Preparação física na areia: minha experiência

preparação física na areia | foto: conversa de meninaEu faço preparação física na areia já há algum tempo. Comecei a fazer treinos na praia em 2010, mas, por força das circunstâncias, precisei interromper. Só consegui retomar os treinos ano passado (2016), e desde então tenho mantido a constância e frequência. Sempre posto fotos nas redes sociais e recebi uma grande quantidade de perguntas a respeito dos benefícios, indicações, contraindicações etc.

Decidi conversar com meu preparador físico, Igor Alisson, e reunir informações para escrever esse texto para vocês. Aliado a essa demanda, os treinos na praia me ajudaram muito a melhorar desempenho e condicionamento físico também nas outras atividades, então acho bem bacana compartilhar isso com vocês e, quem sabe, motivá-los a abraçar essa prática esportiva.

Treinar na areia é bem diferente de treinar em um academia, por exemplo. Tem todo um clima por trás do treino em si. Além de estarmos em um terreno diferente, que exige bastante da gente, conseguimos aliar o trabalho do corpo com o trabalho da mente. Ver o sol nascer, estar próximo do mar, colocar o pé no chão e tocar a areia ao mesmo tempo em que você exercita seu corpo não tem preço. Eu treino todos os sábados, às 6h, no Jardim de Alah, e costumo dizer que se você começa o sábado assim, com essa energia, não tem como nada dar errado no restante do final de semana. Ou seja, todo o ambiente é propício para incentivar o desempenho e performance. Imagine você correr em direção ao mar? Não tem como não dar aquele gás!

preparação física na areia | foto: conversa de menina

Preparação física na praia: escolha um bom profissional

O primeiro passo para começar a treinar na areia – e eu diria, o mais importante – é a escolha do profissional que vai orientar seu exercício. O meu preparador físico, Igor Alisson, além de ter sido um dos precursores desse tipo de treino por aqui, é Especialista em Fisiologia e Prescrição do Exercício, pela Gama Filho-RJ, é Avaliador de Aptidão Física e é ainda pós-graduando em Biomecânica e Treinamento de Força Adaptados às Atividades Motoras, pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.

preparação física na praia | foto: conversa de meninaAgora vocês entendem por que eu sempre faço questão de ressaltar a qualidade do trabalho dele? O cara é bom mesmo. Aliás, ele foi o grande responsável pela minha mudança de vida em termos físicos. Só para exemplificar essa tal mudança, já se foram cerca de 20kg e uma transformação drástica no formato e composição corporal.  Digam aí se ele não manja dos paranauê? Faço propaganda mesmo. E se você quiser mudar de vida também, ligue pra ele e converse (vou deixar os contatos no final desse post). No primeiro bate-papo você vai concordar comigo, não tenho a menor dúvida disso.

preparação física na praia | foto: conversa de meninaPor que é importante?

Falo da importância da escolha do profissional por uma razão clara. Ao tempo em que o treino na areia auxilia a evolução do atleta, também exige cuidados. Um treinamento displicente pode jogar todo um planejamento no lixo. O profissional precisa avaliar sua atual condição, para te passar o treino adequado. Em um mesmo grupo, nem todos possuem o mesmo condicionamento. Isso deve ser levado em conta. É preciso ter a segurança de que você sendo orientado por um profissional de confiança, que sabe o que está fazendo. Como estamos vivendo uma fase de auge do estilo de vida saudável, não dá para vacilar e colocar sua saúde em risco nas mãos de qualquer um. Lá onde treino, cada pessoa que entra passa por uma avaliação, precisa conversar com ele antes de começar. Você se sente mais seguro e tranquilo. Isso pra mim é fundamental.

Riscos e benefícios

preparação física na praia | foto: conversa de meninaSão inúmeros os benefícios de uma preparação física na areia. Já falei aqui da questão do ambiente, que ajuda demais. O contato direto com a natureza nos deixa mais relaxados, mais à vontade, cria uma atmosfera mais gostosa de treino. A areia também diminui o impacto das articulações e é excelente para desenvolver força, já que exige bastante dos músculos. É um treino muito bom para tonificar os músculos, especialmente das pernas (fica daqui ó). Melhora muito o condicionamento físico e ainda ajuda a emagrecer (se seu objetivo for esse, claro).

Como estamos falando de uma superfície irregular, há risco de lesões. Pedras e objetos deixados na areia podem causar acidentes, já que muitas vezes ficam escondidos e o indivíduo só percebe o risco depois de ser atingido por ele. Embora esse seja um risco efetivo, eu nunca tive qualquer acidente nem lesão na areia em todo esse período de treino. Nem eu nem ninguém da turma que treina comigo. Acho importante também esclarecer isso. Um outro aspecto é que o treino constante na areia pode causa alteração biomecânica, ou seja, a pessoa perder o padrão do movimento, e pode reduzir a velocidade do indivíduo. preparação física na areia | foto: conversa de meninaMas isso vale muito mais para quem é atleta de corrida de asfalto. Não interfere tanto assim na vida de meros mortais como a gente. 🙂

Especificidades do meu treino

Como falei antes, treino com o preparador físico Igor Alisson, todos os sábados, 6h, no Jardim de Alah. Ele usa uma série de equipamentos e acessórios, para intensificar o treino e adaptá-lo a necessidades e objetivos específicos. Ninguém melhor do que ele, para explicar exatamente como funcionam os treinos: “Nos nossos treinamentos, valorizamos a capacidade aeróbia, dando ênfase em valências físicas, como agilidade e coordenação motora, fazendo uso de materiais diversos, como escada de agilidade, cones e barreirinhas. Exercícios estabilizadores do core e mobilidade articular são de fundamental importância para um trabalho seguro, e por isso também fazem parte do nosso trabalho”.

preparação física na areia | foto: conversa de meninaNa prática, é um treino bem intenso, bem forte. A intensidade do treino depende de sua condição física, mas Igor tem algo que eu valorizo demais em um profissional, que é o poder da motivação. Ele te motiva o tempo inteiro, então você passa por processos constantes de evolução. Você percebe sua melhora com o passar do tempo, é nítida. Fato que ele acredita na gente mais do que a gente mesmo. E, minha gente, se vocês soubessem o quanto isso nos dá um gás extra!!!! É um fator diferencial para quem faz preparação física na praia, eu diria.

E o melhor de tudo é que não existe competição no grupo que eu participo. É um motivando o outro, incentivando, chamando. Cada um dentro de suas possibilidades e limitações, vamos evoluindo. Sempre acreditei na vida no ditado que diz que gente boa se atrai. E no grupo de Igor é isso que eu vejo. E se você também despertou a vontade de participar, já é sinal de que sua energia também é boa, é só vir com a gente.

preparação física na praia | foto: conversa de meninaAula experimental + contatos

Combinei com meu instrutor de oferecer uma aula experimental gratuita de preparação física na areia a quem tiver curiosidade de conhecer o treino de perto, a quem se interessar em saber como é, testar. É uma forma de conhecer a atividade, de praticar e entender o que eu estou tentando passar nesse post, mas que é difícil de resumir em palavras.

Só sentindo o clima, só sentindo a energia, só sentindo os efeitos do treinamento, só sentindo as mudanças no corpo. Então, se você é de Salvador e tem interesse em conhecer a preparação física na areia, manda uma mensagem. Pode ser para mim ou entra em contato diretamente com Igor, para agendar o dia. E depois vocês me contam o que acharam, tá?

Seguem os contatos dele:
Tel: 71 99919-7110 (whatsapp)
Instagram: @igoralissonqf1

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Desafio beach cross: eu consegui vencer

beach cross 2017Sou movida por desafios. E falo tanto essa frase, que já virou clichê em minha vida. Mas é um clichê que eu sigo praticando. E hoje, meu assunto por aqui é mais um desafio vencido: a corrida beach cross 2017. Foram 5,5km de corrida na areia, no Jardim de Alah. Vocês me veem nas redes sociais, postando fotos de treino na praia e devem se perguntar por que cargas d´água essa prova seria um desafio para mim, que treino todo sábado na areia.

