Artigo: Reflexões sobre a ausência de privacidade

*Texto e reflexões de Andreia Santana

O espelho reflete, na maioria das vezes, o que queremos ver. Enquanto uma fotografia revela nossos ângulos bons e ruins (ao menos antes do advento do photoshop)

Faz tempo que reflito sobre privacidade e o ato de manter a própria vida longe da curiosidade alheia. Com tantas formas de interação disponíveis na internet, tais como o Orkut, facebook, MSN, twitter, comunidades disso e daquilo, sinto que a geração mais nova perdeu a referência do que seja vida privada, num sentido mais profundo da palavra. Não existe mais limite para o que pode ser compartilhado e o que não é de interesse de ninguém mais, a não ser da própria pessoa e de seu círculo mais próximo. Intimidade é artigo raro nesta rede de um milhão de amigos.

Não é uma novidade refletir sobre esse tema, visto que existe todo tipo de estudo sobre o assunto, dos mais sérios aos sensacionalistas. E nem considero hipocrisia também meter minha colher nesse angu, ainda mais que escrevo em blog, tenho twitter, Orkut, facebook, MSN e ainda integro uma rede de bibliófilos, a Skoob, que reúne colecionadores de livros e de leituras (escrevo sobre ela qualquer dia desses). Como usuária das ferramentas, membro das comunidades virtuais e como migrante digital por conta das 36 primaveras de vida, me considero no direito de opinar.

Não é para falar contra a tecnologia ou as novas formas de interação que estou aqui dividindo essa chuva de palavras com quem tiver paciência para ler até o final. Sabemos que o ser humano precisa se expressar. Está aí a arte, em todas as suas manifestações, do cinema a telenovela, do blog ao romance, da pintura a moda, para provar que interação é uma realidade tão antiga quanto o mundo. Os teóricos da comunicação, apesar de se esforçarem para soar “novidadeiros”, não criaram praticamente nenhum conceito novo. Nós, humanos, somos gregários e interativos desde sempre, só funcionamos em bando desde que o mundo é mundo, logo, qualquer ferramenta ou forma de expressão que nos ajude a manter a ideia de comunidade é sempre bem-vinda. Mas, houve um tempo em que mesmo em bando, reservávamos um espaço doméstico e quase sagrado, onde a solidão não era temida, onde a alegria e a tristeza eram divididas apenas com pessoas da maior confiança. Onde o isolamento favorecia a reflexão. Ultimamente, somos papagaios: falamos, reproduzimos outras falas, fazemos um barulho imenso, mas pouco do que é dito importa de fato. Temos medo de ficar sozinhos e em bando, nem sempre dá para refletir.

Interagir com o resto do bando faz parte da natureza humana, mas ultimamente, dizemos muito, só que com pouco significado. A foto é da capa do LP Listen Without Prejudice, de George Michael

Minha inquietação é com a incapacidade cada vez maior das pessoas em perceber limites para a privacidade. A própria e a alheia. Fui criada de uma forma moderna, em alguns aspectos, e completamente antiquada, por exemplo, quando o tema é o respeito ao espaço do outro. Nunca tive permissão para dormir na casa de amigos quando era criança e nem tinha permissão para receber amiguinhos em casa para dormir. Os que vinham brincar, ou quando eu ia brincar na casa de alguém, era sempre na sala de visitas. Abrir a geladeira da casa de outra pessoa? Acredito que seja algo inconcebível para os membros da minha geração. Pelo menos para mim, só funciona se for na casa de  alguém muito próximo, onde me sinta tão à vontade que possa ajudar  na cozinha a lavar e secar a louça. Graças a Deus tenho amigas assim, quase irmãs de tão próximas. A intimidade é tão sagrada e necessária, que não pode e nem deve ser banalizada como tem sido atualmente.

Na minha infância, existia a sala de visitas, que era separada da sala de jantar e de outros cômodos “reservados” da casa, justamente para evitar que as pessoas fossem invadindo, enfiando-se no quarto, vasculhando guarda-roupas. Pelo menos creio que a ideia era essa, manter a visita confortável, acolhida, amada, mas sem deixar que ela se espalhasse por espaços que não lhe pertenciam. A menos que fosse íntima da família.

