*Verão: saiba proteger os olhos adequadamente

sol
Doenças de pele e oculares aumentam durante o Verão devido a maior incidência dos raios solares sobre o planeta

A matéria que publicamos abaixo foi encaminhada ao blog pela equipe do Instituto de Moléstias Oculares (IMO) e preparado sob a orientação de oftalmologistas. Trata-se de uma série de dicas de como se proteger, principalmente aos olhos, durante o Verão, para evitar tanto lesões na córnea, que podem provocar cegueira, quanto para evitar longas horas de exposição da pele aos raios UVA e UVB, que causam desde envelhecimento precoce até câncer de pele. Todo ano, quando chega o Verão, multiplicam-se matérias desta natureza em estações de rádio e TV, sites e veículos impressos. Não é falta de criatividade da imprensa, é necessidade de alertar a população para doenças que poderiam ser facilmente evitadas com um pouco de precaução, mas que tornam-se problema de saúde pública. É um lembrete anual de Verão, dada a natureza humana de sempre achar que as coisas acontecem com o vizinho e não consigo. Vejo algumas cenas nas praias de Salvador, por exemplo, que são de uma irresponsabilidade enorme: mães que deixam os filhos pequenos torrando no sol a pino do meio-dia, mulheres que pela vaidade de exibir o bronzeado mais bonito da estação, abrem mão do protetor solar e ainda abusam e lambuzam-se de bronzeadores, que potencializam os efeitos do sol. Nas ruas da cidade, Salvador é uma das capitais que tem altissima incidência de raios ultra-violeta devido às suas coordenadas geográficas, quem abusa das camisetas nos dias de calor, por exemplo, esquece de proteger as partes descobertas da pele. Por isso,  meninas e meninos, atenção aos alertas do IMO:

Verão: saiba proteger os olhos adequadamente

Pterígio é uma das doenças provocadas pelo excesso de exposição ao Sol. Saiba mais vendo vídeo no final do post
Pterígio é uma das doenças causadas pelo excesso de exposição ao Sol. Veja vídeo sobre a doença, no final do post

Do envelhecimento precoce ao câncer de pele, o sol pode deixar de ser um aliado da saúde para transformar-se em vilão. Este é o alerta conjunto da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, pois os profissionais de saúde sabem muito bem que o brasileiro cultiva o hábito de bronzear-se, e, quase sempre, expõe-se exageradamente ao sol, sem as devidas precauções, ou utilizando alternativas que trazem ainda mais danos à saúde, como o bronzeamento artificial.

“Apesar da radiação ultravioleta, UV, ter efeitos benéficos, em excesso, ela pode levar a uma variedade de problemas de saúde, incluindo câncer de pele e catarata. Ao atinigir a pele desprotegida, a radiação solar pode desencadear reações como queimaduras solares e fotoalergias. Os raios UV – devido ao efeito cumulativo da radiação durante a vida – são os responsáveis também pelo envelhecimento cutâneo e pelas alterações celulares que predispõem ao câncer da pele”, explica o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Quando o assunto é exclusivamente a saúde ocular, a exposição, sem proteção, a quantidades excessivas de radiação UV por um curto período de tempo, pode causar ceratite, uma espécie de “queimadura da córnea” que causa dor, vermelhidão, lacrimejamento, fotofobia e sensação de areia nos olhos. “O maior risco para os olhos se encontra na exposição prolongada ao sol, que por sua vez, pode ser mais perigosa. A incidência direta dos raios ultravioleta no olho humano, ocasiona lesões oculares, que gradual e cumulativamente, podem resultar na perda total da visão. As lesões oculares mais comuns causadas pelo excesso de sol são a queda da percepção de detalhes pela mácula  e a formação da catarata, problema ocular grave, de maior incidência no mundo”, destaca Centurion.

Como proteger os olhos?

Óculos de sol na piscina, na praia ou no dia-a-dia

Especialistas recomendam óculos de sol de lentes marrons, verdes ou pretas, que filtram melhor a luz e os raios UVA e UVB
Especialistas recomendam óculos de sol de lentes marrons, verdes ou pretas, que filtram melhor a luz e os raios UVA e UVB

Os efeitos da radiação UV são cumulativos. Quanto mais os olhos são expostos aos raios UV, maiores serão os riscos do desenvolvimento de uma moléstia, com o passar dos anos. “É aconselhável, portanto, o uso de óculos escuros de boa qualidade e que ofereçam proteção adequada aos olhos, não apenas durante o verão, e sim durante todo o ano”, defende a oftalmologista Fernanda Takay, que também integra o corpo clínico do IMO.