Pois bem, eu simplesmente não tenho fôlego! Tenho um desvio no septo que me atrapalha muito e me faz cansar demais em pouco tempo. Especialmente na areia. Por isso, todo o meu treino tinha um objetivo: chegar até o Aeroclube e voltar. Minha meta era apenas cumprir metade do percurso. Mas eu terminei! Sim, eu consegui!

Quem tem desvio no septo sabe do que estou falando. Chega uma hora em que o ar que entra pelo nariz já não é bastante, e a gente passa a respirar pela boca muito rapidamente. Respirando pela boca, parte do oxigênio é desviada no meio do caminho e não chega ao pulmão. Resultado: o fôlego se perde, a gente cansa muito mais rápido. É péssimo para quem quer evoluir na atividade física. Por isso, participar de uma prova de beach cross há algum tempo atrás era impensável para mim.

Mas daí que me bato com um instrutor maravilhoso, que conhece minhas limitações, mas me desafia o tempo inteiro, e que, mais importante que tudo, acredita em mim mais do que eu! O nome dele? Igor Alisson. A prova foi no domingo. No sábado tivemos treino, ele conversou muito sobre a prova de domingo.

No treino da véspera

Éramos um grupo. De todos os que treinam com ele aos sábados, umas oito pessoas, incluindo eu, decidiram encarar o desafio de fazer a prova. Eu era a única que não tinha o objetivo de completar os 5,5km. Mas na véspera, após ele passar todas as instruções necessárias para que realizássemos a prova, eu cheguei perto dele e perguntei sobre minha prova. Ele olhou pra mim e me disse: “Sua meta pessoal é até o Aeroclube, mas você está pronta para completar essa prova. Se você quiser, você consegue. Faça no seu ritmo, esqueça quem está a seu lado, quem está a sua frente, nem olhe para trás. Você está pronta para completar”. Quando cheguei domingo para a prova, já tinha internalizado a ideia de fazer a prova até o Aeroclube.

beach cross 2017Chegou a hora da largada do beach cross 2017. Coloquei o som no ouvido e parti. Quando dei o primeiro passo, pensei nas palavras de Igor na véspera. Não olhar para o lado, esquecer quem estava à minha frente ou atrás, fazer a minha prova, no meu ritmo. Me concentrei na música no ouvido e não olhei para a frente. Fiz a prova olhando para o chão o tempo inteiro, olhando cada passo que eu dava, concentrada na respiração e na música, no ritmo que eu achava que dava pra fazer, mais lenta que todos os meus amigos de treino, no meu ritmo.

Em um determinado momento, senti cansaço, as pernas pesaram, eu não sabia em que lugar exatamente estava, porque só olhava para o chão. Me deu vontade de parar de correr, de andar um pouco, mas só ouvia a voz de Igor me dizendo “você está preparada para completar. Você consegue”.

Decidi seguir e decidi olhar para a frente, queria saber se o Aeroclube já estava chegando. Foi quando me dei conta que já havia passado do Aeroclube há tempos. Eu já estava completando a primeira metade da prova. Agora era voltar. Já tinha batido minha meta, o que viesse dali pra frente era lucro. Peguei um copo com água no posto de hidratação e, sem parar de correr, joguei metade no pescoço, bebi uns goles e segui. Em vários momentos, me deu vontade de desistir. beach cross 2017Eu estava cansada, a respiração ofegante, as pernas estavam pesadas.

Mas sempre que me dava vontade de parar de correr e terminar a prova de beach cross andando eu lembrava que havia treinado para realizar aquilo ali e meu instrutor, que me acompanhou durante todo o processo, me disse que eu conseguia. Então, na minha cabeça, além da música que tocava no celular, só passava uma frase: eu consigo!

Os últimos 600m do beach cross

Foram sofridos, eu estava exausta, o sol incomodava, eu estava desidratando rápido, a água tinha acabado. Olhei para a frente de novo, ainda tinha um longo caminho, mas avistei Igor. Ele vinha em minha direção, com uma garrafa de água na mão. Quando chegou perto de mim, ele me disse “não pare, está terminando”. Eu estava esgotada. Bebi um pouco de água, tirei a camisa que estava encharcada de suor, entreguei a ele. E segui correndo. Os passos mais lentos, mas correndo.

Foram os 600m mais longos de minha vida. Até que acabou! Eu cheguei lá. Terminei a prova. Fiz 5,5km de corrida na areia. E não andei, corri todo o percurso. Foi desgastante, exaustivo, mas consegui. E fiquei tão feliz que vocês não imaginam. Foi uma realização. Comecei esse post dizendo que sou movida por desafios. E cada um que  supero, me deixa ainda mais empolgada para enfrentar o próximo.

beach crossPor que consegui terminar?

Mas eu só consegui terminar a prova por causa de Igor. Consegui terminar, porque tenho um treinador que acredita no meu potencial, que exige de mim aquilo que eu posso dar. Um treinador dedicado, minucioso, exigente. Um treinador observador e motivador. Que incentiva, que acredita, que usa as palavras certas nas horas certas. Que trabalha seu corpo e sua cabeça. Que faz uma releitura de nossas limitações e utiliza elas a nosso favor. Que entende e respeita as necessidades de nosso corpo. Ele sempre me diz que eu consigo evoluir porque eu sou disciplinada, porque eu sigo as orientações.

Sim eu sou disciplinada nos treinos e sigo as orientações, porque eu acredito e confio no profissional que me treina. Todo treino é uma parceria. O seu treinador e você precisam estar conectados com um objetivo. É uma relação de troca. E se ele for bom, os resultados vão aparecer. E o meu treinador é bom! Bom, não, ele é excepcional.

No final das contas, o que eu posso dizer é que independente do desafio a que você se propõe, o seu psicológico precisa trabalhar a seu favor. Além de trabalhar seu corpo, trabalhe sua mente. Ela vai ser determinante. Quanto a mim, que venham os próximos desafios. Sempre estarei pronta pra eles. E se eu não estiver pronta, vou ficar. Porque eu consigo, você consegue. A gente só precisa querer!

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Ventosaterapia caseira: como faço e benefícios

O nome ventosaterapia ganhou os holofotes recentemente, quando o nadador Michael Phelps apareceu nas Olimpíadas do Rio de Janeiro com marcas redondas e arroxeadas pelo corpo. A técnica, no entanto, é bastante antiga na cultura oriental e muito utilizada para reduzir sintoma de dores, relaxar a musculatura, diminuir o estresse e até desintoxicar o organismo. São várias as finalidades da ventosaterapia. Eu já faço o tratamento há muitos anos, mas há pouco tempo decidi adquirir o meu próprio kit, para ficar independente e poder usar quando sentir necessidade.

Como funciona a ventosaterapia?

Copos redondos de vidro ou acrílico são aplicados no corpo, fazendo o efeito de uma ventosa, sugando a pele e parte do músculo. O resultado é a abertura dos poros e a melhora da circulação sanguínea e linfática. Alguns atletas fazem uso da técnica no pós-treino, por uma razão simples: o ácido lático dentro do músculo é o que provoca aquela dor muscular do pós-treino. A ventosaterapia promove o aumento do fluxo sanguíneo naquela região, permitindo a eliminação mais rápida do ácido lático.

Normalmente, a parte interna do copo é aquecida com fogo, para consumir o oxigênio ali alojado, facilitando a sucção e a sua aderência ao corpo. Hoje em dia, há aparelhos que já facilitam a retirada do ar de dentro dos copos, permitindo que a ventosaterapia seja aplicada mesmo sem o fogo. É o caso do kit que eu tenho, que possui um aparelhinho que suga o ar, criando o vácuo necessário para promover a sucção. O meu kit é de acrílico, bem prático e fácil de aplicar. Hoje em dia a gente encontra os kits com mais facilidade, na internet acha em vários sites.

ventosaterapia | foto: conversa de menina

Ação e sensação com a ventosaterapia

Eu não sinto dor, apenas um incômodo. Conheço pessoas que se queixam de dor, que acham que a terapia dói. Para mim não chega a ser uma dor, vai depender da sensibilidade de cada um. É importante manter a musculatura parada no momento em que as ventosas estiverem agindo. Se a pessoa se movimentar, pode acabar sentindo dores, inclusive depois de retirados os copos. É fundamental estar relaxado, deitado.ventosaterapia | foto: conversa de menina Vou dar um exemplo: ao tentar tirar as fotos com as ventosas aplicadas nas costas, acabei sentindo dor depois. Portanto, nada de estripulias durante a ação das ventosas.

