Look byMK: Aula de Alongamento

Inspirada no atual momento saúde que estou vivendo, com aulas de Consciência Postural e Pilates, criei esse look básico para ir à academia. A calça e camiseta tradicionais de fitness ganham charme nos pequenos detalhes dos acessórios: sapatilha-tênis, para aulas que não são de alto impacto; brincos pequenos para não machucar, prendedores de cabelo divertidos para o rabo de cavalo ficar mais fashion. O relógio marca o tempo dos exercícios e os óculos escuros ajudam a sobreviver ao brilho intenso do sol de comecinho da manhã. Na bolsa, protetor solar e labial, uma colônia para malhar cheirosa e mp3, porque sem música não dá! Por último – mas não menos importante – underwear: calcinhas de algodão confortáveis e sutiã modelo nadador, de algodão para absorver o suor e com aro de sustentação, que ninguém quer fazer feio na sala de ginástica, é ou não é? Aceito sugestões, críticas e comentários com grande prazer!

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Artigo: Quem tem tempo para tirar férias?

O artigo abaixo fala em janeiro, que é o mês clássico das férias, mas o conteúdo é válido também para quem entra em período de descanso agora em junho/julho, época do recesso escolar de meio de ano das crianças (meu caso, estou em contagem regressiva). A verdade é que vivemos uma correria tão desenfreada, uma competição tão acirrada por melhores posições, melhores salários, mais elogios, o desempenho mais notável, que diariamente nos desumanizamos, embrutecemos e esquecemos que para seguir em frente, de vez em quando, é necessário parar, respirar e rever o mapa…

Quem tem tempo para tirar férias?

*Alexandre Bortoletto

Janeiro é um mês associado às férias. Quem não está de folga costuma morrer de inveja imaginando aqueles que se encontram longe do escritório “de pernas pro ar”, repondo as energias roubadas pela rotina estressante. Mas o relaxamento associado a essa pausa anual não é uma realidade para grande parte das pessoas.

Há quem se sinta mais cansado nas férias do que quando está trabalhando. Isso porque aproveita esse período para estudar, ir ao médico, resolver problemas no banco. Existem ainda aqueles que não conseguem se desconectar do trabalho, que permanecem ligados no celular o no e-mail, interessados nos detalhes do que se passa em sua ausência.

Esse comportamento reflete a realidade em que vivemos. Estamos em modo “multitarefa”, e todas as atividades parecem tão importantes e urgentes… Fora isso, enquanto trabalhamos estamos distraídos com e-mails pessoais, redes sociais e outros programas do computador – a Universidade da Califórnia revelou em pesquisa recente que trocamos de janela ou checamos mensagens 37 vezes por hora.

As tarefas acabam sendo cumpridas na correria, sem planejamento. Se pararmos, o serviço acumula, e voltar das férias pode ser tão cansativo que é melhor nem sair. Há também o medo de que a pausa para descanso acabe nos tornando dispensáveis. E se o colega acabar pegando aquela promoção porque você não estava disponível? E se arranjarem outro para trabalhar no seu lugar?

A única maneira de realmente aproveitar as férias é se organizar. Se concentrar e deixar tudo encaminhado ajuda a sumir com aquela sensação de que alguma coisa importante está ficando para trás. Planejar como o tempo livre será aproveitado também é válido.

As férias são o momento de reajustar o foco. É a hora de fazer o que os horários do trabalho ou o cansaço não deixam: viajar, acordar mais tarde, pegar sol, aproveitar a companhia da família e dos amigos. É a chance de se desconectar, desligando o celular e esquecendo o computador por um tempo. Se não conseguir se desligar totalmente, não force a barra. Basta criar uma nova rotina, mais tranquila, que pode ser por exemplo checar as mensagens do celular apenas uma vez por dia, ler os e-mails só dois dias na semana.

Ficar sempre na mesma rotina gera um estresse contínuo que impede a recuperação da capacidade criativa. Recarregar as baterias e “arejar o cérebro” nos deixa mais capazes de enxergar novas soluções para os problemas de sempre. Quando chega a hora de voltar a trabalhar, você vai estar pronto para encarar os desafios graças a essa pausa. Será um profissional melhor. E para quem você acha que eles vão dar aquela promoção?

*Alexandre Bortoletto é instrutor da SBPNL – Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística

**Texto enviado ao blog pela assessoria da SBPNL e publicado mediante respeito à integridade do texto, ideias e créditos do autor.

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Núcleo de Oncologia promove oficina de maquiagem

Nesta terça, 31, o Núcleo de Oncologia da Bahia realiza, das 14:30 às 16:30,  uma oficina de maquiagem com suas pacientes. Além de contar a história da maquiagem,  a beauty artist Bárbara Hubert, brasileira radicada em Paris há 34 anos, fará uma sessão de maquiagem com as pacientes oncológicas, ensinando-as a reforçar e valorizar seus traços faciais e corrigir pequenas imperfeições. O encontro vai acontecer no Auditório Anibal Silvany, no terceiro andar do Núcleo de Oncologia da Bahia (Av. Adhemar de Barros, nº 123, Ondina).

O objetivo da oficina é valorizar a autoestima das mulheres em tratamento contra o câncer. Além dessa iniciativa, o Núcleo de Oncologia da Bahia promove às terças-feiras, sempre no turno da tarde, encontros do Grupo Bem Viver, focado em auto-ajuda e aberto a todos os pacientes que se interessarem em dividir e compartilhar suas experiências de vida. Dentro das iniciativas desse grupo é que foi criado o Núcleo de Autoestima – responsável pela oficina de make -, que promove encontros entre pacientes e especialistas com o objetivo de abordar questões relacionadas à estética, nutrição e motivação pessoal entre outros temas.

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Artigo: De volta ao começo do ciclo

Recebi um artigo muito interessante, nesta quinta, via email, e que de certa forma tem relação com o último “texto filosófico” que escrevi aqui para o blog, sobre como a TPM é tratada de maneira rasa por um programa de TV. No artigo, a coach Melissa Setubal relata uma experiência pessoal. Ao divulgar o texto, não estou dizendo que todas as mulheres devem ou precisam seguir o mesmo caminho que ela escolheu. Mas creio que o depoimento sincero rende uma reflexão. As questões que Melissa levanta são sobre os benefícios e os malefícios da pílula. Ela, porém, não deixa de ressaltar que, ao abrir mão da pílula, precisou buscar outro método contraceptivo. Vale lembrar ainda para quem estiver lendo, que além de evitar gravidez indesejada, os contraceptivos como a camisinha, por exemplo, protegem das DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e do vírus da Aids. Boa leitura!

De volta ao começo do ciclo

*Melissa Setubal

Acabo de ter um dos melhores resultados que eu aguardava da minha caminhada na alimentação e estilo de vida saudáveis: meu primeiro ciclo menstrual natural em 16 anos!

