Até o próximo dia 30 de setembro, quinta-feira, estarão abertas as inscrições para o concurso “Talentos da Maturidade Santander”, que premia a criatividade das pessoas com idade a partir de 60 anos. Esta é a 12ª edição do concurso criado em 1999. São analisados trabalhos nas categorias artes plásticas, fotografia, literatura, música vocal e programas exemplares. Para saber como inscrever sua obra e o regulamento do concurso, é só acessar o site oficial do concurso. Vocês que conhecem alguém com mais de 60 anos e que tem um trabalho bacana, está aí a chance de dar visibilidade!!
idosos
Prevenção à cegueira x tabagismo
Dividi o post de ontem, sobre mulheres e cigarros, em duas partes, porque senão ficaria em tamanho enciclopédico. Hoje, completo o assunto com outra reportagem, dessa vez falando sobre tabagismo e cegueira, com foco principal na terceira idade. Se ainda tem alguém nesse mundo de meu Deus que precisa ser convencido a parar de fumar, não é por falta de informação que a teimosa criatura persiste no erro, porque Ministério da Saúde, OMS e centros médicos dentro e fora do país não param de alertar, cigarro mata, e quando não mata, provoca diversos estragos no organismo, incluindo roubar-nos a luz dos olhos.
Parar de fumar é apelo para campanhas antitabagistas e de prevenção da cegueira
Deixar o cigarro é fator decisivo no curso da DMRI (Degeneração Macular Relacionada com a Idade)
Se a existência de tantas doenças ligadas ao tabagismo ainda não foi capaz de fazer alguém largar o vício, uma pesquisa inglesa relacionada ao uso do tabaco e aumento do risco de perder a visão traz novos elementos para reforçar a tese do “deixe o cigarro imediatamente”. Uma meta-análise de estudos sobre o efeito do cigarro sobre a saúde humana, reunindo dados de 12 mil participantes, fez uma ligação direta entre uma incidência aumentada de Degeneração Macular Relacionada com a Idade – DMRI -, e uma pior evolução desta doença em idosos fumantes.
Segundo os dados extraídos da pesquisa, as lesões provocadas pela DMRI poderiam ser revertidas, se o tabagismo não estivesse presente no estilo de vida destes pacientes e uma pior evolução dos casos poderia também ser evitada, após o diagnóstico da doença, se o paciente abandonasse o cigarro.
Um dado positivo e interessante apresentado pelos pesquisadores ingleses recomenda a inclusão “do ato de parar fumar” nas campanhas de prevenção de cegueira e antitabagistas. Eles relacionam como muito bem sucedida, neste sentido, uma iniciativa na Nova Zelândia, onde além da prevenção de problemas cardíacos e respiratórios, as autoridades de saúde visavam também a prevenção dos problemas de visão ao promoverem campanhas antitabagistas junto à população idosa.
Uma doença que “pesa na terceira idade” – A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) se constitui, hoje, na principal causa de cegueira no mundo ocidental em faixas etárias superiores a 50 anos. Na medida em que aumenta a expectativa de vida das pessoas, aumenta também a incidência da DMRI no contexto da população geral.
Um importante estudo epidemiológico – Framinghan Eye Study – mostrou que 5,7% dos pacientes examinados, com idade superior a 52 anos, apresentavam diagnóstico de DMRI e que a manifestação dessa doença aumentava significativamente com o avançar da idade, observando uma prevalência de 28% em indivíduos com mais de 75 anos.
“Diversos fatores podem ser associados ou creditados como favorecedores ao aparecimento da degeneração macular. Assim, pessoas de pele clara e com olhos azuis ou verdes, exposição excessiva à luz solar, tabagismo, dieta rica em gorduras são fatores comprovadamente relacionados à maior incidência de degeneração macular relacionada à idade”, diz o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do IMO.