Aliás, é a sucção que acaba deixando as famosas marcas vermelhas e arroxeadas, porque as ventosas estimulam a hemotopoiese, que é a formação, desenvolvimento e liberação de células sanguíneas no organismo. Assim, é feita uma vasodilatação local, forçando o sangue a circular na região e eliminando toxinas.

As manchas desaparecem com o passar dos dias. As marcas não me incomodam, não deixo de usar nenhum tipo de roupa por causa delas. Tem gente que não gosta. Pra mim é super tranquilo. Para mim, além dos benefícios terapêuticos, a ventosaterapia tem um efeito bem relaxante, costumo usar com muita frequência especialmente quando estou sentindo tensão muscular.

Indicações da ventosaterapia

Eu li muito sobre a ventosaterapia. Normalmente ela é aplicada para aliviar dores ou rigidez dos músculos, ansiedade, fadiga, enxaquecas e até com fins estéticos, para o combate de celulites, por exemplo. E não são apenas essas as indicações, elas servem para uma infinidade de outras coisas. São normalmente aplicadas por fisioterapeutas ou acupunturistas.

ventosaterapia | foto: conversa de menina

No meu caso – e por minha conta e risco – eu aplico as ventosas em casa mesmo. Eu não seria irresponsável de sair por aí incentivando a autoaplicação da ventosa. O que aconselho é que vocês busquem os profissionais adequados para isso. No meu caso, conversei muito com a acupunturista que fazia a ventosaterapia em mim e estudei bastante sobre a técnica. Com base nisso,  adquiri o kit e comecei a fazer a terapia em casa. Nas costas, minha sobrinha coloca os copos, eu indico exatamente onde quero que coloque. Nunca tive problemas, tenho apenas pontos positivos a falar sobre a aplicação caseira.

Essa é a minha experiência com a ventosaterapia. Se vocês quiserem perguntar alguma coisa que não mencionei no texto, é só deixar um comentário. E se você também faz uso da técnica, conte como tem sido a sua experiência! Vou adorar saber!

Beijocas!

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Dieta: antes e depois – três meses

dietaOlá, meus amores! Estou de volta para contar sobre os números da minha última consulta com minha nutricionista Camila Avelar. No último post, contei como foram os resultados da primeira reavaliação dos exames (clique aqui para ler) após o início da dieta. Se você ainda não leu o post, eu posso te dizer que super vale a pena, porque os resultados foram tão bons, que você vai descobrir que é possível melhorar absurdamente sua saúde apenas com alimentação e suplementação de vitaminas e minerais (se for preciso, claro).

Já contei inúmeras vezes o quanto esse novo plano alimentar mudou minha vida e não canso de repetir o quanto ganhei, em termos de qualidade de vida, depois que comecei o tratamento com Camila. No final desse post tem todos os links, para quem quiser acompanhar minha saga, e cada leitura vocês vão entender o tanto de mudanças que aconteceu durante minha dieta, como eu melhorei em todos os aspectos. E só para exemplificar, hoje não tenho nenhum sintoma de TPM, creiam!

dietaMas hoje nós vamos falar de números, de medidas, de perda, de resultados efetivos da dieta. Na balança, perdi mais 2,7kg de gordura e ganhei 1kg de massa magra. Meu percentual de gordura, que estava em 35%, sofreu mais uma queda, hoje está em 31,33%. Ainda é bastante alto, mas está melhorando a cada dia. É ter persistência e insistir, com a paciência que a gente precisa ter, que os resultados vão aparecendo.

Antes e durante a dieta – terceiro mês

Só no quadril, a perda desde a consulta anterior foi de mais 3cm (107 – 104). Perdi mais 3,5cm de cintura (71,5 – 68). A barriga, a redução foi de 3,4cm (89,9 – 86,5). Na coxa direita, reduzi 1,2cm (63,5 – 62,3). Na coxa esquerda, a redução foi de 2cm (63,5 – 61,5). Panturrilha, perdi 1cm na direita  (38 – 37) e 1,5cm na esquerda (38 – 36,5). Perdi ainda 0,7cm no braço direito (33,2 – 32,5) e 0,8cm no esquerdo (33 – 32,2). Com as fotos, fica bem mais fácil visualizar os resultados. O comparativo é de quando comecei até essa avaliação mais recente.

As fotos já mostram os resultados por si só, não é mesmo? Eu estou super satisfeita com meu tratamento, minha dieta é maravilhosa, simples de seguir, tranquila, não passo fome. E eu confesso a vocês que ver o corpo mudar é massa. Mas melhor ainda é não ter mais cólicas, não ter enxaqueca, não inchar durante a TPM. Eu nunca vou cansar de repetir, tenho uma gratidão eterna a Camila, por tudo o que ela conseguiu fazer para melhorar minha qualidade de vida. Hoje em dia costumo dizer que minha vida tem um divisor de águas: a.c e d.c – antes de Camila e depois de Camila.

dietaÉ importante ressaltar também que eu continuo minha rotina diária de atividades físicas. Isso é importantíssimo para obter melhores resultados. E digo isso não apenas para a estética, mas para a saúde mesmo. Se movimentar é fundamental para um envelhecimento mais saudável.

Acompanhe minha dieta

>>A primeira consulta com a nutricionista
>>Dieta 2: atendimento e primeira semana
>>Dieta: como foi o meu primeiro mês
>>Dieta: Meu primeiro mês – Resultados
>>Dieta: antes e depois – dois meses
>>Dieta: mudanças em minha rotina – parte 1
>>Dieta em foco: resultado dos novos exames

 

consultorio camila avelarContatos de Camila Avelar

Sou acompanhada pela nutricionista Camila Avelar. Ela atende na Rua Ewerton Visgo, n° 290, Edf. Boulevard Side Empresarial, sala 806, Caminho das Árvores (o prédio fica naquela rua atrás do Shopping Sumaré, ao lado da agência da Caixa Econômica Federal).O telefone de contato é o (71) 3483-4636 | 99227-9007 (whatsapp).

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Dinheiro e saúde: evite ficar no vermelho

Economias / Crédito: Andreia Santana - Blog Conversa de Menina
Fugir do endividamento e economizar dinheiro beneficiam a saúde

Quando o dinheiro falta, não é só o poder de compra e a capacidade de manter as contas em dia que ficam prejudicados. Pessoas endividadas têm mais chances de desenvolver depressão ou problemas de saúde como a hipertensão. Isso porque a escassez de recursos gera alta carga de estresse. Com as festas de final de ano, o risco de gastar mais do que o orçamento comporta é uma realidade que assombra muita gente. A conta no vermelho repercute negativamente na qualidade de vida.

Projeção do começo deste mês, da Fundação Getúlio Vargas, revela que os itens da ceia natalina devem ter um aumento de 10,19%, em relação a 2015. Com isso, tem gente buscando substitutos em conta para ingredientes como o peru ou o tender. No quesito presentes, o aumento esperado pelos cálculos da FGV é de 4,23% em relação ao ano passado. A regra, nesse caso, também é trocar o presentão pela lembrancinha.

Sobre endividamento, pesquisa de 2015 da Serasa Experian, empresa de informações financeiras, mostrou que 54 milhões de brasileiros – 40% da população – iniciaram o ano com as contas no vermelho. Em setembro passado, dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), elevaram a estatística para 58,2% dos brasileiros.

