Lá nos idos dos meus 20 anos, tomei conhecimento da existência do Krav Maga em uma reportagem na TV, e me despertou a vontade de praticá-lo. Na época, no entanto, apenas uma academia em Salvador oferecia os treinos, mas era distante demais de toda a minha rotina de vida, e desisti. Este ano, busquei novamente um local e encontrei a Academia Haganá, que é um Centro de Treinamento de Artes Marciais localizado em Brotas. O bom de lá é que você pode fazer uma aula experimental gratuita, para avaliar, sem ter a obrigação de simplesmente pagar a mensalidade e acabar não gostando. Agendei a tal aula com o instrutor Roque Jorge, filiado à Federação Sul Americana de Krav Maga. Saí de lá com a certeza de que era aquilo que eu queria e me perguntando por que não havia me matriculado antes.
Para quem não sabe do que se trata, o Krav Maga é a única luta reconhecida mundialmente como arte de defesa pessoal. Portanto, não é arte marcial, é a técnica de defesa pessoal do exército de Israel. Toda a sua técnica tem o objetivo de treinar o indivíduo para exercer a legítima defesa de forma precisa em situações de perigo real no dia a dia. E considero uma arte bastante democrática, porque pode ser praticada por qualquer pessoa, independente de sexo, idade e condicionamento físico. Em uma época da vida em que estamos tão expostos à violência, acho muito oportuno ter o conhecimento necessário para, se você precisar reagir, que o faça com domínio, conhecimento e técnica.
Minha primeira experiência foi bastante curiosa. Cheguei muito receosa na aula, me questionando internamente se me sairia bem, se conseguiria aprender os golpes, com um pouco de receio mesmo, confesso. Enquanto aguardava o horário da aula – acabei chegando um pouco mais cedo que o previsto-, me perguntava se haveria mulheres e mais novatos. Fiquei positivamente surpresa ao perceber que várias mulheres já aderiram ao Krav Maga. Especialmente na turma em que treinei, há várias delas, de idades sortidas, inclusive crianças. Até me senti mais tranquila com isso, por mais bobo que isso possa parecer.
O aquecimento é bem intenso e pesado, gostei bastante! Suei horrores!!! E a aula em si é sensacional. Claro que tudo depende muito do instrutor, e Roque Jorge é ótimo. Além de dar uma atenção especial a quem está chegando, ele consegue enturmar o novato ao treino com facilidade, além de reunir em um único profissional o bom humor e o conhecimento preciso da técnica. Isso facilita demais o processo de aprendizado. Depois da aula, me senti bastante segura e animada. Consegue desenvolver os golpes, depois de algumas tentativas, lógico! E meu desempenho ganhou até um singelo elogio de uma colega de turma. Fiquei bem feliz e isso me motivou demais.
Duas coisas que me chamaram bastante atenção foram a facilidade de chegar ao local e de estacionar e a estrutura da academia. Ela fica na Dom João VI, nº 579, 1º andar, Brotas. Trocando em miúdos, quase em frente ao Banco do Brasil, em cima da Escola de Inglês Skill. É muito fácil de chegar e bastante tranquilo de estacionar nas ruas transversais. O acesso por meio de ônibus também é bem tranquilo, tem ponto pertinho. A estrutura é ótima! O ambiente é bem ventilado, a parte do tatame é enorme, o banheiro é impecável e amplo, tem até lugar para tomar banho, e tem diversos equipamentos de treino. Como falei antes, lá é um centro de treinamento, então eles também oferecem aulas de Judô, Jiu Jitsu, Kung Fu, Karatê, Muay Thai, Krav Maga, Boxe e Pilates.
Para quem quiser mais informações, o telefone de lá é o (71) 3017 – 3402. Eles também passam informações pelo Whatsapp (71) 99964-5948 e pelo e-mail [email protected]. Minhas aulas são às segundas e quartas, às 17h, mas eles têm uma variedade imensa de horários. Com certeza farei vários posts ao longo do tempo e, aos pouquinhos, vou esclarecendo pra vocês todas as dúvidas sobre o Krav Maga.
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