Bel Borba assina ecobags da ong Anjos do Mar

O artista plástico Bel Borba assina as ilustrações das ecobags (ou sacolas retornáveis para compras) produzidas e vendidas pela ONG Anjos do Mar. Trata-se de uma forma de captar recursos para os projetos de qualificação profissional de adultos e educação de jovens e crianças mantidos pela entidade. Além das ecobags, a Anjos do Mar também produz e vende panos de prato confeccionados pelas alunas e instrutoras dos cursos de artesanato, customizados com a marca da ONG; e temperos e condimentos especiais, produzidos pela diretora e gourmet Vera Bittencourt.  A Anjos do Mar nasceu voltada para a educação ambiental, de olho na preservação da Baía de Todos os Santos, a maior do país, com cerca de mil quilômetros quadrados, e na atração do turismo consciente.

Cursos gratuitos – Para as crianças e adolescentes com idades entre 10 e 16 anos, a ONG oferece o Projeto Corpo e Mente, com aulas gratuitas de inglês e esportes – natação, remo, karatê e futebol. Cerca de 100 crianças são atendidas pelo projeto, atualmente. Para os adultos, a Anjos do Mar oferece cursos de qualificação de turismo e hotelaria, inglês, massoterapia e depilação. Há também o atendimento psicológico para as mulheres do projeto “Não Provoque”, que passaram por uma separação recente e precisam reconstruir suas vidas do ponto de vista emocional e, muitas vezes, financeiro; e para as crianças do projeto “Corpo e Mente”.

Serviço:

Ong Anjos do Mar

Endereço: Rua Polydoro Bittencourt, 02, transversal da Avenida Luiz Tarquínio, Boa Viagem (no prédio da antiga fábrica da Souza Cruz).

Telefones: (71) 3019-3963 / 3019-3885 / 9618-2919

Email: [email protected]

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Unifacs promove Mostra EcoDesign

Os formandos em Design de Interiores da Unifacs promovem, nestas quarta e quinta-feiras (dias 15 e 16/06), a Mostra Ecodesign, com ambientes concebidos em materiais reutilizáveis. A Mostra é aberta ao público e acontece no auditório do Campus Amaralina. Na abertura do evento, nesta quarta, às 19h30, um representante da CAMAPET – Cooperativa de Coleta Seletiva Processamento de Plástico e Proteção Ambiental – fará palestra sobre a produção de bijuterias e móveis em papel e garrafas pet. Para saber mais do tema, visite: ideiasecodesign e ecodecorando.

Conversa de Menina indica: atitudes sustentáveis!

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Especial Dia da Criança: Preservação ambiental

Nesta terça, 12, para os historiadores é o Dia do Descobrimento da América, ao menos, essa é a data em que o navegador Cristovão Colombo desembarcou na atual São Salvador (capital de El Salvador), na América Central, em 1492. Para os católicos, 12 de Outubro é o Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. O feriado é por conta da data religiosa. Mas, para a maioria da população (incluindo uma fatia considerável de gente que vive do comércio), é o Dia da Criança. Na verdade, a data ligada aos guris de todo o mundo, oficializada pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), é o 20 de novembro. Nesse dia, em 1959, a ONU estabeleceu a Declaração dos Direitos da Criança. No Brasil, o 12 de outubro foi instituido por decreto, em 1924, pelo presidente Arthur Bernardes.

Dia 12 de Outubro reúne três datas comemorativas. Aqui uma montagem simbolizando as três com imagem de Nossa Senhora Aparecida; reprodução do quadro Pipas, de Cândido Portinari, que mostra crianças brincando; e uma gravura com representação do navegador Cristovão Colombo

Calendário a parte, o blog Conversa de Menina foca no Dia da Criança nestas segunda e terça-feiras, porque independente dos presentes e da correria nos shopping centeres, criança significa perspectiva de futuro. Para nos ajudar na empreitada, selecionamos sete artigos enviados ao blog, todos escritos por especialistas em áreas diversas, que abordam a infância em diversos temas como consumo, meio ambiente, sexualidade, relações familiares, educação e etc. O primeiro da série apresenta um projeto ambiental desenvolvido em São Paulo, mas que pode ser adotado por educadores do resto do país, pois a questão ambiental é universal. Confiram e esperamos que gostem da série:

A formação do caráter da criança e a preservação ambiental

*Mayara Cristiane Ribeiro e Cristiane Claro

A disposição incorreta dos resíduos gerados pela nossa sociedade tem se mostrado um problema grave. E aqui não tratamos da questão dos lixões abarrotados ou da falta de coleta em diversos pontos de nossa cidade. Falamos daqueles que jogam seus resíduos em terrenos abandonados, que largam o sofá velho no meio da calçada ou jogam o papel de bala no chão. É difícil encontrar um ponto da cidade em que as ruas não estejam cheias de lixo, mesmo com as diversas lixeiras espalhadas pelas calçadas.

Uma grande preocupação é o fato de toda criança se espelhar em um adulto para moldar suas ações e seu caráter. Ao crescer num ambiente sujo e poluído e presenciar as ações dos adultos em detrimento desse ambiente, as crianças assumem a situação e o comportamento como padrão, imitando e contribuindo ainda mais para a perpetuação dessa condição.

Pensando na nossa responsabilidade em relação à educação dessas crianças surgiu o projeto “Brincar e Reciclar é Cooperar”. Baseado na ideia de que a reciclagem, a cooperação e o cuidado com o meio ambiente são essenciais para o bom desenvolvimento da formação da criança, o projeto busca, por meio de atividades lúdicas, trazer a questão da reciclagem e a preocupação com a qualidade do meio ambiente para o seu dia-a-dia. Desde seu início, em 2008, o projeto já atendeu a mais de 10 mil crianças, sendo que, somente esse ano, já ultrapassamos os 4 mil participantes.

O símbolo universal da reciclagem

As atividades se iniciam com uma peça teatral interativa que aborda diversas questões sobre a temática da preservação ambiental, como: destinação correta do lixo, reciclagem, coleta seletiva, consumo consciente, higiene, entre outras práticas sociorresponsáveis. Em seguida, são oferecidas oficinas variadas. Entre elas, podemos citar a oficina de construção de brinquedos a partir de materiais recicláveis e a oficina de construção de terrário. A primeira trata diretamente da questão da geração e disposição dos resíduos. Utilizando materiais como embalagens, retalhos de papel, varal, entre outros, as crianças dão vida a brinquedos que podem ir desde uma boneca a um jogo matemático. Já a segunda oficina trata da importância da preservação do nosso ambiente e da manutenção dos ciclos naturais para o funcionamento do nosso planeta.

Um aspecto importante abordado nas oficinas é o consumo consciente. Muitas vezes, o consumo é ligado apenas ao ato da compra, mas essa é apenas uma etapa da ação. Antes dela, temos que decidir o que consumir, por que consumir, como consumir e de quem consumir. O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade do planeta. Ele também reflete a respeito de seus atos de consumo e como eles irão repercutir não só sobre si mesmo, mas também sobre as relações sociais, a economia e a natureza.

Imagem de historinha da Turma da Mônica sobre coleta seletiva

Por meio das oficinas, trazemos a questão do consumo consciente para a realidade das crianças. Tratamos da importância dos atos delas para a sustentabilidade, uma vez que, desde cedo, consumimos diversos bens e serviços. Além disso, apresentamos a reciclagem como uma alternativa sustentável ao consumo desenfreado, colaborando com a redução do uso de recursos do nosso planeta.

E é dessa forma, com diversão, educação e bons exemplos, que pretendemos comemorar o Dia das Crianças. Durante o mês de outubro, levaremos o projeto para diversos municípios, atendendo a cooperativas, escolas e à comunidade. É nosso objetivo mostrar que brincando e reciclando as crianças podem cooperar com a melhoria da qualidade do nosso ambiente.