Vulnerabilidade financeira

Estudo das universidades Cornell e Rush, nos Estados Unidos, mostra que o saldo bancário negativo é prejudicial para a saúde física e emocional de idosos. Entre essa turma, o prejuízo para o bolso está ligado ao perigo de serem vítimas de golpistas. Além disso, o gasto com medicamentos para tratar males crônicos da idade também é fator de risco. Somadas às dificuldades de lidar com a tecnologia de caixas eletrônicos e aplicativos, as falhas de cognição afetam memória e raciocínio. Assim, fica difícil o controle dos gastos e o planejamento das despesas.

Para endividados em qualquer idade, o Hospital das Clínicas de São Paulo possui um grupo de atendimento a compradores compulsivos. Mas não são apenas esses pacientes que sofrem com doenças provocadas pelo endividamento. Desempregados com dificuldade de recolocação no mercado e até quem está trabalhando, mas sofre as consequências do aumento da inflação, costumam desenvolver desde ansiedade e crises de pânico, até depressão, insônia, úlceras e gastrites, entre outras panes na saúde.

Nesses casos, o sujeito fica preso em um ciclo. O endividamento gera a doença que, por sua vez, acarreta despesas médicas, que trazem ainda mais ansiedade. Sair dessa ciranda requer ajuda especializada para quem precisa controlar a compulsão por gastar e para os que querem se organizar financeiramente.

Dicas para controlar os gastos

Nessa época do ano, uma das recomendações é usar o décimo terceiro salário para quitar as dívidas. O dinheiro extra pode ainda amenizar débitos com valor maior. Vale, no entanto, ficar atento às condições de renegociação oferecidas. Na dúvida, consulte órgãos como o Procon para verificar possíveis cobranças de juros abusivos.

Abaixo, preparamos dicas para quem pretende organizar o orçamento a partir de 2017:

Saiba quanto você gasta

Para botar ordem nas contas, é preciso ter a noção clara da receita x despesa do mês. Dá para usar desde uma planilha de Excel até ferramentas online. E algumas, inclusive, são gratuitas. Pesquise no Google usando os termos “ferramentas online para controle financeiro”. As sugestões vão atender todos os níveis de usuário da web.

Centralize o pagamento das contas e crie metas

Reunir os vencimentos das contas essenciais na mesma data, além de ser prático, acalma a ansiedade. Assim, evita-se o risco de perder o foco no planejamento ao longo do mês. Além disso,  vale criar metas que dividem quanto da renda mensal vai para contas essenciais, lazer e para a poupança. De 10%  a 20% da renda mensal devem ser armazenadas, todo mês, para garantir uma reserva de emergência.

Evite comprar tudo no crédito

Os cartões de crédito e suas muitas tentações dão dor de cabeça aos endividados. Para quem está no vermelho, a dica é aposentar o cartão até a situação se resolver. Já quem ainda não ligou a luz de emergência, deve evitar parcelamentos infinitos e não cair na armadilha de pagar apenas o mínimo da fatura. O ideal é pagar o máximo que for possível à vista, nem que para isso seja preciso alguns meses para juntar o montante.

Prefira dinheiro vivo a débito e faça pesquisa

Reserve uma quantia para as compras e use apenas ela. Ao optar pela função débito do cartão, tendemos a perder o controle. Por questões de segurança, não dá para levar grandes quantias de vez para a rua. Então, antes de comprar, vale pesquisar as melhores ofertas e optar por aquilo que de fato é essencial. Evite também preencher vazios emocionais com gastanças sem limites em itens supérfluos.

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Foco sobre a saúde feminina: prevenção à osteoporose

Osteoporose e menopausa estão interligadas, pois a perda de massa óssea característica da doença está intimamente ligada às alterações hormonais da fase do climatério feminino e também da andropausa masculina. Na reportagem abaixo, vocês conferem explicações sobre a doença, formas de prevenção e tratamento. Ah e quem pensa que osteoporose só afeta idosos, engana-se. Jovens que se submetem a dietas radicais perseguindo o corpo da top capa de revista também correm sérios riscos de desenvolver o problema. Confiram!

Dia 20 de outubro: Dia Mundial da Osteoporose
A data é relevante para destacar ações preventivas contra o mal

“Osteoporose é uma doença de velho…”. Durante muito tempo, esta crença impediu que a população tivesse acesso a informações e ao tratamento apropriado da doença. Na verdade, cerca de 85% dos homens e 70% das mulheres que têm osteoporose sofrem com fraturas, mas desconhecem que possuem a doença. A nutrição deficiente em cálcio e vitamina D é uma das grandes responsáveis pelo problema. Esses dados constam do estudo Brazos (Brazilian Osteoporosis Study), uma ampla pesquisa sobre a osteoporose no Brasil. Um trabalho científico sobre o assunto foi apresentado durante o 28º Congresso Brasileiro de Reumatologia, em Porto Alegre.

Quando falamos em osteopenia e osteoporose, o melhor é conhecer os causadores destas doenças para prevenir seu aparecimento, pois o tratamento médico das mesmas é caro e difícil.

A osteoporose é a doença óssea mais comum em homens e mulheres, após a quinta década de vida. Pode surgir antes, mas o seu desenvolvimento é mais comum com o avançar da idade. “Apostar na orientação e na disponibilização de informações sobre a doença é muito importante. É papel do médico esclarecer e alertar seus pacientes sobre a osteoporose. Em minha experiência clínica, constatei que quando os pacientes não são bem orientados sobre a doença, logo, abandonam o tratamento”, diz o reumatologista Sérgio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo).

Ameaça após a menopausa – As quedas de pessoas com mais de 60 anos assumiram dimensão de epidemia no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No ano passado, o Sistema Único de Saúde contabilizou R$ 57,6 milhões de gastos com internações de idosos. Em 2006, o total foi de R$ 49 milhões. As mulheres representaram a maioria de idosos internados, em 2009, somando 20.778 contra 10.029, em 2006. As mulheres sofrem mais fraturas porque têm uma massa óssea menor e perdem muita massa óssea depois da menopausa. Por volta dos 50 anos, há um declínio muito rápido por causa da perda do estrogênio.

Entenda o que é a osteopenia?

A osteopenia é a redução progressiva do cálcio dos ossos, que ao evoluir para graus maiores de gravidade leva à osteoporose. Ocorre por uma infinidade de causas, sendo as mais freqüentes: o climatério e a progressiva redução do hormônio feminino; o uso, a médio e longo prazos, de medicamentos, entre eles os glicocorticóides, os hormônios tireoideanos e alguns anticonvulsivantes; o alcoolismo; a imobilização prolongada e algumas doenças reumatológicas e endócrinas. Há ainda uma forte incidência familiar.

“Embora mais freqüente na mulher, a osteoporose também acomete o sexo masculino. A osteoporose é absolutamente prevenível e esta prevenção envolve alimentação saudável; exercícios físicos regulares; exposição ao sol; proteção medicamentosa dos ossos durante o uso prolongado de glicocorticóides e anticonvulsivantes; a polêmica terapia de reposição hormonal na menopausa; a correta reposição de hormônios tireodeanos; o consumo de álcool com moderação; a interrupção do fumo e a implementação de exames médicos de rotina e de procedimentos que evitem quedas”, explica o reumatologista.

Com os tratamentos disponíveis, atualmente, estima-se que seja possível elevar a qualidade de vida e prevenir em até 75% as fraturas vertebrais e até 50% as fraturas não vertebrais, incluindo o fêmur, que tem maior taxa de mortalidade (25 a 30%).

“Cada vez mais, a osteoporose tem chamado a atenção de diferentes especialidades médicas e se torna muito importante o diagnóstico correto para abordar a doença. Devemos nos preocupar em preservar a qualidade de vida do paciente, tratando o problema, buscando novos tratamentos e, sobretudo, o diagnóstico precoce”, defende o diretor do Iredo

Simulação comparando a coluna vertebral de mulher saudável e com osteopenia

Pacientes portadores do HIV, em tratamento – Um levantamento realizado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo aponta que 17% dos pacientes em tratamento contra o vírus HIV desenvolve algum tipo de complicação óssea. Diversos fatores podem ser responsáveis pelas alterações osteoarticulares em pacientes soropositivos, como a presença de vírus nos ossos, o uso do coquetel de tratamento, o sedentarismo ou questões genéticas. Dentre os principais problemas ósseos apresentados pelos soropositivos que usam antirretroviral há mais de dez anos estão a osteopenia, a osteoporose e a osteonecrose, principalmente do quadril.

