Marco Sabino conta a história da moda em livro

O Dicionário da Moda, de Marco Sabino, tornou-se referência para quem trabalha com o tema. Agora, o autor lança História da Moda, compêndio com 416 páginas, que promete um apanhado do comportamento humano e sua relação com o vestuário desde a pré-história até a contemporaneidade, com capítulos detalhados por décadas, nos séculos XX e XXI. A obra traz ainda ricas ilustrações, fotos e depoimentos sobre o assunto; além de capítulo especial sobre o Brasil, desde o descobrimento, passando pelas épocas da colônia e pelos primeiro e segundo reinados. Sem dúvida, uma fonta de pesquisa e tanto!

Ficha Técnica:

História da Moda

Autor: Marco Sabino

Editora Havana pelo selo editorial da ELS2 e patrocínio da Editora Campus/Elsevier

416 páginas

R$ 150,00

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Arquiteta conta em livro como passou a própria vida à limpo

Símbolo universal da reciclagem

Tirei o dia para “filosofar” sobre a diferença entre mudança frequente (uma necessidade humana para espantar o tédio) e instabilidade, ao menos na minha visão. Acabei publicando o post no Mar de Histórias (quem quiser pode ler aqui). Depois, vasculhando os emails do Conversa, na garimpagem para selecionar entre as montanhas de releases diários as coisas bacanas para mostrar a vocês, me deparei com essa dica de leitura que vai abaixo. Por ser de um livro autobiográfico e que foca justamente em mudanças, divido com quem tiver interesse:

O livro se chama Mulheres Reciclando a Alma (Editora Grão), de autoria da arquiteta paulista Simone Romano. Tem 80 páginas, dá para ler de um só fôlego e a julgar pela sinopse enviada ao blog, parece dos tais de pegar e não largar.  Fiquei interessada e vou procurar pelas livrarias aqui de Salvador. Sou bibliófila, coleciono livros. Meu filho me chama de bibliofagos (“come livros”, numa referência ao nome científico da traça).

Mulheres Reciclando a Alma parte da experiência pessoal de Simone Romano. A sinopse da editora diz o seguinte: “Depois de 20 anos trabalhando dia e noite como arquiteta, se alimentando mal e sob alto nível de estresse, ela decidiu tirar um ano sabático para repensar toda sua vida e o rumo de suas decisões. O resultado pode ser conferido neste livro, onde a autora apresenta, em narrativa simples e bem-humorada, os desafios da mulher moderna, aquela que se vê na obrigação de ser a supermulher, supermãe, superbonita e superprofissional, tudo ao mesmo tempo”.

O tema parece batido, mas a abordagem pessoal é que promete ser a cereja do bolo. A experiência do feminino nunca é igual de uma mulher para outra, embora existam pontos de intersecção nas vivências e experiências de cada uma de nós. Eu penso assim.

Voltando ao material da editora, na obra, “as narrações incluem passagens divertidas e peculiares vividas pela personagem Tina, como o dia em que conheceu Silva, responsável pela limpeza da rua. No diálogo, Tina aprende sobre a importância da coleta seletiva e a separação correta dos materiais. O trecho faz uma analogia sobre a importância de cuidarmos bem de nós mesmos, assim como do planeta”.

Simone é também a autora dos desenhos do livro e o processo de criação foi feito a partir de uma espécie de diário, no qual anotava e desenhava livremente suas experiências diárias durante os períodos de maior reclusão, chamado pela autora de ‘fase ostra’.

E então, parece ou não promissor?

Ficha Técnica:

Mulheres Reciclando a Alma

Texto e ilustrações: Simone Romano

Editora Grão

80 páginas / Preço: R$ 38,00

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Tracinha de Biblioteca: Para petits que tem medo de tesoura

Não é novidade para quem me conhece ou para os que já tiveram a curiosidade de xeretar meu perfilzinho aqui no blog, que sou apaixonada por literatura infanto-juvenil. Me divirto muito na sessão infantil das livrarias e não é só fuçando prateleiras atrás dos autores consagrados do gênero, amo também aqueles livrinhos de uma frase por página, para crianças em idade pré-escolar, cheios de cores e desenhos, com textos engraçados, delicados e que não subestimam a inteligência da gurizada.