Sabemos que uma iniciativa local não é capaz de impactar o mundo inteiro. Mas acreditamos que, se cada um se preocupar em preservar e manter o pouco que temos à nossa volta, é possível, a partir de iniciativas individuais, alcançar um resultado global.

*Mayara Cristiane Ribeiro é analista de projetos e Cristiane Claro é coordenadora do Núcleo de Educação em Cooperativismo, Saúde e Meio Ambiente do Sescoop-SP

**Material encaminhado ao blog pela Ex-Libris Comunicação Integrada e publicado mediante citação da autoria e respeito a integridade do texto.

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Domingo é o Dia Mundial do Animal e tem “Cãominhada”

Lessie, a cadela de raça collie fez muito sucesso na TV e simboliza o cão fiel e "eterno amigo do homem"
Lessie, a cadela de raça collie, fez muito sucesso na TV e simboliza o cão fiel e "eterno amigo do homem"

Neste domingo, dia 04, comemora-se O Dia Mundial do Animal. Mas, independente do Brasil ser uma terra pródiga em datas comemorativas, algumas até esdrúxulas, é louvável a existência de um dia dedicado aos cuidados com bichos de estimação, sem contar com a tentativa das Ongs em garantir a sobrevivência das espécies selvagens ameaçadas de extinção. Eu tenho a teoria de que quem não consegue se comover com um bicho indefeso é incapaz de sentir afeto por crianças, idosos, doentes ou por qualquer outra criatura mais frágil. Lógico que toda regra tem exceção, muita gente não gosta de bichos porque tem nojo, enjoa do cheiro, tem alergia, mas são excelentes pessoas. Sou contra radicalismos, então, nada de generalizar com as teorias!

Ao lembrar dos animais (como se nós, humanos, também não fossemos animais), também não podemos esquecer que Outubro é o mês das crianças, sendo que a infância no Brasil carece de muitas coisas, desde limite de família (educação) até boa escolaridade, alimentação, direito ao lazer, direito a vida e a dignidade (nossas crianças não serem violentadas ou espancadas, por exemplo). Falaremos mais detalhadamente sobre isso em outros posts.

Neste domingo, porém, o dia é destinado à conscientização sobre os direitos dos animais, proclamados pela Unesco em 1978. Em Salvador vai ter uma “Cãominhada”, entre o Morro do Cristo e o Farol da Barra (Orla da capital). Quem quiser participar pode se inscrever na Planeta Animal da Barra (Av. Oceânica, 623) ou no Salvador Shopping, mediante a doação de um pacote de ração para cães ou gatos, ou ainda uma lata de leite em pó. Os produtos recolhidos serão doados ao Nacci – Núcleo de Apoio à Criança com Câncer, à Creche André Luis, mantida pela Casa de Oração Bezerra de Menezes (Cobem) e à Ong Terra Viva e Associação Protetora de Animais (Abrigo São Francisco de Assis).

"Quem não tem cão, caça com gato". Vale levar o gatinho para o evento na Barra neste domingo e improvisar ala dos "gatominhantes"
"Quem não tem cão, caça com gato". Vale levar o gatinho para o evento na Barra neste domingo e improvisar ala dos "gatominhantes"

Entre as atividades programadas para a “Cãominhada” – mas quem tem gato também pode participar – estão benção de animais, desfile de fantasias, concurso de adestramento, aulas de ginástica e alongamento, gincana, pula-pula, mini trio elétrico (afinal estamos na Bahia!), sorteios de brindes, serviços diversos e um posto de adoção de filhotes. Haverá até uma unidade móvel de primeiros socorros para os bichinhos que precisarem.

Sobre a data: O Dia Mundial do Animal foi criado em 1929, a partir de um congresso de Proteção Animal, em Viena, na Áustria.  A data foi escolhida porque lembra a morte de São Francisco de Assis, amante e padroeiro dos animais. Os objetivos desse dia são: lembrar as pessoas de proteger as espécies mais vulneráveis à extinção, educar  as crianças para os direitos dos animais e pensar em meios para os quais esses direitos possam ser colocados em prática.

