Os diversos tipos de orgasmo na definição de Ingrid Guimarães

A comédia De pernas pro ar (direção de Roberto Santucci), protagonizada pela atriz Ingrid Guimarães terá pré-estreia nos cinemas de Salvador a partir desta sexta-feira, dia 24. A estreia nacional do longa que conta a história de Alice, uma workaholic que aprende a levar a vida com mais leveza após perder o emprego, será dia 31 de dezembro. A data é meio ingrata, véspera do Reveillon, mas o tema tem apelo principalmente junto ao público feminino, já que nós mulheres estamos eternamente nos dividindo entre os papeis de mãe, profissional, amantes, amigas e o que mais apareça. Por aqui, quem quiser conferir a pré-estreia deve ficar atento aos horários dos cinemas. Boa parte das redes, como a UCI Orient só terá sessões iniciadas até 17h nesta véspera de Natal ou começadas após às 14h, no dia 25, feriado natalino. A classificação indicativa é 14 anos.

E já que falei nos múltiplos papeis femininos, vale destacar o teaser hilário que já está no canal De pernas pro ar do Youtube. No vídeo, que vocês conferem abaixo, Ingrid Guimarães brinca com alguns estereótipos da femininilidade e toca no tema tabu do orgasmo. Claro que, ao invés do ar professoral de sexóloga, ela encarna a “psicológa de almanaque” e nos explica direitinho os diversos tipos de orgasmo que existem e de que forma o gozo define a personalidade da mulherada. Vale a pena rir um pouco e começar a descontrair para o feriadão que se inicia. De repente bate uma inspiração… Divirtam-se:

Veja o vídeo dos “orgasmos” de Ingrid Guimarães:

Visite também o site oficial do filme De pernas pro ar.

Para quem ainda não sabia, o Conversa de Menina foi um dos blogs femininos da web contemplados com convitinho especial da atriz para conferir De pernas pro ar nos cinemas. Em um teaser gravado com exclusividade para a gente, Ingrid convida “a galera do blog Conversa de Menina” para prestigiar seu novo trabalho.

E então, vamos ao cine!

Assistam também ao teaser da atriz feito especialmente para o nosso blog…

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Especial Dia da Criança: sexualidade da criança

Fechando a série Especial Dia da Criança publico um texto de Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan, entidade especializada em arte-educação, com foco na questão da educação sexual e prevenção à gravidez precoce. Neste texto, Maria Helena fala, de maneira resumida e de fácil compreensão, da sexualidade infantil, abordando temas tabu como masturbação e prazer sexual. É um material para orientar os pais e professores a lidar com a descoberta da sexualidade. Confiram:

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Outros artigos de Maria Helena no blog:

>>Artigo: *É possível evitar gravidez na adolescência

>>Especial Semana da Mulher: Sexo frágil e a Aids

>>Artigo: Verdades e mitos sobre a homossexualidade

>>Saúde & Fitness: Dia de prevenir a gravidez precoce

>>Mais um papo sobre a gravidez na adolescência

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Sexualidade da criança – atenção para pais e educadores

*Maria Helena Vilela

É difícil para o adulto aceitar que é natural a criança sentir prazer sexual. Mas, é na infância que construímos os alicerces que compõem os elementos centrais da sexualidade: a vinculação afetiva, a configuração da imagem corporal, a identidade sexual básica como homem ou mulher, a segurança e conforto como ser sexual, os medos e as preocupações… e também as sensações eróticas.

Quando pensamos em prazer sexual, imediatamente nos remetemos à excitação sexual e ao orgasmo. Mas para chegarmos até aí, antes, foi importante vivenciar outras formas de prazer decorrentes da descoberta do corpo, do carinho e da intimidade que irão interferir diretamente na relação afetivo-sexual, permitindo a entrega, a confiança e a cumplicidade.

Tudo começa no decorrer do primeiro ano de vida. A primeira fase é aquela que Freud chamou de fase oral, na qual a sucção é a manifestação sexual característica. Mas, o prazer não está unido, apenas, à estimulação e à riqueza de sensações da mucosa da cavidade bucal e dos lábios. O alimento, o leite materno ou de mamadeira, morninho, desliza pelo seu aparelho digestivo, aliviando a dor causada pela fome. Neste momento, além de saciar, o ato de amamentar propicia o aconchego e o calor do colo materno, a conversa e a troca de olhares. Este contato materno propicia a consolidação da imagem corporal, o estabelecimento de zonas erógenas e a experimentação de emoções e sentimentos associados às sensações de prazer e desprazer que ajudam a confirmar o vínculo afetivo.

Amamentação, Pablo Picasso

É a forma como a criança é atendida em suas necessidades que dá a ela a dimensão de sua importância e a aprendizagem do amor. A criança ama do jeito que se sente amada. Por isso, que acredito que a melhor forma do professor ensinar um aluno a amar e a ter auto-estima é amando, respeitando e valorizando suas necessidades.

Em torno do segundo ano de vida, a criança adquire a capacidade de aumentar a percepção e a coordenação motora. Ela consegue cada vez mais explorar o ambiente, adotar maneiras de expressar emoções e perceber a importância do controle de certas vontades. É o início da sociabilização! Quem exerce maior influência neste processo são os pais, mas os professores também significam muito para os seus alunos e despertam neles, o desejo de agradá-los e sentir confirmado seu bem querer e aprovação.

