Para as meninas que adoram um saltão e um bolsão

O artigo selecionado para dar seguimento ao conteúdo da Semana da Mulher, neste sábado, foi elaborado pelo ortopedista Fabio Ravaglia e trata da vaidade feminina. O médico, dando mostras de entender bastante de fashionismo, pesquisou as tendências do Inverno 2011 e dá conselhos sobre uso correto de saltos altos e bolsões. O bacana é que ele analisa cada tipo de salto e mostra seus efeitos no corpo (coluna e pernas) e de que forma podemos ficar lindas, mas mantendo a saúde. Lendo o texto aprendi bastante e acredito que vocês também vão aproveitar as orientações do especialista. Confiram!

Sapatos e bolsas para conciliar moda e saúde

*Dr. Fabio Ravaglia

É um fato inegável que as mulheres adoram estar na moda e sei que quando o médico recomenda, por exemplo, “não use salto alto”, nem sempre é ouvido. Moda não é a minha especialidade, mas tenho o hábito reunir informações que possam facilitar minhas orientações às pacientes. Sites e revistas femininas, por exemplo, já indicam que o salto-tijolão e o bolsão serão destaque nas coleções de inverno 2011. O sapato da próxima estação, apresentado nos desfiles do último São Paulo Fashion Week, é aquele usado por Carmem Miranda – plataforma, meia pata ou anabela. E as bolsas têm que ser grandes para comportar tudo: maquiagem, agenda, celular… Já que moda é moda e não se discute, gostaria de fazer considerações sobre como seguir as tendências sem deixar que a saúde fique comprometida.

Salto agulha, sou frouxa, tenho coragem não! Essa imagem é do encontrodasjoaninhas.blogspot.com

Salto ideal – O salto-tijolão é o que dá mais conforto entre os saltos altos. Com plataforma conjugada o salto faz a mulher ganhar em altura e não prejudica tanto a saúde, por reduzir a inclinação entre o calcanhar e os dedos e distribuir mais uniformemente o peso do corpo por toda a sola do pé. Tem boa estabilidade ao pisar, porém, não deixa o pé com toda a flexibilidade para praticar o movimento de andar. É preciso ter cuidado para não virar o tornozelo. O meia pata, uma variação do plataforma, elevado na frente e com salto mais grosso independente, também tem boa estabilidade. O modelo anabela, inteiriço com plataforma e salto, é o que dá maior estabilidade e é um dos melhores para quem precisa ficar muitas horas em pé.

Salto anabela, adoro! Esse da foto é do blog sabrinasiqueiraa.blogspot.com

O salto agulha ou stiletto, considerado o mais elegante e sexy, e que pode chegar a dez centímetros de altura, dá a menor estabilidade. Muito fino, sua base de contato com o chão é mínima, sem contar que a ponteira muitas vezes provoca escorregões em piso liso ou entra em vãos e buracos de pisos irregulares, resultando em torções de tornozelos. Oferece risco à saúde de mulheres que ficam muito tempo em pé ou estão com sobrepeso, por forçar a coluna e os joelhos e obrigar o corpo a buscar um outro ponto de equilíbrio que não o natural. Associados ao bico fino, podem incentivar um joanete ou calosidades. O elegante salto Luís 15 ou carretel é mais confortável por causa da base mais larga. O salto quadrado é ainda mais confortável, por oferecer uma base de apoio maior para o calcanhar, diminuindo a pressão aos dois primeiros dedos dos pés e permitindo maior facilidade para os movimentos. Com ele, o ganho de altura pode ser grande, conferindo elegância à mulher. O salto cubano é uma opção, mais grosso no calcanhar e com a ponta fina. No geral, ele se apresenta como alternativa para o sapato social, delicado e com altura de cerca de três centímetros, o que não cansa tanto no dia a dia e dá a impressão de elegância. O salto vírgula também está presente em algumas coleções. Por ter uma curva, pode não apresentar uma boa estabilidade para o pé.

