Gel Massageador Corps Lignea Hinode

Gel Massageador Corps Lignea Hinode | foto: conversa de meninaA Hinode é uma marca “nova” pra mim. Nova no sentido de que não havia experimentado nenhum produto até testar o Gel Massageador Redutor de Medidas Corps Lignea, que chegou às minhas mãos por meio da Taise (instagram: @hinode_consultora_ssa_), consulta da marca aqui em Salvador. Quando ela entrou em contato comigo oferecendo o produto para teste, fiquei bastante empolgada.

Primeiro porque quem não quer provar algo que promete perder gordurinhas, não é??? E segundo porque já tinha ouvido falar bem desse gel em alguns blogs que acompanho na internet. Mas, claro, meninas, que não criei muitas expectativas. Fui testar de peito aberto, mas com aquele pé atrás de quem não estava muito crente que funcionaria. E me surpreendi!! Acompanhem…

De acordo com a marca, o Gel Massageador Corps Lignea foi especialmente desenvolvido para auxiliar na queima de gordura localizada. Sua formulação contém mentol de ação refrescante, cânfora de ação cicatrizante e calmante e propilenoglicol, que funciona como hidratante. Ainda segundo o material de divulgação da Hinode, ele também é indicado para combater celulite. A combinação de cânfora e mentol promete melhorar a vasodilatação periférica, ativando a drenagem das toxinas. Auxilia ainda na firmeza dos tecidos, melhorando a flacidez e a gordura localizada. Quando pesquisei sobre ele fiquei entusiasmada com as promessas de perda de até 2cm em uma hora de caminhada ou academia, e perda de cerca de 1cm sem qualquer atividade física, só com a massagem na aplicação.

Como usar?

Ele tem a aparência de gel de cabelo, sabem? Tem um cheirinho bem forte do mentol e da cânfora, eu particularmente adoro este cheiro. Sou quase uma viciada!! kkkkk… É super fácil de espalhar, não deixa a pele ressecada e a absorção eu diria que é razoavelmente rápida. A indicação de uso é para aplicar uma camada do gel na região desejada, aguardar alguns segundos e reaplicar. Na região do abdômen devem ser feitos movimentos circulares. Nas coxas e braços, os movimentos devem ser de baixo pra cima e vice versa. É importante não colocar manta térmica, nem plástico, nem roupa colada depois de aplicado o produto, até que ele seque. E é importante também aplicá-lo cerca de 30 minutos antes da prática de exercícios físicos. Também é recomendado que ele seja usado com regularidade para melhores resultados.

Corps Lignea Hinode | foto: conversa de menina

O que eu achei do Corps Lignea?

Mas vamos à tão esperada narrativa de minha experiência, não é? Pois bem, fiz o teste durante 15 dias, usando regularmente o gel massageador, sempre antes da academia, do pilates e do muay thai. Aplicava o produto, deixava secar e depois vestia a roupa da academia. Gente, a sensação é de ter colocado um gelo no local, sabem? Faz aquele frio de quando a gente usa cânfora e o vento bate!!! Esfria mesmo a região depois que o produto seca, é como se a gente estivesse sentindo sua ação na pele, entendem?

Usei o produto em duas regiões para fazer o teste: circundando o umbigo e na região abdominal, abaixo do umbigo. Ali mesmo onde a chatinha da pochete insiste em aparecer. E fiquei muito surpresa com o resultado! Depois de uma semana de testes, usando o produto regularmente, mas sem usá-lo todos os dias, porque não malhei todos os dias, eu perdi vários centímetros. Na região do umbigo, comecei com 92cm e ao final do teste estava com 88cm. E na parte da pochete, fiquei chocada: comecei com 95cm e no final dos 15 dias havia baixado para 89cm!!!!! Somando as perdas, eliminei 10cm de medidas!!!!! Fiquei muuuuito feliz com o resultado!!!! Tirei foto das medições pra mostrar para vocês!

Gel Massageador Corps Lignea Hinode | foto: conversa de menina
Circunferência do umbigo

 

Gel Massageador Corps Lignea Hinode | foto: conversa de menina
Circunferência da “pochete”

Pois bem, meninas, eu não estava muito acreditada, não, mas o produtinho me surpreendeu muuuuito. E para comprovar sua eficácia, separei uma quantidade para dar a minha amiga Adriana Oliveira para testar, e ela reduziu 4cm de cintura em uma única aplicação. Fiquei chocadaaaaaa! E assim que o meu acabar, já vou pedir outro, porque quero usar agora nas pernas e nos braços, naquela região do tchauzinho! Contarei pra vocês minha experiência nestas duas outras regiões, quando for apropriado.

Onde vende?

O pote com 500g custa R$ 51,50. Para comprar o gel massageador da Hinode, basta acessar a loja online, clicando neste link. No link é possível consultar todos os produtos da marca, explicações sobre suas funções e os valores. E para quem quiser informações adicionais sobre este ou sobre outros produtos da Hinode, sugiro entrar em contato com a Taise, pelo telefone/whatsapp: (71) 99964-5012. Ela é muito simpática e prestativa, tenho certeza de que terá o maior prazer em tirar todas as dúvidas dos interessados.  O perfil dela no instagram é o @hinode_consultora_ssa_, lá ela posta uma série de produtinhos, explicando para que são indicados. Também podem deixar mensagens no post, que terei prazer em repassar a ela e mandar as respostas de volta pra vocês.

Corpus Lignea Hinode | foto: conversa de menina

E me contem: vocês já conheciam esse gel massageador corpus lignea da Hinode? Como foi o resultado em vocês? E qual o produto da Hinode que vocês já experimentaram e recomendam? Quero indicações de vocês para testar outras coisinhas da marca.

Beijocas, meus amores!