Segundo a oftalmologista, a decisão de compra dos óculos de sol deve levar em consideração, primordialmente, o nível de proteção contra a radiação ultravioleta (UVA e UVB) que as lentes oferecem. “Esta informação deve estar disponível, no momento da compra, seja no adesivo afixado aos óculos ou em livretos contendo informações técnicas sobre o produto. O comprador deve exigir esta informação”, diz a médica.

“Bons óculos escuros devem bloquear entre 99-100% as radiações UV-A e UV-B; não devem distorcer imagens ou mudar as cores. Devem ter lentes cinzas, verdes ou marrons, capazes de filtrar entre 75-90% da luz visível. Os óculos de grau também devem ter proteção UV. Bonés, viseiras e chapéus oferecem proteção adicional, quando precisamos passar muitas horas sob a luz solar”, recomenda Fernanda Takay.

Mesmo os que decidem curtir o verão na sombra não estão livres de sofrer com a radiação solar que se reflete na água, na areia e no asfalto. Portanto, o uso de filtros solares embaixo do guarda-sol também é recomendável.

Bronzeamento artificial é uma prática de risco

Câmaras de bronzeamento artificial são condenadas pelos médicos
Câmara de bronzeamento artificial é condenada pelos médicos

Muito em moda, nos dias de hoje, o bronzeamento artificial, é feito, principalmente, em clínicas de estética. “É importante esclarecer que o bronzeamento com luz artificial traz danos à pele e aos olhos desprotegidos, da mesma forma que a exposição à luz solar. O FDA (Food and Drug Administration), órgão americano que regulamenta medicamentos e alimentos, desaconselha o uso das lâmpadas de UVA com o objetivo de bronzeamento. A Sociedade Brasileira de Dermatologia também desaconselha esta prática, no Brasil”, diz a oftalmologista Fernanda Takay.

Para alcançar o mesmo efeito da luz solar, as camas ou cabines de bronzeamento têm que estimular a produção de melanina. Lâmpadas especiais, instaladas no interior dessas câmaras, emitem raios iguais aos do sol. Predominantes nos aparatos de bronzeamento artificial, os raios UVA têm um comprimento de onda mais longo (320 a 400 nm). Por isso, atingem mais profundamente a pele, penetrando na derme. Nesta camada, incidem sobre o colágeno. Assim, o usuário estará acelerando o desgaste das suas células. Resultado: envelhecimento precoce. Quanto aos raios UVB, por seu comprimento de onda (280 a 320 nm), estes não penetram tão profundamente. Mesmo assim, são os principais agentes causadores de câncer de pele e manchas.

“Os olhos também ficam expostos aos raios ultravioletas nas câmaras de bronzeamento artificial. Quando estamos sob lâmpadas de bronzeamento artificial, precisamos bloquear os raios UV. Neste caso, os óculos de sol não resolvem. Devemos, sempre, utilizar óculos especiais de proteção para o bronzeamento”, orienta a oftalmologista Fernanda Takay.

Saiba mais:

>>Veja no site do IMO um filme sobre o pterígeo, doença ocular provocada pelo excesso de exposição solar. Clique aqui para acessar o vídeo.

*Material preparado pela equipe de Oftalmologia do IMO e enviado ao blog pela MW Consultoria de Comunicação.

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Abuso sexual de crianças, vergonha nacional

pedofiliaEstava hoje em um consultório médico e comecei a folhear uma revista. Era de maio deste ano, mas o tema da reportagem de capa, o abuso sexual contra crianças e adolescentes, continua muito recente e recorrente, para a vergonha deste país. Diariamente, basta abrir as páginas policiais dos jornais  para se deparar ao menos com uma nota do tipo: “padrasto é preso por abusar de enteada” ou “pai estupra a filha”. É doloroso para quem tem filhos pequenos pensar que existem crianças que não encontram abrigo e proteção dentro de casa, que são traídas por aqueles em quem deviam confiar. Sim, porque o abusador na grande maioria dos casos é alguém muito próximo da criança. O pai, ou irmãos, primos mais velhos, tios, padrastos, vizinhos, amigos da família que se aproveitam da proximidade e da confiança que as crianças têm neles para violentá-las. E a pedofilia na internet? Cresce assustadoramente e as pessoas simplesmente acham que clicando em outros sites se livram do problema. Sem contar que, nos casos em que a violência resulta em gravidez, muitas vezes de meninas de nove, dez anos de idade, se discute mais se é cristão ou moralmente correto um aborto do que o fato de que uma criança foi molestada, estuprada e ainda corre risco de vida.