Foi há cerca de um ano que comecei meu desafio de retomar as rédeas do meu sistema reprodutivo. Iniciei um tratamento que usa apenas comida e suplementos naturais para limpar o organismo feminino de problemas típicos de nossa era.

Não vou dizer que é moleza, mas para mim, que já estava mudando muita coisa no meu estilo de vida, foi quase natural. Comecei aprendendo a como comer para dar suporte ao meu sistema endócrino, depois comecei a tomar algumas ervas e suplementos vitamínico-minerais para dar aquele apoio extra, e finalmente conversamos muito sobre energia feminina.

Foi então que tomei uma decisão que jamais imaginei que iria acontecer nessa vida: parar de tomar a pílula anticoncepcional depois de usá-la initerruptamente desde os 15 anos. Para quem tem Ovário Polimicrocístico, isso é quase como uma condenação, pois logo cedo aprendi que, para controlar suas manifestações temidas (acne, pelos, excesso de peso, menstruação irregular, resistência à insulina, etc), a única saída é a pílula, e não há cura.

Ainda mais porque eu passei a tomá-la sem parar para menstruar por cerca de 7 anos, na tentativa de controlar uma TPM forte e enxaquecas excruciantes, sem muito sucesso.

Aprendi que a pílula causa coisas ainda piores, como predisposição a trombose, doenças cardíacas, derrame, entoxicação do fígado, e muitas outras coisas assustadoras. Eu que já vinha com bronca da indústria farmacêutica convencional, fiquei mais revoltada ainda por nunca ter sido devidamente orientada sobre tudo isso.

Mas e o medo de largar essa muleta que me “sustentava” há tanto tempo? Como será que meus ovários iriam se comportar? Minha cara ia voltar a ficar cheia de espinhas? Eu iria continuar tendo os sintomas terríveis antes e durante a menstruação das quais eu tentava fugir? Como eu iria evitar a gravidez?

Sabia que exigiria da minha paciência, que me desafiaria a cada instante, e que volta e meia eu teria vontade de desistir e usar alguma “pílula mágica” para fazer parar qualquer sofrimento que eu estivesse sentindo no momento. E assim foi: passei 7 meses sem menstruar, com episódios de depressão, irritação, rosto e corpo cobertos por acne, cabelo caindo, dentre outras coisas “divertidas”. Minha impressão era, naquele momento, que minha vida era melhor com a pílula. Mas volta e meia alguma coisa acontecia para me lembrar o porque escolhi esse caminho.

Uma das mais incríveis foi a melhora em 90% da minha enxaqueca, algo que jamais imaginei que me livraria. Isso vinha atrapalhando minha vida tão profundamente, que há algum tempo atrás eu tinha crises fortíssimas de não conseguir sair do quarto pelo menos uma vez por semana. Agora, fiquei sem nenhuma manifestação por mais de 3 meses, e quando ela veio no dia antes da menstruação, não passava de um pequeno desconforto e uma leve dor de cabeça, que não me impediu de continuar minha atividades normais.

Hoje, tenho apenas poucas e pequenas espinhas, meu cabelo está nascendo novamente, minha energia e humor estão mais estáveis, meu fígado funciona melhor do que nunca, a glicose no meu sangue estável, e um sorriso no rosto ao ver que a menstruação está descendo.

Essa para mim é a maior vitória de todas: me sentir confortável no meu corpo de mulher, celebrar cada etapa do meu ciclo e usá-lo ao meu favor no meu dia-a-dia, e abraçar o feminino em mim que esteve reprimido por tantos anos, aprendendo a usar seu grande poder de transformação no mundo.

*Melissa Setubal é coach de Saúde Integrativa especialista em saúde da mulher

**Texto enviado ao blog pela SBPNL e publicado mediante citação da autoria e respeito à integridade do conteúdo.

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Artigo: Hormônios, chatices e chateações

Adoro os textos da jornalista Marli Gonçalves e fico bem feliz quando recebo email com um dos artigos dela. Me divirto demais lendo e paro para pensar em um monte de coisas legais que ela nos diz, de um jeito nada metido, super gostoso e informal. Claro que tinha de compartilhar com vocês 🙂 Esse de hoje tem bem cara de blog feminino, mas não significa que os meninos não devam ler. Recomendo que vocês leiam, viu moços, porque são tão movidos a hormônios quanto nós…

Hormônios, chatices e chateações

*Por Marli Gonçalves

Tem uns assuntos que são bem chatinhos, e a gente evita a todo custo até lembrar-se deles, quanto mais comentar ou tocar neles. Entre alguns, o de pensar e avaliar nossas próprias limitações, o que acontece no nosso organismo, ou admitir dores, fraquezas, cansaços e idiossincrasias, inclusive sexuais. Cobrar amigos também é um porre, igual aguentá-los quando eles estão de porre. A lista é enorme. E dependem de nossas descargas hormonais do dia. Descobri o culpado pelos males do mundo: os hormônios.

Prato do dia: hormônios efervescentes à Provençal. Oferta do dia: hormônios equilibrados, com baixas calorias e irritações. Na sobremesa, altas taxas de compreensão e, de quebra, um livrinho iogue qualquer, com exercícios para manter a cabeça no lugar quando o que se quer mesmo é arrancá-la do tronco, se não for a sua própria, especialmente aquela cabeçorra de quem está aborrecendo você.

Nos meus retiros espirituais, como diria Gilberto Gil, descubro certas coisas tão normais. Só que eu não tenho tempo para retiro algum, e ando vendo as coisas normais absolutamente anormais. Por exemplo, você faz uma compra pela internet justamente por causa da urgência que tem. Os caras não só não te entregam logo, como ainda cozinham seu galo em banho-maria. Só resolvem quando você ameaça, e mais, você precisa brigar e lutar via todos os canais competentes, com a boca no trombone e a mão na catapulta. Não seria mais fácil resolverem sem isso? Levei um mês para conseguir receber uma lavadora. Uma saga.

Hormônios? Isso é coisa da sua cabeça!

Nada mais se faz – me parece – de forma simples. Outro dia resolvi me libertar, em minha casa, do jugo da Telefonica. Gastava e pagava sem usar. Quando usava pagava mais do que gastei. Enfim, resolvi. Vocês já tentaram se livrar de uma operadora? Foram quase duas horas de puro desgaste, espere um momentinho, departamento x, para departamento y, perguntas, respostas, mesmas perguntas e, claro, as mesmas respostas. Parecia aula de jornalismo. Por que, quando, onde.