A DMRI consiste, de um modo geral, no envelhecimento do fundus ocular, onde a retina perde gradualmente a capacidade de metabolizar e eliminar suas excretas, deixando que elas se acumulem sob a retina na forma de corpúsculos amarelados, chamados drusas. Em 90% dos pacientes acometidos é observada a forma denominada de DMRI seca ou não-exsudativa, caracterizada, pela observação das drusas. Nos 10% restantes encontramos a forma exsudativa da doença, caracterizada pela observação de drusas além do desenvolvimento de vasos sangüíneos anormais sob a retina – Membrana Neovascular Subretiniana. É a forma exsudativa a principal responsável pela devastadora perda visual central referida à degeneração macular.
“Por ser um importante problema de saúde pública, a oftalmologia tem se debruçado sobre o problema, na tentativa de evitar o aparecimento, conter o avanço e proporcionar a cura da doença”, destaca Centurion.
Investimento em prevenção – Ainda que não haja uma única causa conhecida para a origem da doença, sabe-se que a idade é o principal desencadeador do problema e que existem outros facilitadores da degeneração macular, como por exemplo, o excesso de colesterol no sangue.
“Fumantes têm mais propensão à doença, pois o cigarro acelera a oxidação do organismo e favorece a formação de drusas, que são acúmulos de substâncias nas camadas mais profundas da retina. As drusas são fortes indicativos de que há propensão para a degeneração macular e mostram que o metabolismo está envelhecendo e não tem mais condições de eliminar as substâncias que produz. A exposição à luz solar também pode desencadear a oxidação na mácula, por ocasionar morte celular na região e degenerá-la. Por isso, deve-se, sempre, usar óculos de sol com proteção contra os raios que possam lesionar a retina”, complementa o oftalmologista Juan Carlos Sanchez Caballero, que também integra o corpo clínico do IMO.
Por enquanto, a prevenção da doença é o exame oftalmológico de rotina, que deve ser feito pelo menos anualmente, onde o oftalmologista pode solicitar exames complementares, como a angiofluoresceinografia e a tomografia de coerência óptica (OCT). O auto-exame de retina também auxilia o diagnóstico precoce. Há necessidade de campanhas para a educação dos pacientes, especialmente os idosos, sobre a existência da doença. Outra forma de prevenção está ligada à ingestão de zinco e antioxidantes, como a luteína e o ômega 3, juntamente com a redução da ingestão de gorduras.
“Temos muito a fazer com o objetivo de prevenir o surgimento da degeneração macular. Apoiamos e incentivamos iniciativas antitabagistas devido a comprovada relação entre os piores quadros da doença e o cigarro. Acreditamos também que é preciso envolver o oftalmologista generalista e o paciente, visando capacitá-los a realizar a detecção precoce da DMRI, quando as chances de melhora da visão e controle da doença são maiores. São necessárias também ações educativas após o diagnóstico da doença, para que o paciente faça o tratamento adequadamente e mantenha a monitorização do olho remanescente ”, diz Juan Caballero.
Para saber mais:
Site: www.imo.com.br
Email: [email protected]
Rede social: twitter.com/clinicaimo
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Outros posts sobre tabagismo no blog:
>>Ainda é tempo de falar em mulheres e cigarros
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*Texto produzido pela jornalísta Márcia Wirth, da MW Comunicação, e encaminhado ao blog para publicação
Serviço: curso projetos de vida pós-aposentadoria
Já divulgamos anteriorimente aqui no blog algumas atividades da ABaPAz (Associação Baiana de Parkinson e Alzheimer). Desta vez, a entidade está com inscrições abertas para o curso Projetos de Vida Pós-Aposentadoria – Tempo de Sabedoria, para ajudar os aposentados a redescobrirem o seu potencial e continuarem produzindo mesmo após sairem do mercado formal de trabalho.
