Artigo: Geração Y

O artigo que selecionei para esta quarta-feira serve como dica aos pais na minha faixa etária, entre os 3o e os 40 anos, e que tem filhos pertencentes à Geração Y, ou seja, as crianças nascidas a partir do final dos anos 90, os chamados filhos da revolução digital. Com uma linguagem acessível, a autora – a psicóloga Roselake Leiros – explica como os pais podem potencializar os pontos fortes dessa turminha, ajundo-os a se tornarem seres humanos que valem a pena e que terão a missão de nos conduzir a um futuro mais digno enquanto civilização. Parece utopia, mas nem por isso é impossível. Pessoalmente, acredito que o que nos mantém esperançosos, independente do caos exterior, é justamente a crença de que apesar de sermos uma espécie animal em termos biológicos, somos dotados de “humanidade”. Espero que apreciam o texto e reflitam sobre ele…

Geração Y: Todos nós estamos aprendendo o tempo todo…
*Roselake Leiros

Pois é, uns mais, outros menos; uns mais rápidos, outros mais devagar, mas todos estamos aprendendo: Pais e Filhos.

Temos repetido incansavelmente que aquela situação de pais ensinando filhos ou filhos aprendendo com os pais é coisa do passado. Agora, pais e filhos aprendem juntos, uns com os outros.

Para as crianças e jovens de hoje, conhecidos como a geração “Y”, em alguns aspectos as coisas não são muito diferentes do que para as crianças e jovens de gerações passadas. Se prestarmos atenção, sempre foi assim a cada geração, carregando as características próprias do seu tempo. Com 30 anos, os mais velhos estão fazendo a sua revolução silenciosa, diferente das gerações passadas, dos anos 60 e 70. Eles são uma força poderosa de mudança, sabem que muitas coisas do passado não funcionam mais e trazem a sua nova forma de ver e interagir com o mundo novo.

Os pais da geração “Y”, encarregados de acompanhá-los na sua trajetória de vida, têm muito mais informação e capacidade de compreendê-los e ser, assim, aliados e até facilitadores na sua missão de transformar o mundo de hoje.

Fruto dos significados da geração de seus pais, a geração “Y” tem uma condição de vida melhor a partir da liberdade de expressão, o direito de serem eles mesmos e o acesso à informação. Crescem e desenvolvem-se diferentes das crianças da geração passada. Mas cá entre nós, eles já vieram predispostos ou até predestinados a transformar velhos paradigmas, e a prova disso, são as colocações e questionamentos inteligentes e seguros de crianças ainda em tenra idade, que deixam seus pais e educadores, muitas vezes, sem saber como se portarem diante de tal sabedoria.

Fica para nós, os mais velhos, a tarefa de entendermos e aprendermos com essas criaturas maravilhosas, ao invés de criticarmos ou afrontarmos.

Quadro comparativo sobre a geração y. Assim chamada porque são as crianças que nasceram de 1997 para cá, após a revolução digital. Clique para ampliar e visualizar melhor

Rápidos, fazem dez coisas simultaneamente, preocupados consigo e dispostos a construir um mundo melhor.  Mas dependendo do ângulo em que são apreciados, ou da condução das suas vidas, estas características podem parecer possibilitadoras ou muito ruins. A verdade é que eles têm um potencial imenso e dependendo da forma que lidamos com eles, estaremos acionando pontos específicos da sua personalidade e potencializando coisas distintas.

É preciso, antes de tudo, aprender a se relacionar com eles para que seus pontos fortes sejam revelados:

– Assuma o seu lugar de pai/mãe/professor sem rebaixá-los e sim reconhecendo suas qualidades. Nessa atmosfera de respeito e verdade eles sabem respeitar, aprender e também contribuir com o que sabem.

– Seja verdadeiro, autêntico. Diga a sua verdade e quando não souber de algo, fale que não sabe e se interesse em saber. Com a sensibilidade, que é um de seus traços, eles saberão se você está sendo verdadeiro. Lembre-se, verdade é sempre respeitável.

– Respeite suas diferenças, eles têm muita energia, tem foco de atenção múltiplo e geralmente aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou a serem, simplesmente, ouvintes.

