Nada paga o sorriso de uma criança. O sorriso espontâneo por um carinho, por algumas horas de atenção, por um abraço. Vivemos tão preocupados com a nossa própria vida – já nos dá muito trabalho, é verdade, ninguém está dizendo o contrário -, que acabamos esquecendo de dedicar um pouco do nosso tempo para fazer uma criança sorrir. Este ano, eu e meus amigos decidimos não fazer apenas uma, mas mais de cem crianças sorrirem. E aqui eu conto essa linda experiência, não é a primeira por que passo, mas a primeira que venho dividir com vocês. Quem sabe vocês também não abraçam essa iniciativa!
A ideia veio por e-mail, durante a discussão para marcar o próximo encontro. Meu cunhado sugeriu, no meio da troca de mensagens: por que não reunirmos alguma verba para fazer um encontro, sim, mas em uma instituição de caridade, para que pudéssemos passar um Dia das Crianças com elas, no seu dia? A ideia pegou. É lindo sentir a solidariedade humana. É de uma felicidade imensa perceber o quanto meus amigos me dão orgulho, o quanto são humanos. Sim, nós podemos fazer alguma diferença nesse mundo. Basta querer.
Cada um fez sua doação. Compramos produtos de higiene pessoal, brinquedos, doces e reunimos roupas. Eu, minhã irmã e meu cunhado fomos levar as doações. O carro estava abarrotado de sacolas. Combinamos de chegar cedo ao Lar Vida. Foi a instituição escolhida na votação. Eles cuidam de crianças portadoras de deficiência que não possuem família e são encaminhadas pelo Juizado da Infância e Juventude. São várias as deficiências, algumas crianças são independentes, conseguem realizar as atividades cotidianas (tomar banho, comer e escovar os dentes, por exemplo). Outras, que moram no Pavilhão do Abraço, são completamente dependentes dos cuidados das pessoas que trabalham por lá.
O Lar Vida funciona em um sítio e tem uma infraestrutura bacana. Tem piscina, brinquedoteca, refeitório, dormitório, cozinha, parquinho e bastante espaço ao ar livre. As crianças que vivem por lá têm desde deficiência auditiva a paralisia cerebral grave e hidrocefalia. Quando chegamos, fomos recebidos por dezenas de sorrisos, abraços e muito carinho. Os brinquedos fizeram a festa. Eles escolhiam, não gostavam de uns, queriam o igual ao do amigo. Eles nos deram os olhares e abraços mais sinceros. Trocaram entre si os brinquedos, agradeciam com um sorriso que só uma criança pode dar. É que ali, mesmo os que possuem entre os 20 e 30 anos também são crianças.
As crianças receberam também outras visitas. Fiquei comovida de perceber que muita gente tem esse coração bom de se doar neste dia. De se doar em outros dias, de se doar! O Lar Vida virou festa! Fomos então ao Pavilhão do Abraço. Ao entrar, você imagina que as crianças que ali estão, no quadro em que se encontram, não possuem noção da realidade, que vivem no seu próprio mundinho. Mas isso é só até você ganhar o primeiro sorriso. E nós ganhamos muitos sorrisos, inúmeros. Vimos olhinhos brilhando, ouvimos sons nos chamando quando seguíamos para brincar com outra criança. Vimos um chorinho se transformar em um riso ruidoso, após um carinho.
Ali, naquele pavilhão, é sentimento puro, interação no seu sentido mais sublime. Eles sentem o nosso carinho e nos retribuem, eles respondem com suas palavras próprias, com os risos gostosos. Alguns movem apenas o rosto, e eles sorriem, sim, transbordam alegria no olhar. É um momento único, o mundo para ali dentro. Mãozinhas movem-se agitadas, sorrisos ecoam em cada cama. Brincamos com cada um deles, de carrinho, de bola… Conversamos, perguntamos como eles estavam, contamos que íamos brincar, os bonecos falavam com eles também, os carrinhos corriam por sua imaginação… E eles respondiam, os olhinhos deles respondiam…
Deixamos o Lar Vida felizes, é fato, e com um saco de brinquedos ainda no carro. Recebemos dezenas de outros sorrisos no caminho de volta, das crianças que, na rua, do nada, eram abordadas por nós para ganhar um presente e o desejo de Feliz Dia das Crianças. Foram mais abraços, mais olhinhos brilhando, mais risos abertos e palavras lindas de mães e avós que, emocionadas, agradeciam repetidamente pelo presente que a sua criança acabara de ganhar… Foi uma das experiências mais lindas que já vivemos. E que você pode experimentar também. Só depende de você!