É comum as pessoas acreditarem que aposentadoria é sinônimo de inatividade. Como geralmente os aposentados também estão entrando na terceira idade, o preconceito da nossa sociedade contra os idosos se manifesta tanto no tratamento piegas – “nossos velhinhos” – como se eles fossem coitados; ou através de uma obsessão pela juventude eterna que beira a doença. Sem contar na falta de paciência, na agressão verbal e física praticada contra estas pessoas que sim, se fragilizam emocionalmente com o passar do tempo e fisicamente também perdem alguma agilidade, mas em compensação, ganham muito mais em atenção, carinho, maturidade, tolerância e experiência de vida. Com raras exceções – porque quem não era legal na adolescência ou vida adulta não vai virar santo na terceira idade -, os idosos costumam ser pessoas fantásticas para conversar, oráculos vivos, bons conselheiros. Pessoalmente, desde criança sempre preferi a companhia de gente bem mais velha que eu. E não aceito também que alguém que passou dos 60 se entregue, torne-se inativo e desista de continuar aprendendo. Adoro pessoas idosas ativas, alegres, de bem com a vida, joviais sem que para isso precisem fazer dez plásticas por ano.
Voltando ao curso da ABaPAz, que tem carga horária de 12 horas, a entidade fundamenta-se na teoria que afirma que o envelhecimento é cronológico e não psicológico, daí buscar desmistificar a aposentadoria e despertar novas alternativas e oportunidades nesta etapa da vida.
Estão entre os objetivos do curso (segundo material de divulgação da entidade):
– Retomar sonhos e desejos adormecidos;
– Reavaliar as escolhas feitas na vida;
– Refletir sobre as possibilidades de realizar novas atividades;
– Identificar os limites e possibilidades no processo do envelhecimento;
– Oportunizar a descoberta de novos talentos;
– Reaprender a administrar o tempo livre;
– Realizar novos planos;
– Pensar um novo sentido para a vida;
– Experienciar o caminho para novos valores.
Entre os temas discutidos estão ainda:
– Perda do poder, perda do prestígio e laços sociais;
– Sociedade que idolatra o novo – a exclusão social e cultural;
– Reaprender – adaptação à nova condição;
– A conquista do tempo livre;
– Desenvolver novas habilidades e novos interesses – prazer e trabalho;
– Novas alternativas para outra fase da vida – identificar novas oportunidades;
– Cidadania e voluntariado.
Serviço:
Curso: “Projetos de Vida Pós-Aposentadoria – Tempo de Sabedoria”
Público-alvo: aposentados ou pessoas em vias de se aposentar
Inscrições: Das 13:00h às 17:00h
Na ABaPAz – Associação Bahiana de Parkinson e Alzheimer
Tel: 71 3347-0143
Site: www.abapaz.org.br
Atendimento judiciário gratuito ao idoso
A idosa aposentada Elizete Ferreira, de 86 anos, morreu com infecção generalizada porque não conseguiu uma vaga em um hospital para internar-se. Destratar um idoso, seja da forma que for, é uma das maiores barbaridades que uma pessoa pode cometer. A terceira idade é a idade da sabedoria, deveria ser a fase em que usufruimos por toda a contribuição que demos à sociedade. É a idade da fragilidade também, em que nossas forças já não são as mesmas e nosso corpo não responde mais com agilidade aos comandos do cérebro.
Respeitar as pessoas é o mínimo que devemos fazer para manter a harmonia no convívio humano. E se esse outro é um idoso, nossa responsabilidade é ainda maior. Fico realmente indignada quando vejo um (a) senhor (a) tentando entrar em um transporte público e o motorista ignora sua limitação e arrasta o veículo. Será que é esse o tratamento que ele queria que dessem aos seus próprios pais? E dentro do veículo, então, que poucos são os educados capazes de ceder seu lugar para uma pessoa mais velha sentar. Não é porque a lei determina uma quantidade mínima de lugares para este grupo tão especial que precisamos restringir nossa cortesia a “ceder” apenas estes lugares.
A intenção deste post, além de alertar a todos os leitores sobre a necessidade de darmos mais atenção e de respeitarmos mais os nossos velhinhos, é de multiplicar a informação sobre a existência de uma Defensoria Pública Especializada em Salvador, que presta atendimento gratuito aos nossos idosos. O local está aberto a receber visita não apenas do público alvo, mas também de seus familiares e de pessoas que buscam o apoio do local para preservar a atenção ao idoso. Atualmente, a maior demanda da Defensoria tem sido com pedidos de transferência de internação e de aquisição de medicamentos.