– Focados nas coisas de seu interesse, mas muito distraídos quando não interessados, por isso você deve oferecê-los coisas interessantes, estimulantes e desafiantes.

– Como eles têm grandes idéias e se frustram com a falta de recursos para realizá-las, seja nessa hora um apoio, acompanhando-os e ajudando-os a buscar recursos ou mostrando, respeitosamente, outros pontos que por ventura ainda não foram percebidos. Lembre-se que você tem muito a ensinar também, e faça-o com naturalidade, de igual para igual.

– Enfim, seja um companheiro sincero, um colaborador responsável, mas assuma o seu papel de pai/mãe/professor. Eles precisam da sua presença, pois se experimentarem muito cedo a decepção ou falha, podem desenvolver um grande bloqueio e desistir da sua melhor expressão, privando o mundo de sua luz “índigo”.

*Roselake Leiros é psicóloga, master em programação neurolinguística e especialista em desenvolvimento humano.

**Texto enviado ao blog pela Agência Contatto e publicado mediante autorização desde que respeitada a integridade do conteúdo e autoria.

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Serviço: Programa concede bolsas para TCC

O informe abaixo foi enviado ao blog pela ANDI – Agência Nacional dos Direitos da Infância – e visa divulgar a 5ª edição do programa InFormação, que está com inscrições abertas para bolsas de qualificação na área de jornalismo, que atenderá estudantes prestes a realizar o TCC (trabalho de conclusão de curso) interessados em dissertar sobre mídia e violência sexual contra crianças e adolescentes. Os interessados devem ficar atentos ao prazo, que é 10 de março. Confiram detalhes:

Últimos dias de inscrição para programa de concessão de bolsas para TCC

Encerram no dia 10 de março as inscrições para a concessão de bolsas para trabalho de conclusão de curso (TCC), promovida pelo Programa InFormação – Programa de Cooperação para a Qualificação de Estudantes de Jornalismo. Ao todo, são 15 bolsas de R$ 450,00 disponíveis durante seis meses para trabalhos que venham a ser produzidos e defendidos até 31 de agosto de 2010.

Nesta edição, os trabalhos deverão abordar a relação da comunicação com a questão da violência sexual contra meninos e meninas. Os quatro assuntos propostos são:

* Questões gerais da relação entre a mídia e a violência sexual contra crianças e adolescentes.

*As novas tecnologias de comunicação e informação no combate ao problema.

*A relação de gênero e mídia nas causas da violência sexual.

*Papel estratégico da comunicação no enfrentamento à violência sexual contra meninos e meninas.

Poderão concorrer alunos de graduação (de qualquer área) de quaisquer instituições de ensino superior sediadas nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e no Distrito Federal. Os candidatos precisam realizar sua pré-inscrição gratuitamente no site www.informacao.andi.org.br, além de enviar o projeto conforme os critérios estabelecidos em edital. O resultado da seleção, com a lista dos contemplados, será divulgado até o dia 22 de março.

Essa edição do programa de apoio a projetos de Trabalhos de Conclusão de Curso é resultado de um convênio da ANDI com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), e faz parte do projeto “O Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes: o Papel da Mídia”. O projeto também conta com o apoio da Rede ANDI Brasil, da Bem TV, da Revista Viração e do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ).

Serviço:
Programa de Bolsas para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC)
Inscrições de 20/01 a 10/03 de 2010
Acesse: www.informacao.andi.org.br

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Uma conversa sobre Aids, Carnaval e juventude

Durante estes dias de cobertura carnavalesca pela mídia, ouve-se muito falar em Aids e fala-se muito da importância da camisinha, principalmente porque o Carnaval é uma festa que tem fama de mais permissiva. Toda a ênfase no beijar na boca, na “ficação”, no curtir o momento, todo o mito da máscara e do não saber como e com quem, é excitante, sem dúvida. Existe um fetiche na “festa da carne”, isso é inegável e a intenção aqui não é ser moralista. Sexo é bom sim, mas quando feito com consciência, ainda fica melhor. Quando digo consciência, quero enfatizar o conhecimento do próprio corpo, das próprias necessidades e também das necessidades da pessoa com quem compartilhamos esse momento, seja parceiro (a) fixo ou não.