Já falamos da violência sexual aqui, bem no início do blog e ao menos uma vez por mês, temos um post sobre violência doméstica. E é em tom de campanha mesmo, pessoal. Como mulher e mãe, não posso deixar de defender essa bandeira. Infelizmente, são temas que ainda precisam ser abordados com campanhafrequencia, que não podem, não devem ser empurrados para baixo do tapete. Cabe a nós, cidadãos, cobrarmos para que a lei seja mais rígida na hora de punir o abusador e o estado mais responsável para acolher a vítima. Não basta apenas garantir que o nosso filho navegue em páginas seguras, isso é imprescindível, mas somente quando começarmos a nos preocupar também com os filhos dos outros vamos ser uma sociedade evoluída. O acolhimento é fundamental para reconstruir o emocional dilacerado de quem sofre abuso. Pensem nas marcas que essas crianças irão carregar pelo resto da vida e no que elas podem se transformar devido a esse trauma. Muito tem se falado do tema abuso ultimamente, devido as excentricidades do cantor Michael Jackson, morto em junho passado. O comportamento do artista ao longo da vida sempre foi associado aos maus-tratos e abusos sofridos na infância. Mas, vamos olhar, por minuto que seja, para  vida real e não para o faz-de-conta da vida de um astro pop. Vamos esquecer um pouco as notícias dos tabloides ingleses ou americanos e pensar no drama de uma criança que mora aqui mesmo no Brasil, no nosso Estado, que pode até ser nossa vizinha de porta. Vamos pensar na humilhação que essas crianças sofrem, na dor que carregam para o resto da vida, na falta de confiança em si mesmas e nos seus semelhantes, no fato de que, quando uma criança é ferida e cresce traumatizada, a esperança do que ela poderia vir a ser e  a esperança do que nós, como sociedade, poderíamos vir a ser, morre. Que Michael Jackson descanse em paz, mas que todos nós, cidadãos, não tenhamos descanso na campanha contra a violência!

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Leia também os posts:

>>Violência que faz calar, publidado em fevereiro

>>Internet segura, controle o acesso dos filhos, publicado em fevereiro

>>O que estão fazendo com nossas crianças? Publicado em 03 de julho

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Livro traz relatos de vítimas de abuso sexual

“A violência sexual, seja estupro ou atentado violento ao pudor, é um problema constante na vida de muitas mulheres de todas as idades, raças, tradições e religiões. Por isso a importância de abordar esse assunto. A idéia é fazer o tema ser lembrado com freqüência na mídia e no diálogo das pessoas, porque, quanto mais se fala sobre uma determinada problemática, mais a sociedade e as autoridades competentes se sensibilizam a debater e buscar soluções cabíveis para a questão.”

Assim inicia a narrativa do livro Cicatrizes – Relatos de Violência Sexual, da jornalista e artista plástica paulista Dalila Penteado.

A publicação, além de depoimentos comoventes, reúne dados atualizados sobre o problema no Brasil.

A autora nos conta o drama de mulheres como Girassol (nome fictício), que junto com o namorado e duas amigas, foi torturada e estuprada. Cicatrizes ainda traz um pingue-pongue com Sidney Barbosa, coordenador do setor de Artes Forenses da Delegacia Geral de Polícia de São Paulo, responsável pelo retrato falado do ‘Maníaco do Parque’; e compila notícias atualizadas sobre casos de violência contra mulheres e crianças na atualidade. O livro detalha também o funcionamento do Disque-Denúncia — o Disque 100 — destinado às vítimas de violência sexual que, muitas vezes, sem informação, acabam silenciando.

Ficha técnica:

cp_cicatrizes_gdeCicatrizes – Relatos de Violência Sexual

Autora: Dalila Penteado

Editora: Palavra&Prece

192 páginas

Preço sugerido: R$ 24,90

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Links úteis:

>>Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet

>>Safernet Brasil – ong de proteção aos direitos humanos na internet

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Verão é sinônimo de…

SolSol quente, praia, pele bronzeada (e uma cervejinha bem gelada, claro!). Eu concordo. A temperatura elevada é um convite irrecusável a um bom banho de mar. Mas é preciso acrescentar à listinha de coisas imprescindíveis ao verão o nosso amigo protetor solar. 