Para a criança sentir prazer nesse processo de aprendizagem ele precisa ser gradativo, desenvolver-se num contexto de baixa tensão e sem desgaste emocional dos pais ou educador. A criança é simplesmente levada a imitar o comportamento correto e recompensada sempre que o fizer.

Aos 3-4 anos de idade, por meio da observação, manipulação e percepção das sensações corporais, a criança faz a diferenciação sexual de si e do outro, descobrindo que quem tem “o pipi para fora” é homem e o “pipi encoberto” é mulher. É um período de investigação sexual. Daí surgirem os famosos porquês. Como se de repente a criança começasse a enxergar as coisas. Ela precisa conhecer e entender o que acontece à sua volta. Através de perguntas, vai testando as diferenças entre os sexos (homem tem barba, mulher tem seios) e demonstra interesse tanto em relação aos adultos como a outras crianças.


Os bebês pequenos e as barrigas de mulheres grávidas exercem grande atração sobre ela, desencadeando uma série de perguntas do tipo: Como se faz um bebê? Como ele entrou na barriga? Por onde saiu? As respostas devem ser dadas numa linguagem que a criança compreenda: clara, curta e convincente. Se a criança voltar a perguntar a mesma coisa para outra pessoa, não se irrite e nem se sinta frustrado na sua resposta – crianças costumam testar as respostas dadas.

Mas a curiosidade não para aí! Descobre que é gostoso tocar em determinadas partes do corpo, principalmente a região genital. E tudo que lhe causa prazer, ela tende a repetir. É quando pode começar os episódios de masturbação, se bem que o termo não me parece apropriado para essa fase. A masturbação envolve pensamento erótico e isso a criança ainda não tem. O adequado é falar manipulação dos genitais.

Nesta fase, que Freud designou de genital, se constrói, entre outras coisas, o alicerce da intimidade com o prazer genital. Quando a criança pode identificar e perceber as sensações que seu corpo é capaz de produzir, isto permite uma intimidade consigo mesma, que será importante por toda a sua vida.

Freud

Esta fase, no entanto, costuma ser crítica dentro da escola, porque em geral os professores não sabem que atitude tomar ao surpreender a criança tocando nos genitais. Em vez de fazer a adequação deste comportamento sexual para o ambiente social, o adulto acaba entrando em pânico e não fazendo nada; e, a criança, não aprendendo as regras e repetindo o ato. Na escola, o professor deve lidar com naturalidade diante da manifestação sexual das crianças, mostrando claramente que aquilo é natural, mas, que o local e o momento não são adequados. Para a criança compreender melhor, se pode ensinar o conceito de público e privado, dizendo que os genitais são partes íntimas que não ficam expostos e, portanto, não devem ser tocados na frente de outras pessoas. Mas, atenção! Se depois desta conversa a criança continua a se tocar de maneira insistente, o professor deve ficar atento ao fato da criança estar querendo chamar a atenção, ou para a necessidade de ser examinada por um pediatra para avaliar a possibilidade de alguma coceira ou infecção nesta região.

Brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança. Através da brincadeira, ela treina ações futuras, aprende novos papéis, ensaia como deve ser o comportamento esperado do seu sexo, elaborando as informações que foram transmitidas para ela.

E, assim, vai atravessando diversas etapas no processo de identificação sexual: no início, imita as pessoas que têm para ela grande valor afetivo. Depois, ao descobrir que é homem ou mulher, trata de repetir os comportamentos da pessoa do mesmo sexo.

Através destas vivências, a criança incorpora aspectos de seu cotidiano que vão reforçar ou inibir a sua identificação com pessoas do mesmo sexo. Neste processo, é importante que reconheça no pai e na mãe que vale a pena ser desse sexo. E mais: que o progenitor do mesmo sexo seja valorizado pelo do sexo oposto.

A escola deve estar atenta a essas situações e os pais devem orientar suas crianças desde cedo a exercer a sexualidade com responsabilidade.

*Maria Helena Vilela é diretora do Instituto Kaplan.

**Material encaminhado ao blog pela Vera Moreira Comunicação.

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Leia os seis artigos anteriores da série:

>>Especial Dia da Criança: Preservação ambiental

>>Especial Dia da Criança: Avós e netos

>>Especial Dia da Criança: “ser” criança

>>Especial  Dia da Criança:  consumismo infantil

>>Especial Dia da Criança: o cuidador

>>Especial Dia da Criança: hábito de leitura

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Mais um papo sobre a gravidez na adolescência

No post da série Saúde & Fitness deste domingo, abrimos espaço para um material do Instituto Kaplan sobre o Dia Mundial de Prevenção à Gravidez na Adolescência (comemorado ontem), tema que envolve saúde e comportamento. Pois bem, por questão de espaço, senão o post ia ficar gigante, não deu para colocar o artigo da Maria Helena Vilela, que segue publicado agora. Vale a pena ler as suas dicas de como os pais podem abordar a questão da educação sexual com os filhos adolescentes:

Uma conversa com os pais – gravidez na adolescência

*Maria Helena Vilela

O mito do sexo na adolescência
“Na adolescência não se deve fazer sexo, muito menos, as meninas”.  Este é um mito que caiu e, muitos pais ainda não se deram conta.  A pesquisa UNESCO em 2004 já identificava a média da idade da primeira relação sexual dos meninos por volta dos 14 anos e das meninas entre 15 e 16 anos. O sexo é uma função natural do ser humano que desperta na adolescência. Nesta fase, o corpo já consegue reagir aos estímulos sexuais, se excitar e provocar o desejo de ir mais adiante – transar. No momento, a realização do sexo é extremamente prazerosa e gratificante, independente do fato de ter sido realizado com ou sem segurança. Isto só começa a preocupar depois do fato consumado e passada a euforia da excitação. É muito difícil para o ser humano conseguir se negar a fazer sexo quando há estímulo e oportunidade de se seguir ir adiante. Mas, nossos adolescentes não são, apenas, um corpo! O adolescente é uma pessoa que tem uma determinada vivência, valores, crenças, e expectativas. Por outro lado, o sexo não é só prazer: é entrega e responsabilidade com a prevenção de gravidez e DST/Aids. E meus queridos pais, esta oportunidade existe! Mas, num ambiente liberal, numa idade em que os hormônios estão em alta e a curiosidade sexual é grande, esperar que nossos filhos resistam à motivação de fazer sexo é esperar que eles sejam super homens e as meninas super mulheres!

A solidão dos filhos
A maioria dos nossos filhos está só no quesito sexo. Todas as pesquisas sobre comportamento sexual dos jovens que tenho acesso mostram os pais como uma das últimas opções na busca de informações sobre sexo, e em contra partida, os sites eróticos e os que abordam a sexualidade, são cada vez mais procurados pelos jovens. A falta de diálogo com os pais é um ponto forte na vulnerabilidade dos adolescentes à gravidez na adolescência! Os estudos mostram que as meninas que conversam com seus pais sobre sexo, engravidam menos na adolescência do que aquelas que não têm esta mesma oportunidade. Muitas meninas desejam ir ao ginecologista, mas tem medo de pedir aos pais para fazer esta consulta. Assim, resolvem sem conversar com familiares ou consultar um médico, a contracepção ou a “não” contracepção que lhe convier, segundo a sua própria avaliação – alguém que está no início de sua estrada de vida e que pouco pode enxergar das consequências de se ter um filho na adolescência.

Vamos criar o “chega-te” com os filhos
Na minha terra, em Alagoas, a gente usa uma expressão abreviada de “saia para lá” (afastar alguém) que é “sai-te”. Outro dia, conversando com um cantor local muito perspicaz, perguntei se ele tinha um site, e ele, com o seu humor, em trocadilhos, me respondeu: não, estou construindo um “chega-te”.  E é este o convite que quero fazer a todos os pais, que cheguem mais perto de seus filhos. A adolescência apronta armadilhas difíceis de serem vencidas pelos jovens. Vários fatores contribuem para isto, mas, principalmente, em relação à gravidez, é muito importante que os adultos de sua confiança encarem a realidade atual da sexualidade na adolescência e promovam o diálogo como alguém que sabe ouvi-lo de verdade e respeite seus valores e atitudes. Seguem algumas dicas para os pais que queiram experimentar criar o movimento do “chega-te”:
·      Comente ou leia uma matéria sobre gravidez na adolescência com seu filho ou sua filha e pergunte se isto acontece entre os amigos deles;
·      OUÇA a opinião deles;
·      Conte para eles o que significava na sua época de adolescente, uma garota ficar grávida e o que acontecia com o casal adolescente;
·      FALE a sua opinião, justificando o seu ponto de vista e ao mesmo tempo preenchendo lacunas do pensamento deles;
·      Leve sua filha ao ginecologista e apóie o uso do método contraceptivo indicado;
·      Estimule seu filho a usar a camisinha, pois, esta é a única forma dele ter o controle sobre sua paternidade;
·      Fale dos seus sonhos profissionais em relação a eles, mostrando sua expectativa. Mas também ouça e respeite o sonho deles, ajudando-os a enxergar as vantagens e desvantagens que ainda não consigam ver.
·      Descubra e realize alguma coisa que você e seu filho(a) gostam de fazer juntos;
·      Conheça os amigos, ficantes e namorados e, os deixe lhe conhecer também.
·      Promova as informações sobre sexualidade e contracepção que os jovens precisam saber. Se não souber como conversar, indique a leitura de artigos. “Chega-te” e Boa sorte!

*Maria Helena Vilela é sexóloga e diretora do Instituto Kaplan – www.kaplan.org.br

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STJ derruba patente do Viagra. Entenda!

O Superior Tribunal de Justiça decidiu não prorrogar o prazo de patente do Viagra, medicamento utilizado no tratamento da disfunção erétil e atualmente fabricado pela Pfizer. Isso significa que, a partir de 20 de junho (data em que vence a patente), os laboratórios que tiverem a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária poderão fabricar o genérico do remédio, o que vai tornar o tratamento mais barato.

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O que é patente?
É um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgados pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente.  Durante o prazo de vigência da patente, o titular tem o direito de excluir terceiros, sem sua prévia autorização, de atos relativos à matéria protegida, tais como fabricação, comercialização, importação, uso, venda, etc.
A pesquisa e o desenvolvimento para elaboração de novos produtos (no sentido mais abrangente) requerem, na maioria das vezes, grandes investimentos. Proteger esse produto através de uma patente significa prevenir-se de que competidores copiem e vendam esse produto a um preço mais baixo, uma vez que eles não foram onerados com os custos da pesquisa e desenvolvimento do produto. A proteção conferida pela patente é, portanto, um valioso e imprescindível instrumento para que a invenção e a criação industrializável se torne um investimento rentável
(Fonte: Inpi).