Minha mais recente descoberta nesse universo é o livrinho Até os monstros arrumam o cabelo, do autor norte-americano Matthew MCelligott, que por aqui foi lançado pela editora Prumo, através do selo Pruminho, segmento da editora dedicado à literatura infanto-juvenil. Agora vocês entendem porque brinco no título deste post com o nome da sessão Traça de Biblioteca, onde costumo indicar livros, e que por enquanto está meio sumida aqui do blog, mas vai voltar em breve. I promisse!

Pois a dica da Tracinha, meu alter ego infantil, filhotinha da Traça, é para quem tiver filhos ou sobrinhos.  Use-os descaradamente como desculpa para ler essa historinha que não é fofa só no título. Até os monstros arrumam o cabelo me lembrou algumas historinhas da Ruth Rocha que eu e meu filho curtimos muito, como Quem tem medo de ridículo? e Quem tem medo de monstro? A tônica é a mesma, transformar alguns dos temores da infância em gancho para contar histórias engraçadas e que desmistificam inseguranças e medos, ajudando a vencê-los.

A foto é do blog Tropa do amor

No caso de Até os monstros arrumam o cabelo, como vocês devem ter notado pelo título, o objetivo é abordar o medo de tesoura e de cortar o cabelo, que tira o sono de muita criança por aí. Quem nunca fez manha para cortar as unhas, achando que ía doer, quando era pequeno, que atire a primeira pedra. Cortar cabelo então, oh trauma ficar sentada naquela cadeira estranha, com uma “tia” estranha segurando uma tesoura, objeto aliás, que a mãe da gente vivia dizendo que não era para mexer, porque ía machucar, lembram?

O livrinho conta a história de um garoto muito esperto, filho de um barbeiro que durante o dia corta cabelos de adultos. À noite, o garoto é quem assume a tarefa, mas para dar um trato do visual de alguns monstros meio peludos demais até mesmo para as histórias de assombração. O próprio personagem é quem conta essa aventura, fazendo comentários engraçadíssimos sobre o visual dos monstros e revelando segredos sobre que tipo de corte é o preferido do Frankstein ou qual é o penteado que a Medusa mais gosta. Sendo que, para trançar a cabeleira de serpentes da moça ele precisa, coitado, usar uma venda nos olhos e trabalhar literalmente no tato.

Não é lindo isso? Pegar algo tão prosaico quanto a necessidade de cortar os cabelos e de mantê-los limpos e penteados, pegar os medinhos da criançada, misturar tudo na imaginação e transformar num conto que vai divertir e ao mesmo tempo ensinar algumas liçõezinhas? Sem falar que livros fofos são um bom incentivo para acostumar a turminha com a leitura desde pequenos.

As ilustrações também são do Matthew MCelligott, que capricha na caracterização dos monstros cabeludos. Pela capinha aí abaixo, na ficha técnica, vocês já podem ter uma ideia do quanto as imagens são um deleite à parte. Tracinha recomenda!

Ficha Técnica:
Até os monstros arrumam o cabelo

Autor: Matthew McElligott

Editora: Prumo, através do selo infantil Pruminho

48  páginas

Sugestão de preço:  R$ 34,90

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Traça de Biblioteca: dicas de leituras infanto-juvenis

