (contra toxidade) e muito menos terão uma durabilidade que compense o investimento. Além disso, vale a pena ter à mão os contatos do Procon da sua cidade, para consultar em caso de dúvidas. Algumas escolas ainda praticam abusos como exigir nas listas de material, itens de limpeza que já estão incluídos no valor da mensalidade que você paga. O Procon é taxativo, os pais devem comprar única e exclusivamente os materiais de uso pessoal da criança. Fique atento também às escolas que cobram uma taxa de material coletivo (papel ofício, cartolina, papel de seda e outras coisinhas). Se por um lado é uma mão na roda não ter de comprar tudo isso em papelarias super-lotadas de pais e crianças eufóricas. Por outro, pesquise antes se é melhor negócio pagar a taxa de R$ 200,00 que a escola cobra, em média, ou se naquele esquema de juntar vários pais você economiza bem mais que isso. O mais importante é perceber que comprar é um ato de consciência não só financeira, mas ambiental. Se a mochila do ano anterior está novinha, faça um favor ao seu bolso e ao meio ambiente, não compre outra. Fique atento para não cair na rede armada pelas campanhas de marketing das lojas. E não entre nessa de que é preciso gastar para fazer a economia girar. Essa é uma lógica puramente capitalista, mas que não favorece em nada a diminuição do seu endividamento pessoal e muito menos faz bem para a camada de ozônio. A economia precisa crescer e o país prosperar, mas você também precisa. E cá entre nós, ninguém prospera gastando mais do que recebe e pagando prestações à perder de vista.
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these cookies, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may have an effect on your browsing experience.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.
Comentário Recentes