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A quebra da patente ainda este ano era uma reivindicação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Isso porque a patente protege a exclusividade de fabricação de um produto por 20 anos. O primeiro depósito do Viagra foi registrado em 1990, no Reino Unido, mas houve uma desistência. O que os ministros favoráveis à quebra defenderam é que o prazo deve ser contado a partir do primeiro pedido. Sendo considerado desta forma, os 20 anos acabam justamente agora em 2010.

A discussão girou em torno da data em que o pedido de patente teria sido homologado. Se em 20 de junho de 1990, quando a multinacional Pfizer fez o depósito da patente na Grã-Bretanha, ou em 7 de junho de 1991, data em que o laboratório fez o pedido de registro no Escritório Europeu de Patentes e também registrou a patente no Brasil. De acordo com a multinacional, ela “abandonou” o primeiro pedido. Por isso, sustentava que o prazo de exclusividade para a produção da droga só venceria em 2011.

A Pfizer, claro, se posicionou expressamente de forma contrária à decisão do STJ. A alegação foi que a empresa “defende o prazo da validade da patente como forma de garantir o retorno do investimento realizado para o desenvolvimento do produto em questão e de outros em estudo, que culminam em novos medicamentos no futuro. Essa garantia de retorno ao investimento feito na pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos é o que possibilita a inovação contínua”.

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>> Como funciona o Viagra?
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O julgamento do caso começou em março deste ano, mas só agora foi finalizado. Isso porque, na época, o ministro Luis Felipe Salomão pediu vistas do processo. Dados levantados pelo Inpi mostram que a produção do genérico vai reduzir o valor do remédio entre 35% e 50%. Atualmente, o preço máximo do Viagra (cartela com dois coprimidos de 50mg) é de R$ 66,76. Esse valor é o teto estipulado pelo Governo. A negociação entre farmácias e laboratórios podem provocar a baixa do custo para o consumidor.

O Viagra foi o primeiro medicamento aprovado para o tratamento da disfunção erétil e está no mercado há cerca de 12 anos. Em seguida, outras empresa começaram a produzir concorrentes, como é o caso do Cialis, que ultrapassou o Viagra no mercado brasileiro em 2007, segundo dados da IMS Health, consultoria internacional em marketing farmacêutico.

Uso indiscriminado – A estimativa é que entre 48% e 52% dos homens com idades de 40 a 70 anos sofram com problemas de disfunção erétil. O grande problema é que o medicamento tem sido usado indiscriminadamente, inclusive por jovens sem qualquer problema de saúde. E, pior de tudo, sem acompanhamento ou indicação médica. Importante salientar que este medicamento não é indicado para cardíacos que utilizam nitratos. Nestes casos, as reações podem ser graves e levar à morte.

O mais grave é que a utilização deste tipo de droga por quem não precisa pode acabar provocando um quadro de disfunção erétil, além da possibilidade de provocar uma dependência psicológica. Os médicos não cansam de reafirmar a necessidade de acompanhamento médico nos casos de utilização destes remédios. Eles funcionam como facilitadores da ereção, e exigem o estímulo para que tenham efeito.

Faturamento – Outro dado curioso é referente às drogas que geraram os maiores faturamentos no ano de 2009. De acordo com levantamento divulgado pela IMS Health, dos 20 medicamentos que mais renderam aos laboratórios, dois são para combate da disfunção erétil. O Viagra ficou na sexta posição do ranking, enquanto o Cialis, seu grande concorrente atual, terminou o ano na segunda colocação. Ainda segundo a consultora, os remédios para tratamento do problema com ereção movimentaram cerca de R$ 500 milhões no ano passado.

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Uma conversa sobre Aids, Carnaval e juventude

Durante estes dias de cobertura carnavalesca pela mídia, ouve-se muito falar em Aids e fala-se muito da importância da camisinha, principalmente porque o Carnaval é uma festa que tem fama de mais permissiva. Toda a ênfase no beijar na boca, na “ficação”, no curtir o momento, todo o mito da máscara e do não saber como e com quem, é excitante, sem dúvida. Existe um fetiche na “festa da carne”, isso é inegável e a intenção aqui não é ser moralista. Sexo é bom sim, mas quando feito com consciência, ainda fica melhor. Quando digo consciência, quero enfatizar o conhecimento do próprio corpo, das próprias necessidades e também das necessidades da pessoa com quem compartilhamos esse momento, seja parceiro (a) fixo ou não.

Embora se divulgue mais a escalada da epidemia de Aids entre os brasileiros em datas especiais, perto do Carnaval ou no Dia Mundial dedicado a conscientização sobre a doença, por exemplo, os números não são fantasia e nem estratégia de marketing para comover. Eles refletem a condição de milhares de pessoas reais. Liberar a informação perto ou durante o Carnaval, acredito, tem intenção de aproveitar sim que as pessoas estão focadas no sexo, mas ainda assim, os fatos existem, a epidemia existe, continua a crescer silenciosamente e atinge uma faixa etária cada vez menor.