Um dos temas mais tratados neste blog com certeza é literatura. Primeiro porque as blogueiras são verdadeiras  “traças de biblioteca” e segundo porque recebemos muito material bom das editoras. Nesta sexta, iniciamos uma série semanal justamente com esse nome: “Traça de Biblioteca”. Toda sexta, reuniremos as melhores dicas literárias recebidas na semana, para vocês se atualizarem.  O foco da série hoje são os leitores dos oito aos 18. Confiram o que já está nas livrarias ou o que vêm por aí no mercado editorial brasileiro infanto-juvenil:

image001O PORTÃO DE PTOLOMEU
Trilogia Bartimaeus – Livro 3
Jonathan Stroud

Editora Record (www.record.com.br)
504 páginas
Preço: R$ 55

Depois do sucesso de O Amuleto de Samarkand — volume inicial da Trilogia Bartimaeus, que já vendeu mais de um milhão de exemplares em todo o mundo — e de O Olho do Golem, o segundo volume, Jonathan Stroud lança O portão de Ptolomeu, terceiro livro da série. Dois mil anos se passaram desde que Bartimaeus estava no auge de seus poderes: invencível na batalha e protegido pelo grande mágico Ptolomeu. Agora, aprisionado na Terra e tratado com desdém pelo seu amo, Nathaniel, suas energias estão desvanecendo rapidamente. Entretanto, em Londres, a fugitiva Kitty Jones foi furtivamente completar sua investigação sobre magia e demônios. Ela espera que se possa romper o ciclo interminável de conflito entre djins e humanos. A Trilogia Bartimaeus já foi publicada em 37 países e vendeu mais de 2,5 milhões de exemplares em todo o mundo, sendo aclamada como a principal herdeira da saga de Harry Potter. O primeiro livro da série, O Amuleto de Samarkand foi vencedor dos prêmios Boston Globe / Horn Book Honor 2004 (EUA) e Lancashire Children’s Book Award 2005 (Reino Unido). Jonathan Stroud, nascido em 1970, é um ex-editor que já publicou uma série de livros infantis na Inglaterra, onde mora com a mulher e os filhos Isabelle e Arthur. Escritor amador desde a infância, lançou seu primeiro romance aos 28 anos.

NOVA SÉRIE DE MEG CABOT

O arcano nove (vol. 2) e Reunião (vol. 3) continuam as aventuras de Suzannah, na série A Mediadora, da escritora Megie Cabot, autora de Diário da Princesa e febre entre as adolescentes. Suzannah seria uma adolescente nova-iorquina comum se não fosse por um pequeno detalhe: ela é uma mediadora, vê e se comunica com os mortos e às vezes precisa ajudá-los. Mas nunca imaginou que poderia se apaixonar por um fantasma. Jesse é o belo e charmoso espectro que “assombra” o quarto de Suze. E, por mais que ela tente se manter afastada dele, a atração entre os dois é inevitável

image002O ARCANO NOVE
(Ninth key)
Meg Cabot
Tradução de Alves Calado
Editora Record
272 páginas
Preço: R$ 37,90
Suzannah está adorando sua vida nova na ensolarada Califórnia. Uma festa atrás da outra, amigos e até um potencial namorado – nada menos que Tad Beaumont, o garoto mais bonito e rico da cidade. Mas, como toda adolescente, Suzannah enfrenta muitos problemas. Um em especial é só seu: os fantasmas não a deixam em paz. E ela tem até uma queda por um deles…

image003REUNIÃO
(Reunion)
Meg Cabot
Tradução de Alves Calado
Editora  Record
272 páginas
Preço: R$ 37,90
É primavera e tudo o que Suzannah deseja é aproveitar o tempo com a melhor amiga, Gina, que veio de Nova York para visitá-la. Mas a vida de uma mediadora não pode ser tranquila assim, Suzannah tem o dom de ver e falar com os mortos e o dever de ajudá-los a resolver suas pendências neste mundo para que descansem em paz…