=========== VOCÊS FAZEM A DIFERENÇA!!! Ane, Clara (EcoD), Clébson, Cristiane, Elisângela, Iaci, Jeferson, Josemilton, Lari, Larissa (EcoD), Marluce, Maisa, Marcus (220i), Milene, Renata (EcoD), Vanessa e Zélia. Que os nossos corações estejam sempre cheios de amor e solidariedade, para que possamos fazer a diferença SEMPRE!
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Para doações ao Lar Vida:
Eles precisam sempre de roupas (inclusive roupas íntimas para adultos também – porque lá vivem “crianças” de até 30 anos) e calçados; materiais de higiene pessoal, como shampoo, condicionador, creme de cabelo, colônia e desodorante; fraldas descartáveis XG; fraldas geriátricas P, M, G e GG; pratos, copos e talheres plásticos; material escolar; …
Tel: 3393-3342
Site oficial: http://www.larvida.org.br/
O artista plástico Bel Borba assina as ilustrações das ecobags (ou sacolas retornáveis para compras) produzidas e vendidas pela ONG Anjos do Mar. Trata-se de uma forma de captar recursos para os projetos de qualificação profissional de adultos e educação de jovens e crianças mantidos pela entidade. Além das ecobags, a Anjos do Mar também produz e vende panos de prato confeccionados pelas alunas e instrutoras dos cursos de artesanato, customizados com a marca da ONG; e temperos e condimentos especiais, produzidos pela diretora e gourmet Vera Bittencourt. A Anjos do Mar nasceu voltada para a educação ambiental, de olho na preservação da Baía de Todos os Santos, a maior do país, com cerca de mil quilômetros quadrados, e na atração do turismo consciente.
Cursos gratuitos – Para as crianças e adolescentes com idades entre 10 e 16 anos, a ONG oferece o Projeto Corpo e Mente, com aulas gratuitas de inglês e esportes – natação, remo, karatê e futebol. Cerca de 100 crianças são atendidas pelo projeto, atualmente. Para os adultos, a Anjos do Mar oferece cursos de qualificação de turismo e hotelaria, inglês, massoterapia e depilação. Há também o atendimento psicológico para as mulheres do projeto “Não Provoque”, que passaram por uma separação recente e precisam reconstruir suas vidas do ponto de vista emocional e, muitas vezes, financeiro; e para as crianças do projeto “Corpo e Mente”.
Serviço:
Ong Anjos do Mar
Endereço: Rua Polydoro Bittencourt, 02, transversal da Avenida Luiz Tarquínio, Boa Viagem (no prédio da antiga fábrica da Souza Cruz).
Já era para ter escrito esse post, mas o tempo nem sempre favorece a vida de blogagem. O tema porém, é daqueles que sempre vale a pena meter a colherzinha e, recentemente, dois bons “ganchos”, como se diz no jargão jornalístico, me fizeram pensar bastante sobre a relação das crianças com o universo da moda e a noção de limites que os adultos precisam estabelecer para evitar distorções na educação da meninada, principalmente das meninas.
Duas amigas acabaram favorecendo minha “filosofagem” sobre o assunto. Uma delas me enviou link do site do Estadão, com reportagem sobre as “mini socialites fashionistas” e uma outra, com a frase “para você, que milita na causa” (referindo-se ao meu interesse por educação infantil, embora eu não seja educadora, apenas mãe), me trouxe um exemplar da Folha de São Paulo do último dia 07 de abril, com reportagem sobre marcas de lingerie que estão fabricando sutiãs com enchimento para meninas de seis anos!