A exposição ao sol contínua e desprotegida pode causar lesões à sua pele, até danos irreparáveis. Com o tempo, começam a aparecer as consequências dessa ação devastadora: aspereza, manchas, rugas e os vários tipos de câncer de pele. Portanto, quanto mais cedo começar a se cuidar, melhor.

Então, para que você não use aquela desculpa esfarrapada de que não conhecia muito bem como funcionavam os protetores solares, tampouco sabia escolher entre as tantas marcas disponíveis no mercado, decidimos trazer aqui um guia para que você compreenda a importância do protetor e saiba fazer a escolha correta para o seu tipo de pele. O texto é longo, mas é para o seu bem!


Qual o seu tipo de pele?

Tipo I: peles extremamente brancas e muito sensíveis, com baixa quantidade de melanina. Nunca se bronzeiam e queimam com facilidade. Comuns em pessoas de olhos azuis, cabelos ruivos e com sardas.
 
Tipo II: peles brancas e sensíveis ao sol, que se queimam com facilidade. Adquirem um leve bronzeado. Frequentes em pessoas de olhos claros e cabelos loiros.
 
Tipo III: peles claras e sensíveis ao sol, comuns em pessoas brancas. Se protegidas, ficam bronzeadas gradualmente. Caso contrário, se queimam.
 
Tipo IV: peles levemente morenas e pouco sensíveis ao sol, que se bronzeiam com facilidade. São mais comuns em pessoas com cabelos castanho-escuros e olhos escuros.
 
Tipo V: peles naturalmente morenas e bem pouco sensíveis ao sol e às queimaduras. Ficam bem bronzeadas. Comuns em pessoas de cabelos e olhos escuros.
 
Tipo VI: peles negras, que raramente se queimam, mas conseguem ter sua cor acentuada pelo bronzeado.

 

Protetor solar

Como escolher o fator de proteção?

Quanto mais escura a pele, maior produção de melanina e proteção natural ao sol. Mesmo para as peles tipo VI, o FPS nunca deve ser menor do que 15! Peles tipo I e II devem preferir bloqueadores solares. As peles tipo III a V reagem bem aos protetores fator 50 e 30. Depois de alguns dias de exposição ao sol, o FPS pode diminuir para garantir o bronzeado.
 
No seu livro Beleza Levada a Sério, a dermatologista Denise Steiner explica que o FPS determina o tempo de tolerância da pessoa ao sol. “Imagine que uma pessoa vá à praia sem filtro solar e fique vermelha após 10 minutos. O fator de proteção solar 15 significa que após passá-lo, a pessoa poderá ficar um tempo 15 vezes maior antes de ficar vermelha”, ensina. O protetor ainda precisa ter fator UVA e UVB, para os ultravioletas dos tipos A e B.


Bronzeador, protetor ou bloqueador?

Bloqueadores – é o único que reflete a luz do sol e a impede de penetrar na pele. Composto por óxido de zinco, é popularmente conhecido como pasta d’água. Seu maior inconveniente é o estético pois, como não é absorvido pela derme, deixa um visual branco sobre o local aplicado.

Normalmente, o bloqueador também é encontrado na composição de protetores solares, cuja combinação é feita a partir de um agente químico que absorve a luz ultravioleta e outro que a reflete.

Protetores – A tarefa principal é impedir a ação do UVA e do UVB. Ele absorve os raios solares e impede a penetração mais intensa na pele. O sol age sobre nossa pele em qualquer horário do dia, mas de diferentes maneiras. Assim, o ideal é optar por protetores solares que combatam os dois tipos de raios, sejam resistentes à água e possuam em sua formulação bloqueadores solares. Quanto mais clara a pele, maior deve ser o Fator de Proteção Solar (FPS). Acima do FPS 15, os protetores também são chamados de bloqueadores.

BronzeadoBronzeadores – Como o objetivo é bronzear, esse tipo de produto não apresenta em sua composição filtros de raios UVA e UVB. O bronzeador contém substâncias que estimulam a pigmentação, mesmo que a pessoa não se exponha ao sol. O simples reflexo da radiação na areia da praia, conhecido como mormaço, já é o suficiente para produzir o efeito esperado. Por oferecer baixa proteção, o uso indevido pode causar sérias queimaduras na pele.