Saiba como prevenir a doença?

A alimentação é uma arma poderosa no combate à osteoporose. Ela garante um aporte adequado de cálcio para a mineralização óssea durante praticamente toda a vida. Após a menopausa, a redução do hormônio feminino causa a perda de cálcio e pode haver necessidade de suplementação do mineral.

Além disso, em ambos os sexos, há uma progressiva redução na absorção de cálcio com o avançar da idade e a suplementação deste mineral pode prevenir a perda óssea e aumentar a densidade mineral óssea. “Entretanto, se já houver osteoporose manifesta, essa medida deve se associar ao uso de medicamentos para evitar a perda progressiva ou até mesmo propiciar o ganho de massa óssea”, explica Sérgio Lanzotti.

De uma maneira geral, a suplementação de cálcio deve ser de 1000 a 1500mg de cálcio elementar/dia, após a menopausa, na mulher, e após os 60 anos, no homem. Na impossibilidade da suplementação de cálcio, os laticínios são as melhores fontes de cálcio da dieta. O iogurte (400mg em 200ml), o leite (300mg em 200ml) e o queijo (400mg em 150g) devem fazer parte do cardápio destas pessoas.

Além dos problemas com a absorção do cálcio, com o avançar da idade há redução dos níveis de vitamina D no sangue, fator que agrava ainda mais a absorção de cálcio pelo organismo. “Por vivermos num país com abundância de sol, usamos protetores solares, roupas que cobrem os braços, chapéus e, muitas vezes, evitamos tomar sol. Todos estes cuidados dificultam a capacidade do organismo de produzir a vitamina D na pele”, explica Lanzotti.

Pessoas com mais de 60 anos, geralmente, se beneficiam com a suplementação da vitamina D, principalmente se cronicamente enfermos ou se vivem em “casas de repouso”. Pesquisas recentes revelam a redução do risco de fraturas com a suplementação de 700 a 800UI de vitamina D, ao dia, entretanto, alimentos ricos em vitamina D, como as gemas dos ovos e o fígado não podem ser consumidos rotineiramente devido ao alto nível de colesterol.

Importância dos exercícios – Os exercícios de carga são efetivos para manter ou aumentar a densidade mineral óssea na coluna lombar e no quadril. “As recomendações médicas incluem também caminhadas, exercícios aeróbicos de pequeno e médio impacto e de resistência, quando tolerados”, diz o reumatologista.

Exercícios regulares também aumentam a massa e a força muscular, melhoram a coordenação e o equilíbrio e têm sido responsáveis pela redução em 25% do risco de quedas em idosos.

Os exercícios que não utilizam a força da gravidade como os realizados na água – hidroginástica e natação – apesar de muito bons para o condicionamento físico e cardiovascular não são benéficos para a prevenção e o tratamento da osteoporose.

Ameaça aos adolescentes que seguem dietas rígidas

As adolescentes que se submetem a rígidas dietas para emagrecer correm o risco de sofrer, a longo prazo, graves problemas ósseos, como a osteoporose, indica um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol. A pesquisa inglesa destaca o importante papel que a gordura desempenha no desenvolvimento dos ossos e, de forma particular, nos das meninas. Para tirar suas conclusões, os especialistas se concentraram em mais de 4 mil adolescentes de 15 anos nos quais usaram técnicas de scanner para calcular a forma e a densidade dos ossos desses jovens, bem como a quantidade de gordura corporal que tinham. Com essa pesquisa, o grupo Children of the 90s Project constatou ossos maiores e mais grossos nos jovens que mostraram um maior nível de gordura.

Anatomia do fêmur

Prevenção de quedas – A prevenção de quedas é importante na redução do risco de fraturas e inclui medidas que interferem em algumas incapacitações como alterações visuais; hipotensão postural e tonturas; fraqueza muscular; e o excesso de medicamentos que podem alterar o estado cognitivo e o equilíbrio. “A adequação dos ambientes com iluminação adequada, a instalação de corrimões em escadas e banheiros e o uso de calçados adequados auxiliam o tratamento preventivo”, defende o médico.

“Além da suplementação de cálcio e vitamina D e das demais medidas preventivas descritas anteriormente, contamos também com vários medicamentos que, na maioria das vezes, tornam possível a melhora da massa óssea e, mais importante do que isso, a redução do risco de fraturas”, explica Sérgio Bontempi Lanzotti. Os medicamentos disponíveis devem ser usados, a longo prazo e, geralmente, apresentam preços elevados.

O controle da doença é feito por meio de exames laboratoriais e da densitometria óssea, que consegue medir exatamente a quantidade de cálcio perdida e a evolução da recuperação óssea. “Apesar da possibilidade do tratamento da osteoporose, a prevenção ainda é o melhor negócio”, conclui o médico, que também é especialista em Densitometria Óssea pelo Colégio Brasileiro de Radiologia.

Para pesquisar mais sobre o assunto:

Visite o site do Iredo: www.iredo.com.br

Acesse o blog: Vivendo Sem Dor

Siga o Twitter de Sergio Lanzotti

No Youtube, assista o canal de reumatologia

Para tirar dúvidas, envie email para: [email protected]

*Material elaborado pela jornalista Márcia Wirth, da MW Comunicação

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Confira os outros posts da série:

>>Tratamento alternativo para menopausa

>>Foco sobre a saúde feminina no mês de outubro

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Aromaterapia para se sentir de bem com a vida

O sábado será dedicado à aromaterapia, tratamento holístico feito a base de fragrâncias naturais, obtidas a partir do uso de óleos essenciais de plantas e flores. Abaixo, vocês conferem um artigo da aromaterapeuta Andréa Estrella, que explica os benefícios da técnica milenar para a saúde e o bem estar. Na sequência, outra aromaterapeuta, Samya Maluf, dá receitinhas usando combinações de óleos e essencias. Confiram:

A Aromaterapia como agente de saúde e felicidade
*Andréa Estrella

Numa época em que o mundo exige cada vez mais do ser humano, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal, a busca pelo equilíbrio e a qualidade de vida soa como um desejo utópico. Afinal, o mundo corporativo se torna cada vez mais competitivo. A cada dia, temos de enfrentar o trânsito engarrafado, atender aos compromissos pessoais e profissionais do dia-a-dia e estar prontos para resolver os problemas que surgem. Onde encontrar tempo para cuidar de nós mesmos? Como buscar o equilíbrio em meio a tantas atribulações?

Viver em harmonia parece um grande desafio. Mas uma forma de terapia, às vezes ainda desconhecida em alguns meios, é uma grande aliada na busca pelo bem-estar: a aromaterapia ou terapia dos aromas. Trata-se de um processo terapêutico milenar que utiliza a suave energia perfumada dos óleos essenciais para tratar, curar e estimular não só o corpo, mas também o espírito. É simples e eficiente.

O perfume exalado pelo mundo das plantas (raiz, caule, semente, flor ou fruto) é chamado de óleo aromático ou óleo essencial, e sua extração é feita por diferentes métodos de destilação. Os óleos essenciais possuem ações terapêuticas comprovadas cientificamente – aliás, é importante observarmos a total diferença entre os óleos essenciais puros e as essências sintéticas, que são desenvolvidas em laboratório e não possuem efeito terapêutico.

O olfato é o único dos cinco sentidos ligado diretamente ao cérebro e o sistema límbico, que é o centro das emoções como amor, ódio, paixão, medo, alegria, tristeza, ansiedade, depressão etc. O sistema límbico é responsável também por importantes funções ligadas à memória, aos níveis hormonais, ao controle da pressão arterial etc.

Quando inalados, os óleos essenciais, com suas fragrâncias e estruturas moleculares próprias, agem profundamente, ativando diretamente o hipotálamo e o sistema límbico. E exercem uma profunda reação no corpo e na mente.