Sao FranciscoSobre o padroeiro: O Dia Mundial do Animal é comemorado na data provável da morte de São Francisco de Assis. Ele nasceu com o nome de Giovanni Bernardone, em uma rica família de comerciantes da cidade italiana de Assis, entre 1181 e 1182 (a data exata não é consenso entre os biógrafos do santo) e morreu em 1226, entre os dias 3 e 4 de outubro, essa data também não é consenso. Vale lembrar que muitos santos medievais nasceram em uma época em que não existiam certidões de nascimento, carteira de identidade ou atestado de óbito, daí ser complicado afirmar exatamente dia, mês e ano de nascimento e morte. Até o começo do século XIX, os registros de nascimento eram feitos via certidão de batismo e uma criança tanto podia ser batizada logo que nascia quanto alguns meses ou até anos depois, daí as diferenças de data do período. Era preciso confiar na memória dos pais, que tinham pencas de filhos. Giovanni, um jovem que tinha tudo, largou a riqueza do berço paterno para se tornar frade, fundando a ordem dos frades menores, com outros 11 religiosos. Os franciscanos faziam voto de pobreza e viviam de doações que sempre dividiam com outros mais necessitados que eles. Fernando de Bulhões (Santo Antonio de Pádua) foi um dos seguidores dos ensinamentos de Francisco de Assis. A capacidade de São Francisco de se comover com a pobreza e com os destinos dos mais fracos o torna um santo muito popular entre os fiéis católicos. Pode-se dizer também que no seu tempo, era um ecologista militante, pois defendia os direitos dos animais, daí ser considerado patrono do meio ambiente.

*Fontes das informações sobre o Dia Mundial do Animal:

Provet – Medicina Veterinária Diagnóstica (www.provet.com.br)
Planeta Animal (www.planetaanimalnet.com.br)

*Fonte das informações sobre São Francisco:

O livro dos Santos, Ariadne C. Guimarães e Ana Lúcia Prôa, Ed. Ediouro

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Leia também:

>>Pet terapia – animais nos ajudam a superar doenças

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Onde descartar pilhas e baterias?

Reciclagem de pilhasGente, este post foi uma sugestão de uma pessoa muito querida. Enquanto conversávamos sobre o assunto, depois de encontrarmos várias pilhas velhas espalhadas pela casa, ela sugeriu que o Conversa de Menina publicasse um post com os locais onde é possível descartar em Salvador estes materiais tão nocivos ao meio ambiente, os chamados lixos tecnológicos. Normalmente, o que as pessoas fazem é simplesmente jogá-los no lixo comum, junto a papéis, plásticos e material orgânico. Primeiro que, inicialmente, por que não começar a reciclar o próprio lixo caseiro? Parece uma tarefa complexa, mas nem é. Você pode apenas indicar sacos específicos para cada tipo de material (vidros, plásticos, papel, orgânico), ou comprar cestos bonitos para fazer o mesmo. Uma tarefa tão simples que vai ajudar tanto ao meio ambiente.

Mas a ideia aqui é falar da reciclagem das pilhas gastas e baterias de, por exemplo, aparelhos celulares. O descarte inadequado destes materiais geram impactos bastante negativos ao meio ambiente e à saúde humana. Por causa disso, o Conselho Nacional do Meio Ambiente, o Conama, decidiu editar a Resolução 401/08, revogando a resolução anterior, a 257/99, e estabelecendo critérios e padrões para o gerenciamento ambientalmente adequado destes materiais. Mas apesar da lei, ainda é muito deficiente esta coleta em todo o Estado da Bahia. Em Salvador, por exemplo, pouco se ouve a respeito de locais que façam esse tipo de coleta especializada. E, portanto, se você conhece algum local para o qual possamos levar pilhas e baterias inutilizadas, por favor deixe um comentário, para que possamos divulgar estas informações.