Embora se divulgue mais a escalada da epidemia de Aids entre os brasileiros em datas especiais, perto do Carnaval ou no Dia Mundial dedicado a conscientização sobre a doença, por exemplo, os números não são fantasia e nem estratégia de marketing para comover. Eles refletem a condição de milhares de pessoas reais. Liberar a informação perto ou durante o Carnaval, acredito, tem intenção de aproveitar sim que as pessoas estão focadas no sexo, mas ainda assim, os fatos existem, a epidemia existe, continua a crescer silenciosamente e atinge uma faixa etária cada vez menor.

Segundo o último boletim que recebemos (via email) do Ministério da Saúde, na faixa etária de 13 a 19 anos, o número de casos de Aids é maior entre as mulheres.  Dos 20 aos 24 anos, a divisão por gênero é semelhante e atinge tanto eles quanto elas (independente da orientação sexual) em percentagens iguais. Já entre os homens jovens, ainda segundo o MS, há maior incidência de infecção nas relações homossexuais. Vê-se com isto que a Aids nunca foi uma doença restrita a um gênero ou opção sexual, mas é alarmante o fato de tanta gente jovem adquirir o vírus. É falta de campanha? Acredito que não é só isso. Ainda assim, este ano, o foco da campanha pró-camisinha do MS durante a folia de Momo tem como alvo os jovens.

Acredito que, além da necessidade de se divulgar com mais frequência os números e as estratégias de prevenção, existe também uma falta de consciência corporal, um excesso de fé no outro (principalmente daqueles que tem parceiro (a) fixo), uma grande subserviência das mulheres (que ainda não aprenderam a agir de igual para igual com seus parceiros na relação) e, diante de tantos jovens ainda em tenra idade contaminados, um desejo até meio mórbido de desafiar a morte e dizer: “comigo não acontece”. Só que pode acontecer. E, até o momento, ainda não inventaram método mais simples de prevenção do que a camisinha.

Outro dia, respondi um comentário de alguém que dizia não gostar de sexo com camisinha. Ela revelava que não conseguia sentir prazer com a camisinha, mas acredito que sentir ou não prazer em uma relação está além da camisinha, porque está além da penetração. Cada casal deve buscar nas suas preferências e práticas, fazer o joguinho de sedução, caprichar nas preliminares, descobrir outras zonas de excitação no corpo do parceiro (a), para não limitar o sexo só ao ato da penetração. Ser criativo na vida é fundamental e o sexo faz parte disso. Então, para mim, esse aumento do número de casos de Aids entre gente jovem demais, ou de HPV, ou de outras doenças sexualmente transmissíveis (e aqui vale lembrar que a Aids se transmite por outros meios que não apenas o sexo), tem um pouco também de relação com falta de maturidade para gerenciar uma vida sexualmente ativa.

Os jovens se iniciam no sexo mais cedo, mas não estão preparados para administrar a situação, negociar o uso do preservativo, ainda não possuem aquela consciência corporal que já falei acima, as meninas mais novas são ainda mais vulneráveis à vontade do parceiro, sobretudo nas relações heterossexuais, que é onde a carga machista da sociedade traz toda aquela ideia de que a iniciativa é deles e só deles e que elas devem se submeter, espera-se até que se submetam. Creio que tudo isto ocorre porque a adolescência (e são pessoas de 13 a 19 anos se contaminando), é uma idade de tantas incertezas em tantas áreas da vida, porque não seria neste fator, o sexo?

Os pais, a escola, a sociedade, todos precisam atentar para o fato de que existe um alerta (e não é dos números do Ministério da Saúde) quando tantos jovens se contaminam em tão grande proporção com o vírus da Aids. Existe um alerta que perpassa a educação recebida em casa, a educação recebida na escola, a falta de diálogo, a erotização precoce de crianças que sequer foram alfabetizadas ainda mas estão expostas a letras de música e programas na tv acima da sua capacidade de compreensão. É uma cruzada social impedir que tantas vidas precoces se comprometam com algo tão complexo quanto ser portador de HIV. Todos, de alguma forma, temos de contribuir!

