Vá de mochila

Mochila da Overend. Em tons dourado e preto, para combinar com estampas

Esta semana, assistindo ao “jornal do Renato Machado” (gosto muito dele, por sinal), vi uma reportagem sobre as bolsas femininas e o peso que carregamos nos ombros diariamente. Minha bolsa deve pesar uns quatro quilos, fácil! A verdade é que nossos ortopedistas já cansaram de alertar que o peso das bolsas provoca diversos problemas na coluna e, consequentemente, na postura, gerando muita dor no final do dia. Sem contar a tensão nos ombros e nuca. Meu filho, coitado, o massagista, tem trabalho dobrado.  Infelizmente, não dá mais para fazê-lo caminhar sobre as minhas costas, já não tem a idade, a altura e o peso adequados.

O ideal seria reduzirmos a quantidade de “tralhas” que carregamos diariamente, mas eu, pessoalmente, tenho sérios problemas com isso. Até porque, para quem passa o dia fora de casa, certos itens são indispensáveis. Pois bem, na reportagem, além de falar dos problemas de saúde, uma médica recomendava que a mulherada que não consegue se livrar da “tralha”, trocasse as bolsas imensas carregadas em um ombro só, por mochilas, que podem dividir o peso nos dois ombros. Outra parte da reportagem já mostrava uma personal stylist dando dicas de como usar a mochila com diversos looks do dia a dia, incluindo vestidos. Eu, que já uso vestido com tênis, saber que dá para usar vestido com mochila sem ficar parecendo uma colegial, já me animei.

A mochila da Overend vista por outro ângulo

Segundo os especialistas em moda, a mochila está se tornando um acessório utilitário. Ou seja, além de facilitar a vida de quem sofre de “síndrome de caracol” (literalmente carrega a casa junto quando sai de manhã), as peças ganham modelos estilosos, que atendem desde as mulheres mais esportivas (faço parte desse grupo) até as mais sofisticadas.

As fotos que ilustram o post, por exemplo, mostram uma mochila mais chique, aposta da grife carioca Overend. Monocromática, em tons dourado e preto, esta mochila pode ser usada com peças estampadas, criando um look “moderninho”. A dica da Overend para combinar vestido com mochila é apostar nos modelos mais casuais e despojados, geralmente os que também ficam bem com tênis. Mas olha lá heim, não é qualquer tipo de tênis que vai bem com todo tipo de vestido. Cuidado principalmente com os modelos de calçados para ginástica!

Serviço: Na capital baiana, a Overend tem loja no Salvador Shopping. Anote o telefone de contato: (71) 3878 – 2000

Outras modas:

Essa combinação da foto abaixo, muito bacana na minha opinião, une um vestido longo e estampado, bem com cara de balneário, com tênis Converse All Star e uma mochila mais descontraída, de palhinha trançada, super criativa e charmosa. Encontrei a foto pesquisando looks na internet. O crédito é do blog: desapego-melhorandoomeucarma.blogspot

Leia Mais

Volta às aulas, as tartarugas estão à solta

Ainda em clima de volta às aulas – meu filhote encara seu primeiro dia de 6ªsérie/ 7ºano nesta segunda, dia 08 -, separei para publicação hoje no blog um artigo do ortopedista Fábio Ravaglia, que quem é leitor assíduo do Conversa já sabe que sempre recebemos ótimo material deste profissional. A mira do médico agora se volta para o peso das mochilas da criançada e eu vejo cada “tartaruguinha” encolhida nas ruas que dá até pena. Chamo de tartaruga porque eles – os estudantes – ficam mesmo parecendo uns quelônios urbanos, com aquelas mochilas gigantes e abarrotadas de livros nas costas, como se fossem cascos coloridos e muito, mas muito pesados mesmo. O problema todo é que carregar esse peso quando o corpo ainda está em processo de formação faz um mal danado para a coluna. Na minha vida de repórter de rua – ai saudades! – fiz muita pauta de volta às aulas e uma das matérias que não faltam nos jornais nesta época do ano, podem reparar, é aquela sobre o peso das mochilas. A escola do meu filho colocou armários para os estudantes guardarem seu material, como a gente vê nos filmes. Mas, como saúde é um tema em cuja tecla sempre temos de bater, mesmo que pareça chato e repetitivo, confiram o artigo:

========================================

Tamanho da mochila deve ser proporcional ao do estudante

*Dr. Fabio Ravaglia

Mochila de campanha, equipamento essencial aos soldados

Pelos séculos, as mochilas adotaram diferentes formas e tamanhos. Há registros de que na Idade do Cobre o homem já utilizava uma bolsa rudimentar nas costas e ficava com as mãos livres para escalar montanhas nevadas da Europa. Há informações também de que, antes mesmo do nascimento de Cristo, as mochilas eram usadas pelas legiões romanas. Quase dois milênios mais tarde, exércitos ainda usam o equipamento tático para facilitar o cotidiano de seus pelotões. Passado o tempo, o couro e os tecidos de fibras naturais do acessório militar deram lugar a modernos materiais sintéticos e a múltiplas cores. Aprovada pelas novas gerações por sua utilidade e praticidade, desde a década de 1960, a mochila virou item de moda. A moçada quer determinados modelos e marcas para carregar daquele jeito despojado que a turma acha mais bacana. Entre as crianças, a preferência recai sobre estampas dos personagens favoritos. O ano letivo está por começar e sei que quase todos os estudantes desejam uma nova mochila para a volta às aulas.

Modismos à parte, a escolha da mochila certa é fundamental para a saúde da coluna. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 85% das pessoas sentem dores nas costas decorrentes de problemas na coluna. E essa dor pode ter origem na infância e na adolescência, relacionada ao tamanho exagerado da mochila, à maneira como se carrega e ao excesso de peso.

A mochila inadequada pode acarretar problemas à saúde. Para enumerar apenas alguns “efeitos colaterais” de uma mochila errada, cito dores nas costas, postura incorreta e desvios na coluna vertebral. A curto prazo, a pessoa pode ter dorsalgia, que são dores sentidas nas costas que podem provir de músculos, nervos, ossos, articulações ou outras estruturas da coluna vertebral. Pode também ocorrer a dor cervical, na nuca ou no pescoço e a dor lombar baixa, próxima à cintura. Outras ocorrências possíveis são: cefaleia (dor de cabeça), dor nos ombros e dormência ou dores nos braços. A longo prazo, a pessoa pode desenvolver discopatias (patologias em discos intervertebrais, naturalmente sujeitos a desgastes) e cifoses (aumento da curvatura da coluna torácica, popularmente conhecida como corcunda).

O peso em excesso pode dar origem a danos vitalícios, sobretudo comprometer a qualidade de vida e a mobilidade futura. Os males mais comuns do excesso de peso são a cifose e a lordose (desvio para cima no final da coluna). Uma referência essencial é que o peso da mochila nunca deve ultrapassar o equivalente a 10% do peso da criança ou adolescente. O percentual determinado pela OMS é de 7%, mas arredondo para ficar mais fácil e também para o caso de surgir algo a mais para carregar.

Carregar a mochila com um ombro só traz riscos à saúde da coluna

O risco apresentado pelas mochilas não reside apenas no volume, mas na forma como são utilizadas. Um dos erros mais frequentes acontece quando o estudante coloca apenas uma das correias no ombro e sobrecarrega um só lado do corpo. A maneira correta é usar as duas alças, uma em cada ombro. Além disso, é preciso arrumar os objetos dentro da mochila de forma que os itens mais pesados estejam no fundo e próximos ao corpo. A moda sugere que as alças da mochila fiquem compridas, mas é preciso coibir essa posição. A mochila deve ser posicionada oito centímetros acima da cintura. Cabe lembrar que a questão é a saúde e não a moda!

A técnica para colocar e retirar a mochila das costas é vestir uma alça, apoiar a mochila  no quadril e depois passar o braço pela outra alça. Levantar a mochila do chão requer um esforço, então, cuidado para não sobrecarregar a coluna nem um dos braços apenas. Suspenda o peso com as duas mãos, para distribuir a carga entre os dois braços, mantendo a coluna reta e os joelhos flexionados o quanto for necessário.

No que se refere ao modelo mais adequado, para as crianças pequenas são recomendadas as mochilas com rodas grandes, que rolam melhor em qualquer terreno e são mais fáceis de puxar nas escadas.