O melhor foi uma enorme e variada quantidade de coisas que me ofereceram tentando me demover da ideia, só faltou (uma pena) oferecerem um cruzeiro no Caribe. Se podiam me dar tudo isso, porque não deram antes? Juro: foi difícil demais da conta. As atendentes só faltaram me contar histórias de como elas seriam açoitadas caso me deixassem partir. Agiram como amantes abandonadas à própria sorte, grávidas, no meio do Congresso Nacional assistindo a discurso do Suplicy.

Eu, de minha parte, senti-me uma carrasca, com a no final, como está tanto na moda, a fria, a insensível por abandonar uma empresa tão “legal” depois de dezenas de anos de convivência. Deve ser mais fácil separar-se do marido do que desvencilhar-se das operadoras. Eu consegui, mas ando atormentada se algumas dessas atendentes não foram demitidas por minha causa. As pessoas do caso da máquina de lavar, ao contrário, não me comoveram. Por mim, desejei que todas elas e eles comprassem no mesmo lugar e tivessem o mesmo problema para ver como é bom para a tosse, e enfiassem aquelas respostas cretinas que me davam em um lugar bem legal.

A mim parece que o mundo todo está no limite, ou sendo levado até ele. O tempo. A política. A natureza. O bom senso. As relações humanas. Será que estamos recebendo descargas atômicas junto com todas essas chuvas? Será a nossa alimentação? Não há teses falando dos hormônios das carnes dos animais que comemos, e dos efeitos dos agrotóxicos, que nem barato dão? Será o ar que respiramos? Será culpa do governo? Do Obama?

Aí, saquei o que acontece. Os hormônios – verdade! – parece que têm, sim, boas partes de culpa no cartório. Eles estão na corrente sanguínea ou em outros fluídos corporais. Esses casos nervosos acabam envolvendo todos, os masculinos, os femininos, os vegetais (é, são fundamentais), os dos adolescentes. Sou a favor de penas mais leves, por exemplo, para mulheres que cometeram crimes durante o período de TPM.

Fui fazer uma pesquisa sobre isso, tentando entender o meu próprio organismo. Estou num tal de climatério, palavra bonita, mas que acaba irritando mais porque lembra calor e cemitério. Dizem por aí que o citado dá ondas de calor, suores noturnos, insônia, menor desejo sexual, irritabilidade, depressão, ressecamento vaginal, dor durante o ato sexual, diminuição da atenção e memória. Ufa! Não cheguei a tudo isso, mas pensei que se tem quem passa por metade, imagine pisar sem querer no calo dessa mulher.

É tudo culpa dos hormônios, sim! Só pode ser a falta ou excesso de estradiol, progesterona, testosterona, esterona, cortisol, melatonina, um bando a quatro, os culpados pelos males do mundo. Descobri até um que chama premarim, estrogênio artificial receitado com frequência, porque protegia pessoas com problemas cardíacos, mas também já contribuía para o aumento do câncer de mama e do endométrio (parte interna do útero). Os médicos tentaram melhorar a coisa, aliando-o ao provera (progesterona sintética), mas o risco de doenças cardíacas aumentou de novo. O pior vem agora: segundo consta, o premarim é feito com urina de éguas prenhas que são aprisionadas, tratadas estupidamente e sacrificadas para este fim. Socorro!. O que uma veggie, vegan, vegeta diria?

Não sei se estou certa ou não, mas fico mais tranquila em saber que não sou só eu que passa por tantos perrengues. Que esses hormônios atacam todo mundo, desde que nascemos até nossa morte. Nos adolescentes que quase piram, tantas transformações. Nas mulheres, por outro tanto. Nos homens, nos ossos, nos órgãos, nos acúmulos de gordura aqui e ali.

Por via das dúvidas já fui ao médico, fiz todos os exames e as coisas – por dentro – estão normais. O que me faz crer que, então, as chatices e chateações são da natureza.
São do dia-a-dia que temos que viver. Calma. Take it easy

São Paulo, o que ajuda na irritação, 2011

*Marli Gonçalves é jornalista e consultora de comunicação. Ela adora trocar uma ideia com novos amigos e é generosa para compartilhar seus textos, desde que a fonte original seja devidamente citada e a integridade do material respeitada. Grita quando pisam no seu calo. Ia esquecendo de contar que descobriu que existe um tal de hormônio estradiol, que os pesquisadores dizem que eleva a autoestima e faz com que as mulheres traiam porque acabam se sentindo menos satisfeitas com seus parceiros e menos comprometidas com eles, em um comportamento que chamaram de “monogamia oportunista em série”. Segundo os cientistas, isso se deve a um instinto de buscar parceiros com mais qualidades. Bonitinho esse desequilíbrio, não?

>>Para seguir a Marli no Twitter: www.twitter.com/MarliGo; para acessar esse e outros artigos dela na fonte original: www.brickmann.com.br ou no blog pessoal: marligo.wordpress.com. E ela também recebe emails em: [email protected] e [email protected].

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Outros textos de Marli Gonçalves aqui no blog:

>>Artigo: A vitória das ruas

>>Artigo: “Violência contra a mulher”

>>Artigo: Impaciências

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Para as meninas que adoram um saltão e um bolsão

O artigo selecionado para dar seguimento ao conteúdo da Semana da Mulher, neste sábado, foi elaborado pelo ortopedista Fabio Ravaglia e trata da vaidade feminina. O médico, dando mostras de entender bastante de fashionismo, pesquisou as tendências do Inverno 2011 e dá conselhos sobre uso correto de saltos altos e bolsões. O bacana é que ele analisa cada tipo de salto e mostra seus efeitos no corpo (coluna e pernas) e de que forma podemos ficar lindas, mas mantendo a saúde. Lendo o texto aprendi bastante e acredito que vocês também vão aproveitar as orientações do especialista. Confiram!

Sapatos e bolsas para conciliar moda e saúde

*Dr. Fabio Ravaglia

É um fato inegável que as mulheres adoram estar na moda e sei que quando o médico recomenda, por exemplo, “não use salto alto”, nem sempre é ouvido. Moda não é a minha especialidade, mas tenho o hábito reunir informações que possam facilitar minhas orientações às pacientes. Sites e revistas femininas, por exemplo, já indicam que o salto-tijolão e o bolsão serão destaque nas coleções de inverno 2011. O sapato da próxima estação, apresentado nos desfiles do último São Paulo Fashion Week, é aquele usado por Carmem Miranda – plataforma, meia pata ou anabela. E as bolsas têm que ser grandes para comportar tudo: maquiagem, agenda, celular… Já que moda é moda e não se discute, gostaria de fazer considerações sobre como seguir as tendências sem deixar que a saúde fique comprometida.

