Sobre viver confortável na própria pele

Todas as belezas, de todas as cores e tamanhos, merecem o mesmo respeito

Sentir-se confortável com o próprio corpo ainda é um desafio para as mulheres. Com tantos apelos na mídia, tantas receitas ‘milagrosas’, e os padrões que começam a ser construídos desde a infância; para algumas, olhar-se no espelho e gostar do que estão vendo é um exercício constante de construção e manutenção da autoestima. Falo das mulheres porque é sobre elas que ainda pesa a exigência por uma imagem impecável. É delas que ainda se exige que “existam para enfeitar o mundo”. É sobre o corpo feminino que existe toda uma pressão e controle. O que não significa que homens, ou qualquer outra pessoa dos gêneros para além do binarismo homem x mulher, também não sofram com padrões de beleza às vezes impossíveis de alcançar e insensatos.

O esforço diário para a construção e manutenção da autoestima é mais que necessário. E estar confortável na própria pele não significa acomodar-se aos ‘defeitos’. Até porque, onde está o manual que diz que tal característica é de fato um defeito? Pessoas não nascem com manuais e qualquer tentativa de enquadrá-las só serve para disseminar preconceitos e causar angústia. A beleza é uma construção social que se encaixa na cultura de cada época. Isso significa que ela é relativa e que algo considerado muito bonito hoje, pode não ter sido valorizado há vinte ou trinta anos. E vive-versa. E se os padrões de beleza mudam constantemente, porque não podemos fazer um exercício de aceitar todos os padrões? O que significa, de fato, que o bacana é não ter padrão.

Vale tudo sim!
“Será que vão gostar do meu cabelo pink?” “O que importa é que você gosta!”

Foi-se o tempo em que ser ‘diferente’ era algo negativo. Cada vez mais, o mundo – apesar das resistências acirradas de alguns – abre-se para a diversidade. E que coisa maravilhosa é essa tal de diversidade! Que libertador é olhar-se com amor e respeito pela história escrita nas rugas, nos fios brancos, nos quilos a mais ou em um nariz mais largo.

Vale cabelo liso? Vale. Cacheado? Vale. Crespo, volumoso, colorido, descolorido? Sim! Ser careca? Lógico! Ir ao salão toda semana? Se é possível pagar por isso, por que não? Não gostar de fazer as unhas, maquiar-se? O que tem de errado em não fazer as unhas ou pintar o rosto? Ser assíduo na academia e manter uma rotina de alimentação controlada? Se te faz bem, se é por você mesma que está fazendo o esforço de abrir mão do brigadeiro e não porque impuseram regras sobre o seu corpo e o seu existir, então faça seus exercícios e sua dieta e, principalmente seja feliz!

Saudável vestindo XL
“Amiga, tá me achando bochechuda na foto?”  “Que nada, você está linda!”

Vestir GG, XL ou qualquer outro manequim grande e ainda assim ser saudável? A ciência e a medicina estão revisando vários estudos e derrubando mitos sobre a relação peso e saúde. Já caiu por terra, por exemplo, a ideia de que o Índice de Massa Corporal (IMC) é o indicador supremo de que tudo vai bem no organismo. Na verdade, o IMC é só um dos muitos índices que precisam ser checados antes de apontar se uma pessoa considerada gorda é de fato doente. Ou se uma pessoa considerada magra é de fato saudável.

Junto com o IMC, exames precisam comprovar o estado do organismo do indivíduo. Há gordos com taxas de triglicérides, colesterol e glicemia normais e há magros com índices estratosféricos. Nem sempre, um corpo volumoso significa sedentarismo ou um corpo magro significa vida ativa. Nem sempre, um corpo maior é sinal de desleixo ou de voracidade à mesa. Estresse, descompassos hormonais, predisposição genética e uma infinidade de outros fatores podem levar alguém a engordar ou a emagrecer.

Além disso, nunca é demais lembrar que quem faz dieta e pega firme nos halteres de forma consciente e responsável, faz acompanhamento médico e nutricional, se submete a exames de rotina de acordo com as orientações desses profissionais e utiliza os serviços de preparadores físicos, fisioterapeutas, personal trainers, instrutores etc., para evitar lesões musculares e complicações às vezes difíceis de tratar.

E vale ainda lembrar que muitos gordos se exercitam sim, porque fazer exercícios não está diretamente relacionado a emagrecimento, mas a manter o corpo ativo, os músculos e articulações saudáveis para as atividades cotidianas.

Xô, gordofobia!