Autobronzeadores – Com eles o bronzeado é garantido do dia para a noite. A formulação é composta por substâncias que oxidam as células da camada mais superficial da derme e produzem um efeito semelhante ao da melanina – pigmento que escurece a pele para protegê-la do sol. A vantagem é que não causa danos à saúde.

Paciência é o principal segredo para obter uma cor uniforme. Se não for aplicado corretamente, pode haver acúmulo do produto e causar manchas no “bronzeado”. Por isso, dê preferência às versões em loção, gel ou spray.

A maioria dos autobronzeadores não possui filtros solares, funcionam como uma maquiagem. Por isso, não é aconselhado a exposição ao sol após sua aplicação sem a proteção adequada.

 

Exposição ao sol


Como e quando aplicar?

O protetor solar deve ser aplicado meia hora antes da exposição, em todo o corpo, sem esquecer orelhas, nuca, pescoço e até os pés. Para garantir eficácia, ele deve ser reaplicado a cada mergulho ou a cada duas horas – isso garante que o suor não leve o protetor embora.

Mas não é só quando houver exposição direta ao sol que você deve utilizar o protetor. Ele deve ser usado diariamente, mesmo nos dias nublados, com FPS 15, no mínimo, nas regiões que ficam mais expostas ao sol (rosto, pescoço, colo, braços e mãos).

Para estimular o hábito, deixe o produto em local visível ou próximo de seus itens pessoais. Isso irá ajudá-la a começar a ter disciplina. Seu uso contínuo retarda o envelhecimento da pele, prevenindo manchas e rugas.


Já me queimei demais, e agora?

Evite o sol até que as queimaduras deapareçam. Ingerir bastante líquido também é importante para hidratar a pele. Além disso, utilize um hidratante corporal suave, de camomilo ou aloe vera, por exemplo.

Compressas frias podem aliviar o incômodo. Se a queimadura estiver causando muitas dores, ou se há a formação de bolhas, procure um médico. Ele dará a melhor orientação para o seu caso.


Dicas importantes

*Preferência para horários em que seja menor a intensidade dos raios solares para se expor ao sol. Não é recomendável a exposição ao sol entre 10 e 16 horas;

*Não é aconselhável permanecer por longos períodos na mesma posição, como dormir por exemplo. O ideal é mudar de posição freqüentemente;

*Tomar sol moderadamente para que o efeito das radiações solares seja benéfico;

*Áreas sensíveis como rosto, lábios e cabeça, principalmente os calvos, necessitam de um cuidado maior e, portanto, de um protetor solar de FPS mais elevado;

Exposição ao sol*Durante a exposição solar, não é aconselhável a utilização de produtos como perfumes ou outros produtos não específicos, como receitas para descoloração dos pêlos. Eles devem ser evitados pois, em geral, promovem queimaduras e podem aumentar os casos de alergia, além de não protegerem contra os efeitos das radiações solares;

*Alguns produtos de uso diário, como batom e maquilagens, fornecem proteção natural pois, geralmente, contêm, em sua composição, agentes refletores de radiação solar;

*O consumidor também deve tomar cuidado com a utilização de certos medicamentos, como o ácido acetil-salicílico (aspirina), por exemplo, que em combinação com o protetor solar e o sol podem provocar reações alérgicas;

*Produtos importados devem trazer informações claras e em português quanto ao seu nível de proteção, tipo de pele indicado, modo de uso e demais informações que permitam sua utilização correta;

*Optar por guarda-sóis de algodão e de cor clara. A cor escura absorve radiação e calor. Tecidos de nylon produzem sombra, mas não protegem da radiação solar;

*Verificar qual é o fator de proteção mais adequado para o seu tipo de pele. Em caso de dúvida ou, se possível, sempre, devem ser utilizados os produtos com FPS mais elevados;

*O mormaço também ocasiona queimaduras. A brisa, por oferecer uma sensação refrescante, pode levar a pessoa a esquecer os efeitos nocivos do sol;

*A eficiência de um protetor solar está relacionada diretamente a sua utilização correta, ou seja, o usuário deve estar atento às instruções da embalagem quanto ao tempo de reaplicação do produto, levando em consideração fatores como a transpiração e o contato direto da pele com qualquer superfície que propicie a remoção do produto.

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