Nas Unhas: Tubinho (Risqué)

Pintar a unha com o Tubinho foi uma questão de honra. Da última vez, como mencionei no post do Deck 017 (Mohda), tinha escolhido ele, cheguei a pintar uma mão inteira e tirar algumas fotos, até cometer uma imperícia com a máquina fotográfica e borrar tudo. Acabei limpando, mudando de cor, mas já estava certa de que ele seria mesmo o próximo e ponto final.

Para começar, minha relação com o Tubinho é antiga. Quando a Risqué lançou a coleção Pop 4 You, este foi o esmalte pelo qual me apaixonei. Ele era fosco e cinza. O que para muitos pode parecer uma combinação sem graça e insossa, para mim era admirável. Só que naquela época – e nem tem tanto tempo assim – eu ainda não estava na onda do vício em esmaltes e não corri à loja para comprá-lo.

Mas quando saí para realizar meu primeiro excesso esmaltístico, ele foi um dos que eu peguei sem nem pensar. Ele estava ali na prateleira, na minha frente, se oferecendo todo serelepe, então agarrei um tubinho e enfiei na cestinha. A cestinha estava repleta de esmaltes. Tinha catado vários, para depois escolher quais realmente levaria. O Tubinho era um dos que já estava decidida a comprar.

O meu ressentimento com este post é que queria ver o Tubinho nas minhas unhas grandes. Mas nem tudo é perfeito, e terei outras oportunidades para fazer isso. Eu até achei que ele é um esmalte bacana para pintar as unhas quando estão menores. Já mencionei por aqui que não consigo usar cores mais excêntricas se minhas unhas estiverem curtas. Nestes casos, o trabalho de escolha da cor demora um pouco mais – ela precisa ser discreta.

Outro fato importante é que não fiz a unha, não retirei o excesso de cutículas, apenas troquei de esmalte (o Deck 017 pelo Tubinho). E isso é ruim se o esmalte a ser usado em seguida é um fosco. Percebo que as falhas no fosco ficam bem mais aparentes que no esmalte com brilho normal. Não apenas nas unhas em si, mas também nos cantinhos. Sem fazer as unhas, algumas pelinhas já crescidas atrapalham bastante a limpeza, e isso fica visível nas fotos. Mas está valendo!!

Falando do esmalte em si, minha paixão por ele foi maior no frasquinho do que nas unhas. Eu não achei feio, não é isso. Achei ele super hiper sem graça. Fiquei pensando que se um dia me jogassem em uma lagoa congelada, minhas unhas ficariam assim por causa do frio, da cor do Tubinho. Meio mórbido isso, né? Ele não despertou em nada aquela emoção louca que senti com, por exemplo, o Garota da Capa (Avon). Tudo bem, tudo bem. Com o dourado da Avon tive uma crise aguda de “esmalticite”. Excesso de empolgação, é verdade. Às vezes acho que o fato de ter roído unha por muito tempo, de ter convivido com elas minúsculas por anos a fio, me deixa pouco animada quando elas quebram. Então sempre vejo um defeito ou outro quando as unhas estão mais curtas. Não fico tão empolgada em fazê-las, em mudar de cor ou experimentar tonalidades novas. Apenas espero que cresçam logo. É algo com que preciso aprender a lidar, afinal unhas pequenas também fazem parte.

No mais, nenhum contratempo desta vez. Tudo aconteceu como deveria, nenhum trabalho extra ou estresse. Fiz minhas unhas assistindo ao futebol, como na grande maioria das vezes (adoro futebol, é verdade!). E ainda ganhei – de novo – elogio de meu pai, embora tenha notado que o elogio foi mais pela astúcia em manusear meus equipamentos sentada no sofá com as pernas cruzadas, do que pela cor em si.

É isso, meninas, me contem o que acharam!

Leia Mais