Na primeira reportagem, do Estadão, sobre as fashion kids, o leitor é apresentado a um grupo de meninas na faixa dos cinco aos dez anos, junto com suas respectivas mães. O texto mostra como essas meninas, devidamente estimuladas pelas mães, frequentam semanas de moda e consomem – ou ao menos desejam avidamente – marcas top de linha como Prada e Dior. Uma das mães chega a dizer, em tom casual, que não imagina a filha vestindo uma roupinha das lojas de fast fashion (ela cita a Renner) nem para dormir! Outra, empolgada com a matéria, diz que se considera uma pessoa bem humilde, pois dirige um Vectra, embora more em um apartamento de dois milhões de reais. Mais adiante, uma terceira mãe, questionada sobre de que forma o consumo de alto padrão é tratado na escola das crianças, responde, igualmente de forma casual, que este é um problema muito sério, que na escola discute-se “o que fazer com as crianças que não tem condições de viajar à Disney todo ano”!! Preciso dar mais exemplos?
O objetivo aqui não é criticar os ricos ou bancar uma Robin Hood de saias, porque seria hipocrisia e leviandade. Não tenho absolutamente nada com a vida alheia, não me considero palmatória do mundo e tampouco quero ensinar a quem tem dinheiro como gastá-lo. Só digo que esta não é a minha realidade e nem a de milhares de pessoas. Mas, se alguém tem cacife para pagar luxos, pequenos ou grandes, que os pague. Não sou contrária ao consumo dos itens do universo de beleza também, seria uma contradição, já que mantenho um blog feminino que fala entre outras coisas, de consumo e produtos de beleza, que eu uso, bastante. Também não sinto inveja das socialites que podem vestir as grifes internacionais. Pessoalmente, gostaria até de ter algumas peças que me falaram ao senso estético, mas como meu bolso não permite, sou bastante feliz garimpando peças nas fast fashions e demais lojas ou marcas que se adequam à minha realidade financeira, inclusive nos magazines e sacoleiras da vida. Isso não significa que não admire o trabalho dos deuses da moda. Mas para mim, por enquanto ao menos, é como admirar uma bela obra de arte em um museu: posso ver, desejar, mas não dá para levar para casa. Simples assim.
O que me leva a refletir aqui no blog sobre essa reportagem das mini fashionistas e a outra sobre os sutiãs com enchimento para meninas que sequer tem peitos ainda não é a questão de ter ou não roupa de grife, mas a noção de limite, da formação cidadã das crianças, do tipo de mundo que está sendo mostrado para elas e que só se sustenta dentro de uma bolha, do microuniverso onde elas gravitam, mas que, fatalmente, vai resultar em choque com a realidade aqui de fora. Até porque, em algum momento, as crianças crescem e saem da bolha. O choque é tanto para elas quanto para quem sofrerá o preconceito. Até porque, nem todo mundo vai circular na mesma rodinha. “O que fazer com as crianças que não podem ir à Disney todo ano”, lembram?
Exclusão, dificuldade em aceitar a diversidade do mundo, incapacidade de interferir em uma realidade desigual e divergente daquela da “bolha”. Isso é o que me assusta.
Me preocupa muito, por exemplo, que uma sociedade combata a pedofilia com tantas campanhas e ao mesmo incentive a sexualização precoce das meninas, vestindo-as como miniadultas, fazendo-as comportar-se como mulheres e consumir produtos que seriam mais adequados depois que elas tivessem maturidade suficiente para administrar as consequências. Não sou a favor que meninas de dois, cinco, sete anos de idade pintem as unhas, façam progressiva no cabelo, usem maquiagem. Me dá sempre a sensação de que estão roubando uma fase importante da vida dessas meninas, que estão abreviando suas infâncias e levando-as a parecer maduras, quando na verdade são apenas o simulacro de um adulto que, por amadurecer praticamente à força e antes da hora, acabará infantilizado.