Resumo a seguir o que é importante observar:

1. o tamanho da mochila deve ser adequado à estatura da criança, não ultrapassando os limites da cintura e dos ombros;

2. o peso da mochila vazia não deve superar um quilo;

3. as alças devem ter antichoques siliconados (enchimento interno de silicone) para maior conforto e cinta abdominal associada.

As formigas podem carregar até dez vezes o próprio peso, mas nós apenas 10%

Um outro ponto relevante é o uso racional do material escolar. Os estudantes tendem a levar material que não precisam pela preguiça de arrumar diariamente a mochila apenas com livros e cadernos correspondentes às aulas do dia. Nesse caso, a minha sugestão é que as escolas pensem no modelo americano, no qual há divisões especiais das matérias diárias ou armários para que os alunos guardem alguns materiais escolares. Além disso, o planejamento das aulas pode evitar que em um único dia da semana o aluno tenha que levar materiais de disciplinas diversas. A escola e pais ou responsáveis precisam ficar atentos para evitar que a criança carregue peso excessivo.

*Fabio Ravaglia é médico ortopedista graduado pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp) e mestre em cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Ele também preside o Instituto Ortopedia & Saúde, organização não-governamental que tem a missão de difundir informações sobre saúde e prevenção.

Leia Mais

Saúde: saiba escolher o colchão e o travesseiro

dormirUma noite de sono mal dormida é prenúncio de um dia caótico, isso ninguém nega. Mas, nem sempre, a falta de sono á noite, ou, mesmo que a gente tenha dormido, acordar com a sensação de que um trator passou por cima das nossas costas, é sinônimo apenas de problemas e preocupações. Minha avó já dizia, sabiamente, que para a cama a gente não deveria levar as aporrinhações diárias. Estava certíssima. Cama é lugar de dormir e namorar e não de ficar fazendo contas com o salário, pensando na discussão com os colegas de trabalho ou na briga com o parceiro (a). Difícil é evitar que as chateações apareçam bem na hora do nosso repouso. Este post porém, não é para falar das causas psicológicas da insônia, podemos abordar o tema em outra ocasião, se vocês se interessam pelo assunto. O post de hoje é sobre a insônia física, aquela provocada por travesseiros cheios de calombos, colchões duros ou moles demais, literalmente um mal dormir! Quem conversa com a gente sobre o assunto é o ortopedista Fábio Ravaglia, de quem já publicamos outras orientações de saúde muito providenciais. Neste texto abaixo, doutor Fábio explica direitinho como dormir corretamente para não acordar toda moída (o). Ele também ressalta a importância da escolha correta de colchões (de acordo com  o peso do usuário) e travesseiros para uma noite de sono realmente reparadora. Confiram:

A posição correta para dormir no lugar certo

*Dr. Fabio Ravaglia

Ao atingir 60 anos, uma pessoa já passou em média 20 anos de sua vida deitada em um colchão. Ou seja, o ser humano dorme um terço do  tempo de sua existência, considerando que em geral as pessoas dormem cerca de oito horas por dia. Várias pesquisas apontam que 90% dos problemas de dores de cabeça, torcicolos, dores na nuca, dores lombares e musculares são decorrentes de noites mal dormidas em colchões inadequados. Qual é a melhor posição para ter uma boa noite de sono e manter a saúde da coluna? Como escolher o colchão ideal? E o travesseiro? As questões têm muita procedência, pois há milhares de tipos de colchões e de travesseiros, sem contar os diferentes hábitos referentes ao ato de dormir e à posição do corpo durante o sono. Uma boa noite de sono não apenas nos traz bom humor e tranquilidade para enfrentar o cotidiano, como influi diretamente na saúde da coluna. Como ortopedista, este é o ponto que quero enfatizar dentro do tema dormir bem. E é neste contexto que entro na seara de qual é o colchão e o travesseiro mais adequado para cada um e chego à explicação de qual é a melhor posição do corpo para dormir.

Colchão

colchaoO colchão a ser usado deve estar de acordo com o biotipo de cada pessoa. Nos colchões de espuma é preciso observar a resiliência, que é a propriedade da elasticidade que se refere ao comportamento do material flexível diante da pressão e a volta ao seu estado inicial, sem deformação. Isto quer dizer, observe se a densidade é a indicada ao volume de seu corpo. Existe uma tabela, baseada em princípios da ergonomia, que indica a relação entre o peso e altura da pessoa com a pressão que o respectivo volume exerce sobre o colchão. A espuma deverá ter resistência para suportar o  corpo. Quanto maior a densidade, maior é o peso que pode ser colocado em cima. Os modelos mais comuns nas lojas têm espuma com densidade entre 28 e 33 quilos por metro cúbico e altura entre oito e dez centímetros. Uma informação que serve de parâmetro é que o Inmetro aconselha o colchão de espuma flexível de poliuretano de densidade 33 como o mais adequado para o biotipo do brasileiro.