O meia pata eu já encaro. Essa equilibradinha na frente é fundamental para mim, que sou descordenada total! Esse maravilhoso da foto é do culturamix.com

Sei que há o consenso de que a pessoa usando salto alto parece mais magra e alta; emocionalmente, a mulher se sente mais atraente e “sexy”, melhorando a autoestima, mas não convém exagerar no tamanho do salto nem abusar do tempo de uso. Alterne o sapato e a altura do salto para não forçar apenas alguns músculos e não movimentar outros. Com salto alto, a mulher pisa na ponta dos pés, forçando os dois dedos maiores e a parte da frente da musculatura da canela. Lembre-se de fazer um alongamento, principalmente para movimentar a musculatura posterior. Outra dica interessante é levar um sapato mais confortável para andar na rua ou no shopping ou mesmo para dirigir, assim, o tempo de uso do salto alto fica reduzido apenas ao necessário.

Salto Plataforma também é bom para equilibrar o andar. Esse da foto é do blog sosmodaeestilo.zip.net

Sapato adequado – Pessoas que trabalham muito tempo em pé ou que caminham muito para chegar ao trabalho sabem que uma escolha errada de um sapato pode provocar dores nas costas, problemas nos joelhos e até chulé. Nem sempre o sapato mais caro ou o mais bonito é o adequado. O modelo ideal precisa ser confortável, o que significa permitir que os movimentos de pés e pernas sejam executados livremente, Também não deve ocasionar problemas ou dores. O andar deve ser realizado com naturalidade e sem impacto sobre as articulações. Precisa deixar que a pele respire. Recomendo que se faça um test drive na loja, isto é, antes de comprar um sapato, ande e fique um pouco com ele antes, dentro da loja. Verifique a estabilidade. Os reforços do calçado ajudam a firmar o pé, o que pode evitar entorses. O número precisa ser o seu, pois o sapato não deve ficar largo nem folgado. O certo é deixar um centímetro sobrando na ponta para os dedos se mexerem. Considere também o formato de seu pé, porque não adianta querer colocar um sapato bico fino em um pé largo ou bem alto. Neste caso, a opção seria o falso bico fino, largo o suficiente para caber o pé e só com uma ponta fina, que fica vazia. Os calçados de bico redondo ou quadrado são mais confortáveis. Conhecer a maneira como se pisa também é bom. Sabendo a maneira da pisada, você pode procurar por sapatos que deem apoio ao arco do pé ou que tenham reforço na lateral interna ou externa ou no calcanhar. Observe se o revestimento da sola e do salto é antiderrapante. Não custa lembrar também que, para atividades físicas, o tênis é sempre o ideal. É o calçado que menos faz sofrer com bolhas ou calos.

Os bolsões não precisam ser descartados, mas têm de conter menos quinquilharias se quisermos manter a saúde da coluna. Essa linda aí da foto é do brechonadella.blogspot.com

Bolsões – A bolsa grande não representa nenhum problema para a saúde. O problema é o peso que se carrega nela. A bolsa muito pesada pode provocar dores nos ombros, inflamação nas costas e – o pior – problemas na coluna. Um adulto pode carregar, no máximo, o equivalente a 10% do peso de seu corpo. As mulheres não largam suas bolsas e ficam horas seguidas carregando. Não estou falando de apenas cinco minutos entre o ponto do ônibus e o escritório, mas de um período de uma ou duas horas, quando as mulheres fazem compras em supermercados ou shoppings, por exemplo. E por mais que seja bonita, a “maxibolsa” sobrecarrega a coluna, sim! Entre os vários riscos destaco os problemas de postura e um possível processo inflamatório. O excesso de peso é responsável por doenças na coluna como escoliose (desvio da coluna vertebral, que pode ser cervical, toráxica ou lombar), lordose (aumento da curvatura lombar) e a sifose, conhecida popularmente como corcunda – quando a pessoa joga os ombros para frente. A degeneração da coluna é resultado de vários fatores como genética, hábitos de vida, atividade física, obesidade e sobrecarga, entre outros. A sobrecarrega na coluna lombar pode acelerar o processo degenerativo. Sabemos que alguns problemas podem ser evitados ao mudarmos nossos hábitos.