A indústria da beleza quer vender e não importa para quem. E quanto mais cedo o consumo começar, melhor. Essa é a lógica do capitalismo, que é antropofágico, se alimenta de si mesmo. E isso aqui não é discurso político e nem fui eu quem inventou a roda. Séculos antes de eu meter minha colherzinha enxerida nesse angu, filósofos e teóricos da economia já haviam decifrado a lógica que rege a nossa sociedade. Principalmente no ocidente.
Portanto, lógico que donos de marcas de cosméticos e lingeries vão dizer que não tem nada demais vender seus produtos para meninas recém-saídas dos cueiros. E, ironia, vão jogar com os arquétipos da psicologia para empurrar cada vez mais produtos, para criar cada vez mais “necessidades” urgentes de ter algo que seria perfeitamente dispensável se a coisa fosse pensada de modo racional. Mas o consumo, e nós mulheres adultas que vez por outra caímos em tentação e compramos mais do que nossos cartões aguentam, bem sabemos, não é racional, mas emotivo. É a busca por prazer que nos leva a adquirir coisas que, racionalmente, não temos necessidade de possuir. É uma massagem no ego, um alento, um refinamento de gostos, ou de alma (cada um busca suas desculpas), cobiçar o belo, estar bela. É questão de autoestima – eu acredito nisso – e de projeção: o que queremos mostrar aos outros? Nosso melhor lado, claro! Ninguém quer parecer mal na fita, nunca.
As crianças, tanto quanto nós, também querem a sensação de prazer. Se são ensinadas a tirá-la apenas do consumo, vão consumir como formigas saúvas na plantação, vorazmente. A diferença é que enquanto nós – na maioria das vezes – sabemos quando parar, nem que seja porque o limite do cartão acabou, elas não sabem. A menos que a gente ensine.
Freud e cia. explicam melhor que eu, inclusive, essa relação/necessidade que temos do prazer e da busca pela felicidade para dar sentido à vida, que a bem da verdade, ninguém descobriu ainda o que é.
Quando digo sexualização precoce, não estou falando nas teorias da psicologia que já demonstraram que as crianças possuem sexualidade latente, que o ato de mamar, por exemplo, é prazeroso e é preciso que seja assim, para que o bebê empregue a força necessária na sucção e com isso sobreviva, cresça, e a espécie garanta sua perpetuação. Se mamar fosse repugnante, os bebês fatalmente não vingariam. Se fosse um tormento indizível para as mães, o lado primitivo do ser humano, que foge da dor, iria impedi-las de alimentar suas crias. Então, tem componentes biológicos envolvidos aí, óbvio, e tem também toda uma construção de identidade, que é subjetiva e gradativa. Mas existe um ritmo próprio tanto para a natureza ancestral quanto para que a identidade atuem e se consolidem. Minha angústia é que esse ritmo natural vem sendo atropelado pelo consumo sem qualquer reflexão e consciência.
Quando éramos meninas, muitas vezes imitávamos nossas mães. As crianças aprendem por imitação – outra teoria científica já bem batida – e seus primeiros jogos e brincadeiras reproduzem o que veem no universo adulto. Brincam de escritório, brincam de mamãe, de papai, de guerra, de policia, de desfile, de salão de beleza e por aí vai… As meninas vestem as roupas das mães desde sempre. Vesti muito as da minha, suas camisolas de seda e renda eram as minhas preferidas, nas minhas brincadeiras elas viravam sempre vestido de princesa, lençóis viravam cabelos de sereia.
Mas há uma diferença – e essa é a noção de limite do título do post – entre uma criança espontaneamente reproduzir e interpretar o mundo adulto em jogos lúdicos e esse mundo ser empurrado para cima dela por meio de sutiãs, cintas ligas, estojos de make, concursos de beleza quase selvagens e que servem mais para satisfazer egos frustrados das mães do que de fato beneficiar as filhas. Há uma diferença gritante que está na inocência da criança que, aos cinco anos, olha maravilhada para o corpo da mãe e o dela própria, captando as mudanças de forma sutil; ou que veste um sutiã achando aquela peça engraçada; ou até o coloca na cabeça porque não sabe direito para que serve; e a malícia da indústria, que se apropria dos jogos infantis e os adapta a essa lógica muitas vezes perversa, que faz a roda do consumo girar e, fatalmente, excluir, segregar.