A escolha do colchão precisa equilibrar o gosto pessoal com a real necessidade do corpo. Em linhas gerais, é a resiliência que permitirá que o corpo fique corretamente apoiado sobre o colchão, ou seja, a coluna deve assumir uma posição linear – o que proporciona o relaxamento dos discos de cartilagem. Entre as dicas básicas, destaco que o colchão deve ser mais para o rígido do que para o mole. Também é  importante lembrar que o colchão deve exercer uma função ortopédica, o que significa que precisa ceder na medida exata da curvatura do corpo. O ideal mesmo é experimentar o colchão. Um teste simples de ser feito é deitar e rolar o corpo: se você conseguir se movimentar rápido, o colchão é mais firme e próximo ao adequado; caso contrário, indica que ele é mole demais, o que também não convém. Quem dorme em colchão de casal deve considerar sempre o corpo que for maior, mas caso sejam pessoas de portes diferentes, melhor mesmo seria colocar dois colchões de solteiro um ao lado do outro. Uma alternativa intermediária seria optar por um colchão com uma camada acolchoada, que torna a estrutura firme mais macia.

Uma pessoa com problemas na coluna, por exemplo, pode ter acentuada a contratura muscular se dormir em um colchão muito duro. Além disso, a longo prazo, pode vir a comprometer a coluna e a medula nervosa – responsável pela comunicação do cérebro com todas as partes do corpo. Uma lesão na medula chega a causar danos aos movimentos e sentidos. Por isso, não é recomendado dormir no chão, como muita gente acha.

O uso de colchões é relativamente recente e, até hoje, há algumas culturas que preferem dormir em esteiras, por exemplo. Em muitas regiões no Brasil, continua forte o hábito de se dormir em redes – o que não traz problema para a coluna desde que se evite a posição de barco e se mantenha a coluna reta, o que é possível deitando na rede na transversal. Mas, independente da cultura, não podemos negar que o colchão surgiu para tornar o ato de dormir mais confortável. De enchimento natural, como água, ar, areia, palha, algodão; ou sintético, como espuma e látex (borracha); caixa ortopédica, molas bicônicas a modelos  como o bioar ou o eletromagnético (usados  sob recomendação médica), cada tipo de colchão guarda uma especificidade e agrada a determinados gostos. Muitos preferem um ou outro enchimento em razão de não esquentar demais quando faz calor ou, justamente, pelo contrário, mas não se pode esquecer da coluna. Atenção à higiene, principalmente nos colchões com miolo ou cobertura de material natural, porque costumam desenvolver pequenos ou micro-organismos que podem ser prejudiciais à saúde.

Não convém continuar dormindo em um colchão que não esteja em bom estado. E quando se deve trocar o colchão? Observe o prazo de garantia que, no geral, é o mesmo que o da validade. Cobertura suja ou rasgada, superfície desnivelada e depressões localizadas são bons indícios de que o momento da troca chegou. Se ao deitar sentir a base de apoio do colchão, esta hora já passou. Além dos incômodos, um colchão velho pode causar doenças como cifose e a lordose – os principais problemas de coluna, que podem ser resultado de um colchão muito velho ou inadequado. É importante lembrar que a coluna vertebral não é dura ou mole; é firme, flexível. Ao levar essas características em consideração é óbvio que a melhor escolha será um colchão que atenda a este perfil.

Travesseiro

TravesseiroÉ muito comum a pessoa dormir de mau jeito ou por um movimento brusco ficar com dor localizada ou com aquela dor mais forte, irradiada pela musculatura na região dorsal. Por isso, é preciso ficar atento e dormir sempre com a coluna reta. Se a pessoa costuma dormir de barriga para cima, o travesseiro deve ser macio e fino, apenas para preencher o espaço entre a nuca e o colchão. O de pluma é bem macio e fica fino com o peso da cabeça. Se a pessoa tem o hábito de dormir de lado, o melhor é o travesseiro de espuma, com altura suficiente para preencher o espaço entre a cabeça e o colchão, criado pelo ombro. A escolha entre um e outro fica mais difícil quando a pessoa alterna de posição durante o sono.

