*Novidades Grendene Kids Outono-Inverno

A Grendene Kids lançou a sua coleção Outono-Inverno de calçados para meninos e meninas. Tem botinhas, sandálias, sapatilhas, papetes, tênis, cada modelo mais fofo que o outro. Monique, 10, filha de minha amiga Patrícia, já está de olho nos lançamentos da Hello Kitty. Ela é muito fã da personagem e é quem acaba descobrindo os modelos novos da marca. Sim, a menina é mini-fashionista e vive fuçando sites e blogues de moda. Para ajudar Monique e outras mocinhas, divulgamos as novidades:

Para as gatinhas, a coleção Hello Kitty 2010 é cool, fun e inspirada no universo fashion. A bota Hello Kitty, por exemplo, reúne duas formas de uso em um só modelo: em cano alto ou baixo, além do salto plataforma e laço aplicado na lateral. A numeração vai do 23 ao 36 e o preço sugerido é de R$74,99. A coleção traz ainda a sapatilha Hello Kitty, com um toque esport wear, disponível do 23 ao 36 e preço sugerido de R$39,90; e, para terminar, o tamanquinho, com saltinho e solado estilo madeira. A cartela tem estampas na tendência animal print, com zebra, oncinha e texturas de croco e craquelê. A numeração varia de 23 a 36 e o preço sugerido é de R$37,99.

Ainda falando nas mocinhas, a coleção da Barbie traz uma sandália de referências românticas, presente inclusive na cartela de cores, rosa-bebê e lilás suave. Há também opções em pink e preto, com estampa de zebra na palmilha. A numeração varia de 23 a 34 e o preço sugerido é de R$34,99. Já bota da Barbie vem no modelo rasteira e nas cores pink, rosa claro e preta e é apresentada em duas versões: uma em microfibra de camurça com brilhos e outra em sarja, com estampa exclusiva dos ícones da Barbie. Disponível nos tamanhos de 23 a 34, o preço sugerido é de R$69,99. Já a sapatilha tem variações da estampa de zebra, a silhueta da Barbie e palmilha em matelassê, além de um laço lateral em camurça com o enfeite metálico da personagem. A numeração vai do 23 ao 36 e o preço sugerido é de R$34,99.

Não esquecendo os mocinhos, a Grendene lança a nova coleção Ben 10, com papete e tênis, em três opções de cores. A papete possui regulagem dupla de velcro e estampas do herói. Disponível na numeração de 23 a 36, o preço sugerido é R$ 39,99. Já o tênis tem fechamento com velcro e um tecido externo que permite o arejamento dos pés. Disponível na numeração de 23 a 36, o preço sugerido é R$ 69,99.

E para quem começa a ser fashion desde bebê, a coleção outono-inverno traz sapatilhas femininas que lembram sapatinhos de boneca, com estampas da Moranguinho e da Barbie e papetes para os garotos em modelo esportivo. A numeração varia entre 17 e 27 nestes modelos e os preços variam de R$ 29,90 a R$ 34,90.

Para saber onde comprar os itens da coleção, sugerimos que vocês entrem em contato com o Serviço de Atendimento ao COnsumidor da Grendene, através do telefone: 0800-9798898.

*O blog  Conversa de Menina não é representante da Grendene e nem vende os produtos da marca, apenas divulgamos a coleção através de material recebido pela assessoria de comunicação da Grendene e com base na opinião de amigas cujos filhos consomem estes produtos. Caso você tenha dúvidas ou reclamações, sugerimos que entre em contato com a Grendene, através do telefone do SAC acima.

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Menina brinca de boneca e menino…

*Texto da jornalista Andreia Santana

Vi um pai e um filho na fila do supermercado neste sábado. O menino devia ter uns sete anos. O pai tinha mais de 30, mas era novo, não tinha chegado aos 40, com certeza. Uma boneca bebê, dessas com o corpo de pano, pernas e braços de plástico, cabeça careca e um tufo de cabelo preso num laçarote, descansava dentro de um carrinho de compras abandonado, junto com diversos produtos descartados e esperando os funcionários recolherem para devolução às prateleiras. O menino pegou a boneca. Crianças de sete anos, independente do sexo e das predileções por este ou aquele tipo de brinquedo, vêem com os dedos, precisam tocar para entender. O pai deu um tapa na mão da criança e jogou a boneca de volta sobre o monte de pacotes e caixas do carrinho abandonado. “É menina que brinca com boneca!”

Saí do supermercado pensando no tipo de criação que uma criança com um pai desses recebe e no que alguém criado por uma pessoa assim se transforma quando cresce. Certamente em outro pai igualzinho. De certa forma, aquele rapaz é fruto da criação que recebeu e repassa para o filho o que já fizeram com ele. Fiquei pensando na frase do homem no supermercado: “É menina que brinca com boneca!” Será que, nos dias de hoje, ainda se justifica tamanha divisão de papéis?

As bonecas e todo aquele jogo de panelas em miniatura surgiram como imitação, simulacro da realidade que preparava as meninas, desde novinhas, para a vida de esposas e mães.
masculino-e-feminino
E os pais que atualmente cuidam dos filhos sozinhos? Aqueles que trocam fraldas, fazem mamadeira, colocam o bebê no ombro para arrotar? Levam à escola, ensinam dever de casa… Existem pais assim e eles não são invenção moderna, embora atualmente a quantidade de homens que aderem a uma paternidade mais participativa esteja aumentando. As meninas, por sua vez, não são mais educadas para se tornarem esposas e mães, apenas. Ter ou não filhos, dividir as tarefas da casa, sair para trabalhar enquanto o marido cuida do jantar são realidades cada vez mais comuns na sociedade.

O arranjo familiar deixou de seguir o padrão pai, mãe e filhos e se configura em tantas combinações quantos são os laços que unem as pessoas. Crianças criadas com avós, ou que vivem apenas com um dos pais, ou que moram com tios, ou que são criadas por casais homossexuais. Não existe mais uma família padrão. Ainda bem, porque se o amor é tão diverso, porque só um modelo de família tem de ser aceito?

E a minha reflexão chegou exatamente neste ponto. Aceitação. Nossa sociedade está evoluindo há milênios, tanto em aspectos positivos quanto nos negativos, infelizmente, mas está evoluindo. A aceitação de que meninos podem brincar com bonecas e meninas podem fazer artes marciais ou colecionar carrinhos ainda não é total, mas estamos avançando. A atitude desse pai no supermercado, que me chocou pela rudeza, não é mais a regra e sim a exceção, resquícios de uma educação antiquada, intolerante e que tende a desaparecer, assim espero.

Precisava dividir essa inquietação com vocês, meninas e meninos, para que me ajudem a enxergar todos os lados da questão. Vamos debater?

*Andreia Santana, 37 anos, jornalista, natural de Salvador e aspirante a escritora. Fundou o Conversa de Menina em dezembro de 2008 junto com Alane Virgínia, e deixou o projeto em 20 de setembro de 2011, para dedicar-se à literatura.

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