Salto agulha, sou frouxa, tenho coragem não! Essa imagem é do encontrodasjoaninhas.blogspot.com

Salto ideal – O salto-tijolão é o que dá mais conforto entre os saltos altos. Com plataforma conjugada o salto faz a mulher ganhar em altura e não prejudica tanto a saúde, por reduzir a inclinação entre o calcanhar e os dedos e distribuir mais uniformemente o peso do corpo por toda a sola do pé. Tem boa estabilidade ao pisar, porém, não deixa o pé com toda a flexibilidade para praticar o movimento de andar. É preciso ter cuidado para não virar o tornozelo. O meia pata, uma variação do plataforma, elevado na frente e com salto mais grosso independente, também tem boa estabilidade. O modelo anabela, inteiriço com plataforma e salto, é o que dá maior estabilidade e é um dos melhores para quem precisa ficar muitas horas em pé.

Salto anabela, adoro! Esse da foto é do blog sabrinasiqueiraa.blogspot.com

O salto agulha ou stiletto, considerado o mais elegante e sexy, e que pode chegar a dez centímetros de altura, dá a menor estabilidade. Muito fino, sua base de contato com o chão é mínima, sem contar que a ponteira muitas vezes provoca escorregões em piso liso ou entra em vãos e buracos de pisos irregulares, resultando em torções de tornozelos. Oferece risco à saúde de mulheres que ficam muito tempo em pé ou estão com sobrepeso, por forçar a coluna e os joelhos e obrigar o corpo a buscar um outro ponto de equilíbrio que não o natural. Associados ao bico fino, podem incentivar um joanete ou calosidades. O elegante salto Luís 15 ou carretel é mais confortável por causa da base mais larga. O salto quadrado é ainda mais confortável, por oferecer uma base de apoio maior para o calcanhar, diminuindo a pressão aos dois primeiros dedos dos pés e permitindo maior facilidade para os movimentos. Com ele, o ganho de altura pode ser grande, conferindo elegância à mulher. O salto cubano é uma opção, mais grosso no calcanhar e com a ponta fina. No geral, ele se apresenta como alternativa para o sapato social, delicado e com altura de cerca de três centímetros, o que não cansa tanto no dia a dia e dá a impressão de elegância. O salto vírgula também está presente em algumas coleções. Por ter uma curva, pode não apresentar uma boa estabilidade para o pé.

O meia pata eu já encaro. Essa equilibradinha na frente é fundamental para mim, que sou descordenada total! Esse maravilhoso da foto é do culturamix.com

Sei que há o consenso de que a pessoa usando salto alto parece mais magra e alta; emocionalmente, a mulher se sente mais atraente e “sexy”, melhorando a autoestima, mas não convém exagerar no tamanho do salto nem abusar do tempo de uso. Alterne o sapato e a altura do salto para não forçar apenas alguns músculos e não movimentar outros. Com salto alto, a mulher pisa na ponta dos pés, forçando os dois dedos maiores e a parte da frente da musculatura da canela. Lembre-se de fazer um alongamento, principalmente para movimentar a musculatura posterior. Outra dica interessante é levar um sapato mais confortável para andar na rua ou no shopping ou mesmo para dirigir, assim, o tempo de uso do salto alto fica reduzido apenas ao necessário.

Salto Plataforma também é bom para equilibrar o andar. Esse da foto é do blog sosmodaeestilo.zip.net

Sapato adequado – Pessoas que trabalham muito tempo em pé ou que caminham muito para chegar ao trabalho sabem que uma escolha errada de um sapato pode provocar dores nas costas, problemas nos joelhos e até chulé. Nem sempre o sapato mais caro ou o mais bonito é o adequado. O modelo ideal precisa ser confortável, o que significa permitir que os movimentos de pés e pernas sejam executados livremente, Também não deve ocasionar problemas ou dores. O andar deve ser realizado com naturalidade e sem impacto sobre as articulações. Precisa deixar que a pele respire. Recomendo que se faça um test drive na loja, isto é, antes de comprar um sapato, ande e fique um pouco com ele antes, dentro da loja. Verifique a estabilidade. Os reforços do calçado ajudam a firmar o pé, o que pode evitar entorses. O número precisa ser o seu, pois o sapato não deve ficar largo nem folgado. O certo é deixar um centímetro sobrando na ponta para os dedos se mexerem. Considere também o formato de seu pé, porque não adianta querer colocar um sapato bico fino em um pé largo ou bem alto. Neste caso, a opção seria o falso bico fino, largo o suficiente para caber o pé e só com uma ponta fina, que fica vazia. Os calçados de bico redondo ou quadrado são mais confortáveis. Conhecer a maneira como se pisa também é bom. Sabendo a maneira da pisada, você pode procurar por sapatos que deem apoio ao arco do pé ou que tenham reforço na lateral interna ou externa ou no calcanhar. Observe se o revestimento da sola e do salto é antiderrapante. Não custa lembrar também que, para atividades físicas, o tênis é sempre o ideal. É o calçado que menos faz sofrer com bolhas ou calos.

Os bolsões não precisam ser descartados, mas têm de conter menos quinquilharias se quisermos manter a saúde da coluna. Essa linda aí da foto é do brechonadella.blogspot.com

Bolsões – A bolsa grande não representa nenhum problema para a saúde. O problema é o peso que se carrega nela. A bolsa muito pesada pode provocar dores nos ombros, inflamação nas costas e – o pior – problemas na coluna. Um adulto pode carregar, no máximo, o equivalente a 10% do peso de seu corpo. As mulheres não largam suas bolsas e ficam horas seguidas carregando. Não estou falando de apenas cinco minutos entre o ponto do ônibus e o escritório, mas de um período de uma ou duas horas, quando as mulheres fazem compras em supermercados ou shoppings, por exemplo. E por mais que seja bonita, a “maxibolsa” sobrecarrega a coluna, sim! Entre os vários riscos destaco os problemas de postura e um possível processo inflamatório. O excesso de peso é responsável por doenças na coluna como escoliose (desvio da coluna vertebral, que pode ser cervical, toráxica ou lombar), lordose (aumento da curvatura lombar) e a sifose, conhecida popularmente como corcunda – quando a pessoa joga os ombros para frente. A degeneração da coluna é resultado de vários fatores como genética, hábitos de vida, atividade física, obesidade e sobrecarga, entre outros. A sobrecarrega na coluna lombar pode acelerar o processo degenerativo. Sabemos que alguns problemas podem ser evitados ao mudarmos nossos hábitos.