Dicas para manter a saúde da coluna na hora de dormir:

coluna_vertebral1. É contraindicado dormir de bruços (de barriga para baixo).
2. Melhor dormir de costas ou de lado, na posição fetal. Com o corpo em contato com o colchão, a coluna vertebral deverá estar sempre reta. Para isso, conte com a ajuda de travesseiros para apoio, independente da posição que se durma. De costas, isto é de barriga para cima, o travesseiro para apoiar a cabeça pode ser fino, considerando a altura dos glúteos. Na posição fetal, o travesseiro para a cabeça deverá ter a altura do ombro e o uso de dois travesseiros pequenos podem trazer mais conforto: um para ser colocado nos joelhos e outro para  abraçar, dando maior apoio para os braços cruzados.
3. Evite dormir em colchão de densidade não indicada a seu peso e altura. O colchão muito duro não é confortável, mas mole demais não dá sustentação para as partes mais pesadas do corpo, como quadris, ombros e coxas, fazendo com que o corpo afunde nas regiões que concentram maior massa, o que deixa a coluna torta.
4. Use travesseiros de diferentes tamanhos para ajudar a coluna a ficar reta.

Aliás, manter a coluna sempre reta é a melhor maneira de conservá-la saudável durante a vida toda. A postura precisa ser mantida na hora de sentar, caminhar, deitado ou em pé parado. Na cama, relaxe e tenha bons sonhos!

*Fabio Ravaglia é ortopedista, especialista em coluna vertebral, mestre em ciências médicas e presidente do Instituto Ortopedia & Saúde.

Leia Mais

*Cuide da coluna sem pisar em falso

O blog recebeu mais uma boa matéria de saúde enviada pelo Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral. Reproduzimos abaixo a íntegra do texto. Confiram:

===============================

Cuide da coluna sem pisar em falso

s-plate-3A caminhada é considerada uma das atividades mais praticadas. Isso se dá pelo fato de ser simples e benéfica à saúde. Porém, como em todos os exercícios físicos, a orientação de um especialista é fundamental para evitar possíveis problemas futuros como, por exemplo, uma hérnia de disco. E segundo Helder Montenegro, fisioterapeuta osteopata e fundador do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, as dores sentidas pelos atletas após a caminhada, muitas vezes, estão atribuídas às pisadas incorretas.

“Os atletas devem redobrar a atenção em relação a pisada, se prepararem fisicamente para que a caminhada evitando assim riscos à coluna. Mas para quem já sente dor após o exercício, é importante buscar um programa de mobilização das articulações vertebrais, que pode ser feito através da Osteopatia, técnica da Fisioterapia Manual, antes que estes problemas se desenvolvam e se tornem mais graves, como a Hérnia de disco”, explica Helder Montenegro.

As alterações de pisada são caracterizadas, principalmente, em dois tipos: pronadas e supinadas. A pronada é a utilização em excesso da lateral interna do pé e a supinada, a lateral externa. E a pisada errada contínua pode levar a problemas mais sérios em relação à coluna.

“Muitos atletas chegam ao consultório preocupados com o diagnóstico de hérnia de disco, pois não querem passar por uma cirurgia e muito menos parar de praticar esporte. Por isso, sempre ressaltamos a importância de uma boa orientação antes de praticar qualquer exercício”, explica o fundador do ITC Vertebral.

Hérnia de disco – Uma pesquisa recente publicada na Revista da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos tem deixado muitos atletas mais tranquilos. Segundo os dados publicados, apenas 10% das hérnias de disco necessitam de cirurgia para serem tratadas, ou seja, tratamentos convencionais como a fisioterapia, medicamentos prescritos por um médico e exercícios físicos podem solucionar 90% das hérnias.

“Além de analisarmos e tratarmos a pisada errada por meio de um Baropodômetro, plataforma computadorizada equipada com milhares de sensores que captam e interpretam os pontos de pressão dos pés, também podemos tratar a hérnia de disco por meio da Reconstrução Músculo-Articular da Coluna Vertebral – RMA. A união de todos esses fatores permite que o paciente não tenha mais dor e inicie um trabalho focado no fortalecimento dos músculos posturais”, afirma Helder Montenegro, fisioterapeuta osteopata e fundador do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral.

