Amor sem neuras envolve parceria

Homer e Marge Simpson. Ela assume a ‘responsa’ e ele é o eterno garotão

O amor é um dos sentimentos mais esmiuçados e confundidos. Chamamos de amor coisas que nem de longe se parecem com ele. Criamos expectativas que os contos de fadas não dão conta de suprir. Nem mesmo zerando a tag de comédias românticas da Netflix. Inclusive porque, a depender do modelo de relacionamento vendido por esses filmes, a confusão só aumenta. E é por causa de tanto mal entendido que acreditamos que cuidar do outro no relacionamento é uma via de mão única. E toda esburacada pelo peso de carregar sozinha a história que deveria ser compartilhada pelo casal.

Quem aí nunca se sentiu pateta ao perceber que se esforçou ao máximo para que as coisas dessem certo e no fim elas deram errado por conta de tanto esforço? Quem nunca confundiu cuidado com o outro com sobrecarga? E quem nunca botou a culpa no outro pelo fracasso do relacionamento, justamente porque a pessoa que recebeu tanta dedicação não soube valorizar nosso esforço?

Primeiro, é importante ressaltar que a gente só deve se relacionar com quem nos valoriza, em todos os sentidos. Se a pessoa desmerece nosso corpo, nossas ideias, nossos sentimentos, nossos projetos e ambições, se encontra defeito em tudo o que somos ou fazemos, a solução é uma só: caia fora. Ninguém precisa de relacionamentos tóxicos para viver. Não se permita, jamais, viver relações abusivas e ser o tapete onde alguém limpa os pés.

Ser valorizada e valorizar com quem estamos não tem relação com ser mártir. Infelizmente, ainda existe quem se martiriza em nome de uma promessa de amor. Relações sadias não exigem sacrifícios, não requerem que a gente se anule ou auto-flagele. Amor mesmo, e não outros sentimentos confusos que se disfarçam de amor, não nos violenta.

Inverdades universais

Amor requer reciprocidade. Não é sua obrigação cuidar sozinha do casal

A pessoa mártir é aquela que faz questão de assumir todas as responsabilidades da relação, de controlar cada detalhe, de prover o parceiro de tudo o que ele necessita sem que a criatura sequer precise pedir. E depois, exausta, sofre por estar sobrecarregada. E o relacionamento, que era para ser bacana, vira fonte de dor de cabeça e decepções.

Nossa cultura ainda é prejudicial às mulheres em muitos aspectos. Um deles é o de propagar como verdade universal a ideia falsa de que as meninas amadurecem cedo e aprendem desde novas a serem responsáveis, a se comportarem e a resolverem os perrengues da vida diária; enquanto os meninos crescem e viram homens que aos 50 anos ainda precisam de cuidados maternos.

Na verdade, isso acontece não porque a natureza quis assim, mas porque meninos e meninas recebem educações diferentes. Enquanto somos treinadas para amar incondicionalmente, obedecer e servir; eles são estimulados a conquistar, dominar e ter todos os desejos atendidos. Já passou da hora de mudar essa educação desigual.

Para alguns homens, é cômodo ficar na posição de garotão e depois reclamar que a parceira é ‘controladora’. Ou então, deliberadamente, deixar que ela resolva as coisas chatas do cotidiano, porque é muito bom que outra pessoa esquente o juízo no nosso lugar. Mas, também é difícil, às vezes, fugir desse círculo porque tem muita gente que repete o padrão e toma para si o cultivo da relação, sem dividir as responsabilidades.

Relacionamentos afetivos são vias de mão dupla, sempre. Amor abnegado, sacrifício extremo, não esperar nada em troca, nada disso se aplica aos casais. E aqui não se trata de criar expectativas falsas sobre relacionamentos falidos, mas exigir reciprocidade. Não dá para sustentar um casal se só um lado doa, enquanto o outro vampiriza.

Seu boy não é seu filho

Você não é a mãe do seu boy!

Para começar a botar ordem nas coisas, vale lembrar que nossos parceiros afetivos não são nossos filhos. Se o cara precisa de uma ‘mãezona’ para organizar a vida dele, o problema, companheira, não é seu, é do cidadão em questão. Não assuma papel de mãe, babá, secretária, enfermeira ou qualquer outro que te deixe desconfortável ou se sentindo usada na relação. Cuidar de quem está doente, ajudar nas necessidades, gerenciar a casa, educar filhos, zelar pelo sentimento de vocês, é tarefa de ambos, não apenas sua.

Faça o boy enxergar que casais se ajudam, são parceiros, jogam no mesmo time. Porque senão fica injusto e desequilibrado, provoca sofrimento ao invés de felicidade. Se o cidadão não aprender ou não estiver pronto para fazer a parte dele na história, então é hora de avaliar se o romance vale seu esforço.

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Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – IV

E para fechar a série Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor, um texto de Ricardo Sá, escritor e membro da Canção Nova, sobre as escolhas do amor. Obrigada a todos que curtiram os textos e para não perder nenhum artigo, mais links:

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>>Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – I (namoro virtual)

>>Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – II (namoro e tempo)

>>Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – III (namoro e prazer)

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Amor é decisão

*Ricardo Sá

Desde que ouvi falar que o amor é uma eleição – afinal, elegemos a pessoa que passará o resto de nossas vidas conosco –, lembrei-me de meus pais e de seus inúmeros conflitos. Bem que eles podiam ter escolhido o amor, ao invés das intrigas. Compreendi que escutar “eu te amo” é direito da pessoa amada tantas vezes quantas ela tiver necessidade de ouvir.