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Confira a íntegra do Boletim do Ministério da Saúde divulgado em fevereiro:

*Epidemia de Aids atinge jovens entre 13 e 19 anos

Mariângela Simão, do Ministério da Saúde. Crédito da imagem: Agência Brasil

Os números mais recentes da Aids no Brasil mostram que a epidemia, na década de 2000, comporta-se de forma diferente entre os jovens. Na população geral, a maior parte dos casos está entre os homens e, entre eles, a principal forma de transmissão é a heterossexual.

Considerando somente a faixa etária dos 13 aos 24 anos, a realidade é outra. Na faixa etária de 13 a 19 anos, a maior parte dos registros da doença está entre as mulheres. Entre os jovens de 20 a 24 anos, os casos se dividem de forma equilibrada entre os dois gêneros. Para os homens dos 13 aos 24 anos, a principal forma de transmissão é a homossexual.

Diversos fatores explicam a maior vulnerabilidade dos jovens para a infecção pelo HIV. Entre as meninas, as relações desiguais de gênero e o não reconhecimento de seus direitos, incluindo a legitimidade do exercício da sexualidade, são algumas dessas razões.

No caso dos jovens gays, falar sobre a sexualidade é ainda mais difícil do que entre os heterossexuais. “Eles sofrem preconceito na escola e, muitas vezes, na família. Isso faz com que baixem a guarda na hora de se prevenir, o que os deixa mais vulneráveis ao HIV”, explica Mariângela Simão, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Feminização – O aumento de casos de Aids entre as mulheres se deu em todas as faixas etárias. Em 1986, a razão era de 15 casos em homens para cada um caso em mulheres. A partir de 2002, a razão de sexo estabilizou-se em 15 casos em homens para cada 10 em mulheres. Na faixa etária de 13 a 19 anos, o número de casos de Aids é maior entre as mulheres jovens. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada 10 casos em meninas.

Entre 2000 e junho de 2009, foram registrados no Brasil 3.713 casos de Aids em meninas de 13 a 19 anos (60% do total), contra 2.448 em meninos. Na faixa etária seguinte (20 a 24 anos), há 13.083 (50%) de casos entre elas e 13.252 entre eles. No grupo com 25 anos e mais, há uma clara inversão – 174.070 (60%) do total  de 280.557 de casos são entre os homens.

A Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira, lançada pelo Ministério da Saúde em 2009, também ajuda a explicar a vulnerabilidade das jovens à infecção pelo HIV. De acordo com o estudo, 64,8% das entrevistadas entre 15 e 24 anos eram sexualmente ativas (haviam tido relações sexuais nos 12 meses anteriores à pesquisa). Dessas, apenas 33,6% usaram preservativos em todas as relações casuais, que são as que apresentam maior risco de infecção.

Nos homens, 69,7% dos entrevistados eram sexualmente ativos. Entre eles, porém, o uso da camisinha é maior: 57,4% afirmaram ter usado em todas as relações com parceiros ou parceiras casuais.

Homossexuais – Na faixa etária de 13 a 19 anos, entre os meninos, houve mais casos de Aids por transmissão homossexual (39,2%) do que heterossexual (22,2%), no ano de 2007. Essa tendência é diferente do que ocorre quando se observa todos os casos de Aids adquiridos por transmissão entre homens – 27,4% homossexual e 45,1% heterossexual.

Nas escolas – O carro-chefe das ações de prevenção à Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis é o programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), uma iniciativa dos Ministérios da Saúde e da Educação. Criado em 2003, o SPE tem como objetivo central desenvolver estratégias para redução das vulnerabilidades de adolescentes e jovens. As ações se dão de forma articulada entre escolas e unidades básicas de saúde. Hoje, 50.214 escolas de todo o país participam do programa.

A iniciativa trabalha a inclusão, na educação de jovens das escolas públicas, dos temas saúde reprodutiva e sexual. O SPE reúne ações que envolvem a participação de adolescentes e jovens (de 13 a 24 anos), professores, diretores de escolas, pais dos alunos, e gestores municipais e estaduais de saúde e educação. É no âmbito deste programa que se disponibiliza preservativos nas escolas.

*Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde – Brasília

Saiba mais:

Para ver material da campanha do MS durante o Carnaval, que este ano está focada nos adolescentes, visite: www.aids.gov.br.