Atualmente, existem diversos estudos científicos voltados à aromaterapia, realizados ao redor do mundo. Os resultados desses estudos comprovam a ação dos óleos essenciais. Como exemplos de aromas que contribuem para o bem-estar, podemos citar o do óleo essencial da mentha piperita, que auxilia na perda de peso, e o do óleo essencial de gerânio, que, por conter estrógeno vegetal, é indicado para amenizar os efeitos da TPM e da menopausa, sendo o aroma ideal da mulher – oferece frescor, sensualidade e a sensação de um abraço envolvente.

Qual ser humano não deseja viver de forma saudável, feliz e inspiradora? E sem saúde não estaremos felizes nem inspirados. O equilíbrio ideal da saúde é atingido pela circulação e absorção dos nutrientes e pela eliminação das toxinas. Uma alimentação balanceada, natural e funcional proporciona o equilíbrio nutricional. Já a eliminação das toxinas pode ser estimulada com exercícios físicos, banhos e massagens. Quando utilizamos a aromaterapia com substâncias cem por cento naturais, podemos potencializar esse equilíbrio.

A natureza nos doa o que tem de melhor, a “alma” das plantas, ou seja, seus óleos essenciais, que estão à disposição de todos que desejam resgatar seu essencial. O que falta, às vezes, é o conhecimento sobre essa terapia. Um tratamento milenar, como já citamos, que surgiu da fitoterapia, utilizado para curar ou diminuir variadas enfermidades e desequilíbrios e trazer o tão desejado bem-estar.

*Andréa Estrella é aromaterapeuta e floraterapeuta formada na Itália, onde morou por oito anos, e dirige o BSpace Health Center, um centro de convivência que oferece medicina tradicional e tratamentos complementares, livraria, empório, café, centro de exposições e espaço infantil. Visite o site: www.bspace.net.br.

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*Confira receitas para ficar mais bonita e relaxada:

>>Para o ressecamento dos pés, mãos, cotovelos e joelhos (e minimizar a ansiedade)
Escalda-pés: em dois litros de água não muito quente (dependendo da sensibilidade individual), adicione uma colher de sobremesa de Óleo Vegetal de Maracujá e dez gotas de Óleo Essencial de Palmarosa. Após 15 minutos, realiza-se intensa regeneração celular.
Hidratação: Após o escalda-pés, enxugue-os bem e massageie com uma colher de sopa de Óleo Vegetal de Maracujá e quatro gotas de Óleo Essencial de Palmarrosa. Para melhor efeito, cubra com filme plástico/osmótico de cozinha e envolva com uma toalha por 15 minutos. “O resultado será alta emoliência dos pés, além de alívio da insônia e da ansiedade. Pode-se usar essa solução também no pós-banho e pós-sol, substituindo o Óleo Essencial de Palmarrosa por Óleo Essencial de Lavanda, na mesma proporção”.

>>Para revitalizar e relaxar a musculatura
O Óleo Essencial de Sândalo Amyris tem múltiplas aplicações, inclusive na indústria química, principalmente como fixador em perfumes e ingrediente de sabonetes e cosméticos. Entre suas propriedades, combate insônia, estresse e depressão, além de infecções e inflamações respiratórias, dermatológicas e geniturinárias. Junte duas gotas de Óleo Essencial de Sândalo Amyris a uma colher de sopa de óleo vegetal. No banho de chuveiro, a mistura funciona como relaxante muscular e, ao mesmo tempo, tem poderes revitalizantes.

>>Para rejuvenescimento facial e combate à flacidez, gordura localizada e celulite
O Óleo Vegetal de Café Verde é utilizado como ativo em cosméticos por ser o mais potente antioxidante de origem vegetal existente no mercado: inibe as colagenases responsáveis pelo envelhecimento cutâneo e estimula o aumento das aquaporinas – poros da membrana celular que transportam moléculas de água, conduzindo-as para dentro e fora da célula, mantendo hidratação e reposição lipolítica constantes. Possui propriedades adstringentes, antidiarreicas, cicatrizantes, nutritivas, depurativas e emolientes. Penetra e estimula o sistema circulatório, ajudando a tonificar e a enrijecer a pele do rosto e do corpo.
No rosto: Misture uma colher rasa de café de Óleo Vegetal de Café Verde; uma colher de sobremesa de Creme Base Neutro; e uma gota de Óleo Essencial de Palmarrosa. Aplique duas vezes por semana, depois de higienizar e tonificar a pele, em massagens vigorosas, do colo para o pescoço e queixo, e em seguida para a face e orelhas, finalizando na testa.
No corpo: Misture uma colher de café de Óleo Vegetal de Café Verde; uma colher de sopa de Creme Base Neutro; e seis gotas de Slim (sinergia de sete óleos essenciais para tratamento corporal). Aplique diariamente no corpo, em massagens vigorosas, reforçando os movimentos na base do bumbum, no abdômen e nos flancos (gorduras das costas). “Tanto no rosto como no corpo, promove vasodilatação e eleva a circulação, trazendo aquecimento à pele e suave vermelhidão. Para melhor efeito, envolva a pele com filme plástico/osmótico, durante 20 minutos”.

*As receitas foram criadas pela aromaterapeuta Samya Maluf, criadora da marca By Samia Aromaterapia.  Para saber mais sobre os produtos: (11) 3872-9011. Ou pelo site: www.bysamia.com.br.

**O artigo de Andréa Estrella e as receitas de Samia Maluf foram encaminhadas ao blog, via email, pelos departamentos de comunicação do BSpace Health Center e da By Samya Aromaterapia. A publicação é autorizada, a título de divulgação, mediante citação das fontes.

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Saúde & Fitness: Mais um pouquinho de pilates

Para o post da série Saúde & Fitness deste domingo, selecionei mais material sobre pilates, para ajudar a disseminar essa atividade física que também mexe com o emocional e, consequentemente, o espiritual (numa concepção menos religiosa e mais filosófica e cosmogênica de espírito). Me interesso cada vez mais pela prática, que é uma das preferidas de Gio. Abaixo, vocês conferem uma dica do Estúdio Via Corpo e, na sequência, um artigo da Cristina Abrami, especialista na técnica:

Pilates com bola é uma das modalidades mais comuns. No Estúdio Via Corpo, em Salvador, especialista orienta para o uso de malabares. Saiba mais abaixo:

PILATES COM MALABARES

O Estúdio Via Corpo – Yoga, Pilates e Dança agora tem aulas de Pilates com Malabares, com o professor alemão Jan Fichtner, formado em Ciências do Esporte, na Deutschen Sporthochschule, em Colônia, na Alemanha. Jan Fichtner, que pratica malabares há 15 anos, aponta a utilização da técnica circense como grande aliada no estímulo aos dois hemisférios cerebrais, à concentração, ao desenvolvimento da criatividade e coordenação motora, além de ser uma ótima forma de relaxar, melhorar a postura corporal, treinar a musculatura dos olhos e divertir. O foco das aulas de Pilates com Malabares é o exercício físico, mas os malabares atraem pela ludicidade e pela possibilidade de trabalhar de uma forma diferenciada o corpo e as capacidades cognitivas. Com as aulas, Jan Fichtner pretende também trabalhar o desenvolvimento de crianças, a partir dos dez anos de idade, e chamar a atenção de homens  – para quem o método de Joseph Hubertus Pilates foi originalmente criado – para a possibilidade de ganhar massa muscular, sem esquecer de alongar os músculos e trabalhar a respiração.

Aulas experimentais podem ser agendadas através do telefone (71) 3345-6747.

Serviço:
Via Corpo Estúdio de Pilates Yoga e Dança
Rua Tupinambás 65 Rio Vermelho
Tel  71 3345-6747 /  71 9114-8327

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Método Pilates para equilibrar corpo, mente e espírito

*Cristina Abrami

Desde que a revolução industrial alterou drasticamente a rotina dos trabalhadores, impondo ao corpo a realização de movimentos repetitivos e automáticos, alienando a mente e dissociando corpo e espírito, o ser humano procura o equilíbrio entre o físico e o energético. Foi a partir dessa observação, que o alemão Joseph Pilates desenvolveu um sistema de exercícios que contempla todas as dimensões do homem: física, mental e espiritual. Essa é nossa busca!