Segundo o último boletim que recebemos (via email) do Ministério da Saúde, na faixa etária de 13 a 19 anos, o número de casos de Aids é maior entre as mulheres.  Dos 20 aos 24 anos, a divisão por gênero é semelhante e atinge tanto eles quanto elas (independente da orientação sexual) em percentagens iguais. Já entre os homens jovens, ainda segundo o MS, há maior incidência de infecção nas relações homossexuais. Vê-se com isto que a Aids nunca foi uma doença restrita a um gênero ou opção sexual, mas é alarmante o fato de tanta gente jovem adquirir o vírus. É falta de campanha? Acredito que não é só isso. Ainda assim, este ano, o foco da campanha pró-camisinha do MS durante a folia de Momo tem como alvo os jovens.

Acredito que, além da necessidade de se divulgar com mais frequência os números e as estratégias de prevenção, existe também uma falta de consciência corporal, um excesso de fé no outro (principalmente daqueles que tem parceiro (a) fixo), uma grande subserviência das mulheres (que ainda não aprenderam a agir de igual para igual com seus parceiros na relação) e, diante de tantos jovens ainda em tenra idade contaminados, um desejo até meio mórbido de desafiar a morte e dizer: “comigo não acontece”. Só que pode acontecer. E, até o momento, ainda não inventaram método mais simples de prevenção do que a camisinha.

Outro dia, respondi um comentário de alguém que dizia não gostar de sexo com camisinha. Ela revelava que não conseguia sentir prazer com a camisinha, mas acredito que sentir ou não prazer em uma relação está além da camisinha, porque está além da penetração. Cada casal deve buscar nas suas preferências e práticas, fazer o joguinho de sedução, caprichar nas preliminares, descobrir outras zonas de excitação no corpo do parceiro (a), para não limitar o sexo só ao ato da penetração. Ser criativo na vida é fundamental e o sexo faz parte disso. Então, para mim, esse aumento do número de casos de Aids entre gente jovem demais, ou de HPV, ou de outras doenças sexualmente transmissíveis (e aqui vale lembrar que a Aids se transmite por outros meios que não apenas o sexo), tem um pouco também de relação com falta de maturidade para gerenciar uma vida sexualmente ativa.

Os jovens se iniciam no sexo mais cedo, mas não estão preparados para administrar a situação, negociar o uso do preservativo, ainda não possuem aquela consciência corporal que já falei acima, as meninas mais novas são ainda mais vulneráveis à vontade do parceiro, sobretudo nas relações heterossexuais, que é onde a carga machista da sociedade traz toda aquela ideia de que a iniciativa é deles e só deles e que elas devem se submeter, espera-se até que se submetam. Creio que tudo isto ocorre porque a adolescência (e são pessoas de 13 a 19 anos se contaminando), é uma idade de tantas incertezas em tantas áreas da vida, porque não seria neste fator, o sexo?

Os pais, a escola, a sociedade, todos precisam atentar para o fato de que existe um alerta (e não é dos números do Ministério da Saúde) quando tantos jovens se contaminam em tão grande proporção com o vírus da Aids. Existe um alerta que perpassa a educação recebida em casa, a educação recebida na escola, a falta de diálogo, a erotização precoce de crianças que sequer foram alfabetizadas ainda mas estão expostas a letras de música e programas na tv acima da sua capacidade de compreensão. É uma cruzada social impedir que tantas vidas precoces se comprometam com algo tão complexo quanto ser portador de HIV. Todos, de alguma forma, temos de contribuir!

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Confira a íntegra do Boletim do Ministério da Saúde divulgado em fevereiro:

*Epidemia de Aids atinge jovens entre 13 e 19 anos

Mariângela Simão, do Ministério da Saúde. Crédito da imagem: Agência Brasil

Os números mais recentes da Aids no Brasil mostram que a epidemia, na década de 2000, comporta-se de forma diferente entre os jovens. Na população geral, a maior parte dos casos está entre os homens e, entre eles, a principal forma de transmissão é a heterossexual.

Considerando somente a faixa etária dos 13 aos 24 anos, a realidade é outra. Na faixa etária de 13 a 19 anos, a maior parte dos registros da doença está entre as mulheres. Entre os jovens de 20 a 24 anos, os casos se dividem de forma equilibrada entre os dois gêneros. Para os homens dos 13 aos 24 anos, a principal forma de transmissão é a homossexual.

Diversos fatores explicam a maior vulnerabilidade dos jovens para a infecção pelo HIV. Entre as meninas, as relações desiguais de gênero e o não reconhecimento de seus direitos, incluindo a legitimidade do exercício da sexualidade, são algumas dessas razões.

No caso dos jovens gays, falar sobre a sexualidade é ainda mais difícil do que entre os heterossexuais. “Eles sofrem preconceito na escola e, muitas vezes, na família. Isso faz com que baixem a guarda na hora de se prevenir, o que os deixa mais vulneráveis ao HIV”, explica Mariângela Simão, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Feminização – O aumento de casos de Aids entre as mulheres se deu em todas as faixas etárias. Em 1986, a razão era de 15 casos em homens para cada um caso em mulheres. A partir de 2002, a razão de sexo estabilizou-se em 15 casos em homens para cada 10 em mulheres. Na faixa etária de 13 a 19 anos, o número de casos de Aids é maior entre as mulheres jovens. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada 10 casos em meninas.

Entre 2000 e junho de 2009, foram registrados no Brasil 3.713 casos de Aids em meninas de 13 a 19 anos (60% do total), contra 2.448 em meninos. Na faixa etária seguinte (20 a 24 anos), há 13.083 (50%) de casos entre elas e 13.252 entre eles. No grupo com 25 anos e mais, há uma clara inversão – 174.070 (60%) do total  de 280.557 de casos são entre os homens.

A Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira, lançada pelo Ministério da Saúde em 2009, também ajuda a explicar a vulnerabilidade das jovens à infecção pelo HIV. De acordo com o estudo, 64,8% das entrevistadas entre 15 e 24 anos eram sexualmente ativas (haviam tido relações sexuais nos 12 meses anteriores à pesquisa). Dessas, apenas 33,6% usaram preservativos em todas as relações casuais, que são as que apresentam maior risco de infecção.

Nos homens, 69,7% dos entrevistados eram sexualmente ativos. Entre eles, porém, o uso da camisinha é maior: 57,4% afirmaram ter usado em todas as relações com parceiros ou parceiras casuais.

Homossexuais – Na faixa etária de 13 a 19 anos, entre os meninos, houve mais casos de Aids por transmissão homossexual (39,2%) do que heterossexual (22,2%), no ano de 2007. Essa tendência é diferente do que ocorre quando se observa todos os casos de Aids adquiridos por transmissão entre homens – 27,4% homossexual e 45,1% heterossexual.

Nas escolas – O carro-chefe das ações de prevenção à Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis é o programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), uma iniciativa dos Ministérios da Saúde e da Educação. Criado em 2003, o SPE tem como objetivo central desenvolver estratégias para redução das vulnerabilidades de adolescentes e jovens. As ações se dão de forma articulada entre escolas e unidades básicas de saúde. Hoje, 50.214 escolas de todo o país participam do programa.

A iniciativa trabalha a inclusão, na educação de jovens das escolas públicas, dos temas saúde reprodutiva e sexual. O SPE reúne ações que envolvem a participação de adolescentes e jovens (de 13 a 24 anos), professores, diretores de escolas, pais dos alunos, e gestores municipais e estaduais de saúde e educação. É no âmbito deste programa que se disponibiliza preservativos nas escolas.

*Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde – Brasília

Saiba mais:

Para ver material da campanha do MS durante o Carnaval, que este ano está focada nos adolescentes, visite: www.aids.gov.br.

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Falofobia: aversão ao pênis é rara e pode ser tratada

Você já imaginou alguém que tenha desenvolvido aversão ao pênis? Pode até parecer uma piada de mau gosto, mas o problema existe. É uma doença rara conhecida como falofobia. Os sintomas são muitos: a pessoa tem taquicardia, fica paralisada, sente tremores, sudorese e pode até desmaiar. Problema sexual São características próprias da síndrome do pânico ou de uma fobia qualquer. Mas neste caso, os sintomas representam um medo irracional do órgão sexual masculino e das situações a ele associadas.

A princípio, é comum imaginarmos que essa é uma doença típica de mulheres vítimas de agressão sexual. Um grande equívoco. A falofobia atinge tanto mulheres quanto homens, ainda que não haja qualquer tipo de episódio traumático relacionado a disfunção sexual. O problema vai além da aversão à relação sexual. Psicólogos e sexólogos explicam que a vítima da falofobia pode desenvolver um medo de olhar para o pênis, esteja ele ereto ou não, chegar perto ou até mesmo imaginar uma relação sexual, a depender do grau da doença.

A causa da fobia ainda intriga especialistas. Os profissionais da área tentam compreender a falofobia dentro do contexto das fobias em geral. E um dos principais componentes da fobia é a ansiedade. Mas não há como especificar a razão desencadeadora do problema, representado pelo medo mórbido irracional, desproporcional persistente e repugnante ao pênis. Lendo um artigo de uma especialista no assunto, ela relata que, em dez anos de profissão, apenas assistiu a um caso da doença, para vocês verem o quanto é rara.

Tratamento – De qualquer forma, é muito importante conhecermos a fobia, até porque em muitos casos há uma dificuldade grande em identificar o problema. Além disso, como ainda há uma série de tabus com relação ao sexo, muitos problemas acabam guardados a sete chaves pelos seus portadores, por puro receio de ter de admiti-los a um estranho. Menina Porém, o mais importante é saber que a falofobia tem tratamento, principalmente a questão psicológica. É preciso, no entanto, um esforço pessoal do indíviduo, a vontade de dar andamento ao tratamento. E tudo isso vai começar com o ato de assumir a enfermidade e conversar sobre ela com o especialista, para que sejam identificados e tratados seus sintomas.

>> O que fazer:  procure imediatamente um psicólogo especialista em sexualidade ou um psicanalista na mesma área. Já vai ser um começo.

Nas pesquisas pela rede, consegui achar algumas propostas de tratamento para a falofobia. Uma delas, que já é utilizada no tratamento das fobias em geral, é por meio da terapia cognitiva comportamental. Consiste na identificação do nível de ansiedade do indivíduo para, a partir daí, tratar suas reações e conseguir a superação aos temores de forma gradativa. Conjuntamente, faz-se um trabalho com a história de vida da pessoa, a sexualidade. Isso porque a falofobia pode até ter relação com a questão da educação sexual da criança.

Principal mesmo é que a pessoa que identifique qualquer um dos sintomas relatados acima procure um especialista. A nossa sociedade ainda guarda muita resistência quando o assunto é sexo. E, pior que isso, as pessoas acabam interiorizando estas questões sociais e optam por esconder o problema. A atitude dos pacientes, neste caso, é fundamental para que o médico identifique a doença e comece o tratamento de forma imediata. E se o paciente tem dificuldade de falar, recomendam os especialistas, é essencial que ele trate primeiro esta dificuldade em se abrir, para depois partir para o tratamento da fobia.