Visite o site de Meg Cabot: www.megcabot.com.br

crianca pensaCRIANÇA PENSA
Lya Luft & Eduardo Luft
Ilustrações Susana Luft
Grupo Editorial Record/Galerinha record
64 páginas
Preço: R$ 29,90
Um dos maiores fenômenos editoriais dos últimos anos, a romancista, poeta, cronista e ensaísta Lya Luft conquistou milhares de pequenos fãs ao explorar o fantástico mundo do imaginário infantil de Histórias de bruxa boa e A volta da bruxa boa. Agora ela mostra, em parceria com seu filho, o filósofo Eduardo Luft, que pensar e transgredir não são atributos apenas de adultos. Em Criança Pensa, com ilustrações de Susana Luft, a autora reúne questionamentos filosóficos, juntando poesia, conversas ao pé do ouvido e muita aventura para elaborar a idéia de mundo das crianças. Através da história de três primos — Diogo e as gêmeas Isa e Dora — e da avó Lilibeth, Lya e Eduardo mostram a importância de crescer questionando o mundo, fazendo as perguntas essenciais, mesmo que nem sempre com respostas.

musicariumMUSICARIUM
Autora: Telma Guimarães
Ilustrações: Sami e Bill
Editora: Larousse do Brasil
Preço: R$ 24,90
Pág: 24
Foi por causa das histórias que contava aos três filhos ainda pequenos que Telma Guimarães resolveu escrever. Histórias de animais, crianças irrequietas, avós saltitantes, mágicas, bruxas atrapalhadas, um sem-número e sem-fim de personagens povoam o universo da autora. Em Musicarium Telma narra as maluquices das notas musicais durante uma festa. Apresenta as travessuras do Dó por conta de um sorvete de chocolate; da Clave de Sol que quase virou uma onça; do Ré que não teclou nem duas vezes e saiu tocando-voando para a cozinha e Fá que não dava a mínima nem a semínima para sorvete, mas amava uma boa confusão. Telma nasceu em Marília, São Paulo, mas reside em Campinas. É licenciada em “Letras Vernáculas e Inglês” pela UNESP e Professora Efetiva de Inglês. Publicou seus primeiros livros infantis em agosto de 1988 (“Cara de Pai”, Loyola, “O sopão da Bruxaluca” e “A Tarta-luga”, Vozes). Em 1989, recebeu da APCA o título de “Melhor Autora em Literatura Infantil” com seu livro “Mago Bitu Fadolento”. Telma já publicou mais de 100 títulos entre infantis, juvenis, em Português e Inglês. É também co-autora de livros juvenis com Celso Antunes e Teresa Noronha. Conheça sua obra completa no site oficial aqui.

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Abuso sexual de crianças, vergonha nacional

pedofiliaEstava hoje em um consultório médico e comecei a folhear uma revista. Era de maio deste ano, mas o tema da reportagem de capa, o abuso sexual contra crianças e adolescentes, continua muito recente e recorrente, para a vergonha deste país. Diariamente, basta abrir as páginas policiais dos jornais  para se deparar ao menos com uma nota do tipo: “padrasto é preso por abusar de enteada” ou “pai estupra a filha”. É doloroso para quem tem filhos pequenos pensar que existem crianças que não encontram abrigo e proteção dentro de casa, que são traídas por aqueles em quem deviam confiar. Sim, porque o abusador na grande maioria dos casos é alguém muito próximo da criança. O pai, ou irmãos, primos mais velhos, tios, padrastos, vizinhos, amigos da família que se aproveitam da proximidade e da confiança que as crianças têm neles para violentá-las. E a pedofilia na internet? Cresce assustadoramente e as pessoas simplesmente acham que clicando em outros sites se livram do problema. Sem contar que, nos casos em que a violência resulta em gravidez, muitas vezes de meninas de nove, dez anos de idade, se discute mais se é cristão ou moralmente correto um aborto do que o fato de que uma criança foi molestada, estuprada e ainda corre risco de vida.

