De olho na saúde: meditação contra o câncer

Praticar meditação traz inúmeros benefícios para a mente e o espírito. E agora, os cientistas descobriram que as técnicas de relaxamento também funcionam nos exames para detecção do câncer de mama. Esse é um dos destaques da semana na sessão De olho na saúde, que toda sexta-feira, traz informações fresquinhas sobre pesquisas e descobertas médicas; além de dicas para o bem estar e a qualidade de vida.

Sintonizadas na ternura

Pesquisadores da Universidade Duke (EUA) queriam saber os efeitos da meditação e da musicoterapia em pacientes com nódulos nas mamas que precisavam se submeter a biópsia. O exame serve para determinar se um tumor é benigno ou maligno e consiste em retirar um pedaço do nódulo para análise. Além de pressão emocional, o exame pode causar dor e desconforto.

Para isso, 121 voluntárias foram divididas em dois grupos, um para controle e outro submetido a sessões de meditação e musicoterapia. As mulheres que meditaram e foram estimuladas a focar em sentimentos amorosos, passaram pelo exame sem desconforto. Também foi notado que as que ouviam música relaxante não ficavam nervosas durante ou sentiam menos fadiga após o exame.

A música (tema da coluna na semana passada) e a meditação diminuem a ansiedade e a angústia das pacientes durante exames. Também auxiliam aquelas que, uma vez diagnosticadas com o câncer de mama, precisam se submeter a sessões de quimioterapia. Os autores da pesquisa acreditam que os benefícios são extensivos a qualquer procedimento médico.

Lição para a memória

Técnicas de memorização baseadas no agrupamento de palavras ajudam pacientes com tumores ou lesões no lobo frontal esquerdo do cérebro. A pesquisa é de uma equipe de neuropsicologia do Hospital das Clínicas, de São Paulo, e já foi destaque no Prêmio Saúde.

O lobo frontal esquerdo é a área que processa as informações verbais. Um grupo de pacientes que passou por cirurgias de remoção de tumores na região, recebeu uma lista com 16 palavras para decorar. Boa parte esqueceu tudo mal terminou a leitura. Usando como base um sistema de separação por categorias: nomes de frutas, de instrumentos musicais, de pessoas, de peças de vestuário, etc., os pacientes passaram a reter a informação.

Técnicas de memorização também são utilizadas por ‘concurseiros’ e profissionais que lidam com muita informação.

Fofura sem espirros

Sabe aquele bicho de pelúcia que você ganhou de presente e adora? Ou que seus filhos não desgrudam? Pois o Teddy é uma casa confortável para os ácaros que fazem a festa no nariz e nos pulmões dos alérgicos.

Para evitar transtornos à saúde, lave os bonecos à máquina uma vez por semana. Mas antes,  fique atenta (o) às seguintes dicas:

>>Use sabão neutro, que sabão em pó também é irritante para as vias aéreas e enxágue bem, para não sobrar nenhum resíduo de detergente;

>>Leia a etiqueta para ver se o material que enche o boneco é do tipo que pode ser rodado na máquina. Se for um brinquedo à pilha, retire as pilhas;

>>Retire também botões ou qualquer outro detalhe que pode desmantelar e coloque o bichinho dentro de uma fronha branca e amarre a ponta. Ele deve ser lavado dentro da fronha;

>>Após a lavagem, escove a pelúcia e coloque o brinquedo para secar em área bem arejada.

Leia Mais

De olho na saúde: canção para salvar a memória

Depois da descoberta do poder do riso contra os males do estresse, outro ditado popular encontra respaldo e comprovação científica. Uma pesquisa da Universidade de Helsinki, na Finlândia, descobriu que cantar é uma forma eficiente de preservar a memória. Esse é um dos destaques da semana na sessão De olho na saúde, que toda sexta, traz informações sobre pesquisas e descobertas científicas; além de dicas para o bem estar e a qualidade de vida.

Quem canta suas lembranças preserva

A pesquisa na Finlândia reuniu 89 pessoas com o Mal de Alzheimer e as dividiu em dois grupos, um de controle e o outro que participou de um treinamento musical durante 10 semanas. O resultado é que a turma que participou das aulas de música tiveram melhoras na memória, raciocínio e capacidade de se situar no tempo e espaço.

Para o estudo, foram selecionadas músicas entre as preferidas dos pacientes, pois a familiaridade com as letras e melodias oferece conforto emocional, o que, por sua vez, estimula o cérebro. Para os portadores do Alzheimer, a musicoterapia funciona como mecanismo de atraso no avanço da doença.

Já para quem não está doente, os cientistas recomendam a cantoria como um preventivo de problemas cognitivos futuros. Em bebês, inclusive, o poder estimulante da música é usado para turbinar a capacidade de aprendizado e como estímulo para o desenvolvimento neuromotor.