Mochila é indicada porque equilibra nos ombros, distribuindo o peso nas costas. Essa da foto é da Overend

A mochila é mais indicada para carregar peso, já que as alças ficam equilibradas nos dois ombros – evitando incliná-los para um dos lados – e o peso permanece nas costas, a parte do corpo mais forte e mais apropriada para carregar peso. É importante lembrar que os problemas na coluna são a quinta causa responsável pelo afastamento de pessoas do trabalho, segundo o Ministério da Saúde. Para evitar esse transtorno é preciso manter a postura corporal correta e evitar o esforço desnecessário. Mas, o que fazer? As mulheres devem abrir mão da praticidade e beleza oferecidas pela “maxibolsa”? De forma alguma… até porque conheço as mulheres e sei que jamais vão abrir mão de um item que esteja na moda! Vencido por essa constatação, acredito que seja melhor oferecer algumas alternativas em prol da saúde ao invés de apenas alertar para os problemas.

Ilustrações que simulam Escoliose, Cifose e lordose. A imagem é do colunacomsaude.blogspot.com

Anote dez dicas básicas:

1. Deixe a bolsa mais leve! Tire da bolsa os livros, cadernos e papéis; opte por transportá-los em pastas.
2. Tire a nécessaire e carregue a maquiagem, absorventes e escovas em uma valise – que pode ficar, inclusive, no carro ou no escritório.
3. Deixe na bolsa somente o que é realmente necessário.
4. Leve uma sacola à parte com o lanche.
5. Faça uma “faxina” regularmente na bolsa para retirar o que não precisa mais.
6. Leve somente o que vai usar naquele dia!
7. Mude frequentemente a bolsa de ombro. Também pode segurá-la pela mão durante algum tempo.
8. Para deixar a coluna em ordem e fortalecida para carregar as maxibolsas, recomendo a prática de exercícios físicos, no mínimo três vezes por semana. Nunca esqueça de se alongar antes e depois da atividade. O aquecimento no início prepara o corpo para as tarefas e, no final, relaxa.
9. Atenção para quem está acima do peso. A obesidade – ou sobrepeso – são em si prejudiciais à coluna.
10. Não carregue peso desnecessário, além da bolsa.

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*Fabio Ravaglia é médico ortopedista graduado pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp), com especialização em coluna vertebral pelo Instituto Arnaldo Vieira de Carvalho (Santa Casa de Misericórdia de São Paulo) e mestre em cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Atuou como cirurgião ortopédico em hospitais ligados à Universidade de Bristol, na Inglaterra e na Alemanha e é membro emérito da Academia de Medicina de São Paulo e membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT. Desde 2005, preside o Instituto Ortopedia & Saúde, Ong que tem a missão de difundir informações sobre saúde e prevenção a doenças e que organiza o Projeto Cidadania – Caminhadas com Segurança.

>>Aqui no blog, vocês acessam outros artigos do especialista neste link.

**O artigo de Fabio Ravaglia foi enviado ao blog pela Printec Comunicação e publicado mediante a citação da autoria e respeito ao conteúdo. Como todo trabalho intelectual, está protegido por direitos autorais e pedimos que, caso tenha interesse no tema e queira usar dados desse artigo, entre em contato com o autor ou sua assessoria para pedir autorização.

P.S.: Como o Dia Internacional da Mulher este ano aconteceu em pleno Carnaval, quando tinhamos outros conteúdos para compartilhar com vocês, os textos, artigos e pesquisas recebidos referentes à data serão publicados ao longo dos próximos dias.