O alerta é para que os familiares busquem o apoio da Defensoria o mais rápido possível, para tentar evitar situações drásticas, como foi o caso de Elizete. A Defensoria Especializada presta serviços gratuitos, para que se faça cumprir o Estatuto do Idoso, relacionados às áreas de saúde (internação, cirurgia, marcação de consultas, medicamentos); transportes públicos; alimentação; bem como orientação jurídica geral para este público. Qualquer dúvida é só entrar em contato com eles.
| SERVIÇO |
Casa de Acesso à Justiça II, na Rua José Duarte, 56 – Tororó.
Funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 18h
Telefones: (71) 3116-0510/0511/0512
Campanha esclarece sobre Alzheimer em Salvador
Na segunda-feira, 21 de setembro, uma ação da Campanha Nacional de Alzheimer acontece no 1º piso do Shopping Barra. Além da distribuição de panfletos sobre a doença e da apresentação de vídeos, uma equipe de médicos estará no local para tirar as dúvidas da população. Vamos aproveitar para dar uma passadinha por lá e tentar entender o desenvolvimento da enfermidade, que atualmente é considerada a maior causa de demência em idosos. A iniciativa é da Academia Brasileira de Neurologia.
O que é o Mal de Alzheimer?
É a mais frequente doença neurodegenerativa na espécie humana. Trata-se de uma doença que acarreta alterações do funcionamento cognitivo (memória, linguagem, planejamento, habilidades visuais-espaciais) e muitas vezes também do comportamento (apatia, agitação, agressividade, delírios, entre outros), que limitam progressivamente a pessoa nas suas atividades da vida diária, sejam profissionais, sociais, de lazer ou mesmo domésticas e de auto-cuidado. O quadro clínico descrito caracteriza o que em Medicina é denominado “demência”.
A doença de Alzheimer não é: uma consequência do envelhecimento; endurecimento das artérias e das veias do cérebro; falta de oxigênio no cérebro; causada por estresse, por trauma psicológico ou por depressão; retardo mental; preguiça mental. Ela manifesta-se através de uma demência progressiva, isto é, que aumenta sua gravidade com o tempo. Os sintomas iniciam lentamente e se intensificam ao longo dos meses e anos subsequentes. Muitos sintomas não ocorrem no início, mas surgem ao longo da evolução da doença.
Quais os Sintomas da doença?
Na grande maioria dos casos o primeiro sintoma é a perda de memória para fatos recentes. É importante salientar que esta perda de memória deve representar um declínio em relação ao funcionamento anterior e que também deve ser de intensidade suficiente para interferir no desempenho do indivíduo em suas atividades diárias. Ou seja, uma perda de memória leve e ocasional não deve ser valorizada da mesma forma.
*Perda progressiva da memória, principalmente para eventos recentes;
*Dificuldade de linguagem, tanto para compreender quanto para expressar-se (ex: dificuldade para encontrar palavras);
*Dificuldade para realizar tarefas habituais;
*Dificuldade de planejamento;
*Desorientação no tempo e no espaço;
*Dificuldade de raciocínio, juízo e crítica;
*Em fases mais avançadas, dificuldade para lembrar-se de familiares e de amigos e para reconhecê-los;
*Depressão;
*Apatia;
*Ansiedade;
*Agitação, inquietação, às vezes, agressividade; muitas vezes com piora no final do dia;
*Problemas de sono: troca o dia pela noite;
*Delírios (pensamentos anormais, ideias de ciúme, perseguição, roubo, etc);
*Alucinações (alterações do pensamento e dos sentidos, como ver coisas que não existem);
*Problemas motores, nas fases avançadas: dificuldade de locomoção, etc;
*Perda do controle das necessidades fisiológicas, nas fases avançadas.
*Dificuldade para deglutição, nas fases avançadas.
Como se prevenir contra o Alzheimer?
Há medidas gerais que ajudam a preservar a saúde mental e que diminuem o risco de a pessoa ter doença de Alzheimer.