Depois de adulta, nunca me senti à vontade em abrir o armário de uma amiga, ou de permitir que uma das minhas amigas vasculhasse minha bolsa em busca do celular que estava tocando. Vi uma cena uma vez, ocorrida com uma amiga íntima. Um conhecido em comum nosso, mas sem o mesmo grau de intimidade, sem a menor cerimônia, atendeu o celular dela, depois abriu  a bolsa da minha amiga e jogou o aparelho lá dentro, diante do olhar atônito, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Hoje em dia, as crianças na sala de aula do meu filho, por exemplo, acham que é a coisa mais normal do mundo abrir as mochilas uns dos outros para pegar lápis, esquadros, borrachas ou o que quer que estejam precisando, sem ao menos pedir licença ao dono legitimo daquelas coisas. E estranham o fato dele não fazer o mesmo!

Falta espaço para reflexão em meio a esquizofrênica necessidade de expressão da contemporaneidade

Não abro a bolsa da minha mãe ou da minha irmã até hoje, nem a das amigas, a menos que elas permitam e ainda assim, só das muito íntimas. Quando preciso abrir as gavetas de mamãe para buscar alguma coisa me sinto como se invadisse um espaço que pertence a ela. Independente de ser minha mãe, ela tem direito a um espaço único e pessoal. Tento ensinar ao meu filho o mesmo conceito, de respeito à individualidade e à privacidade alheia. Só devemos ir até onde nos é permitido, sem forçar uma intimidade que na maioria das vezes não existe e até constrange o outro.

Outro exemplo, só para ilustrar e ajudar a aclarar as ideias: Não costumo acompanhar avidamente cada atualização de perfil do Orkut dos meus amigos. Tento manter o contato por esta ferramenta ou por outras, repito, não tenho nada contra às ferramentas de interação, mas sem exageros. As comunidades virtuais, quem usa sabe, são divertidas, práticas, facilitam manter proximidade mesmo com quem está distante, ajudam na troca de conhecimento e de ideias, mas ao menos para mim, seriam melhor aproveitadas sem a obsessão de saber o que todos fazem ou dizem a cada segundo do dia. Fico conhecendo melhor as pessoas por suas ideias do que, por exemplo, se estivesse xeretando para saber se estão com o status “namorando” ou “solteiro” ativado.

Acredito que a interação atual – a forma como ela é usada – cria um falso sentimento de intimidade. Tão descartável quanto boa parte da produção cultural caça-níqueis que infesta o mundo tanto real quanto o virtual. Ficamos sabendo se determinada pessoa é casada ou não, se gosta de laranja ou azul, se bebe ou fuma, se vai ao cinema ou se é do tipo baladeira, mas não ficamos sabendo como essa pessoa é de fato, o que ela sente, o que ela acredita. Contamos quantos namorados fulano teve em um ano, de acordo com as vezes em que fulano alterou seu status de relacionamento na internet, mas no que isso nos aproxima ou afasta mais de alguém?

Suspeitamos, melhor dizendo, supomos que fulano tem tal tipo de personalidade porque gosta de tal coisa, mas saber de fato como é alguém, acredito que não sabemos nem depois de anos de convivência. E sinceramente, para mim, é bom que seja assim, fica sempre uma margem de surpresa que, no mínimo, vale para manter o interesse pelo outro. Um pouco de mistério sempre seduz. Não quero saber todos os segredos dos meus amigos, eles têm direito a manter guardadas coisas que não querem mostrar para ninguém. Não me sinto menos amiga por isso. Antes até, crio um laço invisível, como se nos aproximássemos mais pelo que não é dito do que pelo que está exposto para todo mundo ver.

