Traça de Biblioteca: série especial do mês da criança – II

A série Traça de Biblioteca, excepcionalmente, não foi publicada nesta terça-feira porque abrimos espaço no blog para divulgar a vencedora da promoção Necessaire Conversa de Menina. Mas hoje, as dicas de leitura voltam, sendo que este mês, a série é especialmente dedicada a literatura infanto-juvenil. Na próxima semana, a Traça será publicada no seu dia habitual, terça-feira, 12 de outubro. Até o final do mês da criança, continuaremos falando de livros para os “petits”.

E as dicas de hoje são da Revista Crescer, que publicou em seu site uma lista de 30 obras infantis recomendadas pelo conselho editorial da publicação, em parceria com 40 especialistas em educação. No site da Crescer, é possível conferir os títulos e resumos de cada obra, bem como sua aplicação pedagógica. Há ainda um vídeo com trechos de cada história e dicas de como os pais podem incentivar o gosto da leitura nos filhos desde cedo.

Este é o quinto ano seguido em que a Crescer indica uma lista de livros que atendem jovens leitores em formação. As obras selecionadas falam sobre preconceito, amizade e família, entre outros assuntos, mas sempre de forma lúdica. Os autores e ilustradores, além de um troféu, também ganham o direito de exibir um selo de qualidade nos trabalhos.

Revista Crescer
– Líder no segmento infantil há 16 anos, a publicação traz dicas, orientações, informações e conselhos para mães e pais desde que planejam engravidar até que seus filhos completem 8 anos. Ou seja, toda a fase da formação da criança. Apresenta ainda histórias pessoais inspiradoras e informações de especialistas que orientam os pais que desejam cuidar de seus filhos da melhor maneira sem deixar de lado o relacionamento afetivo, a profissão, a casa e realizações pessoais. No site Crescer: www.crescer.com.br, há ainda atualizações diárias e utilização de ferramentas multimídia, com conteúdo sobre temas como gravidez, saúde, nutrição, comportamento, educação e cultura.

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Acompanhe a série completa:

>> Traça de Biblioteca: Série especial do mês da criança – I

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Veja mais sugestões de livros infantis:

>>Incentivo à leitura no Dia das Crianças

Leia Mais

Site dá dicas de como educar sem palmadas

O site da revista Crescer preparou um especial chamado Palmada, não! com respostas às dúvidas sobre o novo projeto de lei que proíbe o castigo físico, sugestões de como criar os filhos sem violência física, artigos e enquete. A Lei da Palmada foi encaminhada ao presidente Lula na semana passada e acrescenta um artigo ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que versa sobre os cuidados na infância e adolescência sem castigo corporal ou tratamento cruel.

A ideia do especial da Crescer é mostrar que existem outras formas de educar um filho que não seja usando a didática do chinelo. Segundo psicológos especializados no desenvolvimento infantil, ao contrário do que reza o senso comum, palmada não é educativa. Impor respeito a um filho e junto com o respeito, estabelecer limites, deve ser fruto de diálogo e do exercício de autoridade, mas que essa autoridade não seja ditatorial.

O problema, na minha opinião, é que os pais acabam não exercendo a autoridade e não mostrando para a criança quem é que está no comando, quem é que orienta e quem tem a última palavra nas decisões. Afinal, uma criança não pode decidir por si mesma o que é melhor para ela porque ainda é um ser em formação. O que essa pessoa vai se tornar no futuro é sim responsabilidade total dos pais ou responsáveis por sua criação. A escola ajuda, até oferece um suporte, mas o ônus é dos pais. Com os adolescentes a coisa complica ainda mais, porque nesse caso, é a maturidade que falta a eles para tomarem conta do próprio nariz. M as na hora de negociar, os pais simplesmente acham mais cômodo ceder.Ou então, ainda há os que acreditam que criar filho é pagar boa escola, oferecer conforto material e realizar todos os caprichos da criança ou do adolescente. Ledo engano!

Sempre digo que criar filhos dá trabalho, uma fórmula mágica ninguém tem. Na maioria das vezes é na base da tentativa e acerto. Mas há que se ter responsabilidade na hora de fazer as tentativas, usar o bom-sendo, sempre, e claro, estar aberto a negociação, mas dentro de um limite. Quem estabelece as regras da negociação são os pais, não as crianças. É um exercício de poder mesmo, mas esse poder tem de ser usado com sabedoria, senão vira repressão. A questão principal, ao meu ver, é decidir quanto do seu tempo você pretende entregar ao papel de mãe ou pai, porque filho é tempo integral, não duvide. Mesmo sem abrir mão de carreira, do lazer, dos momentos íntimos e afins, um filho preenche todo o espaço da nossa vida e cada ato passa a ser reflexivamente construído para garantir o bem-estar mínimo dessa criatura que botamos no mundo.

Voltando à reportagm da Crescer, a revista se antecipa às mudanças da Lei da Palmada e explica por exemplo, por que bater não educa? O que a criança sente quando está apanhando? Quais são as conseqüências da palmada para a vida da criança? O site traz ainda um artigo da psicóloga Rita Calegari e uma entrevista com o autor e psicólogo espanhol Guillermo Ballenato. Ou seja, leitura mais que recomendada.

Sobre a Crescer – A revista orienta mães e pais desde que planejam engravidar até que seus filhos completem 8 anos. Sempre traz reportagens intercaladas com histórias de vida e informações de especialistas para falar com os pais que desejam cuidar dos filhos da melhor maneira, sem deixar de lado o relacionamento afetivo, a profissão e a casa. O site Crescer – www.crescer.com.br – segue a mesma linha, com atualizações diárias e apresenta conteúdo seguro sobre temas de gravidez, saúde, nutrição, comportamento, educação e cultura.

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Leia mais no blog sobre a palmada:

>>Um tapinha dói mais do que a gente pensa

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