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Leia também no Especial Semana da Mulher 2011:

>>Mulheres ditam novos padrões de consumo on line

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Trailer do filme De pernas pro ar

Depois do nosso blog receber o convite da atriz Ingrid Guimarães para a estreia do filme De Pernas pro ar, fiquei curiosa em conferir o trailer oficial. São Youtube dos Cinéfilos, lógico, já está com diversos teasers, trailers, vídeos de entrevistas com o elenco e toda aquela infinidade de prévias que despertam o interesse para uma nova produção.

Pelo que conferi no trailer, o filme parece brincar com os estereótipos da feminilidade nos dia de hoje, mas embora seja uma comédia despretenciosa, imagino que renderá pano para a manga das reflexões. Por ser comédia, a intenção é nos fazer rir dessas pequenas situações do cotidiano que envolvem carreira, marido, filhos e ser mulher. Confesso que o convite vip da atriz (ainda estou meio boba com isso, não vou mentir!) e o trailer atiçaram minha curiosidade ao extremo.

Fiquei ainda mais curiosa é em conferir se de fato o tratamento vai ser leve, mas sem ser raso. Tenho em mente que a função principal do filme é entretenimento, mas vocês bem sabem como as mulheres são, até na diversão existe aquele irrestível impulso para uma boa DR!

Além do mais, quem disse que comédia não pode fazer pensar?

Confiram aqui o trailer:

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Contos para adultos exploram temática da alma feminina

O espetáculo Histórias da Mulher Selvagem será apresentado nesta sexta, 22, às 20h, no Ciranda Café, durante uma noite de “contos para adultos”. A ideia é explorar a temática da alma feminina, de forma instintiva e focando nos desafios e etapas rumo ao amadurecimento.

As histórias, contadas pela artista plástica e psicóloga Flávia Bomfim e pela arte-educadora Keu Ribeiro, falam das relações e desejos femininos. As duas integram o grupo Iandé – Todo Conto tem um Canto, um coletivo de contadores de histórias de Salvador.  Todo o espetáculo terá acompanhamento de música instrumental.

Serviço:

O quê: Histórias da Mulher Selvagem

Onde:  Ciranda Café – Rio Vermelho (www.cirandacafe.com)

Quando: dia 22, sexta, às 20h

Quanto: ingressos a R$ 5

Mais informações pelo telefone (71) 3012-3963

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Festival Tudo Sobre Mulheres abre inscrições

Estão abertas  até o dia 30 de setembro, as inscrições para o V Festival de Cinema Tudo Sobre Mulheres, que acontecerá de 24 a 28 de novembro, na Chapada dos Guimarães – Mato Grosso. Podem participar produções brasileiras de até 25 minutos, finalizadas a partir de 2007, e que de alguma forma abordem o universo feminino.

O nome do festival é uma alusão ao filme de Pedro Almodóvar, Todo sobre mi madre (Tudo Sobre Minha Mãe). Almodóvar é um dos cineastas que exploram magistralmente todas as idiossincracias da feminilidade.

O objetivo do evento é estimular a produção audiovisual que aborde a questão feminina, não importando o sexo dos realizadores. O festival também contribui para a descentralização da produção cultural, ao sair do eixo Rio-São Paulo e levar o evento para o interior do Brasil.

Passional, intenso, terno e contraditório, o universo feminino em toda sua intensidade e matizes é tema recorrente da filmografia do espanhol Pedro Almodóvar. Na foto: Cena de Tudo sobre minha mãe. O título do filme serviu de inspiração para o Festival de Cinema Tudo Sobre Mulheres

Além da exibição de obras audiovisuais na Mostra Competitiva, o Tudo Sobre Mulheres também oferece apresentações de companhias de teatro, shows, lançamento de livros, feira de artesanato, dança e exposição de artistas locais. Tudo isso acontecerá em período de lua cheia (a lua é símbolo máximo da feminilidade, os místicos bem o sabem).