Querem ver outra coisa que me incomoda nessa falta de privacidade generalizada? É quando as pessoas te cobram para manter o twitter 24 horas por dia com novidades. Um post a cada minuto, de preferência. Começam a te seguir numa espécie de desespero e frenesi e quando você não corresponde à velocidade de atualização, param de te seguir e vão atrás de outra pessoa mais “interessante” (?) Tudo bem, a ideia da ferramenta é comunicação instantânea, mas será que vale a pena dizer alguma coisa apenas por dizer, apenas para manter a legião de seguidores? Será que todo ávido seguidor lê mesmo o que o outro está tentando dizer naqueles módicos e telegráficos 140 caracteres? Não costumo blogar se não tiver algo interessante para publicar, seja escrito por mim ou por terceiros. Ou me sinto inclinada a dividir algo que realmente valha a pena ou guardo silêncio. E o conceito de silêncio, tanto no ambiente virtual quanto fora da rede, tem mais nuances do que simplesmente ausência de ruído. Guardar silêncio, quando não se tem nada que valha a pena ser dito, é uma atitude sábia e respeitosa com os demais.

O Grande Irmão, personagem onipresente é criação do escritor George Orwell no romance 1984. Vigilância constante sobre todos os invíduos

Voltando à questão da privacidade. O exemplo que a meninada segue com cada vez mais freqüência é o das celebridades que expõem as conquistas e as mazelas com o mesmo empenho em todo tipo de revista, algumas com linha editorial duvidosa. Nada mais é segredo, nada mais é pessoal, tudo é compartilhado e coletivo. A dor de alguém tem de ser a dor de muitos, a felicidade de alguém tem de ser a felicidade de muitos. Se uma pessoa é legal e é artista, tem de virar modelo de comportamento e namoradinha do Brasil. Se comete um erro e é também artista, a queda na lama e a redenção precisam ser públicas. Mas, atualmente, nem precisa ser celebridade, de fato ou instantânea, para fazer da vida um “livro aberto”. Qualquer pessoa expõe mais do que seria recomendado, apenas pelo prazer de expor ou pela necessidade de saciar a doentia curiosidade de quem lê. Nem os mortos podem ser chorados em casa, porque seus perfis permanecem eternamente cultuados como numa seita fanática, assombrando orkuts e facebooks. Pessoalmente, acho de uma morbidez assustadora.

 

A sociedade torna-se pouco a pouco tão sem identidade pessoal quanto as abelhas operárias de uma colmeia. Fala-se em diversidade, mas vejo uma homogênea massa de pessoas idênticas querendo parecer diferentes

Perdemos a identidade de individuo e vivemos a era da identidade de grupo. Angustia-me essa superexposição e a patrulha de ideias que advém de tanto interesse na vida uns dos outros. É como se vivêssemos em eterno estado de big brother (falo daquele de George Orwell e seu emblemático livro 1984 e não do programa do Pedro Bial, que aliás, fabrica celebridades instantâneas e nada discretas).

Outro dia, conversando com minha irmã, ela questionou qual é o sentido, por exemplo, de alguém se preocupar tanto com a opção ou orientação sexual de outra pessoa? Comentávamos uma reportagem que vimos, mais uma da série “fulano saiu do armário”. Para mim, tanto faz se saiu ou entrou. Pessoalmente, me interesso mais pelo caráter das pessoas do que em saber com quem elas dormem. Gostaria que os movimentos que elegem seus símbolos dessem ao escolhido o direito de optar se querem mesmo tornar-se símbolo desta ou daquela militância. Se quer virar mito e inspirar outras pessoas, incentivar ou fortacelecer o movimento, ótimo, vá lá e diga para todo mundo que escancarou a porta do armário. Mas se não quer dividir seu armário com mais ninguém, beleza também, respeito você do mesmo jeito. A cobrança para que a pessoa faça isso ou aquilo, diga isto ou aquilo, é que me tira do sério. Se a estrelinha da tv quiser manter-se virgem até casar ou se já deu para o prédio inteiro onde mora, o que é que eu tenho com isso?

Tornar a vida um grande acontecimento público é cansativo e é uma armadilha. Além de ser fake. Soa falso pelo simples fato de que ao nos mostrarmos para os outros, conscientemente, buscamos sempre exibir nosso lado mais gente boa e tendemos a esconder o chamado dark side. A falta de privacidade cria uma sociedade de espelhos de narciso. Já repararam que somos sempre mais bonitos no espelho do que numa fotografia, por exemplo? Aprendi esse conceito nos tempos da faculdade. É o seguinte, relembrando as aulas do meu velho mestre: isso acontece porque o espelho nos reflete tal qual nos imaginamos, o espelho mostra o que queremos ver, e a fotografia nos mostra tal qual somos de fato, com nossos ângulos bons e ruins.