Saúde nem sempre é sinônimo de um corpo enxuto. A questão é sentir-se bem. E se você está bem internamente e se seu corpo está saudável vestindo 38/40, ótimo! Mas se está saudável e você se sente bem também vestindo 50/52/54…, não deixe ninguém dizer ou te fazer pensar o contrário. Empodere-se!

E aqui, ressalto, não estamos falando de extremos. Ninguém está fazendo apologia a anorexia ou a obesidade extrema. Não é bacana ser internada com desnutrição severa por privar o organismo de nutrientes essenciais à sobrevivência; ou pesando 300 quilos por algum piripaque severo no sistema endócrino. Mas também não é bacana julgar anoréxicos e obesos extremos como se fossem sub-pessoas. Antes de atirar pedras, faça um exercício de empatia e entenda que nesses casos é necessário ajudar porque a vida de alguém pode estar em risco. Mas essa ajuda precisa ser especializada, com tratamento médico e psicológico. E o apoio de quem não é especialista tem de ser oferecer compreensão e suporte emocional. Julgar, reclamar ou fazer pressão psicológica só agrava o problema.

Enfatizo que anorexia nervosa, bulimia, obesidade extrema ou qualquer outro transtorno alimentar requerem intervenções totalmente diferentes de simplesmente achar que toda pessoa que veste tamanhos extras-largos é uma ‘gorda sem força de vontade’ que tem de ser conscientizada porque está ou vai ficar doente se não emagrecer. Muitas vezes, o nosso comentário “bem intencionado” esconde preconceitos, camufla uma horrorosa gordofobia.

Beleza é um estado de espírito
“Acho que vou assumir os meus fios grisalhos” “E eu vou jogar umas mechas azuis no platinado” “Vou de vermelhão, que hoje eu quero causar!”

Gostar de se cuidar, seja da forma física ou da pele, dos cabelos, unhas, etc., é algo muito particular. Algumas pessoas são mais ligadas nessas rotinas de beleza, outras menos. A questão é ter em mente que a beleza precisa vir de dentro para fora e que padrões só servem para criar categorizações excludentes, que isolam e deprimem. Além disso, de nada adiantará ter um ‘corpo do verão’ e um ‘espírito de porco’.

Felizmente, vemos cada vez mais pessoas de todas as cores, todos os tamanhos, todas as idades, gêneros e orientações sexuais estampando capas de revistas, posando para ensaios, escrevendo blogs, postando vídeos cheios de autocuidado, autoestima e boas vibrações no Youtube. Essas iniciativas ainda são gotas no oceano de padronizações que muitas publicações, sites, redes sociais ou  programas de tv vendem como sendo ‘o modelo ideal’. Mas é um avanço e de avanço em avanço, construiremos um mundo decente. Fico feliz em ver que no mosaico das gentes maravilhosas que povoam esse nosso planeta, haverá cada vez mais espaço para as muitas belezas que existem e que ainda vão surgir!

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Núcleo de Oncologia promove oficina de maquiagem

Nesta terça, 31, o Núcleo de Oncologia da Bahia realiza, das 14:30 às 16:30,  uma oficina de maquiagem com suas pacientes. Além de contar a história da maquiagem,  a beauty artist Bárbara Hubert, brasileira radicada em Paris há 34 anos, fará uma sessão de maquiagem com as pacientes oncológicas, ensinando-as a reforçar e valorizar seus traços faciais e corrigir pequenas imperfeições. O encontro vai acontecer no Auditório Anibal Silvany, no terceiro andar do Núcleo de Oncologia da Bahia (Av. Adhemar de Barros, nº 123, Ondina).

O objetivo da oficina é valorizar a autoestima das mulheres em tratamento contra o câncer. Além dessa iniciativa, o Núcleo de Oncologia da Bahia promove às terças-feiras, sempre no turno da tarde, encontros do Grupo Bem Viver, focado em auto-ajuda e aberto a todos os pacientes que se interessarem em dividir e compartilhar suas experiências de vida. Dentro das iniciativas desse grupo é que foi criado o Núcleo de Autoestima – responsável pela oficina de make -, que promove encontros entre pacientes e especialistas com o objetivo de abordar questões relacionadas à estética, nutrição e motivação pessoal entre outros temas.