Homenagem – Na edição deste ano, o Tudo Sobre Mulheres prestará uma homenagem à Tetê Moraes, jornalista e cineasta que foi presa e exilada durante a ditadura militar por trabalhar no jornal O Sol, marco da imprensa opositora ao regime da época. Ela estreou no cinema na virada dos anos 70, com documentários que retratavam o cotidiano carioca. Entre seus filmes estão Terra para Rose, O Sonho de Rose, Dez Anos Depois e O Sol – Caminhando Contra o Vento.

Serviço:
V Tudo Sobre Mulheres – Festival de Cinema Feminino
De 24 a 28 de novembro de 2010.
Local: Chapada dos Guimarães – Mato Grosso.
Inscrições de filmes até 30 de setembro.
Informações e inscrições pelo site: www.tudosobremulheres.com.br

*Com informações da assessoria de comunicação do Tudo Sobre Mulheres

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Conversa ganha indicação no site do Estadão

Uma notícia que nos deixou super felizes e que dividimos com vocês leitoras – e leitores – queridas e queridos! O Conversa de Menina foi indicado em uma reportagem publicada neste sábado, dia 06, no Suplemento Feminino do estadao.com.br, o site do Grupo Estado de São Paulo, um dos maiores sites do país, de um grupo de comunicação prestigiado. Ficamos muito honradas porque a reportagem trata dos blogues femininos na rede que discutem os problemas e questões do nosso complexo universo com seriedade, qualidade e bom humor. Além do nosso blog, outras páginas de altíssima qualidade foram indicadas e algumas blogueiras do eixo Rio-São Paulo até deram entrevista. O bacana é que nem todas as blogueiras são jornalistas como nós, nesta rede tem professoras, economistas, estudantes e uma variedade maravilhosa de mulheres, todas com perfis e faixas etárias diversas.

Ficamos mais felizes ainda porque o Conversa é um projeto de três meninas baianas, nordestinas, portanto,  e isso serve também de autoestima a todos os demais nordestinos que possuem uma riqueza cultural fabulosa para mostrar a este país. Nosso blog é cosmopolita, primeiro porque está na internet sem fronteiras e segundo porque nós nos consideramos do mundo e acima de tudo cidadãs,  mas não negamos nossas raízes. A sede da blogagem é Salvador, a cidade histórica, bela e também desigual, mas que tanto amamos.

Confiram o link da reportagem do Estadão, vale muito a pena:

Assunto de Mulher – Suplemento Feminino

E confiram também a lista de blogs femininos que o Estadão recomenda:

Afrodite para Maiores:

www.afroditepramaiores.blogspot.com

A Vida Secreta:

www.avidasecreta.com

Sexo na Ponta da Língua:

www.sexonapontadalingua.com

Pimenta Chic:

www.pimentachic.com.br

Mulé Burra:

www.muleburra.com

Melhor Amiga:

www.melhoramiga.com

Conversa de Menina:

www.conversademenina.wordpress.com

Sinta Liga:

www.sintaliga.com.br

Sexo Cult:

www.sexocult.com

Eroti-Cidades:

www.eroticidades.wordpress.com

Gina Responde:

www.ginaresponde.clickgratis.com.br

Sexpedia:

www.colunas.epoca.globo.com/sexpedia

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Traça de biblioteca: Olhares sobre o feminino

As seis indicações de leitura da série Traça de biblioteca nesta sexta-feira têm em comum o fato de representarem olhares de diferentes autores sobre o feminino. A importância social das mulheres, os amores, adolescência, maturidade, as decepções, a autoestima, tudo serve de pano de fundo para romances sensíveis, com senso de humor agridoce, ou para ensaios esclarecedores sobre o nosso estar no mundo. Confiram:

A MENINA SEM QUALIDADES

menina qualidadesA menina sem qualidades (Editora Record) é o primeiro romance da alemã Juli Zeh publicado no Brasil. A autora retrata a atmosfera niilista de uma geração européia criada sob o impacto de imagens violentas da guerra dos Bálcãs, dos atentados terroristas de Madri e do 11 de setembro, além da Guerra do Iraque. O cenário é o microcosmo de uma escola de filhos rebeldes da classe alta, onde dois adolescentes entregam-se a um jogo perverso e sádico. A jovem Ada considera-se o ícone de sua geração – sem identidade e sem qualidades – e instintivamente questiona se valores morais e éticos ainda cabem no mundo atual.