Através dos movimentos naturais realizados por meio de repetições apropriadas de cada exercício num determinado ritmo, se adquiri o completo controle sobre o corpo. Todo o método está baseado em seis princípios que pretendem devolver ao homem uma movimentação mais espontânea e consciente: o centro de força (powerhouse), a concentração, o controle, a fluidez de movimento, a precisão e a respiração.

O Centro de Força é o foco principal do método Pilates, que compreende a região abdominal formando um cinturão, com a finalidade de condicionar a musculatura abdominal diminuindo a sobrecarga lombar, além de estabilizar o tronco e a pelve, promovendo a segmentação da coluna, facilitando a dissociação dos membros inferiores e superiores.

O criador da técnica, Joseph Pilates

A concentração permite que se volte a atenção para o corpo todo enquanto se executa movimentos simples ou complexos. O Controle é o domínio sobre os movimentos dos vários segmentos do corpo. A Fluidez é a maneira de executar dos movimentos de modo ritmado, coordenado, harmonioso e com uma dinâmica específica, sem movimentos bruscos, em uma seqüência sem interrupções entre o exercício anterior e o seguinte. A Precisão, aliada ao controle, permite uma exatidão de movimentos sem gastos desnecessários de energia ou movimentos acessórios, mantendo a naturalidade e a espontaneidade.

“Mesmo que você não siga as outras instruções, aprenda a respirar corretamente”, dizia Joseph H. Pilates. O controle respiratório é um ponto de grande importância na prática do método Pilates, pois todos os exercícios são acompanhados por uma inspiração e expiração completas, que aumenta a capacidade respiratória, promove maior oxigenação do sangue, relaxa tensões e promove a integração entre o controle mental e os movimentos do corpo.

O método Pilates pode ser praticado por pessoas de qualquer idade e condição física, mas é importante a orientação de um instrutor certificado e estar disposto a resgatar a consciência e o controle sobre si mesmo, buscando a tão desejada integração e o equilíbrio entre: corpo, mente e espírito.

*Cristina Abrami é fundadora e Diretora Técnica do CGPA Pilates

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Leia mais no blog sobre Pilates:

>>Saúde & Fitness: “Pilates desde criancinha”

>>Prática de Pilates atende necessidades femininas

>>Pilates alivia dores lombares

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Saúde & Fitness: Algumas questões sobre artrite reumatóide

A série Saúde & Fitness foca mais no tema saúde neste domingo, para abordar uma doença que afeta bastante a qualidade vida das mulheres: a artrite reumatóide. O texto abaixo é da jornalista Márcia Wirth, da MW Consultoria de Comunicação, e traz dados de pesquisas recentes, bem como esclarecimentos prestados pelo reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo). Confiram e se conhecerem alguém afetado pela doença, ajudem a disseminar as informações abaixo:

*Três quartos das mulheres que têm artrite reumatóide sofrem dores diárias

Familiares dos pacientes são afetados emocionalmente pelo diagnóstico da doença

Quase três quartos (72%) das mulheres diagnosticadas com artrite reumatóide sofrem com dores diárias, apesar do fato de 75% delas receberem medicamentos para alívio da dor. Os números são de um estudo apresentado por Paul Emery, professor de Reumatologia da Universidade de Leeds, no Reino Unido, durante o Congresso Anual da Liga Européia Contra o Reumatismo. Os dados coletados por Emery abrangem mulheres de sete países: Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, E.U.A. e Canadá.

Segundo a pesquisa, 27.459 mulheres com idades entre 25-65 (média 46 anos) foram recrutadas para o estudo através de um painel de pesquisas on-line, dos quais 1.958 foram elegíveis para análise do preenchimento do questionário, entre 30 de julho e 31 de agosto de 2009. 75% tinham sido diagnosticadas com artrite reumatóide por mais de um ano.

A pesquisa destacou também o impacto emocional, social e físico da artrite reumatóide na vida destas mulheres. As participantes do estudo relataram que sofrem muito com a doença, além das dores físicas, foram relatados sentimentos de distanciamento e isolamento. A doença afeta também as relações íntimas:

– 40% das mulheres solteiras afirmaram que é mais difícil encontrar um parceiro;

– 22% das entrevistadas divorciadas ou separadas afirmaram que de alguma forma, a artrite reumatóide teve um papel na sua decisão de se separar de seu parceiro;

– 68% das mulheres com artrite reumatóide relatou esconder sua dor dos mais próximos;

– 67% disseram que estão constantemente a procurar de novas “ideias” ou “alternativas” para amenizar ou acabar com a dor que sentem.

“Os dados confirmam que a dor física é a questão primordial para as mulheres com artrite reumatóide, mas a doença as atinge mais profundamente, afetando o seu bem-estar físico, social e emocional. O trabalho destaca a complexidade do tratamento destas pacientes. É um processo que vai além do controle dos sintomas ou do alívio da dor”, explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo).

Inflamação nas mãos. Doença tem causa ainda desconhecida, mas afeta preferencialmente as mulheres

A adoção de estratégias de tratamento para reduzir a dor, restabelecer a produtividade no trabalho e de gestão do impacto social da artrite reumatóide é de grande importância no manejo clínico desses pacientes. “O estudo aprofundado do impacto negativo da doença e da dor sobre a produtividade laboral das entrevistadas revelou que 71% das entrevistadas se consideravam menos produtivas por causa da artrite reumatóide”, destaca Lanzotti.

O estudo revelou impactos, a longo prazo, da artrite reumatóide sobre a vida profissional:

– 23% das entrevistadas pararam de trabalhar;

– 17%  informaram  uma redução na jornada de trabalho.

Família e amigos sofrem também – Outro estudo apresentado, durante o Eular 2010, destacou o sofrimento psíquico de familiares e amigos de pacientes com artrite reumatóide. A autora da pesquisa é Julie Taylor da Universidade de West England, em Bristol, Reino Unido.

Taylor e sua equipe de pesquisadores entrevistaram familiares de pacientes com artrite reumatóide, visando avaliar seus sentimentos no momento em que seus familiares foram diagnosticados com a doença e a forma como eles conviveram com o diagnóstico, com o passar do tempo. Após a análise dos dados, os pesquisadores relataram que os familiares de pacientes com artrite reumatóide relataram os seguintes problemas:

• Emocionais: de uma maneira geral, os familiares expressaram uma tristeza imensa e uma perda de significado “no conceito de futuro”, tanto em relação a si mesmos, quanto em relação ao familiar doente;

• De adaptação: vários entrevistados disseram esperar uma cura para a doença. Mas, após um tempo maior de diagnóstico da doença, os familiares reconhecem que a pessoa afetada e eles mesmos continuarão a conviver com a artrite, durante toda a vida do paciente;

• De enfrentamento: os familiares relataram sentimentos de rejeição, desamparo e ocultação, tanto da condição de saúde do familiar doente, quanto dos impactos que a doença provocou ao relacionamento familiar;

• De falta de apoio e informação: a maioria dos entrevistados revelou-se relutante em participar de um grupo de apoio específico sobre a doença, apesar de reconhecerem sua importância.

“Os resultados desta outra pesquisa servem de alerta para os profissionais de saúde. Apenas uma equipe multidisciplinar de atendimento é capaz de suprir todas as necessidades do paciente com artrite reumatóide e sua família”, defende o diretor o Iredo.

O diagnóstico das doenças reumáticas pode ter um impacto muito negativo na vida familiar. Muitas associações que lidam com o tema, como a inglesa Arthritis Care e a portuguesa ANDAR realizam estudos com os familiares onde são relatados comumente sentimentos de desesperança e de descrédito no futuro.