Mochila é indicada porque equilibra nos ombros, distribuindo o peso nas costas. Essa da foto é da Overend

A mochila é mais indicada para carregar peso, já que as alças ficam equilibradas nos dois ombros – evitando incliná-los para um dos lados – e o peso permanece nas costas, a parte do corpo mais forte e mais apropriada para carregar peso. É importante lembrar que os problemas na coluna são a quinta causa responsável pelo afastamento de pessoas do trabalho, segundo o Ministério da Saúde. Para evitar esse transtorno é preciso manter a postura corporal correta e evitar o esforço desnecessário. Mas, o que fazer? As mulheres devem abrir mão da praticidade e beleza oferecidas pela “maxibolsa”? De forma alguma… até porque conheço as mulheres e sei que jamais vão abrir mão de um item que esteja na moda! Vencido por essa constatação, acredito que seja melhor oferecer algumas alternativas em prol da saúde ao invés de apenas alertar para os problemas.

Ilustrações que simulam Escoliose, Cifose e lordose. A imagem é do colunacomsaude.blogspot.com

Anote dez dicas básicas:

1. Deixe a bolsa mais leve! Tire da bolsa os livros, cadernos e papéis; opte por transportá-los em pastas.
2. Tire a nécessaire e carregue a maquiagem, absorventes e escovas em uma valise – que pode ficar, inclusive, no carro ou no escritório.
3. Deixe na bolsa somente o que é realmente necessário.
4. Leve uma sacola à parte com o lanche.
5. Faça uma “faxina” regularmente na bolsa para retirar o que não precisa mais.
6. Leve somente o que vai usar naquele dia!
7. Mude frequentemente a bolsa de ombro. Também pode segurá-la pela mão durante algum tempo.
8. Para deixar a coluna em ordem e fortalecida para carregar as maxibolsas, recomendo a prática de exercícios físicos, no mínimo três vezes por semana. Nunca esqueça de se alongar antes e depois da atividade. O aquecimento no início prepara o corpo para as tarefas e, no final, relaxa.
9. Atenção para quem está acima do peso. A obesidade – ou sobrepeso – são em si prejudiciais à coluna.
10. Não carregue peso desnecessário, além da bolsa.

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*Fabio Ravaglia é médico ortopedista graduado pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp), com especialização em coluna vertebral pelo Instituto Arnaldo Vieira de Carvalho (Santa Casa de Misericórdia de São Paulo) e mestre em cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Atuou como cirurgião ortopédico em hospitais ligados à Universidade de Bristol, na Inglaterra e na Alemanha e é membro emérito da Academia de Medicina de São Paulo e membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT. Desde 2005, preside o Instituto Ortopedia & Saúde, Ong que tem a missão de difundir informações sobre saúde e prevenção a doenças e que organiza o Projeto Cidadania – Caminhadas com Segurança.

>>Aqui no blog, vocês acessam outros artigos do especialista neste link.

**O artigo de Fabio Ravaglia foi enviado ao blog pela Printec Comunicação e publicado mediante a citação da autoria e respeito ao conteúdo. Como todo trabalho intelectual, está protegido por direitos autorais e pedimos que, caso tenha interesse no tema e queira usar dados desse artigo, entre em contato com o autor ou sua assessoria para pedir autorização.

P.S.: Como o Dia Internacional da Mulher este ano aconteceu em pleno Carnaval, quando tinhamos outros conteúdos para compartilhar com vocês, os textos, artigos e pesquisas recebidos referentes à data serão publicados ao longo dos próximos dias.

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Leia também no Especial Semana da Mulher 2011:

>>Mulheres ditam novos padrões de consumo on line

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SOS Carnaval 2 – Mais dicas de look e alimentação saudável

E agora que faltam menos de 24 horas para o fuzuê começar, o blog recebeu mais algumas dicas de looks (para quem ainda não sabe o que vestir e abalar na folia), sugestões de cuidados com a pele durante os dias de intensa atividade física e, para repor as energias, orientações de como manter a alimentação saudável durante o Carnaval. Confiram a segunda versão do nosso “Kit de Primeiros Socorros Momescos” e divirtam-se!

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Não deixe de ler também:

>>SOS Carnaval: dicas para arrasar no look e na atitude

>>Artigo: Sexo frágil e a prevenção da AIDS no carnaval

>>Guia do Carnaval de Salvador 2011

>>Entrudo, festa para Dionisio, confete e serpentina

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“ENJOY” THE PARTY!

Começo o SOS Carnaval com as dicas de beleza e essa grife não podia ter nome mais significativo! A Enjoy indica para quem vai cair na gandaia os modelos da coleção de alto-verão 2011. São peças que unem conforto e colorido, além de serem confeccionadas em tecidos leves, ideais para as altas temperaturas da capital baiana. Por aqui, tem loja Enjoy no Salvador Shopping. E para falar com o SAC da marca: 0800-236569.

SMARTBAG SUGERE MINI BAGS

Vou dar a dica da Smartbag, até porque, a marca não é de Salvador e o Carnaval de rua daqui não se parece em nada com o de outras paragens desse imenso Brasil, mas seria uma leviandade não alertar que em se tratando da capital baiana, bolsa nenhuma é mil vezes melhor que as mini bags. Nessa época de ano os assaltos crescem muito e bolsa, mesmo pequena, chama a atenção que é um horror. E nada de sair toda trabalhada no ouro minha gente, uma prima deu vacilo essa semana, caminhando no Farol da Barra, e teve a correntinha arrancada do pescoço! Mas, para quem vai curtir uma folia vip, a Smartbag recomenda as mini bags, bolsinhas que se destacam pela funcionalidade.”Cabe o cartão de crédito, documentos, iphone,  lipstick e uma graninha”, diz o release da marca. Mas honestamente, por aqui, dispense o cartão e o iphone, leve só a graninha necessária, um batom (que somos filhas de Deus!) e uma xerox autenticada do RG. Deixe o resto dos documentos em casa. A polícia alerta todo ano. As bolsinhas, como vocês veem nas fotos acima, são uns encantos e servem perfeitamente para outras ocasiões, em festas menos tumultuadas que a folia baiana. Para ver mais peças da marca, visite o site: www.smartbag.com.br ou ligue (11) 2092-4666 para saber preços e locais de venda.

CÍLIOS COLORIDOS SÃO A APOSTA DA KLASS VOUGH

A Klass Vough, marca de itens para maquiagem, apresenta algumas opções de cílios coloridos para quem quer ousar no look durante o Carnaval. Com cores fortes e pelos longos, os cílios artísticos fazem uma divertida combinação com fantasias e acessórios, prometendo valorizar o olhar. O preço sugerido é R$ 23,00 cada e para saber detalhes, ligue no SAC Klass Vough (11) 3276-2566 ou acesse: www.klassvough.com.