A menina sem qualidades
Juli Zeh
Tradução de Marcelo Backes
Grupo Editorial Record/Editora Record
546 páginas
Preço: R$  62,00
Sinopse: Numa escola para filhos desajustados da elite alemã, o jogo perverso dos alunos termina em banho de sangue. A advogada responsável pelo caso sente-se incapaz de julgar o ato cínico e brutal e decide escrever a história de seus três protagonistas. No ginásio Ernst Bloch, em Bonn, dois adolescentes transgridem todas as amarras morais e o sentido de compaixão. Ada, com apenas 14 anos e dona de uma inteligência incomum, se proclama filha do niilismo e se considera ícone de sua geração: sem qualidades e sem identidade. O manipulador Alev, com 18 anos, usa as pessoas de acordo com leis matemáticas. Forçando-as a desempenhar o seu destino, orientado para a única opção que lhes dá. Se Ada caracteriza o panorama de toda uma época, unida a Alev compõe uma geração que pensa saber tudo e professa não crer em nada. Ambos nasceram durante a Guerra do Golfo e as imagens do conflito no Iraque, assim como as do ataque terrorista ao metrô de Madri, povoaram sua adolescência. Juntos, idealizam uma brincadeira, misto de sadismo e perversão sexual, com um de seus professores: Smutek, um ex-refugiado polonês que parece vir de outro universo, onde noções de bem e mal, respeito ao outro e pecado ainda estão vigentes…

MULHER DE UM HOMEM SÓ

Mulher de um Homem Só - capaO romance de Alex Castro, lançado em 2002 em versão para download gratuito, agora ganha versão impressa. Finalizado em 2001, Mulher de Um Homem Só é um romance curto e intenso sobre os desafios e atribulações do começo da idade adulta e, também, sobre amizade entre homem e mulher: Murilo e Júlia são melhores amigos de infância. Quando Murilo ainda está na faculdade, ele se casa com Carla, a narradora da história. A partir daí, o romance trata das aventuras e desventuras dos primeiros anos de casamento de Carla e Murilo, com ambos tentando ser maduros, buscando independência financeira e procurando, ao mesmo tempo, encontrar um lugar para aquela melhor amiga dentro do relacionamento. Para Carla, Júlia é uma presença intimidadora: uma mulher que ama seu marido e a quem ele ama, ainda que apenas como amigos, e que o conhece há mais tempo e, sob certos aspectos, melhor. A narrativa na primeira pessoa, naturalmente, é parcial, e as entrelinhas podem, ou não, revelar isso…

Mulher de um Homem Só

Alex Castro

Editora: Os Vira Lata

Preço: R$ 28,00 + taxas (frete de R$ 4,40 + taxa administrativa de R$ 2,00)

Para comprar: www.tinyurl.com/MulherComprar

ELA SÓ PENSA EM DINHEIRO

ela so pensa em dinheiroMaya sempre foi a boa menina, e Camden, o garoto popular e bonito com nada além de diversão na cabeça. Ela nunca imaginou que um dia eles tivessem algo em comum. Mas quando comete o primeiro e grande deslize de sua vida, Maya descobre que Camden pode sim ter mais alguma coisa na cabeça: um plano elaborado, diabólico e genial que fará Maya mentir, enganar, trapacear e… ir às compras. Divertido e empolgante, Ela só pensa em dinheiro é o livro de estreia de Chery Cheva, roteirista da animação Uma família da pesada.