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69, o dia do sexo. Ops!!! 6/9, o dia do sexo

Tudo começou com uma campanha da Olla. A agência publicitária responsável, a age., teve a ideia de criar o dia do sexo para incrementar a estratégia de vendas da marca. A data? Claro, não podia ser diferente, 69. Quer dizer, 06/09. Isso foi há um ano e agora a ideia deles é oficializar a data, colocando-a no calendário nacional. Eles já reuniram 60 mil assinaturas e estão em busca de bater a meta das 100 mil, para enviar ao Ministério da saúde e pleitear a oficialização.

Veja o vídeo da campanha

O importante mesmo não é a oficialização da data, mas a preocupação com sua saúde. Seja no dia do sexo ou em qualquer outro dia do ano, use camisinha.

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Pompoarismo: para melhorar o sexo e aumentar o prazer

Se você é daquelas que acredita que vale tudo para dar uma incrementada na relação sexual, não pode deixar de ler esse post até o fim. Porque o pompoarismo, uma técnica oriental muito antiga, tem o propósito de intensificar o prazer e a satisfação sexual tanto seu quanto do seu parceiro. Como isso é possível? Através de alguns exercícios de treinamento do músculo pélvico, que vai intensificar a musculatura vaginal a tal ponto que você será capaz de realizar alguns movimentos e proporcionar um prazer maior ao parceiro.  

Kit básico do pompoarismo, com vibrador, ben-wa e o manual
Kit básico do pompoarismo, com vibrador, ben-wa e o manual

O desenvolvimento da técnica começou lá atrás, na Índia. No século XX, foi utilizada por gueixas japonesas e prostitutas tailandesas para melhorar o resultado do ato sexual e, em seguida, para ganhar dinheiro com apresentações eróticas em que fumavam cigarro e arremessavam objetos com a vagina. No cinema, quem não lembra da cena de “Priscilla, A Rainha do Deserto”, em que uma mulher atira uma bolinha de pingue-pongue na platéia durante um espetáculo erótico? Pois é, ali é um retrato do pompoarismo.

Muita gente se pergunta: como começar? A dica dos especialistas é que, em primeiro lugar, você visite sua ginecologista para ver se está tudo direitinho. Se está tudo ok e você já tem mais de 18 anos, já pode dar início aos exercícios. Os especialistas também ressaltam que pode parecer um pouco difícil no início, mas que é preciso ter persistência . Há duas formas de aprender os movimentos. A primeira, participando de alguns cursos que são oferecidos, ou então comprando os acessórios e o manual e colocando em prática.   

Ben-wa: bolinhas unidas por um cordão, utilizadas nos exercícios
Ben-wa: bolinhas unidas por um cordão, utilizadas nos exercícios

Que acessórios são esses? O ben-wa é um par de pequenas bolinhas unidas por um cordão bem fino. É indicado para treinar os movimentos de sucção, expulsão e fortalecimento dos músculos circunvaginais. Além de melhorar a qualidade do orgasmo, evita o afrouxamento da região pélvica, que perde a firmeza com a idade ou com partos normais sucessivos. Outro aparelhinho indispensável é o vibrador, utilizado para aumentar a intensidade das contrações e o domínio sobre a musculatura vaginal. E o manual, claro, que detalha todo o processo.

Se animou com a ideia de melhorar seu desempenho sexual? Agora é só adquirir um kit e mandar ver nos exercícios. Ah, e se você já praticou, deixa um comentário por aqui. Vai ser bacana dividir as experiências!!!! Agora veja alguns exercícios iniciais que podem ser praticados em casa e saiba onde comprar os kits e dar início ao pompoarismo.

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Comece agora
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Abaixo seguem cinco exercícios retirados de um artigo escrito pelo ginecologista e obstetra Dr. Newton Valdir Bringmann e publicado na Revista Cláudia. A indicação que estes movimentos sejam feitos diariamente, tanto pela manhã quanto pela noite, em três séries de quinze ou vinte repetições para cada um. Ele também esclarece que não são fáceis no início, mas que a prática diária trará resultados em algumas semanas. Aos exercícios, então:

1-) Sente-se em uma cadeira e apóie as mãos nas coxas. Deixe os pés paralelos e distantes 20 centímetros um do outro. Contraia os músculos da vagina como se apertasse algo dentro dela. Conte até três e relaxe. Aumente a contagem gradativamente até chegar a dez.
      Variação: contraia e relaxe os músculos rapidamente. Para acertar o ritmo, imagine que acompanha uma respiração. 

2-) Recoste-se na cama e deixe as pernas separadas e semi-flexionadas. Insira um dos dedos na vagina e tente apertá-lo o mais que puder. Caso não sinta nenhuma pressão insira dois dedos. Volte a se exercitar com um dedo quando a musculatura estiver mais treinada.
      Variação: tente sugar o dedo com a vagina. Conte até três antes de relaxar. 