E quem pode dar um basta nisso? Provavelmente ninguém. A ideia não é estabelecer censura ou patrulha ideológica, abolir a indústria que gera empregos ou pregar o politicamente correto; mas apenas advertir que crianças que crescem depressa demais fatalmente vão se tornar adultos com problemas de autoestima. Não é uma regra, lógico, mas dados sobre anorexia nervosa ou dismorfia corporal em garotas de 14 anos, gravidez precoce por uma entrada na vida sexual antes da hora e sem preparo, índices de doenças sexualmente transmissiveis e Aids aumentando entre o público jovem, transtornos compulvisos, aumento no consumo de drogas pesadas (na maioria das vezes como muleta para aguentar a crueza do mundo), crises depressivas e uma infinidade dos chamados “males da civilização moderna” estão aí para provar que alguma coisa de grave está sendo feita com a formação das nossas crianças.
Não é preciso ter lido todos os psicanalistas para saber que quando se cria uma criança numa bolha, fazendo-a acreditar que o mundo se curvará ao seu desejo, não se está preparando essa criança para as frustrações da vida adulta, que de uma forma ou de outra sempre virão. A menina rica poderá comprar Dior e Prada a vida inteira, botar botox, morar em coberturas de milhões de dólares, ter todos os assessórios e cosméticos que seu dinheiro puder comprar, fazer lipo, botar silicone, mas nada disso irá livrá-la de uma possível rejeição, ou decepção amorosa, ou da solidão e da velhice. A tecnologia, até agora, só conseguiu retardar, mas parar o tempo ainda não é possível.
Me pergunto: as crianças erotizadas precocemente (porque tem diferença entre a sexualidade infantil latente e o erotismo adulto imposto às crianças), acostumadas a julgar as pessoas pelo ter e não pelo ser, criadas para cobiçar sempre as super marcas e desprezar os coleguinhas que não podem vestir Dior ou passar férias na Disney, essas crianças estarão preparadas para a vida e seu eterno jogo de ganha aqui, perde ali? Saberão lidar com a frustração? Conhecerão o que é respeito, solidariedade? Estarão livres dos preconceitos que vêm agregados à essa ideia – excludente em si – de perfeição?
Me pergunto sempre no que essa fúria consumista que não poupa nem o curso natural da infância irá nos levar. Por que os pais perderam a capacidade de dizer não aos filhos, criando pequenos ditadores que se acham acima de tudo e de todos?
Não tenho as respostas e nem quero culpar a indústria da beleza pelas mazelas da sociedade, mas quando leio reportagens em que menininhas competem entre si para saber qual delas é a mais it girl dentre as its, com suas mães deslumbradas incentivando a voracidade infantil, confesso que tenho um certo medo do que está por baixo da ponta desse iceberg!
*Andreia Santana, 37 anos, jornalista, natural de Salvador e aspirante a escritora. Fundou o blog Conversa de Menina em dezembro de 2008, junto com Alane Virgínia, e deixou o projeto em 20/09/2011, para dedicar-se aos projetos pessoais em literatura.
O Conversa de Menina abre espaço para divulgar uma ação muito bacana que o grupo Terapeutas do Riso vai realizar a partir desta segunda-feira, dia 13, no Hospital Santo Antônio, que integra as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). A ideia é levar música, humor, diversão e presentes aos pacientes internados na enfermaria Nossa Senhora de Fátima, onde ficam os doentes crônicos e da área de oncologia (câncer).
Neste mesmo dia, no Hospital da Criança, a meninada terá sessão especial de Natal do HC Cinema e assistirão, ás 15h30, ao filme Rudolph – A rena do nariz vermelho.
O grupo Terapeutas do Riso já faz um trabalho no hospital, com os pacientes da enfermaria Nossa Senhora de Fátima, uma vez por mês. Mas durante o Natal a expectativa pela programação especial é sempre maior. E as atividades se estendem também para a terça e quarta-feiras, confiram a agendinha:
>>Dia 14, às 14h, junto com uma equipe multidisciplinar do Hospital das Crianças, os Terapeutas levarão os pacientes mirins do HC para um grande passeio no Shopping Barra, onde verão Papai Noel.