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>> Vídeo: veja como descartar corretamente pilhas e baterias (A TARDE On Line)
>> Análise do Inmetro de pilhas alcalinas e zinco-manganês
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Programa Papa PilhaEnquanto isso, o que podemos fazer é levar as pilhas e baterias a uma das agências do Banco Real, que deu início ao Projeto Papa Pilhas. É um programa de reciclagem de material tecnológico que contém substâncias prejudiciais, como cádmio, mercúrio, níquel, chumbo, presentes em pilhas, baterias de celulares, relógios, câmeras, controles remotos etc. Estes produtos químicos contaminam solos, rios e lençóis freáticos, impossibilitando a sua utilização, além de causar danos a fígado, rins e pulmões, por exemplo. Só para dimensionarmos a importância do programa, só em 2008 foram tratadas 127 toneladas desse material (três vezes mais que em 2007). Em todo o Brasil, são quase dois mil postos de coleta espalhados. Então, é bem possível que haja um posto bem pertinho de sua casa, ou no caminho do trabalho. (Encontre a agência do Banco Real mais próxima de você –  você pode dar uma ligadinha antes para saber se a agência já instituiu o projeto, antes de ir até lá).

A reciclagem é feita pela empresa Suzaquim Indústrias Quimicas Ltda, localizada em Suzano (São Paulo). Todas as pilhas e baterias recolhidas pelo projeto Papa Pilhas são enviadas para lá. O processo de reaproveitamento começa pelo desencapamento dos materiais, e seus metais são levados a forno industriais, com temperaturas bastante altas. Estes fornos são especiais, porque precisam de filtros para impedir a emissão de gases poluentes ao meio ambiente. Os sais e óxidos metálicos obtidos nestes processos são utilizados no processo de produção de refratários, vidros, tintas, cerâmicas e química em geral, sem qualquer tipo de risco.

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Danos
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Reciclagem Uma pilha jogada aleatoriamente na natureza pode levar séculos para se decompor. Os metais pesados, por sua vez, não se degradam. Os materiais tóxicos podem vazar, em contato com a umidade ou calor, por exemplo, e sair contaminando tudo. Imaginem o estrago? Penetram no solo, com a ajuda das chuvas, atingindo córregos e riachos por meio da água subterrânea. Com a água contaminada, o problema chega aos animais e às plantações, via consumo direto e irrigação agrícola. Quanto aos metais pesados, eles se acumulam no corpo humano e a grande diferença entre eles e outros agentes tóxicos é exatamente que eles não são sintetizados nem destruídos pelo homem, o que significa que o organismo vivo é incapaz de metabolizar ou eliminar estas substâncias, que só fazem mal à saúde.

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Mercado paralelo
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Se produzidas com as especificações do Conama, já representam riscos á saúde humana e ao meio ambiente, o que falar dos produtos do mercado paralelo, despejados irregularmente no comércio e consumidos comumente pela população, que desconhece os riscos. Estas pilhas são altamente tóxicas e não podemos imaginar que a fiscalização oficial vai dar conta de barrar este tipo de comercialização. Como consumidores, precisamos ficar atentos a estes detalhes e exigir clareza nas informações sobre a origem do produto. Isso porque estas pilhas possuem até sete vezes mais a quantidade de metal pesado permitida. E elas representam, de acordo com estimativas da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), 40% de todas as pilhas vendidas no País.

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Dicas sobre o uso correto de pilhas e baterias*
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-Colocar pilhas na geladeira não aumenta a carga, ao contrário, quando expostas ao frio ou calor o desempenho pode piorar.
-Na hora de trocá-las em um equipamento, substitua todas ao mesmo tempo.
-Retire-as se o aparelho for ficar um longo tempo sem uso, pois podem vazar.
-Não misture pilhas diferentes (alcalinas e comuns; novas e usadas). Isso prejudica o desempenho e a durabilidade.
-Prefira as pilhas e baterias recarregáveis ou alcalinas. Apesar de custarem um pouco mais, têm maior durabilidade.
-Guarde as pilhas em local seco e em temperatura ambiente.
-Nunca guarde pilhas e baterias junto com brinquedos, alimentos ou remédios.
-Não exponha pilhas e baterias ao calor excessivo ou à umidade. Elas podem vazar ou explodir.
-Pelas mesmas razões, não as incinere e, em hipótese alguma, tente abri-las.
-Nunca descarte pilhas e baterias no meio ambiente e não deixe que elas se transformem em brinquedo de crianças.
-Evite comprar aparelhos portáteis com baterias embutidas não removíveis.
-Compre sempre produtos originais. Não use pilhas e baterias piratas.