Lembrei-me também dos amigos que passaram por minha vida, de alguns dos quais estou distante há tanto tempo, mas que permanecem em mim, pessoas que se alojaram em minha alma sem que eu tivesse que escolhê-las. Simplesmente vieram e fazem parte do que eu sou! Não daria certo contar a história de minha vida sem passar pela vida delas. Coisas que somente o Amor explica!

Fui compreendendo que o amor é uma experiência tão linda e exigente que requer muito mais do que meus sentimentos. Pede minha alma, minha consciência, “queima de fosfato” e decisão. Quando a gente ama, fica mais parecido com Deus! Assim, amor de verdade é coisa de decisão! Amo, quando decido fazer do ser amado a pessoa mais feliz do mundo e deixo isto bem claro, isto é, digo mesmo: “Meu bem, prepare-se para ser a pessoa mais realizada deste planeta. Aqui está, bem do seu lado, quem te ama e fará de você o habitante mais feliz da Terra”.

Daí passarão os anos, virão as tempestades, as mudanças de comportamento – ninguém é uma fotografia que a gente tira e pronto, “é assim que ela é”. Não! As pessoas mudam, repensam seu modo de ser, retraçam os planos, mudam por causa das exigências da vida, saúde, projetos que a gente não faz. Mas quem eu amo continua sendo quem é: a pessoa que eu escolhi amar!

Amor que a gente escolhe amar dura para sempre. Por isso, “treinar” o amor gera insegurança e imaturidade afetiva, inibe a capacidade de amar e desprepara o casal para assumir aqueles compromissos necessários que geram fundamental gratuidade para que o amor floresça e cresça. Por isso, o amor, quando precisa ser “treinado”, não é o amor divino, vindo de Deus. Ele é superficial, não é um sentimento que surge da alma de ambas as pessoas envolvidas no relacionamento.

Muitos me perguntam como percebemos o amor verdadeiro. E eu vos digo: que o amor de Deus é aquele repleto de nobres sentimentos, como a partilha, a amizade profunda, o respeito mútuo e o sentimento de admiração um pelo outro, além, claro, do sentimento de fato de amor pelo companheiro (a). Todo esse conjunto é o que resulta no mais bonito dos sentimentos, que é o amor divino e realmente verdadeiro, o “amor que a gente escolhe amar”.

Infelizmente, vivemos hoje uma época de inversão de valores. Muitas pessoas vêm escolhendo o falso amor, aquele que supre carências momentâneas e as prende em uma vida infeliz. Um casamento feliz é um namoro que deu certo, justamente porque os dois souberam dar os passos adequados na direção da descoberta um do outro. E quando chegou a hora da entrega total, inclusive de corpos, já experimentaram aquele sentimento profundo de que pertencem um ao outro, sem direito à devolução.

*Ricardo Sá é membro da comunidade Canção Nova, músico, autor de cinco livros e apresentador do programa “Trocando Ideias” naa TV Canção Nova.

**Texto publicado mediante autorização e respeito à autoria e integridade do conteúdo e ideias do autor. Enviado ao blog pela assessoria da Canção Nova.

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Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – III

E o terceiro texto do dia é também da psicóloga e educadora Maria Helena Vilela, que foi quem abriu a nossa série Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor. O tema agora é o prazer sexual e sua importância, que é tão grande quanto a necessidade de afeto que todos temos. Nos links abaixo, os dois primeiros textos da série:

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>>Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – I (namoro virtual)

>>Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – II (namoro e tempo)

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O DIREITO AO PRAZER SEXUAL

*Maria Helena Vilela

Um beijo, uma carícia especial… E pronto!!! O cérebro é invadido por uma onda gigantesca de excitação que leva a pessoa ao prazer sexual. A explicação para o prazer se esconde atrás de algumas minúsculas partículas químicas encontradas no organismo chamadas endorfinas, substâncias naturais produzidas pelo cérebro que nos relaxam e preservam da dor e que dão enorme prazer.

Este caldeirão químico, associado a uma cadeia de processos físicos e psico-emocionais que começam a interagir logo no despertar do desejo sexual, produzem no indivíduo uma especial sensação de bem-estar que torna a atividade sexual fundamental para a saúde e para a qualidade vida.

O prazer sexual é apenas o acorde final da grandiosa sinfonia, chamada relação sexual. Para que ele aconteça, outras emoções e comportamentos precisam ser apresentados, anterior ou concomitante ao prazer – a expressão sexual. É ela a responsável pelo encontro sexual e amoroso. É no cantarolar uma música, num sorriso, no tom da voz, no jeito de dançar, no perfume que se usa, no humor, numa brincadeira, em tudo isso há um encantamento que chama a atenção do outro e desperta a afetividade e o desejo sexual.

Num casal, os indivíduos devem compartilhar seus desejos, dizendo um ao outro do que gostam sexualmente, conversando sobre as fantasias, ensinando ao outro os segredos do corpo e tocando o outro do jeito que lhe agrada; enfim, revelando-se para que o outro descubra o caminho do prazer. É na descontração da manifestação dos interesses sexuais e no desprendimento do medo de julgamento que se dá o envolvimento sexual do casal e o sucesso do relacionamento.

*Maria Helena Vilela é diretora do Instituto Kaplanwww.kaplan.org.br

**Texto publicado mediante autorização e respeito à autoria e integridade do conteúdo e ideias do autor. Enviado ao blog pela assessoria do Instituto Kaplan, entidade de educação sobre sexualidade para jovens.

