Exposição reúne arte de Márcia Ganem e Nádia Taquary

Na foto: criação de Márcia Ganem e Nádia Taquary trabalhando em uma joia-escultura

Até o dia 20 de novembro, na Galeria Fulô (em Trancoso – BA), acontece a exposição  A Bahia tem…, reunindo peças da artista plástica Nádia Taquary e da estilista Márcia Ganem. A ideia é mostrar a identidade baiana através das artes visuais e do trabalho das duas artistas. A entrada é gratuita.

De Nádia Taquary, a exposição traz as joias-escultura Olorum Bamim (do iorubá “proteção do deus maior”), um trabalho da artista que se inspira nas joias de crioula, que as escravas usavam no período colonial. Misturando cordas com ouro, prata, bronze, madeira, contas africanas, cristais e amuletos, as peças nasceram de um projeto da artista durante sua pós-graduação em Arte e Cultura Africana pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Já de Márcia Ganem, a mostra exibe os vestidos e acessórios criados pela estilista e que misturam moda, arte conceitual e joalheria. Uma das características do trabalho de Ganem é o caráter artesanal de suas criações, com peças que valorizam saberes ancentrais como o bordado, trançado de redes e rendas com o uso de pedrarias.

Serviço:
Exposição “A Bahia tem…”;
Artistas: Nádia Taquary e Márcia Ganem;
Local: Galeria Fulô, balneário de Trancoso (750 km de Salvador – BA);
Período: até 20 de novembro
Entrada: gratuita

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Começa hoje a exposição A Bahia tem… no museu Costa Pinto

A exposição A Bahia tem…, inspirada em canção ícone de Dorival Caymmi (O que é que a Baiana tem),  já pode ser visitada no Museu Carlos Costa Pinto (Corredor da Vitória), a partir desta quinta, dia 31, até 30 de abril próximo. A mostra reúne os colares-decorativos Olorum Bamim, da artista plástica baiana Nádia Taquary.

Nádia Taquary, criadora das peças inspiradas nas joias de crioula

A mostra promove um diálogo entre o acervo de jóias de crioula do museu (as negras baianas até o começo do século XX usavam vestimentas típicas e muitas joias, que inspiraram Caymmi a compor a música imortalizada por Carmen Miranda) e os colares-escultura de Nádia, que chegam a ter até 75 metros de cordas e misturam ouro, prata, cobre, madeira, contas africanas, figas e balangandãs.

O nome da exposição, Olorum Bamim (proteção do deus maior, em iorubá) foi sugestão do artista plástico Mestre Didi e de Abdié, alabé do Terreiro do Ilê Axé Opô Afonjá. O projeto teve origem em pesquisa de pós-graduação da artista plástica sobre as jóias que as crioulas usavam no Brasil durante o período colonial.

SERVIÇO:
O quê: exposição A Bahia tem…
Quando: 31/03 a 30/04; Segundas a sábados, exceto terças e feriados, das 14h30 às 19h
Onde: Museu Carlos Costa Pinto (Corredor da Vitória)

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Inspiração crioula nos colares Xarmonix

Olorum Bamim (“proteção do Deus Maior”, em iorubá), é a linha de colares decorativos da artesã Nádia Taquary, criada para a Xarmonix, a partir de pesquisas das antigas jóias usadas pelas mucamas e criadas baianas na época colonial. Cada peça mais magnifica que a outra (vejam fotos abaixo). A artista usou ouro, prata, madeira, sementes, pedras semi-preciosas, madrepérola, cristais, figas, búzios, patuás e balangandãs para recriar com muito bom gosto e sofisticação, os enfeites que vemos, por exemplo, nas baianas da Festa do Bonfim. E para mim, não é por ser de Salvador (embora a baianidade me coloque sob suspeita), mas pela nobreza das peças, não tem nada mais bonito que um traje típico de baiana. E aqueles colares, meu deus, eu fico horas olhando os detalhes…

Colar em madrepérola e madeira

Colar decorativo com peixe e figas em cristais, prata e madeira

Colar decorativo com guizos e pedras em prata e turquesa

Colar decorativo com guizos e figas em madeira, prata e cobre
Colar decorativo com guizos, figas e caxixis em madeira e prata
Colar decorativo com figas, em cristal e prata

Serviço:

Para saber detalhes das peças ou comprar pela internet,

acesse o site da Xarmonix: www.xarmonix.com.br

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