*Atividade mental regular e diversificada;
*Atividade física regular;
*Boa alimentação;
*Bom sono;
*Lazer;
*Evitar maus hábitos: não fumar, beber com moderação;
*Cuidados com a saúde física geral: tomar os medicamentos corretamente, ir ao médico regularmente.
Quando devo procurar o médico, ou levar meu familiar?
Os 10 sinais de alerta para doença de Alzheimer são:
*Problema de memória que chega a afetar as atividades e o trabalho;
*Dificuldade para realizar tarefas habituais;
*Dificuldade para comunicar-se;
*Desorientação no tempo e no espaço;
*Diminuição da capacidade de juízo e de crítica;
*Dificuldade de raciocínio;
*Colocar coisas no lugar errado, muito frequentemente;
*Alterações frequentes do humor e do comportamento;
*Mudanças na personalidade;
*Perda da iniciativa para fazer as coisas.
Diagnóstico da doença de Alzheimer
Não há, até o momento, nenhum método que isoladamente permita o diagnóstico de doença de Alzheimer com absoluta precisão. Avanços substanciais têm ocorrido nesta área, com alguns exames mais específicos e promissores em fase de pesquisa. No entanto, o diagnóstico ainda é feito pela identificação de quadro clínico característico e pela exclusão de outras causas de demência, por meio dos exames complementares (laboratoriais e de imagem).
Quando é seguido roteiro diagnóstico apropriado, baseado em recomendações e consensos internacionais e também nacionais, a identificação da doença fica em torno de 85% nas fases iniciais, aumentando de forma expressiva com o acompanhamento do paciente. Alguns casos, no entanto, podem apresentar manifestações clínicas atípicas ou, em fases muito iniciais, oferecer maiores dificuldades para sua correta identificação, necessitando de avaliação mais especializada.
É muito importante o diagnóstico ser feito o mais cedo possível, porque, nas fases iniciais da doença, o médico tem melhores condições de intervir em benefício da pessoa com doença de Alzheimer.
Tratamento
O tratamento da doença de Alzheimer inclui intervenções farmacológicas (medicamentosas) e não farmacológicas. Dentre as primeiras, há dois grupos de medicamentos: o primeiro representado por compostos que atuam aumentando os níveis do neurotransmissor acetilcolina no cérebro; e o segundo, por uma outra medicação que age sobre o neurotransmissor glutamato. Do primeiro grupo fazem parte a donepezila, a galantamina e a rivastigmina, todas indicadas para o tratamento das fases inicial e intermediária (correspondendo à sintomatologia leve a moderada) da doença. O segundo grupo é representado pela memantina, aprovada para o tratamento das fases intermediária e avançada da doença (correspondendo à sintomatologia moderada a grave).
É importante ressaltar que estas medicações têm efeito sintomático e eficácia modesta, embora beneficiando uma parcela significativa dos pacientes. Como podem ter efeitos colaterais, o tratamento deve ser iniciado sempre com doses baixas que serão aumentadas gradativamente, procedimento este que deve ser acompanhado por um médico.
O tratamento não medicamentoso da doença de Alzheimer é dirigido não apenas ao paciente, como também aos seus familiares e cuidadores. Orientações sobre a natureza e a evolução da doença, sobre como lidar com eventuais comportamentos inadequados ou mesmo agressivos, além de adaptações e modificações necessárias no ambiente, e programas de atividades específicas para os pacientes, são exemplos de tais medidas. A participação de outros profissionais de saúde, particularmente aqueles que trabalham no campo da reabilitação, como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, além de profissionais de enfermagem, é de grande importância,
Os objetivos do tratamento são:
*Melhorar a memória e as outras funções mentais;
*Controlar os transtornos de comportamento;
*Retardar a progressão da doença;
*Melhorar a qualidade de vida da pessoa doente;
*Melhorar a qualidade de vida dos familiares e dos cuidadores;
OBS: A pesquisa sobre a doença, sintomas e tratamento nos foi enviada pela Trixe Comunicação Empresarial, responsável pela divulgação da campanha aqui em Salvador.
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