PARA COMBATER A PELE OLEOSA DURANTE A FOLIA

Atenção meninas que tem a pele acneica (sofro desse mal, como vocês sabem), a dica agora é da minha dermatologista: o calor intenso, a poluição, a suadeira na rua, a maquiagem pesada e cenográfica durante o Carnaval, tudo isso aumenta a oleosidade da pele e favorece o surgimento ou inflamação das famigeradas espinhas. Não descuidar da higienização adequada do rosto é a norma e até escrevi um post enorme sobre a limpeza da make outro dia (relembre aqui), portanto, nada de dormir com a cara cheia de pintura e ácaros! Minha dermato, para tratar a oleosidade, me indicou há uns dois meses atrás, o Dermotivin Control, sabonete líquido com substâncias que auxiliam a regularizar a atividade das glândulas sebáceas (que são as que produzem o óleo da pele), eliminando o desconforto provocado pelo excesso de oleosidade e a aparência brilhosa e grudenta. Vende em qualquer boa farmácia, não requer receita para comprar, porque é um cosmético, e pode ser usado para lavar o rosto de quem tem pele mista e oleosa, de duas a três vezes ao dia (ou mais vezes, a depender do seu grau de oleosidade). Há também uma linha soft, para peles sensíveis e ressecadas (que descamam muito) e a versão também em espuma. Indico até mesmo fora do período de Carnaval. O preço é salgadinho, mas pesquisando, dá para encontrar por uma valor justo e a durabilidade compensa, porque o frasco tem 130 ml e você só vai usar no rosto, pescoço e colo. Custa em média R$ 45 a R$ 60 reais, a depender de onde você vai comprar. Aqui em Salvador, já comprei na Farmácia Santana e pela internet, entrei em contato também com a  Galderma, a fabricante, que tem email: [email protected] e SAC: 0800 0155552.

ALIMENTAÇÃO BALANCEADA PARA AGUENTAR A MARATONA

Ano passado, também publicamos algumas dicas de nutricionistas sobre como manter uma alimentação saudável durante o Carnaval (relembre aqui e aqui também. Este ano, as orientações são dos profissionais da rede Mundo Verde.

“A alimentação deve privilegiar os alimentos integrais, para ajudar na desintoxicação, tais como arroz integral, feijão azuki, hamburguer de tofu/quinua grelhado, pratos com almôndega de soja, quibe com tofu, quiche de legumes e as leguminosas (lentilhas, ervilha, grão de bico, soja)”, orienta a nutricionista Flávia Morais.

Para fartar a mesa antes ou depois da festa, prefira alimentos fonte de carboidratos, como pães, massas com molhos leves, batata, arroz, cereais integrais. Eles são responsáveis pela formação de energia, que facilmente serão disponíveis para o gasto energético da folia. Os cereais integrais são fonte de vitaminas do complexo B e fibras, que ajudam a diminuir a taxa de colesterol do sangue e melhoram o funcionamento intestinal, além de causar a sensação de saciedade, sendo um coadjuvante na perda de peso.

Evite alimentos gordurosos, como carnes gordas, frituras, salgadinhos e doces, pois além de muito calóricos, têm digestão lenta e difícil. O ideal é trocar por frutas que têm digestão fácil e são ricas em vitaminas, minerais e substâncias antioxidantes.

Outra opção é salada, abusar de verduras e legumes, principalmente crus. Este tipo de alimento fornece nutrientes importantes e ajudam na reposição de água e sais minerais perdidos pela transpiração.

Além de se alimentar bem, para suportar o desgaste físico, o folião não deve esquecer-se de beber bastante líquido, principalmente pelo fato do feriado coincidir com o verão. “Água de coco e sucos de frutas naturais bem gelados são opções para refrescar e repor os principais sais minerais perdidos. As bebidas alcoólicas devem ser evitadas, já que além de calóricas, facilitam a diurese”, esclarece Flávia, que alerta: “O álcool em excesso provoca ressaca, sede, dor de cabeça e náuseas, além de outras conseqüências mais sérias, acarretando prejuízos de estômago, fígado, hipertensão arterial, etc.

Uma opção é aderir aos sucos naturais como os de clorofila, que além de hidratar e fornecer vitaminas e minerais, ajuda a desintoxicar o organismo. Outro aliado é o chá verde, seus polifenois ativam o sistema imunológico, e a presença de manganês, potássio, ácido fólico e as vitaminas C, K, B1 e B2 ajudam a prevenir doenças cardíacas e circulatórias. O consumo diário desse chá ajuda a diminuir as taxas do LDL (colesterol que faz mal à saúde). O suco de uva orgânico com polpa de clorofila além de antioxidante, repõe minerais, vitaminas e aminoácidos necessários para combater o desgaste físico.

Um serviço bacana é que a rede Mundo Verde oferece um serviço de Alô Nutricionista, disponível em todo o Brasil, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, pelo telefone pelo 0800-0222528 ou e-mail: [email protected].

MITOS E VERDADES SOBRE A BEBEDEIRA

E para fechar o SOS, algumas informações valiosas sobre a combinação perigosa álcool e folia, enviadas ao blog pela assessoria do Image Memorial/DASA:

Café, azeite, leite. Qual é o melhor remédio para curar a bebedeira? O senso comum costuma usar essas técnicas para amenizar os efeitos da embriaguez, mas será que algum deles funciona de fato? “O consumo de álcool em excesso pode gerar diversos riscos e não há nada que possa diminuir os efeitos que ele acarreta”, afirma Francis Fujii, médico de família e patologista clínico do Image Memorial.

Um dos perigos do consumo abusivo de bebidas alcoólicas está relacionado à hipoglicemia, baixa na taxa de glicose sanguínea, que pode levar uma pessoa a desmaios ou ao coma alcoólico. “O uso do álcool, principalmente em momentos festivos, como o Carnaval, pode ser agradável. Mas as consequências, principalmente se houver abusos, podem ser graves”.

Ficar alcoolizado está relacionado à ingestão (quantidade) e metabolização do álcool, ou seja, sua eliminação do organismo. Isso acontece principalmente pelos rins, que fazem 90% do trabalho, mas também pelos pulmões e pele. Segundo o patologista clínico, costumes como o de beber muita água antes do álcool, ingerir azeite, leite ou refrigerantes não ajudam a diminuir os efeitos do consumo excessivo de álcool.

“A ingestão dessas substâncias podem ajudar a combater os sintomas como desidratação e hipoglicemia, mas não corta a embriaguez”, afirma o Dr. Fujii. No entanto, tomar uma xícara de café forte ajuda a deixar o corpo mais alerta, fazendo com que, aos poucos, os efeitos do álcool diminuam.

*Informações atualizadas de acordo com os resultados do 3T10 Proforma.

 

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Carnaval nas Obras Sociais Irmã Dulce começa mais cedo com os Terapeutas do Riso

O Carnaval começou nas unidades das Osid (Obras Sociais Irmã Dulce) nesta segunda, às 14h, com um cortejo festivo nas enfermarias do Hospital Santo Antonio. Até o dia 02, quarta-feira, a trupe dos Terapeutas do Riso é quem comanda a festa que, além dos cortejos, terá também arrastões e o bloco do Riso Frouxo, criado há três anos.