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Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – II

Continuando a série Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor, publico agora um texto do consultor Christian Barbosa sobre namoro e falta de tempo. Apreciem sem moderação e no link abaixo, o primeiro texto da série, sobre namoro virtual:

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>>Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – I

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VOCÊ NÃO NAMORA POR FALTA DE TEMPO?

*Christian Barbosa

Seja por receio de serem tachados por algum apelido constrangedor, como solteirões e encalhados, ou, ainda, o medo de ouvir a frase certa dos parentes e amigos “vai ficar para titia”, muitos homens e mulheres, ao serem questionados do porquê de não namorarem, dizem logo: Ah, não tenho tempo para isso! Pode até ser que a pessoa esteja realmente com uma vida muito agitada e repleta de atividades, mas ter ou não tempo para dedicar a um parceiro não é a melhor das desculpas.

Quando realmente queremos algo, mesmo se estamos com a agenda lotada de compromissos e a semana cheia de tarefas, damos um jeitinho de encaixar aquela atividade em nosso dia. Você nunca quis, por exemplo, conhecer um restaurante indicado por alguém, mas ele era longe da sua casa e da sua rotina, e, mesmo assim, deu um jeito de separar um tempinho para chegar até lá? Ou foi convidada para uma festa muito legal de uma amiga, mas descobriu que tinha algo agendado para aquele dia, e, ainda assim, conseguiu ir aos dois compromissos? Pois é, quando queremos namorar de verdade, conseguimos tempo e mais tempo para estarmos ao lado desta pessoa.

No caso dos homens, assumir que está solteiro há um tempo não é um problema, já que a maioria das pessoas entende isso como: ele quer curtir a vida. Mas quando se trata de uma mulher, acreditem, em 2011 as pessoas ainda dizem: está encalhada, hein?! Talvez esse seja o maior motivo de ninguém assumir que está solteira porque quer, ou porque não conheceu a pessoa certa, ou simplesmente porque quer dedicar seu tempo para outras atividades.

Mas, se você não se encaixa em nenhuma desses motivos e ainda acredita que não namora por falta de tempo, que tal organizar a sua agenda para que isso não seja mais fator determinante na sua vida? Você pode começar organizando a semana. Adote um método de administração pessoal das suas atividades, pode ser um caderno, uma agenda ou um software. O importante é que você descreva a tarefa e o tempo que levará para realizar cada uma delas. Não se esqueça de separar um tempo para os imprevistos, aquelas tarefinhas que aparecem sem estarem previstas.

Depois de organizado, é hora de aproveitar o seu tempo livre. O que fazer com ele? Que tal prospectar candidatos a namorados? Aproveite para sair com os amigos ou amigas, conheça mais teatros, parques, faça novas amizades, curta um tempo só para você e, principalmente, entenda que o tempo não é o culpado das não realizações dos seus desejos e sonhos. Você é quem deve administrá-lo da melhor maneira para que o seu dia seja produtivo e realizador.

Namorar realmente não é fácil, mas, por outro lado, é muito bom poder contar com uma pessoa em situações difíceis e ter alguém para curtir um domingo de outono. E ser solteiro também tem seu lado bom, como conhecer pessoas, lugares, poder assumir atividades sem, necessariamente, consultar alguém e fazer o que der vontade. O importante é estar em dia com a sua agenda e ter tempo para fazer qualquer atividade que queira. E, quando te perguntarem novamente se você namora, é só dizer: tenho tempo, mas não quero. E seja feliz!

*Christian Barbosa é especialista em administração de tempo e produtividade, fundador da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo e é, alék de consultor e palestrante, autor dos livros: A Tríade do Tempo e Você, Dona do Seu Tempo e Estou em Reunião. É ainda co-autor da obra Mais Tempo, Mais Dinheiro.

**Texto publicado mediante autorização e respeito à autoria e integridade do conteúdo e ideias do autor. Enviado ao blog pela assessoria de Christian Barbosa.

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Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – I

Em comemoração ao 12 de Junho – e aqui tanto faz se você está só ou acompanhada (o) no momento -, selecionei quatro artigos sobre o amor e suas mais variadas formas de expressão para compartilhar aqui no blog ao longo deste domingo. Do namoro virtual aos que afirmam não namorar por falta de tempo, ou oportunidade; da preocupação com o prazer próprio e o do outro, até as muitas definições para o amor, dizem até que ele é uma “eleição”, tem tema de reflexão aí para meninas e meninos de todas as idades e orientações. Dos teens aos adultos. Espero que aproveitem!

Namoro virtual – A ficção é uma realidade

*Maria Helena Vilela

O namoro virtual tá aí, e veio pra ficar. Não adianta os adultos condenarem, ou mesmo achar que é o fim do mundo alguém buscar encontrar sua cara metade pela internet, sem que nunca tenha tido qualquer contato pessoalmente. O que era ficção virou realidade, e faz parte do dia-a-dia de muitos jovens, e adultos também! Apesar das pessoas estarem conectadas por um computador, elas se observam, criam estratégias amorosas, atuam e decidem o rumo de sua própria história.

A comunicação entre os homens passou por sinais de fumaça, ruídos de tambores, mensageiros, correio aéreo, telégrafo, telefone e, agora, a internet… Uma questão de segundos, e pronto! Consegue unir milhares de pessoas que disparam idéias e imagens que podem perfeitamente nos fazer se apaixonar – sejam elas, vinda de pessoas reais ou de personagens criados para chamar a nossa atenção.  A Internet é uma comunicação poderosa; um canal para conversar, trocar experiências, passar o tempo, conhecer pessoas, e por isso muita gente chega a namorar.