Visão além do alcance

Três jovens oftalmologistas formados na USP São Carlos criaram uma startup (empresas de tecnologia em fase iniciante) para desenvolver um aparelho portátil que realiza exames de retina.  O equipamento será usado em pacientes que moram longe dos centros urbanos e têm dificuldades para deslocar-se até os locais das consultas.

O Smart Retinal Camera (SRC) é formado por uma estrutura que pode ser acoplada aos smartphones. Os primeiros testes estão programados para 2018. Uma prova de que ainda existem médicos fiéis ao juramento de salvar vidas!

Pele de laboratório para reduzir testes em animais

A equipe do Centro de Biologia da Pele da USP (Universidade de São Paulo) pesquisa a criação em laboratório de uma pele humana que servirá para testes de cosméticos e medicamentos, reduzindo o uso de animais.

O procedimento já existe no exterior e utiliza sobras de pele de cirurgias plásticas, que servem de base para a criação de tecidos novos. Indústrias multinacionais como a L´Oréal utilizam esse recurso e mantém parcerias com centros de pesquisa no Brasil, como Instituto D´Or, do Rio de Janeiro.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibirá o uso de animais em testes de laboratório a partir de 2019. E, por isso, cientistas trabalham para que o uso de peles criadas em laboratório ofereça resultados cada vez mais precisos. O material servirá para testar potenciais alergias, queimaduras, irritação, corrosão ou outros efeitos colaterais das substâncias químicas presentes em cosméticos e produtos de limpeza.

Os consumidores, por sua vez, estão mais sensibilizados para a causa animal e exigem produtos cruelty free; além de estarem atentos aos rótulos das embalagens do que consomem, evitando xampus e outros cosméticos ricos em sulfatos, petrolatos e afins.

*Fonte de informações: revistas Saúde e Galileu 

Leia Mais

De olho na saúde: rir é mesmo um santo remédio

A sabedoria popular já prega essa máxima há tempos, mas agora, cientistas asiáticos comprovam: rir é mesmo um santo remédio! E a Risoterapia é o destaque desta edição da coluna De olho na saúde, sessão que será publicada no blog toda sexta-feira, com informações sobre pesquisas e descobertas científicas; além de dicas para o bem estar e a melhora da qualidade de vida.

Rindo na cara do estresse

A pesquisa foi feita na Universidade de Kyung Hee, na Coreia do Sul. Por lá, um grupo de cientistas testou a Risoterapia em 38 mulheres, durante duas semanas, enquanto outro grupo de controle, com mais 38 pacientes, seguiu com a rotina normal.

O estudo revelou, através de testes sanguíneos, a melhora no funcionamento do sistema imunológico das participantes do primeiro grupo, o que levou os pesquisadores à conclusão de que manter o bom humor diminui os efeitos negativos do estresse no organismo.

A risoterapia, além de incentivar o bom humor, também trabalha otimismo e altruísmo. Além disso, a pesquisa mostrou que os efeitos só se tornam duradouros se o alto astral for incorporado ao cotidiano.

A ideia não é ativar o sistema de recompensa do cérebro com prazeres rápidos do tipo ir ao shopping e comprar algo por impulso; mas manter um estado de espírito animado e fazer atividades de lazer relaxantes e que provoquem boas gargalhadas!

Noites mal dormidas podem causar diabetes

A má qualidade do sono está na mira de um grupo de cientistas britânicos que descobriu que entre os fatores de risco para o Diabetes tipo 2 estão as noites mal dormidas. Para chegar a essa conclusão, eles avaliaram 59 mil mulheres. Aquelas que dormiram menos de seis horas por noite tiveram maior risco de desenvolver a doença. Assim como as que dormiram mais de 10 horas.

A falta de sono desregula hormônios importantes do organismo, aumentando os riscos de obesidade, já que os insones fazem mais lanches calóricos à noite; e estimula o sedentarismo, porque sem dormir bem, falta energia para manter a rotina de atividade física. Já quem passa muita horas na cama também tem tendência a ficar indisposto e a sabotar a academia.

Para completar: outra pesquisa, dessa vez da Academia Americana de Medicina do Sono, estima que sete em cada dez diabéticos do tipo 2 sofrem de Apneia Obstrutiva do Sono, quando a pessoa sofre paradas respiratórias enquanto dorme, o que a leva a um sono picotado e à sensação constante de cansaço intenso.

Quatro dicas úteis para não exagerar no supermercado

1 – Sempre faça a lista do que precisa comprar. Assim você não perde o foco e enche o carrinho com supérfluos;

2 – Oriente as crianças para que não fiquem pedindo ou pegando tudo o que veem pela frente;

3 – Faça um lanche antes de ir às compras. Quanto mais faminto, maior o risco de você colocar itens calóricos e pouco saudáveis no carrinho;

4 – Escolha um dia e horário para fazer a feira com calma. Comprar estando mental e fisicamente cansado aumenta a probabilidade de cometer excessos;

*Fonte das informações: Revista Saúde

Leia Mais