Já falamos da violência sexual aqui, bem no início do blog e ao menos uma vez por mês, temos um post sobre violência doméstica. E é em tom de campanha mesmo, pessoal. Como mulher e mãe, não posso deixar de defender essa bandeira. Infelizmente, são temas que ainda precisam ser abordados com campanhafrequencia, que não podem, não devem ser empurrados para baixo do tapete. Cabe a nós, cidadãos, cobrarmos para que a lei seja mais rígida na hora de punir o abusador e o estado mais responsável para acolher a vítima. Não basta apenas garantir que o nosso filho navegue em páginas seguras, isso é imprescindível, mas somente quando começarmos a nos preocupar também com os filhos dos outros vamos ser uma sociedade evoluída. O acolhimento é fundamental para reconstruir o emocional dilacerado de quem sofre abuso. Pensem nas marcas que essas crianças irão carregar pelo resto da vida e no que elas podem se transformar devido a esse trauma. Muito tem se falado do tema abuso ultimamente, devido as excentricidades do cantor Michael Jackson, morto em junho passado. O comportamento do artista ao longo da vida sempre foi associado aos maus-tratos e abusos sofridos na infância. Mas, vamos olhar, por minuto que seja, para  vida real e não para o faz-de-conta da vida de um astro pop. Vamos esquecer um pouco as notícias dos tabloides ingleses ou americanos e pensar no drama de uma criança que mora aqui mesmo no Brasil, no nosso Estado, que pode até ser nossa vizinha de porta. Vamos pensar na humilhação que essas crianças sofrem, na dor que carregam para o resto da vida, na falta de confiança em si mesmas e nos seus semelhantes, no fato de que, quando uma criança é ferida e cresce traumatizada, a esperança do que ela poderia vir a ser e  a esperança do que nós, como sociedade, poderíamos vir a ser, morre. Que Michael Jackson descanse em paz, mas que todos nós, cidadãos, não tenhamos descanso na campanha contra a violência!

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Leia também os posts:

>>Violência que faz calar, publidado em fevereiro

>>Internet segura, controle o acesso dos filhos, publicado em fevereiro

>>O que estão fazendo com nossas crianças? Publicado em 03 de julho

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Livro traz relatos de vítimas de abuso sexual

“A violência sexual, seja estupro ou atentado violento ao pudor, é um problema constante na vida de muitas mulheres de todas as idades, raças, tradições e religiões. Por isso a importância de abordar esse assunto. A idéia é fazer o tema ser lembrado com freqüência na mídia e no diálogo das pessoas, porque, quanto mais se fala sobre uma determinada problemática, mais a sociedade e as autoridades competentes se sensibilizam a debater e buscar soluções cabíveis para a questão.”

Assim inicia a narrativa do livro Cicatrizes – Relatos de Violência Sexual, da jornalista e artista plástica paulista Dalila Penteado.

A publicação, além de depoimentos comoventes, reúne dados atualizados sobre o problema no Brasil.

A autora nos conta o drama de mulheres como Girassol (nome fictício), que junto com o namorado e duas amigas, foi torturada e estuprada. Cicatrizes ainda traz um pingue-pongue com Sidney Barbosa, coordenador do setor de Artes Forenses da Delegacia Geral de Polícia de São Paulo, responsável pelo retrato falado do ‘Maníaco do Parque’; e compila notícias atualizadas sobre casos de violência contra mulheres e crianças na atualidade. O livro detalha também o funcionamento do Disque-Denúncia — o Disque 100 — destinado às vítimas de violência sexual que, muitas vezes, sem informação, acabam silenciando.

Ficha técnica:

cp_cicatrizes_gdeCicatrizes – Relatos de Violência Sexual

Autora: Dalila Penteado

Editora: Palavra&Prece

192 páginas

Preço sugerido: R$ 24,90

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Links úteis:

>>Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet

>>Safernet Brasil – ong de proteção aos direitos humanos na internet

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Dicas literárias para o Dia dos Namorados

O amor está no ar e também nas estantes. Aproveitando a proximidade do Dia dos Namorados, Conversa de Menina recomenda dois lançamentos literários recentes para quem gosta do estilo “livros que dão bons conselhos”.  Um deles é Alfabetização Afetiva, de Lousanne Arnoldi de Lucca e publicado pela editora Vida & Consciência. O outro tem o sugestivo título de Ou casa ou vaza, de Alison James, publicado pela BestSeller. Confira mais detalhes sobre as obras:

Para as românticas, que gostam de avaliar emoções e discutir sentimentos:

alfabetização afetivaA obra Alfabetização Afetiva, de Lousanne Arnoldi de Lucca, fala do despreparo para gerenciar o nosso mundo interior e nos ensina a lidar com nossos sentimentos, emoções, culpas e frustrações e a entender o mundo da afetividade.