O encontro amoroso pode dar certo ou não, ser desastre, mas também pode ser… muito bom!!   Portanto, é preciso estar de olho nos pros e contras de um namoro virtual.

Situações positivas:

>>Encontrar a pessoa que interessa – O grande lance da internet é a quantidade de pessoas que você pode conhecer. Ela cria a possibilidade de se acha de tudo: mulheres, homens, homossexuais e bissexuais, solteiros, casados, velhos, novos, engraçados, sérios, cultos… é uma espécie de vitrine virtual, de pessoas que como a gente, trabalham, estudam, e querem ser felizes.

>>Namorar – Não existe mais o problema de garotas e garotos estarem limitados ao relacionamento com pessoas que fazem parte do seu ciclo social. Se uma garota, por exemplo, é uma pessoa caseira, ou mora numa cidade muito pequena, com poucas oportunidades para conhecer gente nova; com um computador e um pouco de tempo, logo, logo estará namorando. Segundo os entendidos, o negócio funciona! A internet é uma boa alternativa para quem quer flertar, namorar e até casar. Para se ter uma idéia, há um site de relacionamento que já conseguiu reunir um total de 16 milhões de cadastrados e, segundo o próprio site informa, recebe uma média de 2,5 milhões de visitantes únicos por mês.

>>Amplia o conhecimento afetivo e sexual – O anonimato deixa as pessoas mais a vontade para por em prática seus desejos e confessar o seu pensamento sobre a vida, suas vontades e seus sonhos. Isto pode ajudar as pessoas a conhecer melhor como garotos e garotas agem, pensam e se comportam sexualmente,  ampliando o olhar para a relação a dois.

>>Treino amoroso – Namorar ao vivo, a cores, com alguém de carne e osso que pensa, fala, acaricia e tem desejos a serem compartilhados e negociados pode ser, inicialmente, muito difícil para o adolescente.  Alguns por terem vários amigos, se enturmam com facilidade e o “ficar” e namorar acontece naturalmente. No entanto, há jovens mais tímidos e reservados, que quase não têm amigos e esse contato afetivo não acontece, ou é até assustador. Ao mesmo tempo em que ele deseja, também tem medo. Há alguns anos, pouca coisa poderia ser feita a não ser enfrentar o medo ou ficar sem namorar. Hoje, o namoro virtual pode ser muito útil nestes casos. Ele permite treinar habilidades para um relacionamento real no futuro – aprendem-se palavras, gostos e interesses do sexo oposto, ao mesmo tempo em que ajuda o jovem a desinibir e a se soltar de uma maneira mais segura.

 Situações negativas:

>>O risco de decepção é maior – O namoro virtual não é um objetivo em si mesmo, é uma estratégia para conhecer alguém que possa vir a viver um amor no real. No contato direto com a pessoa que nos interessa, isso é fácil de se estabelecer: o olho no olho e a proximidade nos permite ver, admirar, sentr o cheiro, e dificilmente, mentir. Pois, quando mentimos, logo somos traídos pelas atitudes e gestos… Já no mundo virtual, as pessoas se relacionam com alguém que ela cria na sua imaginação. Portanto, ao se conhecer pessoalmente, é muito comum haver uma decepção – se tem a sensação de estar com alguém estranho.

>>Dependência do site – A facilidade e disponibilidade do contato sexual e afetivo com as pessoas na internet aumentam a curiosidade e gera uma excitação que pode tornar muito difícil desligar o computador e voltar para vida real.  Isto é um problema! Só querer o namoro virtual, pode demonstrar uma dificuldade mais séria, um medo e incapacidade de enfrentar e conviver com o outro que afeta o desenvolvimento pessoal. No namoro real, você aprende as sensações que vem do contato com o corpo do outro, e aprende a respeitá-lo. No namoro virtual não há contato visual e físico e principalmente, é possível não respeitar o outro, não gostou, deleta.

>>Exige muita Cautela – É preciso muito cuidado e cautela para entrar no mundo do amor virtual. E como cautela ou paciência não é fácil de encontrar na adolescência… o namoro virtual pode ser muito arriscado e desastroso! A dica é para que vocês façam este namoro acontecer como conseqüência de uma amizade, e não de buscas desesperadas. Conversem muito antes de um contato real, investigue, pesquise e, observe pra ver se a pessoa está entrando em contradição. E quando for conhecê-la, lembrem-se: nunca se sabe o que pode encontrar!! Portanto, não vá sozinha e sempre marque o encontro em local público, bastante freqüentado.

*Maria Helena Vilela é diretora do Instituto Kaplanwww.kaplan.org.br

**Texto publicado mediante autorização e respeito à autoria e integridade do conteúdo e ideias do autor. Enviado ao blog pela assessoria do Instituto Kaplan, entidade de educação sobre sexualidade para jovens.

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Artigo: Relações sadias, laços duradouros

Para começar a semana, divido com vocês o artigo abaixo, de autoria do escritor Dado Moura. O texto é muito interessante, sobre transparência nos relacionamentos. E embora o autor pertença a um movimento carismático religioso, fala de confiança, amor, compreensão, temas que transcendem os credos. Pessoalmente, busco afastar de mim todas as relações que de uma forma ou de outra deixaram de ser saudáveis. Aproveitem!

Relações sadias, laços duradouros
*Dado Moura

Em nossas experiências de convívio, encontramos pessoas com diferentes tipos de temperamento, os quais podem ser, algumas vezes, entraves para conciliar nossos objetivos, quando não sabemos lidar com essas particularidades.