A técnica RMA, aplicada pelo Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, une o trabalho da fisioterapia manual com a tecnologia das mesas de tração e descompressão e do Stabilizer – equipamento que condiciona o paciente a usar o músculo transverso do abdômen, e exercícios de musculação.

*Texto enviado por e-mail pela assessoria do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral

==============================

Leia também:

>>Artigo: ”Aprenda a escolher um sapato masculino”

>>Corredores devem se cuidar para evitar Hérnia de Disco

>>Pilates alivia dores lombares

>>Prepare-se para correr

Leia Mais

Corredores devem se cuidar para evitar Hérnia de Disco

CorredoresA reportagem que reproduzimos abaixo foi enviada ao blog pela equipe do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral. Como o fim de semana está chegando e diversas pessoas usam esse tempo de folga para praticar exercícios, às vezes, sem o devido acompanhamento especializado, fica o alerta para evitar problemas futuros. Nos links, vocês encontram uma reportagem sobre clubes de corrida e acesso para a página do ITC Vertebral, onde é possível encontrar informações de médicos e fisioterapeutas sobre tratamento e prevenção aos problemas de coluna e a dor crônica.

========================

Leia também:

>>Pilates alivia dores lombares
>>Prepare-se para correr

==========================================

Cuidados com a coluna podem evitar Hérnia de Disco em Corredores

corredores 2A corrida é um dos esportes mais procurados por quem quer ficar com o corpo em forma e melhorar o condicionamento físico. Praticada por atletas experientes e principalmente por amadores, o exercício precisa ser bem orientado para não causar prejuízos à saúde, como uma possível hérnia de disco.

Vários fatores podem levar o atleta a sentir dor na coluna vertebral, são eles: fraqueza e   encurtamento muscular, lesões antigas dos membros inferiores, tênis inadequado, treinos em superfícies irregulares e rígidas (a grama é melhor que o asfalto e este melhor que a calçada) e, principalmente, a falta de supervisão de um professor de educação física.

“Uma dica importante: a corrida passa a ser um risco maior para os novos corredores que  não estão fisicamente preparados para o esporte. Por isso, é preciso ter uma boa estrutura muscular e saber usar bem o músculo transverso do abdômen e os demais músculos posturais. Esses músculos  darão suporte para que a coluna não sofra nenhum tipo de lesão, evitando assim uma hérnia de disco no futuro. Outra orientação importante seria um programa de mobilização das articulações vertebrais, que pode ser feito através da Osteopatia, técnica da Fisioterapia Manual”, explica Helder Montenegro, fisioterapeuta  osteopata e fundador do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral.

Mesmo com esse cuidado, algumas pessoas acabam passando por algum episódio de dor na coluna devido a uma predisposição genética. Segundo Montenegro, junto com o medo de ter que parar de praticar o esporte, vem a cirurgia. “Muitos atletas chegam ao consultório preocupados com o resultado de hérnia de disco, pois não querem passar por uma cirurgia e muito menos parar de correr.”

Porém, uma pesquisa recente da Revista da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos mostrou que apenas 10% das hérnias de disco necessitam de cirurgia para serem tratadas. Ou seja, tratamentos convencionais como a fisioterapia, medicamentos prescritos por um médico e exercícios físicos podem solucionar 90% das hérnias.

Tratamento convencional combinado com exercícios

A Reconstrução Músculo-Articular da Coluna Vertebral – RMA Vertebral, une o trabalho da fisioterapia manual com a tecnologia das mesas de tração e descompressão e do Stabilizer – equipamento que condiciona o paciente a usar o músculo transverso do abdômen, e exercícios de musculação. A união de todos esses fatores permite que o paciente não tenha mais dor e inicie um trabalho focado no fortalecimento dos músculos posturais.

“Com a técnica RMA Vertebral, temos conseguido resultados equivalente a 87% dos casos resolvidos. Claro que isso só é possível se houver o comprometimento do paciente na manutenção do tratamento, ou seja, fazer exercícios como musculação e Pilates. Assim, se bem utilizado o músculo do transverso do abdômen, muitos corredores poderão voltar para as pistas”, explica Helder Montenegro.

Leia Mais