>>No dia 15, às 10h, o grupo fará o espetáculo Desconcerto de Natal, onde cantam hits natalinos em ritmo de samba, pagode e dance, entre outros.
Quem são os Terapeutas?
Os Terapeutas do Riso surgiram em 1998, a partir de um espetáculo infantil chamado “Gargalhadas”, que os atores Edmar Dias e Dalvinha Gomes apresentavam para os pacientes da Casa da Criança com Câncer. Adeptos da “palhaçoterapia”, ou seja, o riso usado como forma de humanizar os tratamentos médicos e aliviar os longos períodos de internação de pacientes crônicos – não é à toa que existe o ditado ‘rir é um santo remédio’ – a troupe já promoveu ações também no hospital João Batista Caribé. Para conhecer mais do trabalho dos Terapeutas, visite o site oficial do grupo: www.terapeutasdoriso.com.br.
A Hering Kids inovou com uma coleção dedicada especialmente para os bebês. As peças da linha Baby são confeccionadas em meia malha, que é bem mais leve para essa época do ano. Tem vestidinhos para as meninas e conjuntinhos e macaquinhos muito fofos para os meninos.
Alguém aí já parou para pensar nos prejuízos que podem causar o crescimento desenfreado do mercado de cosméticos infantis? Confesso que ainda não havia atentado para o assunto, até receber por e-mail um material da DeCastro Assessoria de Imprensa, falando sobre isso. Achei pertinente os questionamentos feitos pelos médicos no material e estou reproduzindo-os aqui no blog, para que nos conscientizemos da importância de se ter o máximo de cuidados com os pequenos.
Nos dias de hoje os pequenos, certamente, já têm poder de decisão na hora de escolher o que querem, seja no supermercado, na loja de brinquedos ou em um passeio ao shopping. É nesse contexto que os cosméticos infantis conquistam o mercado e caem no gosto dos baixinhos.
O setor, que anda em constante crescimento, tem no Brasil um dos maiores mercados do mundo, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esse dado pode ser explicado por um simples fato: a criançada está ficando cada vez mais vaidosa. Porém, da mesma forma que o mercado prospera, aumentam também as dúvidas e preocupações dos pais, médicos e vigilantes. O que é seguro para uma pele tão delicada?
Para Marília Peixoto, gerente da Sther Cosméticos, que apresenta uma linha inteira só de produtos infantis, alguns cuidados são fundamentais na hora da elaboração: “Obrigatoriamente, antes do lançamento, é feito um teste de segurança e um teste de irritação dérmica e ocular, além disso, é necessária uma autorização do Ministério da Saúde”, relata.
O mais importante é ter cautela na hora de adquirir o produto. Sueli Marquesin, mãe da Beatriz, de apenas dois anos, passou por muitos apuros por causa disso. “Ela já chegou a gritar durante o banho e ficar com a pele toda empipocada por causa de um repelente”, conta.
De acordo com o Dr. João Henrique Abdel Massih, pediatra há 30 anos, “deve-se prestar muita atenção nas indicações contidas nas embalagens e comprar produtos de acordo com a idade da criança, jamais usar os de adultos”.
A pele infantil é mais sensível, tem uma absorção maior que a pele do adulto e a sudorese ainda não é eficiente. “É preciso escolher sempre produtos hipoalergênicos, com quantidades menores de ingredientes químicos e testados dermatologicamente”, explica a dermatologista Fernanda Herreros.
A especialista completa ainda que “a maioria dos produtos que causam irritação tem em sua composição o radical lauril. Se a criança apresentar sinais de irritação, primeiramente é preciso suspender o uso, dar um banho e lavar os olhos com soro fisiológico. Se os sintomas persistirem, um médico deve ser consultado”.
Fernanda explica que os casos mais frequentes que aparecem em seu consultório são os de alergia a esmalte e maquiagem. “Quanto mais nova for a criança, menos exposta ela deve ser a tantos tipos de produtos”, adverte.