*Fonte: site do projeto Papa Pilhas.

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Moda infantil ecologicamente correta

A preocupação com o meio ambiente saiu das barreiras dos defensores da natureza e invadiu o mundo da moda. A loja Planeta Bebê criou uma linha de artigos infantis sintonizada com a proteção ecológica. Os criadores utilizaram tecidos biodegradáveis na fabricação de roupinhas que, além de serem uma graça, são ecologicamente corretas. O nome da coleção foi batizada de “Amigos da Natureza”.

As peças são bem variadas. Para as meninas, há ponchos e casaquinhos em tweed confeccionados com fibra de garrafas PET recicladas, batinhas em malha tingidas com corantes naturais, e até vestidos em moleton amaciados com cupuaçu. Para os meninos, camisetas em algodão orgânico, macaquinhos com estampa inspirada nos bambuzais e jaquetas produzidas em fibra de garrafas PET recicladas. E estes são apenas alguns modelitos.

Agora é só conferir a coleção.

| Serviço |
Planeta Bebê – 2º piso do Salvador Shopping (em Salvador) e no Shopping Riomar, na Av. Delmiro Gouveia (Aracaju/SE).

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Livros infantis para mudar o mundo

A leitura transforma os seres humanos. Como diz Guiomar de Grammont, no seu ensaio Ler devia ser proibido, a literatura abre portas para a imaginação, nos torna “perigosamente humanos”, nos dá visão crítica, capacidade de julgar, avaliar, escolher e, principalmente, opinar. E é com uma sociedade opinativa, crítica e imaginativa que podemos mudar o mundo, melhorá-lo e torná-lo mais justo. Por acreditar nessas premissas e para incentivar que o gosto pela leitura comece na infância, é que o Conversa de Menina apresenta para vocês a coleção Jeitos de mudar o mundo, da editora Escala Educacional. Idealizada pelo ilustrador Fernando Vilela e pela escritora Stela Barbieri, a coleção é formada por livros que se baseiam nas oito metas do milênio estabelecidas pelas Organização das Nações Unidas no ano 2000. Abaixo, uma pequena sinopse de cada livrinho da coleção e a meta do milênio ao qual ele está ligado…

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Leia também:
>>Livros que todo adulto precisa ler
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Na sombra do Baobá (mortalidade infantil)

baobaO livro conta a história de uma comunidade que vive à sombra de um imenso baobá. A árvore é o reservatório de água da aldeia em tempos de seca e a proteção da comunidade contra o terrível dragão devorador de crianças Nguma Monene. Um dia, Mafuane, uma mulher que queria muito ter filhos, reza embaixo do baobá para ter um bebê. Nasce Ilunga, uma criança minúscula, que cabia na palma da mão da sua mãe, mas era bastante forte. Certa feita, o terrível dragão ataca e rouba as crianças da aldeia, junto com elas, o pequeno Ilunga. Apesar do seu tamanho, ele demonstra que é capaz de grandes feitos…

A ponte (trabalho comunitário/ voluntariado)

ponte1Essa é a história de Guadalupe e Diego, amigos de infância que crescem e se casam.
O casal recebe um pedaço de terra de presente dos pais de Guadalupe. Com a ajuda dos homens e das mulheres da comunidade, erguem uma casa e depois preparam a terra para plantar o milho. O grande problema de todos os que moram no povoado é transportar os alimentos que produzem, por meio de canoas, até o outro lado do rio onde fica a cidade. O sonho deles é construir uma ponte…