O objetivo é levar a alegria que toma conta da capital durante a folia de Momo para as unidades das Osid, que possuem cerca de mil pacientes em tratamento.

A festa dos adultos, que começou agora à tarde, acontece em três etapas, com cortejo carnavalesco nas enfermarias do Hospital Santo Antonio. Na tarde desta terça, 1º de março a folia chegará à UTI e só terminará na tarde de quarta, com o cortejo no Centro Médico Social Augusto Lopes Pontes.

Haverá ainda programação especial no Hospital da Criança, no dia 02, pela manhã. A unidade foi toda decorada com máscaras, colombinas e pierrôs. Cada andar do hospital recebeu ainda o nome de um circuito do Carnaval de Salvador.

Confira o roteiro da alegria nas Osid:

Dia 28 (14h) – Cortejo carnavalesco nas enfermarias do Hospital Santo Antonio.

Dia 01 (14h) – Cortejo carnavalesco na UTI do Hospital Santo Antonio.

Dia 02 (9h30) – Carnaval do Bloco Riso Frouxo no Hospital da Criança.

Dia 02 (14h30) – Cortejo carnavalesco nas enfermarias do Centro Médico Social Augusto Lopes Pontes.

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Foco sobre a saúde feminina: osteoporose e pilates

Finalizando a série Foco sobre a saúde feminina, Cristina Abrami, do CGPA Pilates, explica de que forma esse método pode ajudar pacientes com osteoporose e quais exercícios são indicados e contra-indicados para quem tem a doença. Confiram!

OSTEOPOROSE E A PRÁTICA DE PILATES

O aumento da expectativa de vida do brasileiro tem sido acompanhado por uma epidemia silenciosa, que pode ganhar maiores proporções nas próximas décadas. A vilã, conhecida como osteoporose, compromete a qualidade de vida de uma em cada três mulheres acima de 50 anos. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Uma a cada três mulheres com mais de 50 anos tem a doença. 75% dos diagnósticos são feitos somente após a primeira fratura. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose. 200 mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência destas fraturas. Os dados estão disponíveis em: dez coisas que você precisa saber sobre a osteoporose.

Exercícios físicos são recomendados e o Pilates tem se mostrado aliado para o combate à osteoporose. A diretora técnica do CGPA Pilates, Cristina Abrami, comenta como a prática do método pode ajudar quem quer evitar o desgaste dos ossos e quem já tem a doença.

1- O que é osteoporose?

Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde – osteoporose é uma desordem esquelética caracterizada por redução da massa óssea, com alterações da microarquitetura do tecido ósseo, levando a redução da resistência e ao aumento da suscetibilidade a fraturas. A perda óssea pela osteoporose acontece de maneira gradual e silenciosa, não apresenta – na maioria dos casos – nenhum sintoma. Normalmente a diminuição da densidade óssea só é percebida quando há perda de estatura, aumento da cifose torácica ou em alguns casos quando aparecem dores na linha da cintura.

A osteoporose pode atingir: mulheres, homens, crianças, jovens, adultos e idosos. Não deve ser considerada como um processo normal de envelhecimento, por isso foi considerada como doença em 1994, pela OMS. Nos Estados Unidos a osteoporose é considerada epidêmica. Uma a cada duas mulheres e um a cada quatro homens, com idade superior a 50 anos, sofrerá ao longo de suas vidas uma fratura de coluna, quadril  ou punho por osteoporose.

2- Os professores de educação física e o pessoal de academia estão preparados para lidar com esse portador?

Portadores de osteoporose, na maioria das vezes, não sabem que foram acometidos pela doença. Os portadores de osteoporose correm grande risco de sofrerem fratura durante as suas atividades físicas.  Grande parte dos professores de ginástica e até fisioterapeutas desconhece a doença e como desenvolver programas seguros para os alunos portadores de osteoporose. Muitas vezes por falta de informação, aplicam exercícios que podem – gradativamente – causar micro-fraturas, agravando o quadro. A maioria dos exercícios deve ser modificado para  alunos portadores de osteoporose. O Pilates é indicado para pessoas que possuem osteoporose, desde que aplicado por um professor que tenha amplo conhecimento – tanto da técnica como da doença – para poder adaptar os exercícios sem oferecer risco de fratura ao aluno com osteoporose.

3- Como o Pilates pode ajudar quem sofre de osteoporose?

É importante informar que o “Método Pilates tradicional”  necessita ser modificado para ser aplicado em alunos com osteoporose. Algumas posições são totalmente contra-indicadas, podendo causar fraturas principalmente na coluna vertebral. O Método Pilates desenvolve grande consciência corporal, força e equilíbrio, condições indispensáveis para portadores de osteoporose. Os equipamentos oferecem comodidade e assistência ao aluno, permitindo que o professor faça as correções necessárias para obter melhores resultados com maior segurança.  Pessoas com osteoporose têm a tendência ao aumento da cifose torácica e por conseqüência a cabeça tende a ficar em uma posição mais protrusa. Os exercícios do Método Pilates visam à correção desta postura errada e trazem o aluno o mais próximo possível da posição ereta. Além do trabalho resistido, o aluno com osteoporose precisa treinar o seu equilíbrio para evitar quedas, motivo de grande parte das fraturas ósseas em indivíduos da terceira idade.

4- Quais os exercícios mais comuns para combater a osteoporose?

Os exercícios mais comuns são para fortalecimento abdominal (sem flexão da coluna),  o desenvolvimento de equilíbrio, o fortalecimento da musculatura posterior do tronco, dos flexores e extensores dos quadris e para os membros superiores e inferiores.

5- Os médicos indicam o pilates para estes casos?

Sim, cada vez mais os médicos reconhecem os benefícios do Pilates e recomendam a prática do método aos seus pacientes.

6- Dicas para portadores de osteopenia ou osteoporose:

>>Não executar exercícios que exijam a flexão da coluna, como os abdominais tradicionais.
>>Dê preferência aos exercícios de extensão de coluna no lugar dos de flexão.
>>Trabalhe os exercícios de equilíbrio, para evitar quedas.
>>Execute exercícios que fortaleçam a musculatura e que trabalhem por compressão e impacto, estes ajudam a aumentar a DMO (densidade mineral óssea)
>>Hidroginástica não é indicada para aumentar a DMO; não trabalha a ação da gravidade
>>Procure variar o treino, especialistas dizem que os ossos gostam de surpresas!