Viver a harmonia em nossos relacionamentos é um desafio que nos capacita em nosso crescimento pessoal e na habilidade de equilibrar ou até mesmo de repreender nossos ímpetos em ocasiões em que nos sentimos contestados. Quer seja no trabalho, quer seja na escola ou na família, partilhamos os mesmos ambientes com pessoas de diferentes hábitos e comportamentos. À primeira vista, pode parecer impossível um convívio sadio se focarmos nossas atenções apenas nas diferenças.

Mas, para que em nossas convivências haja espaço para a paz e o crescimento dos laços da intimidade, precisamos também de empenho para nos tornarmos pessoas fáceis de lidar. A flexibilidade, a ponderação e, sobretudo, a boa educação devem permitir sempre a abertura para o diálogo, que é o começo de todo entendimento.

O relacionamento sadio acontece também quando conseguimos expressar  as nossas opiniões,  de modo claro e objetivo, sem ferir ou inferiorizar a outra pessoa. O extremismo nas atitudes e a prepotência em achar que não se comete erros podem colocar tal pessoa na posição de um ditador arrogante. Fazendo-se valer de sua decisão, essa pessoa se prende a seus argumentos, reafirmando somente os seus desejos sem, sequer, considerar as demais pessoas que a cercam.

Alcançar o bom relacionamento com as pessoas com as quais convivemos não significa nos anular completamente diante das divergências de opinião. Pessoas que se calam ou se anulam numa relação vivem a falsa tranquilidade gerada pelo medo. Elas preferem se omitir diante de questões ou situações com as quais não concordam, mesmo que isso venha lhes trazer sofrimentos. Alegam, por exemplo, que o seu silêncio é a melhor resposta para que não aconteçam as “costumeiras” brigas.

No entanto, ninguém poderá suportar um compromisso por anos, quando as suas verdades são asfixiadas!

Sabemos que não somos perfeitos. Muitas vezes somos tomados por aquela característica que mais marca o nosso temperamento. Para evitar que uma simples diferença de opinião se transforme numa guerra de nervos, precisamos considerar as razões que levam a outra pessoa a ter um parecer contrário ao nosso; ou entender que tipo de benefício ela espera obter na defesa dos pontos de vista dela e que ainda não conseguimos perceber e vice-versa. Diante dos desentendimentos, aprender a nos posicionar e a defender nossos argumentos torna o diálogo produtivo e eficaz.

A fim de evitarmos viver repetidamente e de maneira frustrante as mesmas situações em todas as esferas de nossos relacionamentos, precisamos, neste momento, assumir a verdade de que não estamos neste mundo simplesmente para nós mesmos ou para sermos só mais um nas pesquisas do senso demográfico. Temos um objetivo e uma meta a realizar naquilo que assumimos viver e isso poderá se tornar mais fácil ao nos abrirmos para a possibilidade de dar uma resposta diferente, de forma a favorecer relacionamentos duradouros.

As grandes conquistas em nossos convívios podem acontecer a partir de pequenas mudanças de comportamento. Que tal começar agora?

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*Dado Moura é webwriting do Portal Canção Nova (www.cancaonova.com) e autor do livro “Relações Sadias, Laços Duradouros”, pela Editora Canção Nova. O autor no twitter: @dadomoura e no blog: www.dadomoura.com

**Material enviado ao blog pela Ex-Libris Comunicação Integrada e publicado com autorização, mediante respeito à integridade do material e citação da autoria.

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Breve digressão sobre casamento-relâmpago

Nas últimas conversas que tive sobre relacionamento surgiu o assunto do casamento precipitado, e por isso decidi abrir espaço para o assunto aqui. Ultimamente vivenciamos uma era em que todo mundo que inicia uma relação a dois acaba “casando” rapidamente. Não falo aqui do matrimônio no sentido literal da palavra, de uma união legal civil ou de uma união estável. Falo de casamento no sentido de um convívio intenso em que dormir junto e dividir as escovas deixa de ser uma exceção e vira regra. Seja na casa dele, na casa dela ou num motel qualquer.

Por um tempo fiquei analisando essa situação. As pessoas deixaram de namorar, de se encontrar de vez em quando, de ter saudade, sentir falta. Porque hoje, dormir junto quase todo dia é normal. As relações atuais começam em um casamento. Talvez por isso acabem se desgastando muito velozmente também. Não dá tempo de conhecer o outro. Vamos conhecer o outro dentro do contexto de um quase casamento. A possibilidade de a relação ser estragada ainda no início é grande. Porque nem temos tempo de nos adaptar aos defeitos e manias, antes de encarar a responsabilidade do compromisso.

Era o que pensava, quando uma outra teoria começou a nascer em minha mente. Isso por causa de uma experiência pessoal que me fez reavaliar tudo isso. Não temos mais tempo. Andamos tão cheios de deveres e obrigações que não nos resta tempo para namorar. Digo isso depois de viver uma experiência assim. Entrei numa rotina em que o dia começava às 6h, quando acordava, e se encerrava a partir das 23h, ao chegar em casa. No meio do caminho, estudos, trabalho, academia e obrigações diárias. Simplesmente não tinha tempo para me relacionar. Não tinha tempo para namorar.

Passei a namorar por mensagens de celular. Eu não podia ir ao cinema por falta de tempo, não dava para jantar fora, porque sempre estava tarde. O dia a dia era tão cansativo que não tinha ânimo para fazer farrinhas. Percebi que, por isso talvez, as pessoas “casem” tão rápido. É a hora que têm de ver um o outro. Depois de tudo, à noite, na madrugada, é o horário livre para “namorar”. E a relação ganha uma seriedade, um peso muito grande antes da hora. Por não querer entrar nesta rotina, perdi o namorado. Fui acusada de negligência e falta de interesse.