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Artigo: Sexo frágil e a prevenção da AIDS no carnaval

Para reforçar a campanha sobre sexo seguro no Carnaval, que este ano tem como foco o público feminino jovem, o blog abre espaço para mais um artigo de autoria de Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan. Além de falar da campanha e trazer dados sobre o avanço do HIV/Aids entre as mulheres, Maria Helena dá dicas importantes sobre a sexualidade e autoestima femininas. Mas, embora o foco sejam as garotas na faixa dos 15 aos 24 anos, os conselhos sobre autopreservação valem para as mulheres maduras e também para todos os casais, independente da orientação sexual. Cuidar de si e de quem se ama não é questão restrita a um determinado gênero. Boa leitura!

Sexo frágil e a prevenção da AIDS no Carnaval

*Maria Helena Vilela

A campanha de Carnaval de 2011 terá como público as mulheres de 15 a 24 anos.  O público feminino foi escolhido porque a infecção entre as mulheres está em constante crescimento. Apesar de haver mais casos da doença nos homens, essa diferença diminui ao longo dos anos. Segundo o Ministério da Saúde – Departamento de DST/Aids, em 1989, a razão de sexos era de cerca de 6 casos de aids no sexo masculino para cada 1 caso no sexo feminino. Em 2009, chegou a 1,6 caso em homens para cada 1 em mulheres.

As mulheres lutaram por seus direitos sexuais, pelo direito de estudar, desenvolver uma carreira profissional e conquistar sua autonomia econômica e pessoal. Mas, quando a questão é amor e sexo, a garota volta no tempo, e ainda se comporta de forma submissa aos desejos do namorado e, presa a mitos e tabus que colocam sua vida em risco, como por exemplo, a virgindade. A virgindade ainda é muito valorizada na mulher. Sabendo disso, muitas garotas acabam cometendo equívocos incríveis para não romper o hímen – fazer sexo anal; prática sexual que quando realizada sem preservativo é a de maior risco de infecção pelo HIV. Na contra mão dos fatos, pesquisas mostram a dificuldade de a garota negociar o uso da camisinha por medo de perder o namorado, de ser julgada “galinha”, ou ainda pior: não usar preservativo em nome do amor, acreditando que “quem ama confia”. Tais comportamentos fazem da mulher o verdadeiro sexo frágil.

A infecção pelo HIV se dá pelo contato direto com o sangue, o sêmen e as secreções vaginais, e isto pode acontecer no sexo oral, mas principalmente, na relação vaginal e no sexo anal. O ânus e a vagina são órgãos muito vascularizados, revestidos por um tecido delgado chamado de mucosa. Na relação sexual, especialmente durante a penetração, o pênis provoca atrito na vagina ou no ânus, causando micro-fissuras nas paredes das mucosas, aumentando o risco de que o HIV presente no esperma entre na corrente sangüínea.

Outro fator que aumenta a vulnerabilidade da mulher à Aids é a menstruação. Quando a mulher está menstruada, a descamação da parede do útero o deixa completamente exposto ao HIV. Fazer sexo menstruada é “entregar o ouro para o bandido”, pois o vírus atinge a corrente sangüínea sem precisar fazer esforço.

Como se não bastasse tudo isso, o canal vaginal é um órgão interno, o que dificulta à mulher perceber qualquer alteração na vagina. Muitas vezes, ela só descobre que tem uma infecção, ou mesmo uma DST, se consultar um ginecologista, ou quando a doença já está bastante adiantada. Uma infecção agrava ainda mais a fragilidade da parede vaginal, aumentado a vulnerabilidade da mulher à Aids.

Meninas sejam espertas e fiquem fora desta estatística da Aids. Se existe sexo frágil, estes são o sexo anal e o vaginal, quando o assunto é Aids. Portanto, alguns cuidados são fundamentais na sua vida, e especialmente, no carnaval:

>> Nunca delegue o cuidado com o seu corpo. O corpo só tem um dono, e este é você. Quando você delega, o outro pode não priorizar os seus interesses.

>>Só se previne quem tem convicção dessa necessidade. Busque informações sobre razões para se prevenir, sexualidade, prevenção, DST/Aids e métodos contraceptivos.

>>Não faça qualquer negócio sexual no Carnaval. A auto-estima da mulher está condicionada a sua capacidade de despertar o interesse nos homens, principalmente, em festas como o Carnaval. Se achar que está invisível, mesmo assim, não faça nenhum acordo que possa lhe colocar em risco.

>>Antes de cair na folia escreva uma lista com os nomes das pessoas que você considera importantes e que lhe amam. Isto ajudará você a não esquecer que é amada

>>Sei que é difícil, mas se for transar não beba. A bebida atrapalha o prazer e faz você esquecer seus limites.