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Wilson Simonal – Só ele mesmo sabe o duro que deu…

Divulgação
Simonal foi um artista único que acabou sendo arrancado de si mesmo e largado à própria sorte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*Texto da jornalista Giovanna Castro

Estou atrasada quase dois anos, é certo, mas o comentário que se segue ainda vale muito em tempos nossos de superficialidade. Não pude ir ver quando passou nos cinemas, mas finalmente consegui assistir na televisão o documentário “Simonal – Ninguém sabe o duro que dei”, filme do Casseta Cláudio Manoel, co-dirigido por Micael Langer e Calvito Leal, lançado em 2009. Eu sempre tive curiosidade por essa figura da MPB, de quem tinha forte na memória, infelizmente, apenas as músicas “Meu limão, meu limoeiro” e “Sá Marina”.

Em casa, muito embora meu pai e minha mãe sempre tenham ouvido muita música – ele com LPs e, mais recentemente, CDs – e ela, no dial do rádio mesmo – não me lembro de ter ouvido Simonal na infância ou adolescência. Meu pai não tinha disco de Wilson Simonal, confirmei depois, mas minha mãe disse que o acompanhava pela TV e por revistas. “Ele era muito charmoso”, ela fez questão de ressaltar. E era mesmo, pude atestar nas cenas antigas do documentário. Um sedutor nato.

Me interesso muito por documentários. Por histórias de vida de pessoas que, de uma forma ou de outra, fizeram a diferença em algum momento da vida para pouca gente no seu entorno, ou para multidões, como foi o caso de Simonal, pioneiro na função de animador de auditório, por assim dizer. Isto porque, antes dele, segundo conta Miele, outra figura lendária da história da MPB, artistas se apresentavam em pequenos espaços. Simonal regia multidões em ginásios lotados. Ele brincava com a plateia e as dividia em partes que cantavam pedaços e tons diferentes de cada canção, fazendo um animado côro. Impressionante!

Lembro que, durante as entrevistas de divulgação do filme, me chamou muito a atenção o fato de a carreira de Simonal tem caído num terrível declínio em decorrência de sua suposta colaboração com o governo militar, naquele tempo, em seus anos mais duros e cruéis. Simonal teria sidou um X-9 do governo militar e teria delatado artistas da MPB, naquela época sombria em que ser delatado poderia significar literalmente uma sentença de morte. Claudio Manoel, um dos diretores, disse que, no filme, preferiu apenas registrar os comentários das pessoas sem fazer nenhum juízo de valor, e ele consegue o seu intento.

Toda a polêmica teria começado depois que Simonal descobriu que o seu então contador teria surrupiado dinheiro seu. Segundo se comentou, ele teria mandado uns fortões darem uma coça no contador, homens que seriam ligados ao temido DOPs, Departamento de Ordem Política e Social, responsável por controlar e reprimir movimentos políticos e sociais contrários ao regime. Não fica claro no documentário se houve realmente a tal coça, principalmente dada pelos durões do DOPs, mas fato é que depois disso, Simonal ficou marcado como aliado dos militares.

A partir daí, foi ladeira abaixo. Especialmente depois que o jornal O Pasquim começou a publicar charges em que atribuía a Simonal a pecha de dedo-duro. Foi quando o showman que arrebatou multidões começou a receber sua “overdose de ostracismo”, como descreve a viúva do artista. Segundo ela, ainda no leito de morte, Simonal tinha esperança de ter sua imagem desvinculada da delação que jamais foi comprovada.

Ele mesmo correu atrás e conseguiu um documento do governo federal que atestava que ele nunca havia sido colaborador da ditadura. Me senti constrangida de ver aquele homem de tamanho talento, que anos atrás conseguira hipnotizar plateias com seu carisma, olhos brilhantes e sorriso arrebatador, sentado num sofá de programa de televisão tentando limpar a própria imagem já completamente consumida pelos radicalismos políticos da época que coincidiu com o auge da carreira.

Simonal foi vítima do acirramento de posições, conforme o próprio cartunista Jaguar, uma das figuras proeminentes de O Pasquim, tentou explicar. Entendo o ponto de vista dele, que aparentemente não hesitou, na época, em vincular nos seus desenhos o nome de Simonal à figura do dedo-duro. Ele fala que a conjuntura política levava a essa polarização e O Pasquim estava do lado contrário à ditadura, daí ter assumido uma furiosa posição contra o cantor. No entanto, sob toda esta capa política que é parte da história do Brasil, na minha opinião, como também é sugerido no documentário, está a sombra do racismo.

Como era possível um homem negro, de origem humilde, ex-militar, fascinar tanta gente, envolver a todos com seu carisma e conseguir do público amor, paixão e devoção, gratuitamente, sem pressões ou imposição de medo e ameaças? E mais do que isso, ganhar muito dinheiro mesmo. Naquele tempo até se disse que Simonal estaria alinhado com a cartilha do governo de tentar distrair o povo do que acontecia nos porões do regime. Creio que foi uma infeliz coincidência.

Na época, ninguém buscou verificar a verdadeira história e nenhum artista se levantou, ao que tudo indica, em defesa de Simonal. Não houve sequer quem se apresentasse como tendo sido delatado ou dedurado pelo cantor. Foi mais fácil deixar as coisas como estavam… Fato é que a sombra resultou na dilaceração do artista, morto há quase 11 anos.

Um homem que, amargurado pelos acontecimentos e pela impotência em reverter a situação, entregou-se à bebida como se com litros de álcool pudesse afogar a vergonha, a injustiça e a incompreensão por ter sido arrancado de si mesmo, do talento em seu estado mais puro, poesia etérea que sucumbiu à força bruta da inveja, do ressentimento, do pré-julgamento e do pré-conceito.

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