Entendi os questionamentos dele. E entendi também que se não fosse para encarar uma relação-casamento, não ficaria com ninguém. Alguns dirão, e nos finais de semana? Pois é, eu trabalhava nos finais de semana e também nos feriados. E as folgas tão aguardadas eram período de descanso necessário, afinal no dia seguinte a correria seria reiniciada. Alguns dirão que faltou sentimento, e eu respondo que não. Outros pensarão que foi egoísmo. Cada um julga como quer uma situação assim. Eu confesso que priorizei a mim. E confesso que passei a pensar nos casamentos-relâmpagos como uma “exigência” da sociedade moderna.

Continuarei pensando, tentando encontrar a minha fórmula. E aguardando a opinião de vocês para amadurecer as ideias.

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SOS Carnaval: dicas para arrasar no look e na atitude

O Carnaval em Salvador começa, extra-oficialmente, na próxima quinta-feira, embora a cidade já viva “dias de Momo” desde o começo do Verão. Para ajudar quem está atrás de uma inspiração para compor o look da folia, listei algumas dicas de maquiagem e figurino enviadas ao blog por marcas e make up artists que trabalham propostas diferentes, do nude ao clássico, passando pela funny make (assim dá para atender todos os gostos). Além disso, no final do post, enumero algumas recomendações do Instituto Kaplan para a prevenção da AIDS e das DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) durante a semana de “Carnevale“. Tá bem grandinho, mas como é um SOS, para facilitar, dividi por temas:

Divirtam-se, aproveitem as dicas e curtam o espírito de liberação da festa com sabedoria!

Vá de Lady Gaga

MUITO GLITTER COM DAILUS COLOR
A maquiagem é um item indispensável para dar um up  no rosto e deixar todo mundo mais colorido na avenida ou em bailes carnavalescos. Muito glitter, sombra neon e gloss são as opções da marca de cosméticos Dailus Color. A linha Glitter, por exemplo, com brilho intenso e textura fina, pode ser aplicado no rosto e no corpo. São oito cores diferentes que ajudam no momento de compor o visual mais irreverente. Para ressaltar o olhar dentro do espírito da festa, a pedida são as sombras flúor, que garantem um look contemporâneo. É importante ainda usar um fixador de sombra. O glitter também dá maior aderência e fixa de maneira uniforme, evitando que a sombra saia com o passar das horas. Complete a maquiagem com o Gloss Labial Shine, com perolas refletoras de luz. A maquiadora oficial da Dailus Color, Mirian Costa, dá uma dica importante para o dia seguinte: “A maquiagem no Carnaval é essencial para a diversão, mas nada de dormir com a maquiagem, é fundamental limpar bem a pele antes de dormir para não entupir os poros e deixar a pele com aspecto cansado e envelhecido” . Mais informações através do site www.dailus.com.br.

BELEZA NATURAL INDICA FLORES NOS CACHOS
Adriana Lobão, coordenadora técnica das cabeleireiras do Instituto Beleza Natural, sugere que as foliãs apostem em sombras em tons fortes como pink, amarelo, laranja, azul, turquesa e limão. A maquiagem neon, porém, deve ser usada com cuidado para não carregar o look.  Ela segue a tendência do equilibrio entre os contrastes, por exemplo, se você preferir destacar mais os olhos, indica evitar batons de cores vibrantes. “A melhor opção neste caso é o batom nude”, destaca Adriana. Nos cabelos, a tendência é usar flores ou headband para alegrar o visual. Outra opção são as tranças ou coques que também podem ser incrementados com as flores de tecido. Caso opte pelas tranças, use gel nos fios secos para fixar o penteado. Quem tem cabelo crespo ou ondulado e deseja deixá-lo solto na avenida, deve reforçar o uso de creme de pentear para definir os cachos, ensina.

PASSO A PASSO DE CARNAVAL COM NATÁLIA ANTUNES
A make up artist oficial da LUMI Cosméticos indica um passo a passo simples e com efeito sofisticado para os dias de folia, usando produtos da marca. Vai na mesma linha do BN, de olho tudo e boca nada, mas o olho não é colorido para constratar. A dica da make é para festa glamourosa:
1- Prepare a pele com base cremosa, corretivo e pó.
2- O blush  usado nessa make é o Verão Bronze.
3- Nos olhos, com a cor Marrom Siena, do Duo de Sombras, marque toda a pálpebra superior fazendo uma diagonal para dar o efeito mais puxado.
4- Com a Sombra Sol, do Duo, ilumine o canto interno dos olhos e sobre a Sombra Sol aplique a Sombra Brilho Dourada.
5- Use a sombra Bronze do Duo para iluminar embaixo das sobrancelhas.
6- Esfume o canto externo dos olhos com a cor Preta também do Duo de sombras.
7- Aplique o Delineador Preto em todo contorno dos olhos e capriche nas camadas de Máscara para Cílios Alongadora e à Prova d`água.
8- Nos lábios aplique o Brilho Labial Rosa Bailarina.
9- Faça uma trança nos cabeços a arrase no Carnaval!