Para as mamães que adoram uma novidade, o alerta da Anvisa é respeitar as características dos baixinhos e sempre optar por marcas idôneas.
Há poucos dias, publiquei uma nota sobre os kits infantis da Muriel. Hoje, recebemos material de divulgação de outro lançamento da marca para a criançada, o bloqueador solar com fator de proteção 50. Segundo o e-mail de divulgação, o produto protege contra os raios UVA++/UVB e hidrata a pele das crianças.
Vale lembrar que o verão está chegando e o cuidado com a pele da criançada é responsabilidade nossa, afinal os pequenos não têm a menor consciência da importância da proteção à exposição ao sol. Nessa idade, o que eles querem mesmo é brincar sob o sol escaldante do verão. O preço sugerido do produto é de R$ 12,91. Mais informações, no site oficial da marca.
A linha Muriel Baby acaba de lançar dois kits, um para as meninas e outro para os meninos. O kit contém sabonete, loção de limpeza e água de colônia. O preço sugerido é de R$ 15,00. Mais informações podem ser obtidas no site oficial da marca.
O artigo que selecionei para vocês nesta quarta-feira é de autoria da psicóloga Walkyria Coelho e ensina aos pais maneiras de ajudar as crianças a superar os medos típicos da infância, muitos ditados pela forte imaginação dos pequenos, como por exemplo: o pavor de ficar no quarto à noite ou a “certeza” de que de dentro do armário saiará um bicho papão! Inclusive, gosto muito de um desenho da Disney-Pixar que transforma os mitos e medos infantis em uma trama divertida, que ao mesmo tempo em que diverte, ensina a aceitar o diferente e a lidar com o desconhecido. Por isso, escolhi para ilustrar o belo texto de Walkyria, algumas imagens da animação Monstros S.A. Aproveitem as sugestões da especialista, principalmente se tiverem crianças pequenas, pois há dicas valiosas para compreender o medo como um processo natural do desenvolvimento e um mecanismo de defesa que nos prepara para a vida. E se não viram Monstros S.A ainda, vale a pena!
Como lidar com o medo em crianças
*Walkyria Coelho
O medo é uma reação instintiva essencial, que nos prepara fisiologicamente para lutar ou fugir diante de situações ameaçadoras. É um estado emocional que ativa os sinais de alerta do corpo diante dos perigos.
Todos nós sentimos medo, muitas vezes sem qualquer sentido ou razão lógica. A criança vive a maior parte do tempo no mundo da imaginação, da fantasia, confundindo muitas vezes as duas realidades, expressando medo muitas vezes sem um motivo aparente.
Os adultos às vezes não sabem lidar com essas situações e não dão a devida importância ao fato. Com a melhor das intenções chegam até a repreender a criança, achando que se trata de “manha”, principalmente se não encontram uma razão que justifique aquela reação.
Quando a criança tem medo do escuro, acorda assustada e vai para a cama dos pais, a reação mais comum é permitir que ela fique e durma junto com os adultos, o que pode virar um hábito. Quando tem medo do mar ou da piscina, muitos pais pensam que a melhor maneira de tranquilizar a criança é mostrar que não há nada a temer, obrigando-a a enfrentar a situação.
Essas atitudes podem provocar alguns desequilíbrios psicológicos e emocionais, piorando ainda mais o quadro. É importante ouvir a criança, entendendo que o que diz é verdade para ela. É preciso saber ouvir e respeitar o sentimento da criança, para depois buscar a melhor forma de conversar com ela sobre aquilo que a amedronta.
Expor a criança a situações nas quais ela se sinta insegura só vai causar sofrimento, ansiedade e insegurança. Um medo que poderia ser superado no processo natural de desenvolvimento, pode se transformar em um medo fóbico, deixando-a mais assustada e agitada.
É natural que o medo apareça mais forte quando acontece algum evento: quando a criança escorrega e cai na piscina funda ou se perde dos pais na praia. Dependendo do tamanho do susto e do excesso de preocupação dos pais, ela pode ter uma reação exagerada diante de situações simples. Criança também aprende por imitação e, por perceber o desespero dos adultos diante da situação, pode desenvolver um padrão de resposta fóbico.