Mesmo num mundo marcado pelas grandes revoluções tecnológicas e pela modernidade, a maior dificuldade do homem ainda é o seu relacionamento com suas emoções e sentimentos, que ora são suaves e harmoniosos e ora são avassaladores e desestabilizantes. Como entender o mundo da afetividade? Como encontrar o ponto de equilíbrio para que possamos viver em harmonia conosco e com as outras pessoas? A escritora Lousanne Arnoldi de Lucca, pós-graduada em psicopedagogia, se propõe a discutir o tema em Alfabetização Afetiva.

A obra aborda temas como o certo e errado, defesas e resistências, vitimismo, medo, amor e amor próprio, liberdade, sexualidade, culpa, preocupações, raiva, orgulho, solidão, tristeza, depressão, êxito, fracasso, alegria, humor, prazer e todos os sentimentos que fazem parte dos relacionamentos. A autora propõe ainda questionamentos que ajudam o leitor a se autodescobrir e a detectar possibilidades de mudanças para uma vida melhor. De acordo com a escritora, temos que aprender a lidar com nossos conflitos e conceitos de forma afetuosa, pois a força da imposição não conserta nem educa, só produz medo e revolta.

Serviço:

Alfabetização Afetiva

Autora: Lousanne  Arnoldi de Lucca

191 páginas

Editora Vida & Consciência

Preço sugerido: R$ 26,00

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Para as práticas, manual ensina a decidir o jogo quando está em zero a zero:

ou casa ou vazaQue príncipes encantados não existem você já sabe. Mas como ter certeza de que é hora de se casar? Você está saindo com o cara com quem gostaria de morar e dividir sua vida? Ou é melhor voltar à vida de solteira porque antes só do que mal acompanhada? Alison James, autora de As 10 mulheres que você vai ser antes dos 35 e Eu tinha saudades dele, mas estou melhorando, ensina com humor e leveza a encarar a realidade. Ou seja, só temos duas opções meninas: mergulhar no relacionamento com segurança ou terminar e assumir a solterice. Pelo menos é o que defende a autora no livro Ou casa ou vaza.

Você acha que está em um relacionamento estável e feliz. Mas será que ele é mesmo o cara certo? O próximo passo é casar? E será que depois do casamento sua vida vai mudar da maneira que você espera? E o mais importante: você está preparada para construir a vida a dois que sempre sonhou? Casar não é apenas produzir um evento. É a maior decisão com conseqüências significativas que você pode tomar. Como saber se o cara com quem você está saindo é o homem da sua vida? Ele vai ser um bom pai? Vocês têm valores parecidos? Você está tendo menos do que merece? A autora promete responder essas questões.

Alison James se baseou em diversas situações verídicas para ilustrar os fatos que devem ser levados em conta na hora de decidir se o namoro deve virar casamento ou se é melhor aproveitar a solteirice sem medo de ser feliz. Desde a infância as meninas aprendem a sonhar com o casamento. Esperam conhecer o homem perfeito, uma paixão à primeira vista e viver um eterno romance. Mas se decepcionam, pois descobrem que essa pode não ser sua realidade. A autora trata de situações vividas por casais que acabaram de se conhecer, casais que estão juntos há muitos anos e situações vividas por solteiros convictos. A ideia é ensinar os leitores a serem realistas no relacionamento,  mas sem perder o romantismo.

Serviço:

Ou casa ou vaza

Autora: Alison James

Tradução de Cláudia Costa Guimarães

Ed. BestSeller / Grupo Editorial Record

288 páginas

Preço sugerido: R$ 19,90

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