Para saber detalhes dos produtos, acesse o site www.lumicosmeticos.com.br ou ligue no SAC da marca: (11) 3246 4664

LOOKS DA LIMITS PARA A FOLIA MASCULINA

A bermuda é a peça preferida dos homens para compor o visual e se diferenciar no mar de camisetas de camarotes e abadás de blocos no Carnaval. Em promoção nas lojas da Limits, as bermudas ganham novas propostas e releituras em tecidos leves e formas que priorizam o conforto, não aquecem e dão maior liberdade aos movimentos. Nas lojas da marca carioca no Shopping Iguatemi e Salvador Shopping, as bermudas ganham descontos progressivos: 10% na compra de uma peça; 20% em duas peças, 30% em três peças e 40% em quatro peças. Na linha surf, os preços reais vão de R$139,00 a R$159,00; nos modelos cargo os valores vão de R$179,00 a R$269,00; e as de surf sarja R$209.00.  Na linha surf, as bermudas ganham listras e estampas geométricas em tecidos acqualight que respiram e secam rápido. Já na linha Cargo, as bermudas são criadas com puro algodão, ganham bolsos utilitários e cores modernas. Para combinar com as bermudas, a Limits apresenta na sua coleção camisetas e regatas confortáveis e com estampas exclusivas, além de batas e camisas em tecidos leves e fluidos. Fechando as dicas, tênis, que também estão em promoção nas lojas da marca, com peças em diversas cores e modelos.

ROUPAS LEVES SÃO AS SUGESTÕES DA BRIX

A marca catarinense Brix traz diversas opções para quem quer curtir os dias de Carnaval, na avenida ou numa viagem de descanso durante o feriadão, sem perder o estilo. O clima quente e o agito da comemoração pedem roupas leves e super coloridas. A coleção de Verão 2011 da Brix oferece peças estampadas, lisas, com detalhes… É forte a presença do jeans e das cores alegres e vibrantes para homens e mulheres. Para os homens, as bermudas cargo em sarja de algodão, com bolsos laterais, nos tons preto, cinza, marrom ou estampa em xadrez são excelentes para aproveitar o dia-a-dia e o período de folia. Pólos listradas, camisetas com corte em V ou arredondado em tons de rosa, salmão, azul, cinza, branco e preto são as apostas da Brix. O portfólio feminino é composto por diversos modelos de shorts e saias. Seguindo as tendências, o jeans vem nas versões rasgadinho, com barra dobrada, boyfriend, cintura alta e algumas peças em sarja. Em cores fortes e vibrantes, como pink, azul e verde, há regatas e batinhas estilosas e versáteis. Vestidos curtos, tomara que caia, com mangas, lisos ou estampados completam as alternativas para festas privadas.
E para saber onde encontrar as peças, ligue no SAC BRIX: (11) 3073-1066

BERMUDA E SANDÁLIA, COMBINAÇÃO PERFEITA DA TIMBERLAND

A sugestão da Timberland é muito conforto para agüentar o pique dos dias de folia. A marca separou opções de sandálias outdoor e bermudas para serem usadas tanto de dia quanto à noite, na praia, campo ou atrás do trio. As bermudas de corte reto ou cargo, de sarja nas lavagens estonada, estão descoladas e ganham destaque na cores branca, areia, caqui escuro, azul marinho e cinza escuro. Já as famosas sandálias outdoor da marca, chegam nos modelos Nekkol e Trailray, que possuem diversas tecnologias que ajudam em atividades ao ar livre e também para o dia a dia, como palmilha anatômica em EVA para conforto dos pés, três pontos de ajuste em velcro e forração interna de neoprene. Apenas para os homens, o modelo River Dog, se diferencia pelo cabedal confeccionado em couro sintético, que não retém água. Todos as sandálias têm solado em borracha com tecnologia BSFP, o que aumenta a segurança e performance em terrenos acidentados ou molhados. Para detalhes e saber pontos de vendas visite o site www.timberland.com.br.

FANTASIAS PARA OS PETITS VIA CHICLETARIA

As opções de fantasias infantis da Chicletaria Moda Infantil para os petits que vestem até o numero oito incluem princesa, pirata, palhaço e até uma joaninha. As fantasias também possuem sapatos e acessórios, que são vendidos a parte. Os preços variam R$ 85 a R$ 170. E para saber detalhes e ver outros modelos, acessem o site www.chicletaria.com.br.

MAKE ALEGRE E DIVERTIDA É A APOSTA DE O BOTICÁRIO

O make up artist Sadi Consati, consultor da linha Intense, de O Boticário, dá dicas de cores intensas para brincar na rua e nos salões. Azul, roxo, vermelho e pink são os destaques da produção. “A maquiagem para o Carnaval pede uma intensidade de cores maior que o habitual. Minhas apostas são os olhos coloridos com azul e roxo dividindo a atenção com a boca vermelha ou pink. Você pode brincar com as cores da make sem ficar ‘over’. Tipo tudo ao mesmo tempo agora.”, define. Abaixo, um passo a passo do look criado por Sadi:

Para iniciar, faça uma preparação suave da pele com base, corretivo e pó.

Passo 1 (olhos fechados)

Aplique a sombra Cor 27 (roxa) em toda a pálpebra móvel, esfumando de dentro para fora e de baixo para cima até o côncavo. Deixe mais suave no côncavo do que na base dos cílios.

Passo 2 (olhos fechados)

Esfume com pincel de cerdas a sombra Cor 35 (azul) nos cantos externos dos olhos fazendo um ‘<’ ‘>’ de fora para dentro. Aplique a Máscara Para Cílios à Prova d’Água Preta na parte superior dos olhos e depois coloque cílios postiços. Faça um risco bem fino com Lápis Preto Cor 1 na base dos cílios.

Passo 3 (olhos abertos)

Na parte inferior, por fora (abaixo dos cílios, na pele) esfume com pincel de cerdas umedecido na água, a sombra Cor 35 (azul) de fora para dentro e a Cor 27 (roxo) de dentro para fora. Finalize com a Máscara Para Cílios à Prova d’Água Preta.