>>Nunca negocie o uso da camisinha na hora da transa. O tesão embriaga e lhe deixa entregue a sorte, ou azar!

>>Conheçam a camisinha feminina. Ela é uma opção, e já existem modelos mais simples que facilita a sua colocação.

>>Na falta da camisinha, você não precisa abrir mão do prazer sexual. O casal pode realizar práticas sexuais que não sejam de risco, como a masturbação simultânea entre os parceiros

>>Existem camisinhas de vários tipos e qualidades. Portanto, sempre haverá uma que se adeque ao seu parceiro.

>>Sexo é uma brincadeira de verdade. Quando a gente se machuca, a cicatriz fica para sempre.

*Maria Helena Vilela é diretora do Instituto Kaplanwww.kaplan.org.br

**Conteúdo enviado pela Vera Moreira Comunicação e publicado com autorização, mediante citação da autoria e respeito à integridade do texto.

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Verão com charme também em plus-size

Como uma menina assumidamente tamanho G, costumo divulgar aqui no blog algumas novidades na área de moda plus-size. Primeiro porque consumo as peças; e, em segundo lugar, porque acredito que é uma forma de manter outras meninas que vestem do manequim G para cima, sempre com autoestima elevada.

Para o Verão 2011, por exemplo, quem pensa que só as magérrimas é que vão à praia ou ficam belas e sexies em roupas de banho ou lingerie, um ensaio fotográfico com as cinco modelos Plus-size mais badaladas do país contraria a ditadura da magreza. O TOP 5 reúne Andrea Boschim, Bianca Raya, Celina Lulai, Mayara Russi e Simone Fiúza. Assinado pelo fotógrafo Spartacus Breches,  o ensaio mostra sensualidade e valorização da mulher como ela é. Para saber mais sobre o projeto, acesse o blog  Papo de Modelo – Plus Size ou então siga no twitter: www.twitter.com/top5oficial.

Veja também algumas fotos:

Nas vitrines – Além disso, marcas como a Lunender Plus já tem preview de peças da coleção Primavera-Verão 2010/2011. As roupas são cheias de frescor e leveza, em cores alegres, que vão dos tons vibrantes e cheios de energia aos pastéis mais açucarados. Confira detalhes aqui no site: www.lunenderplus.posthaus.com.br.

Vestidinho primaveril da Lunender Plus

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Lingeries: Bonitas por dentro e por fora

Vi na TV no último domingo, um daqueles quadros sobre moda e estilo com a Glória Kalil, no Fantástico, que falava justamente de um dos itens do vestuário feminino que mais gosto de comprar: lingeries. Gasto bastante tempo nestas sessões, escolhendo peças que sejam tanto bonitas quanto confortáveis. Na reportagem, Glória Kalil, conceituada autoridade em moda no país, falava da importância de se manter o vestuário impecável por dentro e por fora. Ou seja, tanto a roupa que escolhemos quanto a lingerie tem de ser bonitas, agradáveis, combinar com nosso estilo pessoal. Faz bem para a auto-estima e não é papo da indústria da moda para vender mais peças. De fato: quando cuidamos da aparência, demonstramos nosso estado de espírito, sem exageros claro! Vendo as dicas de Kalil, lembrei de alguns conselhos da minha avó. Ela sempre dizia que não adiantava nada se “emperequetar” toda para sair, caprichar na make e usar sutiãs com as alças elastecidas e calcinhas com furos. Nascida no começo do século XX, nos idos de 1902, toillete para minha avó era tema muito sério, “pois o zelo de uma moça consigo mesma estava em detalhes aparentemente imperceptíveis como o trato das unhas, o cheiro de água de rosas nos cabelos, o rouge para corar as faces, combinações e anáguas impecáveis”.

Abaixo, alguns novos lançamentos de lingerie da DeMillus, para inspirar vocês:

Coleção Videnza

É confeccionada em microfibra elástica e tule com delicado bordado.
Sensual e requintada, a Camisola Videnza, em jersey microfibra, tem taças em tule bordado e sugestiva abertura frontal. E para atender ao gosto de cada mulher, são duas opções de sutiã: o Videnza, que prima pelo conforto, vem com taças em espuma moldada e tule drapeado, sem aro; e o super-up Vectra, para quem deseja dar uma “levantada”. Vem com taças espumadas e suporte, além de enchimento removível. As calcinhas também vêm em duas versões: biquíni com frente em tule, costas em microfibra e laterais em elástico duplo; e fio-dental, sem costura na bainha, com detalhes de rolotê e lacinho na frente.