A prática regular de atividade física previne o surgimento de artrites e reumatismos, bem como da dor crônica, mas um paciente acometido de uma doença como a artrite reumatóide, que é degenerativa, só pode se exercitar de acordo com orientação médica e a depender do grau da doença

Geralmente, após o diagnóstico da doença, a  família não só têm de aprender novas habilidades para prestar cuidados físicos ao paciente, mas também se vê obrigada a ajustar atitudes, emoções, estilo de vida e  rotina.

“Essas associações e grupos de apoios têm papel relevante no tratamento da artrite reumatóide, pois oferecer apoio e suporte à família do doente crônico é tão importante quanto tratar este paciente. É uma das vertentes do tratamento. Um ambiente familiar mais harmonioso favorece muito o tratamento e o controle da doença crônica”, defende o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti.

Para saber mais:

Visite o site www.iredo.com.br

Leia o blog vivendosemdor.wordpress.com

Ou siga no twitter: @sergiolanzotti

Para esclarecer dúvidas: [email protected]

*Texto enviado para o email do blog por MW Consultoria de Comunicação e publicado mediante autorização, desde que citada a fonte e respeitada a integridade do material.

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Saúde & Fitness: Caminhada no combate às dores

Domingo é dia dos artigos e reportagens da série Saúde & Fitness aqui do blog e para hoje, reservei uma contribuição do ortopedista Fabio Ravaglia sobre os benefícios da caminhada na prevenção e tratamento às dores musculares. Hoje amanheceu um sol frio, céu azul e ventinho fresco aqui em Salvador, clima gostoso para uma boa caminhada. Me inspirei no dia para selecionar o material da série. Que sirva de inspiração a vocês também!

**A caminhada no combate às dores em músculos e ossos

*Dr. Fabio Ravaglia

A atividade física ajuda a combater dores nos músculos e nos ossos? É possível, com exercícios, reduzir dores nas costas, no joelho, na cabeça, nas pernas e outras tantas que nos incomodam no dia a dia?  Para começar, é certo que as atividades físicas são fundamentais para que o corpo não enferruje. Costumo dizer isto para pessoas  de qualquer idade, porque já é passado o tempo em que somente idosos ficavam parados. Hoje, é comum ouvir de jovens e mesmo crianças queixas de dores por causa de má postura ou por movimentos repetitivos, por exemplo. Um segundo ponto importante está em manter bons hábitos durante toda a vida para garantir um sistema musculoesquelético saudável e forte para sustentar o organismo. Se a dor se apresenta porém, e há que enfrentá-la, certamente os exercícios físicos têm sido utilizados com sucesso na reabilitação ou como um componente de controle. Em muitos casos, recomendo a caminhada como exercício físico para meus pacientes. É uma maneira natural de movimentar o corpo, praticando uma atividade física de baixo impacto, que pode ser adotada pela grande maioria das pessoas.

São mais de 300 doenças reconhecidas pela ciência, que afetam ossos e músculos. Dores nas costas, nos joelho, no pescoço, na cabeça, nos braços ou nas pernas; fibromialgia, osteoporose, lombalgia, osteoartrite e outras questões de saúde têm a intensidade da dor reduzida quando o tratamento envolve a prática de exercícios físicos. A diminuição da dor induzida pela atividade física pode ocorrer já nas primeiras sessões, quando os movimentos são criteriosamente receitados por médicos e acompanhados por fisioterapeutas ou por profissionais de educação competentes. A melhora já pode ser percebida apenas por não deixar músculos e ossos parados, mesmo que por pouco tempo. Os exercícios aeróbicos, como é o caso da caminhada, podem ser realizados com intensidade moderada no início da prática, para não causarem impacto no paciente com dor.

A praia, a beira-mar, onde a areia é mais compacta, é espaço ideal para uma boa caminhada em dupla

Ainda não são conhecidos o tempo e a duração ideal de exercícios físicos para a maior parte das condições de dor musculoesquelética. Então, é a prática com cautela e a tolerância do paciente que vão determinar a duração e a intensidade de cada sessão. Uma coisa é certa: há pessoas que se adaptam rapidamente a exercícios e melhoram significativamente após uma curta sessão. Noto isto com os frequentadores do Projeto Cidadania – Caminhadas com Segurança, evento organizado pelo Instituto Ortopedia & Saúde, ONG que presido e é responsável pela promoção de uma caminhada monitorada por médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física. Uma vez por mês, acompanho a caminhada de cerca de 30 minutos e o que ouço dos participantes é que chegam ao Parque Trianon com dor e saem sem dor. A ideia de organizar um evento que promovesse a atividade física surgiu em 2005, justamente ao perceber que as dores osteomusculares, às vezes, são negligenciadas pelos pacientes e mesmo por alguns profissionais, por sua complexidade de entendimento e entraves na investigação. A pessoa pode ter hérnia de disco e a dor mais forte estar nas pernas, o que a leva a pensar que o problema não está na coluna. Então, vai ao cardiovascular e não entende porque ele pede para ir ao ortopedista. E a demora no tratamento tende a agravar o quadro. Problemas de simples correção podem se tornar dores crônicas.

Mas, por que fazer atividade física ajuda a combater a dor musculoesquelética? Movimentos  aumentam os níveis plasmáticos de endorfinas, com isso a percepção da dor diminue. Além disso, alongamento e relaxamento da musculatura aliviam a tensão no local e a dor desaparece. Por outro lado, mexer-se ajuda a fortalecer os músculos para que trabalhem melhor na sustentação dos ossos; os movimentos, por sua vez, costumam melhorar o funcionamento das articulações e chegam a aumentar a lubrificação nas cartilagens, aliviando dores nos ossos.

O aprazível parque Trianon, em São Paulo, serve de cenário para caminhadas promovidas pela Ong presidida por Fabio Ravaglia

Quando alguém diz: “Doutor, mas dói quando eu me mexo”, o médico precisa avaliar, compreender e agir, recomenda a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (Sbed), que durante este ano está se dedicando à divulgação das dores musculoesqueléticas. A iniciativa está alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que definiu os anos 2000 a 2010 como a Década dos Ossos e das Articulações, com quatro importantes pilares a serem tratados (doenças crônicas das articulações, osteoporose, dor na coluna vertebral e traumas). Em caso de dor, o médico pode recomendar um programa de exercícios supervisionados,  como uma terapia para eliminar o sofrimento. Melhor ainda que praticar atividade física como uma terapia é praticar para ser saudável e manter as funcionalidades do corpo humano e do aparelho locomotor. Infelizmente, não me surpreende a informação de que 13,5% dos brasileiros se queixam de dores na coluna, divulgada recentemente no Suplemento de Saúde da Pnad 2008 (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios). O mesmo levantamento traz um dado assustador: apenas 10% da população pratica atividade física de lazer, que é a recomendada pela OMS. A própria OMS recomenda que a atividade física deva ser regular, pelo menos trinta minutos, cinco vezes por semana. A pessoa que se exercita fica menos propensa a desenvolver diabetes, hipertensão e doenças tireoidianas, além de todos os problemas musculoesqueléticos.

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*Fabio Ravaglia é médico ortopedista graduado pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp), especialização em coluna vertebral pelo Instituto Arnaldo Vieira de Carvalho (Santa Casa de Misericórdia de São Paulo) e mestre em cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Atuou como cirurgião ortopédico em hospitais ligados à Universidade de Bristol, na Inglaterra e na Alemanha, fez especialização em avançadas técnicas para cirurgias de coluna minimamente invasivas. É também membro do corpo clínico externo dos hospitais Albert Einstein, Oswaldo Cruz e Santa Catarina; diretor-presidente da Arthros Clínica Ortopédica; membro emérito da Academia de Medicina de São Paulo e membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT. Desde 2005, preside o Instituto Ortopedia & Saúde, Ong que tem a missão de difundir informações sobre saúde e prevenção a doenças e que organiza o Projeto Cidadania – Caminhadas com Segurança.

**Artigo encaminhado ao blog pela assessoria do Instituto Ortopedia & Saúde e publicado mediante autorização, desde que devidamente citada autoria e fonte de informações.

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