Passo 4 (rosto)

Nas maçãs do rosto esfume o blush Cor 1 (rosado) subindo com movimentos circulares em direção às têmporas. Faça uma aplicação suave, apenas para dar um ar de saúde. Para finalizar essa make super colorida aplique o batom Cor 27, um vermelho com fundo rosa/pink.

No site de O Boticário www.boticario.com.br, há o vídeo do passo a passo do look de Carnaval, bem como os nomes dos produtos usados, preços e tal. Mais informações podem ainda ser obtidas pelo telefone do Centro de Relacionamento com o Cliente O Boticário – 0800-413011 (chamada gratuita).

ALERTA SOBRE A RESPONSABILIDADE SEXUAL:

E depois da seleção de truques e beleza e dicas de adereços e adornos para o corpo durante o Carnaval, publico também as orientações do Instituto Kaplan, que lança um alerta aos jovens para que se previnam e tenham responsabilidade na hora da relação sexual. O Instituto, fundado desde 1991, oferece serviços de orientação e capacitação para adolescentes, jovens, educadores e profissionais que lidam com educação sexual. Além do uso da camisinha, que é o método mais eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e de uma gravidez indesejável, a diretora do Instituto Kaplan, Maria Helena Vilela, dá alertas sobre cuidados que não devem ser esquecidos durante a festa:

– “Nunca delegue o cuidado com o seu corpo. O corpo só tem um dono, e este é você. Quando você delega, o outro pode não priorizar os seus interesses;
– Só se previne quem tem convicção dessa necessidade. Busque informações sobre razões para se prevenir, sexualidade, prevenção, DST/Aids e métodos contraceptivos;
– Não faça qualquer negócio sexual no Carnaval. A auto-estima da mulher está condicionada a sua capacidade de despertar o interesse nos homens, principalmente, em festas como o Carnaval. Se achar que está invisível para os homens, mesmo assim, não faça nenhum acordo que possa te colocar em risco;
– Antes de cair na folia escreva uma lista com os nomes das pessoas que você considera importantes e que te amam. Isto ajudará você a não esquecer que é amada;
– Sei que é difícil, mas se for transar não beba. A bebida atrapalha o prazer e faz você esquecer seus limites;
– Nunca negocie o uso da camisinha na hora da transa. O tesão embriaga e lhe deixa entregue a sorte, ou azar!
– Conheçam a camisinha feminina. Ela é uma opção e já existem modelos mais simples que facilitam a colocação;
– Na falta da camisinha, você não precisa abrir mão do prazer sexual. O casal pode realizar práticas sexuais que não sejam de risco, como a masturbação simultânea entre os parceiros;
– Existem camisinhas de vários tipos e qualidades. Portanto, sempre haverá uma que se adeque a você;
– Sexo é uma brincadeira de verdade. Quando a gente se machuca, a cicatriz fica para sempre”.

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Crônica de Menina: Amor não correspondido

*Texto de ficção criado por Andreia Santana

Débora amava Everaldo desde criança. E desde criança ele sempre a tratava como uma irmãzinha mais nova. Estava sempre por perto, ajudava a segurar todas as barras, secava suas lágrimas, a fazia rir, a levava para lá e para cá quando ela estava sem carro, até pagava as dívidas do seu cartão de crédito! Mas não queria ir além daquilo. “Somos amigos, quero ser seu amigo para sempre”. Mas ela queria mais, ela queria abraços que os transformassem em um só, queria beijos de tirar o fôlego, queria cenas de ciúmes, queria cartas de amor, serenata, sexo, carinho, quatro filhos, uma casa amarela, dois cachorros e um gato. Já tinha dito para ele, com todas as letras: ” eu te amo”, tinha se descabelado, tatuado o nome dele na pele, com henna, dançado nua, pixado as paredes do quarto, mudado de cidade cinco vezes para segui-lo nas trocas de emprego, tinha se humilhado, implorado, chorado, gritado, tinha feito tudo o que as mulheres apaixonadas fazem e ido mais além. Ele continuava indiferente, oferecendo as migalhas de uma amizade que a torturava, mas sem a qual não sabia viver. Um dia, Débora desencantou. Ocorreu quando aquele cara novo tinha entrado na sala de aula, sorrindo para ela. Ele perguntou se ali era a turma de Literatura Comparada I. Depois, puxou a cadeira sem cerimônia, sentou ao seu lado, pegou seu caderno de capa lilás e escreveu: “Oi, me chamo Orlando e você tem os olhos verdes mais bonitos que já vi na vida!” O mundo voltou a mover-se, a henna desbotou, uma pintura no quarto apagou o nome de Everaldo, outra pintura riscou por cima o de Orlando, tatuado com agulha, em letras verdes e brilhantes, na pele de Débora. A casa dos dois era amarela, mas o jardim tinha todas as cores. Tiveram dois filhos e duas filhas. Havia dois cachorros, o gato Snack e a coelha Pretinha…Everaldo? Corre atrás dela até hoje. Se descabela, implora, pinta seu nome nas paredes, se humilha, promete o céu, a lua, chora e lamenta o tempo perdido.

*Originalmente publicado em fevereiro de 2010, na série Mulher Sem Retoque, do meu blog pessoal, o Mar de Histórias.

**Andreia Santana, 37 anos, jornalista, natural de Salvador e aspirante a escritora. Fundou o blog Conversa de Menina em dezembro de 2008, junto com Alane Virgínia, e deixou o projeto em 20/09/2011, para dedicar-se aos projetos pessoais em literatura.

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