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*Safernet prorroga inscrição em concurso

A Safernet, ong que atua no combate aos crimes cibernéticos, ampliou o prazo de inscrição do seu concurso de vídeo Tecnologia Sim. Conecte-se com Responsabilidade, que divulgamos aqui no blog em outubro passado (relembre aqui).  Professores e estudantes que quiserem enviar seus vídeos sobre como utilizar a internet de modo seguro, têm até 13 de dezembro para se inscrever. O objetivo do concurso é estimular a reflexão sobre a importância de navegar com responsabilidade na rede.

Até o momento, já se inscreveram grupos de adolescentes de 13 Estados: Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Podem participar adolescentes de todo o país com idade entre 12 e 18 anos. É preciso se reunir em grupos de 2 a 4 participantes, escolher um educador (se desejarem) e inscrever o vídeo, com duração de  1 a 3 minutos, pelo www.tecnologiasim.org.br

Não é preciso usar equipamento profissional. Vale webcam, celular, filmadora doméstica. Os critérios levados em consideração serão: conteúdo, criatividade e originalidade. Os participantes concorrem a prêmios no Brasil. Os três vencedores da primeira etapa disputarão também premiação regional, envolvendo os sete países organizadores: Argentina, Bolívia, Brasil, Costa Rica, México, Paraguai e Venezuela.

*Com informações da assessoria de comunicação da Safernet Brasil

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Safernet lança concurso para estimular internet segura

safernet

A Ong Safernet Brasil, que milita em prol do uso cidadão da internet e contra a pedofolia e outros crimes praticados na web, criou um concurso para estimular os adolescentes ao uso responsável da rede mundial de computadores. Conversa de Menina, que também milita nesta causa, abre espaço para divulgar a iniciativa.

Ao todo, sete países já se inscreveram para participar do concurso internacional de videos: Brasil, Bolívia, Argentina, Costa Rica, México, Paraguai e Venezuela. O nome do concurso é “Tecnologia Sim. Conecte-se com Responsabilidade” e as inscrições vão até 15 de novembro.

Serão premiados adolescentes de 12 a 18 anos, educadores e instituições da qual os participantes façam parte. A ideia é que os inscrito criem vídeos com no mínimo um minuto e no máximo três de duração, em que dêem ideias de como fazer um uso seguro, responsável e cidadão da internet.

Não é preciso usar equipamento profissional. Vale lançar mão de recursos do celular, da câmera fotográfica ou de qualquer outra câmera filmadora. Os adolescentes podem usar personagens, entrevistar pessoas, recorrer a animações, ou o que a imaginação mandar.

Serão premiados três grupos vencedores no Brasil e esses também podem ser vencedores da etapa internacional. O Concurso “Tecnologia Sim. Conecte-se com responsabilidade” é a primeira iniciativa do gênero no Brasil.

Confira dicas para começar a fazer o vídeo, normas do concurso e ficha de inscrição no site: www.tecnologiasim.org.br

*Fonte das informações deste post: assessoria de comunicação da Safernet

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Traça de Biblioteca: dicas de leituras infanto-juvenis

Um dos temas mais tratados neste blog com certeza é literatura. Primeiro porque as blogueiras são verdadeiras  “traças de biblioteca” e segundo porque recebemos muito material bom das editoras. Nesta sexta, iniciamos uma série semanal justamente com esse nome: “Traça de Biblioteca”. Toda sexta, reuniremos as melhores dicas literárias recebidas na semana, para vocês se atualizarem.  O foco da série hoje são os leitores dos oito aos 18. Confiram o que já está nas livrarias ou o que vêm por aí no mercado editorial brasileiro infanto-juvenil:

image001O PORTÃO DE PTOLOMEU
Trilogia Bartimaeus – Livro 3
Jonathan Stroud

Editora Record (www.record.com.br)
504 páginas
Preço: R$ 55

Depois do sucesso de O Amuleto de Samarkand — volume inicial da Trilogia Bartimaeus, que já vendeu mais de um milhão de exemplares em todo o mundo — e de O Olho do Golem, o segundo volume, Jonathan Stroud lança O portão de Ptolomeu, terceiro livro da série. Dois mil anos se passaram desde que Bartimaeus estava no auge de seus poderes: invencível na batalha e protegido pelo grande mágico Ptolomeu. Agora, aprisionado na Terra e tratado com desdém pelo seu amo, Nathaniel, suas energias estão desvanecendo rapidamente. Entretanto, em Londres, a fugitiva Kitty Jones foi furtivamente completar sua investigação sobre magia e demônios. Ela espera que se possa romper o ciclo interminável de conflito entre djins e humanos. A Trilogia Bartimaeus já foi publicada em 37 países e vendeu mais de 2,5 milhões de exemplares em todo o mundo, sendo aclamada como a principal herdeira da saga de Harry Potter. O primeiro livro da série, O Amuleto de Samarkand foi vencedor dos prêmios Boston Globe / Horn Book Honor 2004 (EUA) e Lancashire Children’s Book Award 2005 (Reino Unido). Jonathan Stroud, nascido em 1970, é um ex-editor que já publicou uma série de livros infantis na Inglaterra, onde mora com a mulher e os filhos Isabelle e Arthur. Escritor amador desde a infância, lançou seu primeiro romance aos 28 anos.

NOVA SÉRIE DE MEG CABOT

O arcano nove (vol. 2) e Reunião (vol. 3) continuam as aventuras de Suzannah, na série A Mediadora, da escritora Megie Cabot, autora de Diário da Princesa e febre entre as adolescentes. Suzannah seria uma adolescente nova-iorquina comum se não fosse por um pequeno detalhe: ela é uma mediadora, vê e se comunica com os mortos e às vezes precisa ajudá-los. Mas nunca imaginou que poderia se apaixonar por um fantasma. Jesse é o belo e charmoso espectro que “assombra” o quarto de Suze. E, por mais que ela tente se manter afastada dele, a atração entre os dois é inevitável

image002O ARCANO NOVE
(Ninth key)
Meg Cabot
Tradução de Alves Calado
Editora Record
272 páginas
Preço: R$ 37,90
Suzannah está adorando sua vida nova na ensolarada Califórnia. Uma festa atrás da outra, amigos e até um potencial namorado – nada menos que Tad Beaumont, o garoto mais bonito e rico da cidade. Mas, como toda adolescente, Suzannah enfrenta muitos problemas. Um em especial é só seu: os fantasmas não a deixam em paz. E ela tem até uma queda por um deles…

image003REUNIÃO
(Reunion)
Meg Cabot
Tradução de Alves Calado
Editora  Record
272 páginas
Preço: R$ 37,90
É primavera e tudo o que Suzannah deseja é aproveitar o tempo com a melhor amiga, Gina, que veio de Nova York para visitá-la. Mas a vida de uma mediadora não pode ser tranquila assim, Suzannah tem o dom de ver e falar com os mortos e o dever de ajudá-los a resolver suas pendências neste mundo para que descansem em paz…

Visite o site de Meg Cabot: www.megcabot.com.br

crianca pensaCRIANÇA PENSA
Lya Luft & Eduardo Luft
Ilustrações Susana Luft
Grupo Editorial Record/Galerinha record
64 páginas
Preço: R$ 29,90
Um dos maiores fenômenos editoriais dos últimos anos, a romancista, poeta, cronista e ensaísta Lya Luft conquistou milhares de pequenos fãs ao explorar o fantástico mundo do imaginário infantil de Histórias de bruxa boa e A volta da bruxa boa. Agora ela mostra, em parceria com seu filho, o filósofo Eduardo Luft, que pensar e transgredir não são atributos apenas de adultos. Em Criança Pensa, com ilustrações de Susana Luft, a autora reúne questionamentos filosóficos, juntando poesia, conversas ao pé do ouvido e muita aventura para elaborar a idéia de mundo das crianças. Através da história de três primos — Diogo e as gêmeas Isa e Dora — e da avó Lilibeth, Lya e Eduardo mostram a importância de crescer questionando o mundo, fazendo as perguntas essenciais, mesmo que nem sempre com respostas.

