O post abaixo é do tipo vitaminado, mas vale a pane conferir as dicas do dermatologista Valcinir Bedin para garantir que os cabelos sobrevivem às intempéries do verão. Até porque meninas, a estação quente está terminando e os chiques looks de inverno exigem madeixas à altura…
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Cuidados especiais com os cabelos no verão
*Dr. Valcinir Bedin
No verão, é comum o processo de ressecamento dos fios de cabelos, bem como a perda da sua cor, quando tingidos. O sol e o calor degeneram as proteínas dos fios, que são feitos basicamente de dois tipos delas: a queratina, responsável pela sua dureza e a melanina, pela sua cor .
A perda de parte dos cabelos acontece quando os fios ficam mais frágeis devido a esta degeneração de proteínas, ou depois do uso muito frequente ou mesmo exagerado , das escovas, normais ou progressivas.
No verão são necessários alguns cuidados com os cabelos para quem se expõe muito ao sol. O ressecamento dos fios se dá em função da perda de água da haste capilar por causa do sol e do calor. Não existe uma maneira de devolver a água para dentro dos fios. Podemos, isso sim, evitar que a água saia mais. Ao fazermos hidratação capilar ou banho de óleo ou de silicones, estamos criando uma película (filme) que vai impedir a saída da água dos fios.
Para minimizar as agressões é importante manter uma dieta saudável, rica em carnes e leite e não agredir demais os cabelos com tratamentos químicos fortes, como alisamentos ou tinturas definitivas.
Em viagens, para os fios não ficarem enfraquecidos, é importante utilizar sempre filtro solar e produtos à base de silicones, que formam um filme protetor contra as agressões externas. O filtro, por sua vez, tem que ser o quaternizado, porque tem capacidade de aderir aos cabelos e não deixar a água sair. Outro produto que não pode faltar no tratamento dos cabelos é um creme de pentear tipo leave – in , da mesma marca do shampoo.
Para recuperar o brilho é importante hidratar com produtos siliconados ou com algum tipo de impermeabilizante na fórmula.
Qualquer cabelo que já é tratado quimicamente pode ter seu estado piorado quando exposto ao sol sem proteção. Portanto é inevitável que os cuidados com este tipo de cabelo tem que ser redobrado. Mais hidratação e mais filtro solar são essenciais.
Na hora de cuidar dos cabelos, os aspectos dos produtos devem ser levados em conta, afinal, usar o shampoo correto para o tipo de cabelo pode ajudar na recuperação dos fios.
*Valcinir Bedin é médico dermatologista, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e médico visitante da Universidade Vadois – Lausanne – Suíça; além de pesquisador da UNICAMP e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Estética- Regional São Paulo.
Doenças de pele e oculares aumentam durante o Verão devido a maior incidência dos raios solares sobre o planeta
A matéria que publicamos abaixo foi encaminhada ao blog pela equipe do Instituto de Moléstias Oculares (IMO) e preparado sob a orientação de oftalmologistas. Trata-se de uma série de dicas de como se proteger, principalmente aos olhos, durante o Verão, para evitar tanto lesões na córnea, que podem provocar cegueira, quanto para evitar longas horas de exposição da pele aos raios UVA e UVB, que causam desde envelhecimento precoce até câncer de pele. Todo ano, quando chega o Verão, multiplicam-se matérias desta natureza em estações de rádio e TV, sites e veículos impressos. Não é falta de criatividade da imprensa, é necessidade de alertar a população para doenças que poderiam ser facilmente evitadas com um pouco de precaução, mas que tornam-se problema de saúde pública. É um lembrete anual de Verão, dada a natureza humana de sempre achar que as coisas acontecem com o vizinho e não consigo. Vejo algumas cenas nas praias de Salvador, por exemplo, que são de uma irresponsabilidade enorme: mães que deixam os filhos pequenos torrando no sol a pino do meio-dia, mulheres que pela vaidade de exibir o bronzeado mais bonito da estação, abrem mão do protetor solar e ainda abusam e lambuzam-se de bronzeadores, que potencializam os efeitos do sol. Nas ruas da cidade, Salvador é uma das capitais que tem altissima incidência de raios ultra-violeta devido às suas coordenadas geográficas, quem abusa das camisetas nos dias de calor, por exemplo, esquece de proteger as partes descobertas da pele. Por isso, meninas e meninos, atenção aos alertas do IMO:
Verão: saiba proteger os olhos adequadamente
Pterígio é uma das doenças causadas pelo excesso de exposição ao Sol. Veja vídeo sobre a doença, no final do post
Do envelhecimento precoce ao câncer de pele, o sol pode deixar de ser um aliado da saúde para transformar-se em vilão. Este é o alerta conjunto da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, pois os profissionais de saúde sabem muito bem que o brasileiro cultiva o hábito de bronzear-se, e, quase sempre, expõe-se exageradamente ao sol, sem as devidas precauções, ou utilizando alternativas que trazem ainda mais danos à saúde, como o bronzeamento artificial.