Coleção Chic DeMillus

Confeccionada em tule, com exclusivo bordado e elastano, em uma sofisticada combinação de preto e branco. São duas opções de modelagens. Para a mãe mais jovial ou que gosta de lingerie mais cavada, o Sutiã Chic DeMillus, com taças em espuma moldada, drapeado nos bojos e suporte, e o Biquíni Chic. Para a que tem seios mais volumosos, o ideal é o Sutiã Taça C Cin, com forro em matelassê e suporte. Se a preferência for por calça mais comportada, a Calça-short Cin é o complemento ideal.

Serviço:
Onde encontrar as peças e conferir preços?
SAC DeMillus – 0300-7892115
Site da marca: www.demillus.com.br

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*Acne na mulher adulta: mal da vida moderna

Para quem pensa que acne só ocorre na adolescência, nas últimas décadas, as mulheres adultas, com idade a partir dos 25 anos, também estão sofrendo com o problema. A doença é causada pelo estresse e pela grande carga emocional sofrida pelas mulheres nos dias atuais.

“Hoje em dia, a mulher trabalha mais, disputa espaço no mercado de trabalho, tem uma carga horária sobrecarregada e isso causa alterações hormonais. Esse descontrole reflete na pele, pêlos e cabelos (queda) e no ciclo menstrual”, explica a farmacêutica e química especialista em Cosmetologia Karoline Pellacani, coordenadora de pesquisa e desenvolvimento da Adcos.

A acne é uma doença do folículo pilossebáceo, que surge nas áreas que concentram maior número de glândulas sebáceas, como no rosto, pescoço, costas e na região do colo. Na mulher adulta existem dois tipos de acne: a chamada persistente, que se desenvolveu na adolescência e continua com o passar dos anos, e a de instalação tardia, que surge a partir dos 25 anos, sendo desencadeada por problemas hormonais devido à grande carga de estresse.

“Além do descontrole hormonal, o uso de cosméticos e maquiagem de maneira incorreta e a questão de não limpar a pele corretamente também são fatores que podem ajudar no surgimento da acne na mulher adulta”, completa Karoline.

“Existem vários fatores que podem levar ao aparecimento da acne, porém os principais estão relacionados com a hereditariedade e com o desequilíbrio hormonal. Este último ocorre durante a puberdade em cerca de 80% dos adolescentes e em mulheres com a síndrome do ovário policístico. Outros fatores envolvem o uso de certos medicamentos, cosméticos comedogênicos e stress”, acrescenta Karoline.

Processo inflamatório da acne na pele, com a infecção do folículo capilar por bactérias e a obstrução das glândulas sebáceas.

A manutenção de uma pele bem higienizada é indispensável à prevenção e controle da acne, causada principalmente por microorganismos chamados Propioniobacteium acnes. No entanto, é necessária uma avaliação de cada caso a fim de verificar se há a necessidade de intervenção médica e medicamentosa.

É importante verificar alguns fatores na hora de comprar um produto para resolver o problema da pele acneica, como:

– A seriedade da marca, pois os produtos destinados à acne exigem a realização de testes que garantem a eficácia e segurança do tratamento. Devem ser realizados sob a coordenação de dermatologistas.

– Resultados clínicos comprovados.

– Indicação de profissionais.

Passo a passo para prevenir cravos e espinhas:

1 – Aproveite o vapor da hora do banho para dilatar os poros do rosto. Logo, depois, esfregue suavemente a região onde há pontinhos pretos com uma gaze.

2 – Antes de dormir, lave o rosto com sabonete adequado para seu tipo de pele. Em seguida, com um algodão, passe adstringente ou tônico para uma limpeza mais profunda. Depois de enxaguar, aplique um ácido recomendado por um dermatologista para eliminar a acne.

3 – Pela manhã passe hidratante com filtro solar por toda a face, espalhando bem para que o produto penetre facilmente nos poros. Duas vezes por semana, use esfoliante facial para manter o rosto livre dos cravinhos.

*Fonte: Karoline Pellacani, farmacéutica e coordenadora de pesquisa e desenvolvimento da Adcos Cosméticos.

**Material encaminhado ao blog através da EBC – Escritorio Brasileiro de Comunicação

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Leia mais:

>>Linha de produtos anti-acne

>>O que é acne? (site ABC da Saúde)

>>Acne: causas e tratamento (blog da Boa Saúde)

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