Ela só pensa em dinheiro
Cherry Cheva
Tradução de Natalie Gerhardt
Editora: Galera Record
288 páginas
Preço: R$ 27,00
Sinopse:  O que pode acontecer quando juntamos…uma garota acima da média, um cara incrivelmente gato, uma multa altíssima e um plano que envolve alguma desonestidade e… muito dinheiro? Maya, a boa menina que trabalhava duro por horas no restaurante tailandês dos pais e ainda assim gabaritava todas as provas, e Camden King, aquele garoto bonito e popular com quem ela cruzava nos corredores — com um ego provavelmente muito maior do que o tamanho do seu cérebro, se juntam para resolver um grande problema, que pode colocar a família de Maya a beira de perder o restaurante. O problema é que eles não usam meios muito lícitos para conseguir juntar o dinheiro e pagar a dívida da família…

MULHER DE PAPEL

mulher de papelNeste livro, a jornalista Dulcília Buitoni analisa a representação da mulher na imprensa feminina brasileira, mostrando qual ideologia foi transmitida em mais de um século e em que medida a imprensa, como fator cultural, difundiu conteúdos que influíram na formação da consciência da mulher brasileira. Existe mulher de verdade nas revistas femininas? Como a mídia impressa vem mostrando a adolescente, a adulta e a mulher madura? Quais modelos são mais frequentes? Uma extensa pesquisa revela que a imagem da mulher na imprensa feminina brasileira é refletida segundo as conveniências da sociedade.

Mulher de papel – A representação da mulher pela imprensa feminina brasileira

Dulcília Schroeder Buitoni

Editora: Summus Editorial

240 páginas

Preço: R$ 57,60

Sinopse: A segunda edição – revista, atualizada e ampliada – chega quase trinta anos depois da publicação do primeiro livro, com mais dois capítulos redigidos para completar a linha do tempo da imprensa feminina brasileira. A obra aborda desde a mocinha casadoira e pouco alfabetizada de 1880 até a celebridade siliconada de 2001, mostrando como meninas, jovens e adultas estiveram e estão sob a influência poderosa da mídia impressa especializada. Fruto de uma tese de doutorado desenvolvida em 1980, o livro traz um levantamento histórico, incluindo informações e imagens a respeito dos diversos periódicos para mulheres na imprensa brasileira. Em que medida jornais e revistas difundiram conteúdos modeladores da consciência da mulher brasileira? Baseando-se no contexto sociocultural de cada época – de meados do século XIX até o começo do século XXI –, a autora mostra que a mulher ainda tem muito que fazer para deixar de ser representação e virar realidade. A reprodução de páginas e capas de algumas revistas permite visualizar as transformações na construção dos modelos de mulher…

SEXO INVISÍVEL

sexo-invisivel-202x300Neste livro, os autores apresentam uma nova visão sobre a pré-história, ao argumentar que foram as mulheres as responsáveis pela criação de meios essenciais para a sobrevivência, incluindo as roupas para climas mais frios, a agricultura, as cordas usadas em viagens muitos longas pela água e as redes usadas em caças coletivas. A mulher também desempenhou papel fundamental no desenvolvimento da linguagem e das habilidades sociais.