Só que agora existe o photoshop para dar uma melhorada no que a fotografia mostra e a fotografia se converte cada vez mais em espelho.

Nem é a essência das coisas que eu busco, porque acredito que as coisas tem mais de uma essência. Na verdade, todas as coisas são formadas pela mistura dessas infinitas essências. Ainda bem, porque ansiar por pureza me lembra nazismo. Deus me livre!

Confesso é que ando em busca de um pouco de retorno ao individuo, sinto falta do ser humano, único, pessoal, intransferível, secreto, privado, íntimo. Mas tudo o que vejo é sempre multidão…

*Andreia Santana, 37 anos, jornalista, natural de Salvador e aspirante a escritora. Fundou o blog Conversa de Menina em dezembro de 2008, junto com Alane Virgínia, e deixou o projeto em 20/09/2011, para dedicar-se aos projetos pessoais em literatura.

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Redes Sociais: uma nova interação com o mercado

Cena de 1984, inspirado em obra emblemática de George Orwell

Começamos 2010 – após  o recesso de virada de ano – com um post mais focado no mundo dos negócios. Afinal, este é o ano do ambicioso tigre, o ano que promete muitas realizações de projetos pessoais e corporativos. O tigre é bom estrategista, é persistente e portanto, vamos usar a influência do felino para desengavetar aquelas ideias que podem dar uma guinada na nossa vida profissional, que tal? Como jornalistas, vivemos em contato permanente com a opinião alheia, sejam especialistas ou leitores das mais diversas áreas. Como blogueiras, compartilhamos um pouco dos pensamentos de vocês. Mas, sabiam que o que vocês dizem na rede está sendo monitorado? Sim, vivemos no big brother previsto por George Orwell em 1984, livro emblemático e profético sobre um futuro em que todas as nossas relações seriam vigiadas (para o bem e para o mal). O advento da internet mostra que Orwell não era nenhum visionário maluco e as redes sociais só confirmam. Agora, juntando o ano do tigre (ênfase nos negócios) com as redes sociais, temos o artigo abaixo, escrito pelo analista de sistemas Samuel Gonsales.  No texto, ele analisa a importância dessa “vigilância” estilo big brother, possível em boa parte graças às redes sociais, para o desenvolvimento das marcas e corporações. Empresas de RH dão uma checada no orkut dos colaboradores. E mesmo que exista uma polêmica jurídica por trás da questão, a verdade é que cada vez mais a nossa vida se torna pública (mais uma vez, para o bem e para o mal). Marcas de produtos e empresas prestadoras de serviço não querem ter seus nomes em boca de matilde, mas ficam atentas ao que dizem os usuários e clientes. Quantas vezes você, antes de viajar, checou se em alguma comunidade do orkut ou do facebook comentaram sobre o hotel ou pousada onde pretende se hospedar? Quantas vezes já deixou de comprar uma marca de cosméticos porque leu num blog que aquele produto provoca acne em determinado tipo de pele? Lógico que, confiabilidade é a palavra de ordem nesse tipo de situação. E responsabilidade social também. Não dá para ser leviano e sair falando mal de todo mundo só pelo prazer de prejudicar essa ou aquela empresa. Mas eu, particularmente, costumo ler blogs onde alguém testou e aprovou, ou reprovou, determinado serviço. É a opinião de alguém como nós que buscamos e as empresas sabem a importância disso. É a velha propaganda boca a boca, só que potencializada pela realidade virtual.

Aos que se interessam pelo tema, confiram o artigo de Gonsales:

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Redes Sociais: uma nova interação com o mercado

*Samuel Gonsales

Redes sociais são modelos de relacionamentos criados ou expandidos a partir de ferramentas da internet, com o objetivo de conectar pessoas de todo o mundo por meio de suas afinidades, gerando amizades, comunicação e vínculos sociais. Essa experiência se dá pela criação de perfis com exibição de textos (pensamentos, comentários, etc.), imagens, músicas, fotos e vídeos pessoais.