“Apesar da radiação ultravioleta, UV, ter efeitos benéficos, em excesso, ela pode levar a uma variedade de problemas de saúde, incluindo câncer de pele e catarata. Ao atinigir a pele desprotegida, a radiação solar pode desencadear reações como queimaduras solares e fotoalergias. Os raios UV – devido ao efeito cumulativo da radiação durante a vida – são os responsáveis também pelo envelhecimento cutâneo e pelas alterações celulares que predispõem ao câncer da pele”, explica o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Quando o assunto é exclusivamente a saúde ocular, a exposição, sem proteção, a quantidades excessivas de radiação UV por um curto período de tempo, pode causar ceratite, uma espécie de “queimadura da córnea” que causa dor, vermelhidão, lacrimejamento, fotofobia e sensação de areia nos olhos. “O maior risco para os olhos se encontra na exposição prolongada ao sol, que por sua vez, pode ser mais perigosa. A incidência direta dos raios ultravioleta no olho humano, ocasiona lesões oculares, que gradual e cumulativamente, podem resultar na perda total da visão. As lesões oculares mais comuns causadas pelo excesso de sol são a queda da percepção de detalhes pela mácula e a formação da catarata, problema ocular grave, de maior incidência no mundo”, destaca Centurion.
Como proteger os olhos?
– Óculos de sol na piscina, na praia ou no dia-a-dia
Especialistas recomendam óculos de sol de lentes marrons, verdes ou pretas, que filtram melhor a luz e os raios UVA e UVB
Os efeitos da radiação UV são cumulativos. Quanto mais os olhos são expostos aos raios UV, maiores serão os riscos do desenvolvimento de uma moléstia, com o passar dos anos. “É aconselhável, portanto, o uso de óculos escuros de boa qualidade e que ofereçam proteção adequada aos olhos, não apenas durante o verão, e sim durante todo o ano”, defende a oftalmologista Fernanda Takay, que também integra o corpo clínico do IMO.
Segundo a oftalmologista, a decisão de compra dos óculos de sol deve levar em consideração, primordialmente, o nível de proteção contra a radiação ultravioleta (UVA e UVB) que as lentes oferecem. “Esta informação deve estar disponível, no momento da compra, seja no adesivo afixado aos óculos ou em livretos contendo informações técnicas sobre o produto. O comprador deve exigir esta informação”, diz a médica.
“Bons óculos escuros devem bloquear entre 99-100% as radiações UV-A e UV-B; não devem distorcer imagens ou mudar as cores. Devem ter lentes cinzas, verdes ou marrons, capazes de filtrar entre 75-90% da luz visível. Os óculos de grau também devem ter proteção UV. Bonés, viseiras e chapéus oferecem proteção adicional, quando precisamos passar muitas horas sob a luz solar”, recomenda Fernanda Takay.
Mesmo os que decidem curtir o verão na sombra não estão livres de sofrer com a radiação solar que se reflete na água, na areia e no asfalto. Portanto, o uso de filtros solares embaixo do guarda-sol também é recomendável.
– Bronzeamento artificial é uma prática de risco
Câmara de bronzeamento artificial é condenada pelos médicos
Muito em moda, nos dias de hoje, o bronzeamento artificial, é feito, principalmente, em clínicas de estética. “É importante esclarecer que o bronzeamento com luz artificial traz danos à pele e aos olhos desprotegidos, da mesma forma que a exposição à luz solar. O FDA (Food and Drug Administration), órgão americano que regulamenta medicamentos e alimentos, desaconselha o uso das lâmpadas de UVA com o objetivo de bronzeamento. A Sociedade Brasileira de Dermatologia também desaconselha esta prática, no Brasil”, diz a oftalmologista Fernanda Takay.
Para alcançar o mesmo efeito da luz solar, as camas ou cabines de bronzeamento têm que estimular a produção de melanina. Lâmpadas especiais, instaladas no interior dessas câmaras, emitem raios iguais aos do sol. Predominantes nos aparatos de bronzeamento artificial, os raios UVA têm um comprimento de onda mais longo (320 a 400 nm). Por isso, atingem mais profundamente a pele, penetrando na derme. Nesta camada, incidem sobre o colágeno. Assim, o usuário estará acelerando o desgaste das suas células. Resultado: envelhecimento precoce. Quanto aos raios UVB, por seu comprimento de onda (280 a 320 nm), estes não penetram tão profundamente. Mesmo assim, são os principais agentes causadores de câncer de pele e manchas.
“Os olhos também ficam expostos aos raios ultravioletas nas câmaras de bronzeamento artificial. Quando estamos sob lâmpadas de bronzeamento artificial, precisamos bloquear os raios UV. Neste caso, os óculos de sol não resolvem. Devemos, sempre, utilizar óculos especiais de proteção para o bronzeamento”, orienta a oftalmologista Fernanda Takay.
Saiba mais:
>>Veja no site do IMO um filme sobre o pterígeo, doença ocular provocada pelo excesso de exposição solar. Clique aqui para acessar o vídeo.
*Material preparado pela equipe de Oftalmologia do IMO e enviado ao blog pela MW Consultoria de Comunicação.
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