3-) Deite-se num colchonete e deixe os braços ao longo do corpo. Flexione as pernas. Essa é a posição inicial. Eleve o quadril e o dorso e fique apoiada sobre os ombros e os pés. Ao elevar o quadril, contraia os glúteos. Volte a posição inicial e relaxe os glúteos.
      Variação: Na posição inicial, contraia o ânus em três tempos, sem relaxar: primeiro levemente. Em seguida mais forte e depois com toda a intensidade que conseguir. Fique assim e contraia a vagina como se sugasse alguma coisa com ela. Conte até três e solte os músculos devagar: Primeiro os da vagina, depois os do ânus. 

4-) De pé com as pernas semi-flexionadas, coloque as mãos na cintura e deixe os pés paralelos e distantes 20 ou 30 centímetros um do outro. Mova a pélvis para cima e para frente. Ao fazer isso, contraia a parte interna da vagina. Segure, conte até três e relaxe.
      Variação: Faça um movimento contínuo e circular, como se usasse um bambolê, só que em quatro tempos:
                                   1-) Mova a pélvis para cima e para frente;
                                   2-) Leve o quadril para a esquerda;
                                   3-) Jogue o bumbum para trás;
                                   4-) Leve o quadril para direita. 

Mais exercícios básicos
>> Dicas 01
>> Dicas 02

Para comprar os acessórios
>> Pompoarismo.com
>> Pompoarte
>> Manual para os meninos

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Tudo o que você precisa saber sobre HPV

Infecção pelo HPVUma em cada cinco mulheres é portadora do HPV no mundo. O Papilomavirus Humano é uma doença sexualmente transmissível, responsável por cerca de 90% dos casos de câncer no colo do útero, segundo os dados do Ministério da Saúde. Só no Brasil, mais de 130 mil novos casos são registrados a cada ano. No entanto, muitas mulheres ainda desconhecem a doença, que pode ser diagnosticada por um simples exame rotineiro com o ginecologista. Então, meninas, aproveitem para conhecer melhor o vírus, formas de contágio, tratamento…

O Conversa de Menina aproveita para alertá-las da importância das visitas regulares ao ginecologista. É a única possibilidade de se detectar certas doenças, você terá a segurança de estar com a saúde íntima em dia e a garantia de ser diagnosticada com antecedência, no caso de aparecer alguma irregularidade nos órgãos sexuais. E não é só isso, é também importante alertar os parceiros para fazer consultas também frequentes com o urologista. É uma maneira de manter uma vida sexual não apenas ativa, mas também saudável.

Voltando ao HPV, reunimos algumas informações para esclarecer as dúvidas mais comuns. Os dados abaixo foram retirados de sites da Secretaria de Saúde, Ministério de Saúde, além de sites de ginecologistas, ONGs e portais de saúde. Não esqueça que sua ginecologista é a pessoa mais indicada para lhe dar explicações mais precisas sobre a doença e clarear as dúvidas mais pontuais. Exame ginecológico

HPV – É um vírus que provoca alterações na região infectada, causando pequenas lesões decorrentes do crescimento anormal das células. Estas lesões têm formato de pequenas verrugas, que são popularmente conhecidas como “crista de galo”. O vírus afeta as regiões oral (lábios, boca, cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra, tanto em mulheres quanto em homens. Já foram descobertos mais de cem tipos diferentes do vírus, dos quais cerca de 35 infectam a mucosa anogenital. Quinze tipos são oncogênicos, ou seja, podem causar câncer.

Transmissão – A forma mais comum de transmissão é por meio das relações sexuais (inclusive por meio do sexo oral ou anal). O vírus também pode ser transmitido da mãe para o feto ou através de objetos contaminados pelo HPV (como roupas íntimas, toalhas etc)

Diagnóstico – O exame preventino, chamado Papanicolau, pode identificar a presença das verrugas ou de áreas irregulares no colo do útero e levar ao diagnóstico do HPV. A colposcopia, exame feito nos órgãos sexuais com o auxílio de um aparelho, permitindo visualização de lesões mínimas, também é utilizada para o diagóstico. Além destes, outros exames mais sofisticados são capazes de detectar o HPV, como a hibridização in situ, PCR (reação da cadeia de polimerase) e captura híbrida. E se você se descobrir portadora do vírus, avise imediatamente ao seu parceiro, para que ele possa fazer o exame.

Sintomas – Nem todas as pessoas infectadas apresentam sintomas visíveis. Normalmente, aparecem pequenas verrugas na pele e na mucosa.

Tratamento – O tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos ou por outros métodos como cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser… Vai depender de cada caso, do grau da infecção, dos tipos das lesões. No caso de câncer instalado, a opção é pela cirurgia convencional.

Formas de prevenção – O uso da camisinha é fundamental para evitar o contágio sexual não apenas do HPV, mas de todas as outras doenças sexualmente transmissíveis. E, claro, pessoas que mantêm uma vida sexual mais aberta, com parceiros variados e sem cuidado estão sempre mais propensas ao contágio de DSTs. Mas lembre-se que há outras formas de contágio também.

Vacina – Já está disponível no mercado vacinas para prevenir a contaminação pelo HPV. Elas são compostas por partículas semelhantes ao vírus, mas não são infecciosas. A vacina não exclui a necessidade dos exames preventivos e tampouco vai curar as mulheres já infectadas, embora possa evitar a infecção por um tipo diferente do vírus. Mas o uso das vacinas só deve ocorrer por indicação médica.

Para se aprofundar:
>> Prevenção do HPV: uma proposta de educação em saúde
>> Papilomavírus Humano (HPV) – Diagnóstico e Tratamento
>> Site: Vírus HPV.com.br

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