*Fonte: Cristina Abrami é formada em Educação Física pela USP, certificada no Método Pilates pelo Physicalmind Institute dos EUA como professora de instrutores e possui o selo internacional de Certified Pilates Teacher pela PMA – Pilates Method Alliance – que atesta a qualificação de profissionais em todo o mundo. Para saber mais, visite o site: www.cgpapilates.com.br

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Confira os outros posts da série:

>>Testes para saber quando a mulher entrará na menopausa

>>Prevenção à osteoporose

>>Tratamento alternativo para menopausa

>>Foco sobre a saúde feminina no mês de outubro

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Foco sobre a saúde feminina: teste para saber quando a mulher entrará na menopausa

A reportagem abaixo fala de uma pesquisa desenvolvida no Irã que tem como objetivo predizer a idade em que uma mulher entrará na menopausa, ajudando desta forma aquelas que querem primeiro realizar projetos pessoais para só depois dedicarem-se à maternidade. O teste ainda não existe, mas já causa expectativa na área de reprodução humana. Além disso, o material também explica um pouco sobre a menopausa precoce, que atinge mulheres na faixa dos 30 anos e que pode ter causas genéticas ou médicas.

Irã cria teste para medir idade em que mulheres entrarão na menopausa

Estudo no futuro será instrumento útil para mulheres que querem adiar a maternidade

Pesquisadores iranianos desenvolveram um teste capaz de prever quando as mulheres vão entrar na menopausa. Ramezani Tehrani, professor associado da Shahid Beheshti Faculdade de Ciências Médicas de Teerã, autor do estudo, apresentou os resultados preliminares de sua pesquisa durante a 26 ª reunião anual da Sociedade Européia de Reprodução Humana e Embriologia, realizada em Roma, em junho passado.

Tehrani explicou que por meio de um exame de sangue é possível prever com antecedência quando as mulheres entrarão na menopausa. Os resultados do estudo podem representar o primeiro passo na criação de um instrumento útil para ajudar as mulheres a decidirem qual o melhor momento para ter um bebê.

A pesquisa, iniciada em 1998, ainda se encontra em andamento. Para chegar às conclusões divulgadas durante o evento, o pesquisador iraniano explicou como os testes foram feitos: os cientistas retiraram amostras de sangue de 266 mulheres, com idade entre 20 e 40 anos, e mediram a quantidade de hormônio AMH (anti-muleriano) – produzido pelas células do ovário da mulher – em seus corpos.

O teste de AMH revela quantos óvulos a mulher ainda tem no ovário. Duas outras amostras de sangue foram retiradas nos seis anos seguintes e exames físicos também foram realizados para comprovar os resultados obtidos por meio do exame de sangue.

Com base no AMH medido, os cientistas usaram um modelo matemático para estimar quando as mulheres entrariam na menopausa. Para as 63 mulheres do estudo que entraram na menopausa, a previsão dos cientistas se mostrou correta dentro de uma margem de quatro meses.

Mesmo diante dos resultados promissores, o próprio Tehrani mostrou-se cauteloso ao afirmar que o AMH é capaz de indicar o status reprodutivo de uma mulher mais acuradamente do que sua idade cronológica, mas considerando o pequeno universo de mulheres que participaram do seu estudo, ele mesmo defende que devem ser feitos estudos mais longos com mulheres na casa dos vinte anos e acompanhá-las durante vários anos. “Aí, sim, somente com a exata concentração sérica de AMH, será possível predizer com absoluta certeza quando a menopausa se dará”, defende o cientista iraniano.

Menopausa precoce – O exame iraniano não prevê quando a mulher perderá a fertilidade – o que tipicamente acontece cerca de uma década antes da menopausa – mas se os médicos souberem quando a menopausa começará poderão calcular uma aproximação da data do fim dos óvulos. “Com o aprofundamento das pesquisas, este exame poderá ser muito útil na identificação de mulheres que podem ter uma menopausa precoce, antes dos 50 anos”, defende o Prof° Joji Ueno, ginecologista, diretor da Clínica GERA.

Segundo o médico, a menopausa precoce é o quadro clínico que se apresenta quando a mulher entra na menopausa antes dos 32 anos, ou seja, período em que ela fica um ano ou mais sem menstruar com sintomas específicos. “A menopausa precoce não é um distúrbio hormonal, é a falência ovariana em uma mulher jovem. A falência ovariana prematura (FOP) é a perda temporária ou definitiva da função gonadal que acontece após a menarca e antes dos 40 anos de idade. Ela é caracterizada pela diminuição do número de folículos ovulatórios e é exatamente essa condição que vai gerar alteração hormonal”, explica Ueno.

Não existe uma causa determinante para o surgimento do problema. A menopausa precoce pode ocorrer por vários fatores, como o histórico familiar, por exemplo. “Há também outros fatores externos que podem antecipar a menopausa, como a remoção dos ovários ou de grande parte deles e os tratamentos contra o câncer. A radioterapia e a quimioterapia têm como objetivo impedir o crescimento celular canceroso. Porém, estes tratamentos não atingem apenas as células malignas, mas as sadias também. Dentre outros efeitos colaterais, os tratamentos contra o câncer podem levar a uma falência prematura dos ovários”, esclarece Joji Ueno, responsável do setor de vídeo-histeroscopia ambulatorial do Hospital Sírio Libanês.

Menopausa precoce e gravidez – A determinação da causa da menopausa prematura é importante para as mulheres que desejam engravidar. O exame físico é útil, seguido por exames complementares, como o de dosagem hormonal e o ultra-som ovariano. “Exames de sangue podem ser realizados para se investigar a presença de anticorpos que acarretam danos às glândulas endócrinas – exemplo de doenças auto-imunes. Para as mulheres com menos de 30 anos de idade, uma análise dos cromossomos é geralmente realizada”, explica Joji Ueno.

Confirmado o diagnóstico, a regra para tratamento é a Terapia de Reposição Hormonal, a TRH. O uso da TRH é imprescindível nos casos de menopausa de origem cirúrgica ou provocada por quimioterapia, em virtude da intensidade destes sintomas. “A menopausa precoce é indicação precisa de Terapia de Reposição Hormonal, pois essas mulheres apresentam um risco quatro vezes maior de desenvolver doenças cardíacas e sete vezes maior de desenvolver osteoporose”, alerta o médico.

A mulher com menopausa precoce apresenta uma chance inferior a 10% de conceber. “Suas chances aumentam em até 50% quando é realizada a implantação de óvulos de outra mulher no seu útero – a ovodoação -, após uma fertilização in vitro”, explica o Prof° Dr. Joji Ueno, ginecologista, diretor da Clínica GERA.

Para saber mais sobre o assunto:
Visite o site: www.clinicagera.com.br
Visite o blog: Medicina Reprodutiva
Siga o Twitter do Dr. Joji Ueno
Tire dúvidas pelo email: [email protected]

*Material elaborado pela jornalista Márcia Wirth, da MW Comunicação

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