O amigo dos animais (respeito ao meio ambiente)

amigos-dos-animaisCauã vive numa aldeia no meio da floresta dos tucanos. Todos em sua aldeia vivem felizes e só matam os animais para seu próprio sustento. Mas, os caçadores aparecem para matar milhares de animais com armas de fogo e Cauã não entende o porquê, pois aquela matança poderia alimentar seu povo por um ano; além disso, a cada dia a quantidade de animais diminui. Incomodado, Cauã pergunta ao pajé porque os caçadores matam tantos bichos e o Pajé explica que o homem branco não queria a caça, mas a riqueza que a caça trazia com a venda de sua pele. Indignado com essa situação, Cauã pensa numa forma de ajudar a floresta…

Gênio do poço encantado (combate às doenças endêmicas)

genioA Vila do Poço Encantado tem um reservatório de água limpa cuidado por um gênio generoso. Na vila, vivem os irmãos Kiri e Arun, filhos da lavadeira Sovann. Tudo vai bem na aldeia, as crianças adoram cantar e seu canto atrai reis e rainhas, até que um dia algumas pessoas da cidade começam a ficar doentes. A doença se espalha e cada dia mais e mais homens, mulheres e crianças adoecem. As ervas e os remédios disponíveis não conseguem curá-los. Arun, o filho da lavadeira Sovann também fica doente. Até que o gênio descobre que o povo está enterrando lixo perto do poço…

A menina do feijão suculento (fome e combate à miséria)

menina-e-feijaoMahura mora na roça, numa casa de barro vermelho. Seu divertimento predileto é andar pela estrada de terra e visitar os sítios vizinhos para brincar com as outras crianças.
Um dia para de chover, as plantações morrem, os animais começam a definhar e os rios a secar. As pessoas que vivem ali começam a passar fome e todos ficam desanimados, com exceção da menina. Ela encontra alguns grãos de feijão em um pote. Junto com sua mãe, resolve plantá-los. O rio é longe, mas todos os dias elas trazem um pouco de água para regar as sementes. Quando os feijões são colhidos não são suficientes para alimentar todas as pessoas, então Mahura tem uma ideia…

Radija e seus tapetes mágicos (igualdade de gênero)

radijaA narrativa mostra como Radija, estimulada pelas histórias contadas pelos mercadores de tapetes, desperta o desejo de ser livre em uma sociedade que valoriza os homens em detrimento das mulheres. Ela quer partir com as caravanas e viajar pelo mundo, mas seu pai não deixa porque ela é uma menina, até que Radija consegue mostrar o valor das mulheres na sociedade…

O reino dos mamulengos (educação)

mamulengosEssa é a história de Severino, um rapaz que resolveu sair pelo mundo em busca de sua sorte. Sua especialidade é fazer e manipular mamulengos. Ele aprendeu com o pai, que por sua vez aprendeu com o avô, que aprendeu com o bisavô, que aprendeu com o tataravô. Desse modo, faz parte de uma linhagem de bonequeiros, que criam mamulengos e interpretam histórias cheias de encanto e humor. Severino não sabe ler, o que o impede até de se defender de algumas ciladas. Mas, no Reino das Terras Altas, ele muda o seu destino…

Satiko e o vulcão (atenção à saúde da gestante)

satiko“Satiko e o vulcão” narra à história de Satiko que está grávida de sete meses e vive em uma aldeia às margens do lago de águas claras, aos pés do grande vulcão em uma pequena casa com o pai, senhor Sho, a mãe e o marido. Um dia, o pai de Satiko diz que o vulcão vai entrar em erupção e por isso todos precisam se mudar da aldeia. Mas, ninguém acredita nele. Então, o senhor Sho prepara embarcações de madeira para que todos possam fugir quando o vulcão entrar em erupção e depois da fuga, todos partem numa grande jornada em busca de outro lugar para morar…

Serviço:
Coleção Jeitos de mudar o mundo
Autora: Stela Barbieri
Ilustrador: Fernando Vilela
Editora: Escala Educacional
Preço sugerido: R$ 24,50 por livro

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