musicariumMUSICARIUM
Autora: Telma Guimarães
Ilustrações: Sami e Bill
Editora: Larousse do Brasil
Preço: R$ 24,90
Pág: 24
Foi por causa das histórias que contava aos três filhos ainda pequenos que Telma Guimarães resolveu escrever. Histórias de animais, crianças irrequietas, avós saltitantes, mágicas, bruxas atrapalhadas, um sem-número e sem-fim de personagens povoam o universo da autora. Em Musicarium Telma narra as maluquices das notas musicais durante uma festa. Apresenta as travessuras do Dó por conta de um sorvete de chocolate; da Clave de Sol que quase virou uma onça; do Ré que não teclou nem duas vezes e saiu tocando-voando para a cozinha e Fá que não dava a mínima nem a semínima para sorvete, mas amava uma boa confusão. Telma nasceu em Marília, São Paulo, mas reside em Campinas. É licenciada em “Letras Vernáculas e Inglês” pela UNESP e Professora Efetiva de Inglês. Publicou seus primeiros livros infantis em agosto de 1988 (“Cara de Pai”, Loyola, “O sopão da Bruxaluca” e “A Tarta-luga”, Vozes). Em 1989, recebeu da APCA o título de “Melhor Autora em Literatura Infantil” com seu livro “Mago Bitu Fadolento”. Telma já publicou mais de 100 títulos entre infantis, juvenis, em Português e Inglês. É também co-autora de livros juvenis com Celso Antunes e Teresa Noronha. Conheça sua obra completa no site oficial aqui.

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Lançamentos infanto-juvenis falam de Buda e amizade

Dois lançamentos chegam às livrarias agora em maio para atender aos públicos adolescente e infantil em idade pré-escolar. Conversa de Menina segue firme na campanha de incentivo à leitura e ajuda a divulgar as novidades. Confira:

Sidarta para Jovens

O escritor e jornalista carioca, Bruno Pacheco, autor de Histórias para se ver por outro lado e Três fábulas budistas para crianças, é praticante dos ensinamentos do Budismo há 15 anos. Através da própria experiência, ele conta para os adolescentes a vida do príncipe Sidarta Gautama, o Buda. Com linguagem de fácil compreensão, o autor revela como um príncipe indiano descobriu o caminho da paz e da compreensão universal através da iluminação espiritual. Parece papo zen, mas o bacana do texto é que a vida de Buda foi uma verdadeira aventura. Há 2.500 anos, ele deixou tudo para trás, seu palácio e seu reino, riquezas e jóias, e passou anos viajando e descobrindo o mundo, para depois aplicar os ensinamentos que adquiriu na busca da felicidade. Quem de nós, em qualquer idade, não quer ser feliz? No mundo de hoje, em que valores como solidariedade estão esquecidos, é leitura inspiradora também para os adultos.

Ficha técnica:

sidarta_blog1SIDARTA PARA JOVENS

Autor: Bruno Pacheco

Galera Record – visite o site da editora

64 páginas

Preço sugerido: R$ 24,00

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Coleção Gato Xadrez para os pequenos

Os três livrinhos da coleção são indicados para crianças a partir dos cinco anos. Através das aventuras do Gato Xadrez, a autora Bia Villela ensina sobre amizade, o tempo, os sentidos e dá dicas de alimentação saudável. Conteúdos que as crianças irão estudar quando forem mais velhas, como geometria, também são introduzidos de forma lúdica.

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Gato Xadrez no Jardim Geométrico – Em seu passio pelo jardim geométrico, o gato xadrez faz novos amigos e descobre muitas brincadeiras interessantes para compartilhar em grupo. O livro apresenta as formas geométricas para as crianças e aborda as relações de curiosidade e descobertas do univerno infantil.

Gato Xadrez no Jardim das Delícias – Dessa vez, o gatinho conhece um jardim onde acontece uma feira muito animada e colorida, cheia de coisas gostosas para ele provar. O livro aborda o ato de comer como um momento de grande diversão, ajudando as crianças a explorar a riqueza e o sabor dos alimentos.

Gato Xadrez no Jardim no Relógio – No terceiro volume da série, o Gato Xadrez é convidado a passear em um lugar engraçado, onde existe horário para tudo. Através dessa história, a autora ajuda as crianças a compreender a importância da organização e de saber administrar o tempo para que ele renda tanto para brincar quanto para estudar, dormir, comer e etc.

Ficha técnica:

COLEÇÃO GATO XADREZ

Autora: Bia Villela

Editora: Escala Educacional

24 páginas cada volume

Preço sugerido por livro: R$ 16,70

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