Mais do que a exibição de um perfil, as redes sociais buscam um novo comportamento das pessoas para garantir compartilhamento de idéias e colaboração mútua. Não obstante os aspectos citados acima, é preciso destacar ainda que a opinião de cada indivíduo é cada vez mais valiosa, e que através das redes sociais, podemos aprender a ouvir nossos amigos, clientes, colaboradores, fornecedores, comunidade local e concorrentes, para que possamos entender suas opiniões, peculiaridades e características.

A palavra de ordem das redes sociais é interação. Comparando a internet com outros meios de comunicação em massa como televisão, rádio e jornal, estes deixam muito a desejar na interação com seu público.

A experiência única de rever amigos distantes, ou conhecer pessoas que curtem e conhecem coisas que também admiramos, é feita por meio de páginas da internet onde as pessoas se cadastram, tornando-se membros e passando a compartilhar sua vida ou parte dela com outras pessoas.

Vale ressaltar, também, que as redes sociais estão promovendo desenvolvimento social, idéias inovadoras, novos valores e atitudes. Pessoas acostumadas ao silêncio estão agora colocando a boca no trombone e enfatizando suas opiniões.  A difusão da internet e o acesso à informação tornaram-se muito mais democráticos.

Houve um caso muito interessante outro dia em que uma amiga estava contratando um buffet para uma festa. Ela conheceu o lugar, verificou as instalações e acertou o orçamento, mas antes de assinar o contrato, procurou no Orkut pessoas que já haviam promovido festas no mesmo lugar. Nessa busca, descobriu comentários de vários clientes sobre os pontos fortes e fracos do buffet. A decisão por fazer ou não a festa no local foi definida, desta forma, através das experiências compartilhadas pela internet com pessoas que já haviam utilizado o local. Finalmente, minha amiga desistiu do negócio e optou por outro buffet com feedbacks mais positivos no Orkut.

Quem usa? – Com todo esse sucesso e mais e mais pessoas aderindo à novidade, as empresas e pessoas públicas começam a perceber que as redes sociais são uma valiosa ferramenta de publicidade, com retornos muito expressivos. Percebendo nelas a chance de um bom negócio, algumas empresas estão contratando mão-de-obra voltada especificamente para a comunicação via redes sociais, buscando se firmar nesse novo mercado.

Veja alguns casos reais:

– O Presidente dos EUA, Barack Obama usou as mídias sociais a seu favor, durante a sua campanha à presidência e também depois de eleito.

– O governo britânico incentiva seus soldados a utilizarem redes sociais para que mantenham contato com familiares e amigos. No início, os soldados precisavam de permissão para acessar sites de relacionamento – mas depois, foram liberados até mesmo para relatarem experiências no exército.

– Os bancos criam discussões e iniciativas para adentrar as redes sociais, pois sabem que seus clientes estão cada vez mais engajados em canais de comunicação de caminho duplo.

Marcas em evidência – Uma finalidade também muito interessante para as empresas é saber o que estão falando sobre sua marca ou produto. Ao entrar em qualquer uma dessas redes e buscar o nome do produto ou marca, é possível tomar conhecimento de muitas informações desconhecidas internamente pela organização.

De ferramentas voltadas para interconectar pessoas ao redor do mundo, as redes sociais estão se tornando uma aposta cada vez mais comum para construir e manter relacionamentos sólidos com clientes, prospects, parceiros e colaboradores – seja para criar novas oportunidades de negócios, intensificar a fidelização de clientes ou fortalecer a marca.

O crescente número de internautas interessados em acompanhar novidades sobre diversas empresas mostra que a estratégia pode trazer grandes resultados. Até mesmo para a indústria brasileira de moda, que aos poucos supera a desconfiança desse mercado diante das novas formas de relação comercial que surgiram após a popularização da internet.

*Samuel Gonsales é Gerente Executivo da Millennium Network e analista de sistemas pela Universidade Paulistana, com especialização (MBA) em sistemas de gestão empresarial pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP).

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