É necessário mostrar que algumas coisas são realmente perigosas e que devem ser evitadas, pois estabelecer limites faz parte do processo educacional. Orientar que escadas, piscinas, tomadas ou janelas podem representar riscos é fundamental, mas sempre com firmeza, congruência, segurança e carinho.
É importante evitar a utilização do medo da criança como meio de poder, para obter obediência, como por exemplo: “se você não me obedecer vou deixar o bicho te pegar” ou “o monstro vem te assustar porque ele não gosta de criança desobediente”.
O diálogo e a paciência são ferramentas importantes no processo de desenvolvimento emocional e psicológico da criança, principalmente quando ela ainda não consegue se expressar e dizer o que sente.
É responsabilidade dos pais ajudar a criança a enfrentar esses temores e procurar identificar a origem ou mesmo a existência do medo, tarefa que exige muita atenção e dedicação. Brinque com a criança, entre na fantasia dela. Com experiências lúdicas os adultos entendem melhor os anseios dos pequenos e esses aprendem a enfrentar várias situações onde o sentimento de medo aparece.
Em geral, a criança supera a ansiedade, a insegurança e medos menores com o apoio e amor dos pais. Um simples abraço é suficiente para afastar perigos reais ou imaginados, pois os adultos significativos representam criaturas poderosas, capazes de protegê-las de qualquer coisa que as ameace.
*Walkyria Coelho é psicóloga e instrutora da SBPNL – Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística
**Texto enviado ao blog pela SBPNL e publicado mediante autorização, desde que citada a autoria e respeitada a integridade do material.
Camisa-lousa da Hering Kids
A marca lança no mercado uma camisa que tem estampa de lousa e pode ser utilizada como um quadro para rabiscos e desenhos. A roupa vem acompanhada de um giz. Depois da brincadeira, basta passar um pano úmido para deixar tudo limpinho de novo.
Mais informações no site oficial da marca.
Camiseta com estampa 3D da PUC
Além da camiseta, a criança também ganha um óculos para enxergar os efeitos da peça. É também da PUC o lançamento de pijamas com estampas variadas que brilham no escuro. Mais informações no site oficial da marca.
Tênis com canetinha da Reebok
O Talkin’ Krazy da Reebok é um tênis divertido que vem com uma canetinha. A criança pode fazer uma série de desenhos no calçado, que vira uma brincadeira. Mais informações no site oficial da marca.
Sandália Hello Kitty com pochete
Uma das opções de sandália para as meninas é o novo modelo da Grendene da Hello Kitty. Acompanha o calçado a Hello Pocket uma pochete super lindinha, com o formato do rosto da gatinha. Está disponível nas cores roxo, pink, branco e preto, do número 23 ao 36. Mais informações no site oficial da marca.
Máquina de fazer algodão doce
Um brinquedo que promete muita diversão é a máquina de algodão doce da Alimport. A máquina transforma a bala comum em algodão doce. E para manter a saúde em dia, também vale utilizar as balas sem açúcar, que o resultado é o mesmo. Mais informações no site oficial do fornecedor. Chuteiras Camaleão da Penalty
Os calçados seguem a linha da bola camaleão, mas com tecnologia aperfeiçoada. Daí que, se expostas à luz do sol, a chuteira muda de cor. Sua cobertura também lembra pequenas escamas. Os calçados estão disponíveis do número 28 ao 37. Mais informações no site oficial da marca.
Cofrinho digital digibank
Os cofrinhos digitais da Comtac foram desenvolvidos para estimular a educação financeira. Têm formato de bichinhos, são movidos à pilha e reconhecem o valor da moeda depositada. Ele soma a quantia economizada, permitindo que a criança programe o valor que quer economizar. Assim que a criança alcançar a meta estipulada, o cofrinho emitirá um alarme sonoro, avisando da conquista. Também tem função de relógio e despertador. Mais informações no site oficial da marca.
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