Um P.S. ao contrário:
Se você entrou neste blog pela primeira vez e tem por objetivo único tirar suas dúvidas sobre o IRPF, recomendo que desça a barra de rolagem e vá direto para o final do post. Os links que te interessam estão lá. Caso já seja nosso leitor assíduo e queira um pouco de filosofia pura e simples antes de meter a mão na massa, dá uma lida no meu “nariz de cera” aí abaixo e na sequência, você chegará aos links da Receita Federal. De uma forma ou de outra, divirta-se, que a vida não vale a pena sem isso!
*Narigão de cera
Sou meio paranóica com a declaração anual de imposto de renda. Aliás, tudo que cheira a burocracia, documentos, papelada, me deixa não apenas pela metade, mas completamente paranóica. Não é que eu não goste de ter responsabilidades, mas a bem da verdade, existem coisas muito mais interessantes para fazer na vida do que preencher fichas e documentos não é? Como ninguém que vive na sociedade contemporânea pode se dar ao luxo de chutar o pau da barraca completamente, resta-nos aceitar a dose de responsabilidade diária, de preferência homeopática, que é para dar tempo de incluir entre uma responsabilidade e outra, aqueles intervalos de “coisas mais interessantes para fazer” que garantem a nossa sanidade mental e o bom-humor no fim do dia. Uma pausa minha gente, todos precisamos dela de vez em quando. Digo isso não que seja uma grande novidade, mas porque percebo que a papelada tende a crescer e a diversão diminuir nas nossas vidas com o passar do tempo. Mas, acreditem, temos o poder de controlar isso. Pois sim, deixando a filosofia de lado e falando de forma prática sobre o Imposto de Renda, já que é obrigatório declarar e já que faz parte do pacote das responsabilidades que eu não posso adiar, o negócio é arrancar o esparadrapo logo de uma vez: já declarei, logo no primeiro dia do prazo. Provavelmente a restituição não vai ficar no banco rendendo meses, mas em compensação, recebo logo no primeiro lote e pronto, gasto o dinheiro com o que estiver precisando ou guardo na poupança para uma emergência e até março do ano que vem, nem lembro que a receita federal existe, com todo respeito aos profissionais deste órgão.
Procrastinar é o nome bisonho do verbo que traduz o estado de quem adia para a última hora a solução de um problema ou uma responsabilidade. Quando estava na oitava série, no século passado, lembro de ter lido um conto, se não me falha a memória, de Luis Fernando Veríssimo (ou foi uma crônica dessas domingueiras de jornal, memória RAM com mais de 30 anos de uso, desculpem) – eu era esse tipo de adolescente, que lia jornal -. O texto falava justamente da nossa mania de procrastinar, adiar as coisas. Já virou até emblema dos brasileiros, temos fama de adiar tudo para a última hora e de só fazer seja lá o que for que tenhamos de fazer aos 45 minutos do segundo tempo e rezando para o juíz dar uma prorrogação. Mas, como sou do tipo que precisa muito de tempo para as coisas divertidas da vida (incluindo dormir oito boas horas de sono, que faz um bem danado para a pele), desde mais nova aprendi a não adiar nada. Se é para resolver, vamos acabar com isso, arrancar esse esparadrapo logo de uma vez!
Adiar nunca dá certo, porque na última hora sempre há correria. Pessoalmente, detesto correria, tenho um ritmo próprio de fazer as coisas e só lido com a pressão necessária, não admito nenhum graminha acima da pressão necessária. Como o tema é o Imposto de Renda e hoje já é 6 de abril, ou seja, faltam 24 dias para o fim do prazo, ainda dá tempo, para quem não declarou, de acertar as contas com o Leão e acabar descobrindo que o bicho não passa de um filhote. Na véspera, com certeza o site da Receita estará mais do que congestionado e sinceramente, não acho que o felino valha o estresse, mesmo com conexão banda larga. Particularmente, gosto de ser paranóica com prazos, porque sempre sobra tempo para relaxar e fazer as tais coisinhas mais interessantes…
E para quem ainda não atinou com os prazos ou está quebrando a cabeça atrás de respostas. Antes de xingar a blogueira por ter escrito um “tratado” sobre a arte de não adiar a solução dos problemas, abaixo, alguns links que vão interessar:
SOS Imposto de Renda
1 – Para quem precisa de uma forcinha na hora de declarar o IRPF, o portal Universia reuniu uma série de dicas. Vale lembrar que só declara este ano quem teve renda no ano passado superior a R$ 17.215,08. O conteúdo do site indica os rendimentos e despesas que podem ser declarados, além de responder às perguntas mais comuns referentes à declaração, como quem deve declarar o IR, quais são os documentos necessários, quem pode ser declarado como dependente, além de explicar o que é malha fina, entre outras questões. Clique neste link para conferir o manual salvador.
2 – A Receita Federal criou um hotsite onde além de esclarecer dúvidas, é possível baixar os programas da declaração. Acesse aqui.
3 – O blog Cidadão Repórter, do Grupo A TARDE, mantém uma sessão de perguntas e respostas. Confira os links abaixo:
>>Tira dúvidas sobre IRPF 2010
>>Tira dúvidas sobre o IRPF 2010 – 2
>>Tira dúvidas sobre IRPF 2010- 3
>>Dúvidas respondidas sobre o IRPF 2010
>>Perguntas e respostas sobre IRPF 2010
>>A TARDE tira as dúvidas sobre IPRF 2010
*Nariz de cera é um jargão jornalístico que significa dar uma esticada na conversa, fazer uma digressão básica, antes de entrar direto no assunto que interessa.
Olá!!! Estou citando vcs no http://www.venenopicante.blogspot.com Vai lá ver! bjo
Oi Venenosa,
Belo blog e obrigada pela citação.
um abraço