Sexo Invisível

J.M. Adovasio, Olga Soffer e Jake Page

Tradução de Hermano de Freitas

Grupo Editorial Record/Editora Record

312 páginas

Preço: R$ 49,90

Sinopse: No processo evolutivo, as fêmeas da espécie desenvolveram papéis mais complexos do que meras reprodutoras. No inovador Sexo Invisível, os autores — J.M. Adovasio, Olga Soffer e Jake Page — apresentam uma nova visão sobre a pré-história, ao argumentar que foram as mulheres as responsáveis pela criação de meios essenciais para a sobrevivência. Pela primeira vez, o lado feminino da evolução humana e da pré-história é analisado. Adovasio, Soffer e Page constatam que foram as mulheres as grandes organizadoras nos primeiros passos rumo às noções de civilização. Cabia a elas a confecção de roupas para climas mais frios, a agricultura, as cordas usadas em viagens muitos longas pela água e as redes usadas em caças coletivas. As mulheres também desempenharam papel fundamental no desenvolvimento da linguagem e das habilidades sociais. O livro retoma um passado povoado por um conjunto abundante de indivíduos. Pessoas que viveram e amaram, caçaram, coletaram, aprenderam a falar, cozinharam, costuraram, construíram, deslumbraram crianças com fabulosas lendas sobre seres míticos, brincaram, riram, adoeceram, se machucaram, choraram seus mortos, inventaram a religião. Os autores corrigem o relato histórico conhecido, que estabelece que as mulheres não participaram de forma relevante do nosso passado. Aqui, uma nova idéia de mulher pré-histórica é desenhada e implicações provocativas sobre questões contemporâneas de gênero são levantadas…

OS AMANTES DE MINHA MÃE

amantes de mamaeNo aclamado romance Os amantes de minha mãe, Christopher Hope apresenta uma reflexão sobre a história da África do Sul no século XX através da relação conturbada entre uma mulher pioneira e seu filho. Kathleen Healey dá a partida no monomotor; o aparelho corre pela pista improvisada na savana. A aeronave a levará à aldeia onde ela dá aulas de tricô, sem deixar de fazer oferendas à líder da tribo, a Rainha da Chuva. Uma mulher muito à frente de seu tempo, Kathleen, sul-africana descendente de ingleses, risca incessantemente os céus da África desde a década de 20 até os anos 70. Luta boxe com Hemingway e caça búfalos. Quarenta anos depois, ao receber a notícia de sua morte, Alexander, seu filho único, decide retornar ao país natal, a fim de realizar seus últimos desejos.

Os amantes de minha mãe

Christopher Hope

Tradução de Léa Viveiros de Castro

Grupo Editorial Record/Editora Record

480 páginas

Preço: R$ 59,00

Sinopse: Em um romance comovente e lírico, o premiado escritor sul-africano Christopher Hope – finalista do Man Booker Prize e ganhador do Whitbread Award – traça um panorama da história da África do Sul no século XX, pelos olhos de uma autêntica e corajosa personagem feminina e de seu filho único. Mulher de hábitos peculiares, Kathleen Healey imaginava que a África era deserta e que pertencia a ela. Africana, descendente de ingleses e irlandeses, Kathleen era amante de tricô, caçava búfalos, pilotava aviões e certa vez lutou três rounds de boxe com Ernest Hemingway em um ginásio em Mombasa. Pousava seu avião onde e quando quisesse e transportava para o exílio militantes do CNA, o Congresso Nacional Africano, que fazia oposição ao regime de apartheid. Distribuía favores livremente e tinha amantes de diversos locais do mundo. Os homens que amou representam a história da África do Sul, desde a Guerra dos Bôeres, passando pelas guerras mundiais, até o fim do apartheid…

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Músicas que falam do universo feminino

Na Idade Média e durante o período renascentista, as canções falavam de belas damas, senhoras dos corações dos cavaleiros. Era uma visão romântica e idealizada da mulher. Lembrei das antigas canções medievais porque vi um vídeo na internet, sobre um grupo de músicos brasileiros que, em pleno século XXI, resgatam a tradição do cancioneiro medieval nas suas letras e na sonoridade. Me fez lembrar também da cantora irlandesa Loreenna Mckennit, de quem sou fã.

Esses músicos cantam o universo feminino, enquanto nós, as autoras deste blog, tentamos revelar um pouco desse complexo mundo. Prometo contar para vocês a história da origem dessas canções de outrora em um outro post. Por enquanto, fiquem com o link do vídeo.

A música e a poesia são dois portais para alcançar a alma feminina, tão delicada, tão forte e tão multipla.

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