Os diversos tipos de orgasmo na definição de Ingrid Guimarães

A comédia De pernas pro ar (direção de Roberto Santucci), protagonizada pela atriz Ingrid Guimarães terá pré-estreia nos cinemas de Salvador a partir desta sexta-feira, dia 24. A estreia nacional do longa que conta a história de Alice, uma workaholic que aprende a levar a vida com mais leveza após perder o emprego, será dia 31 de dezembro. A data é meio ingrata, véspera do Reveillon, mas o tema tem apelo principalmente junto ao público feminino, já que nós mulheres estamos eternamente nos dividindo entre os papeis de mãe, profissional, amantes, amigas e o que mais apareça. Por aqui, quem quiser conferir a pré-estreia deve ficar atento aos horários dos cinemas. Boa parte das redes, como a UCI Orient só terá sessões iniciadas até 17h nesta véspera de Natal ou começadas após às 14h, no dia 25, feriado natalino. A classificação indicativa é 14 anos.

E já que falei nos múltiplos papeis femininos, vale destacar o teaser hilário que já está no canal De pernas pro ar do Youtube. No vídeo, que vocês conferem abaixo, Ingrid Guimarães brinca com alguns estereótipos da femininilidade e toca no tema tabu do orgasmo. Claro que, ao invés do ar professoral de sexóloga, ela encarna a “psicológa de almanaque” e nos explica direitinho os diversos tipos de orgasmo que existem e de que forma o gozo define a personalidade da mulherada. Vale a pena rir um pouco e começar a descontrair para o feriadão que se inicia. De repente bate uma inspiração… Divirtam-se:

Veja o vídeo dos “orgasmos” de Ingrid Guimarães:

Visite também o site oficial do filme De pernas pro ar.

Para quem ainda não sabia, o Conversa de Menina foi um dos blogs femininos da web contemplados com convitinho especial da atriz para conferir De pernas pro ar nos cinemas. Em um teaser gravado com exclusividade para a gente, Ingrid convida “a galera do blog Conversa de Menina” para prestigiar seu novo trabalho.

E então, vamos ao cine!

Assistam também ao teaser da atriz feito especialmente para o nosso blog…

Leia Mais

Refletindo a feminilidade

O que é sinônimo de feminilidade para você? Em uma discussão sobre o assunto com uma amiga, muitos pontos a respeito do conceito de ser feminina vieram à tona e achei bem interessante abrir espaço para a discussão aqui no blog. O lugar-comum da feminilidade é imposto socialmente. O ser feminino é vendido nas páginas de anúncios, nos comerciais de tv, nos folhetins. Hoje, há um conceito muito homogêneo em torno do tema. No bate-papo com essa amiga, chegamos a refletir sobre a pouca variedade de estilos femininos na tv, por exemplo. Da empregada doméstica à luxuosa integrante da alta sociedade, a feminilidade é descriminada em características bem semelhantes, eu diria até iguais.

O conjunto do moderno ser feminino reúne itens como o salto alto (servem as sapatilhas românticas e as sandalinhas delicadas também), a maquiagem (ainda que básica), os acessórios e a roupa incrementada (que não exige necessariamente brilhos e paetês). O cabelo também precisa estar em dia (sim, até os cachos desajeitados que surgem por aí são resultado de horas em salões de beleza). O desajeitado de descuido, de falta de tempo para pentear, esse não vale. E não é só no mostrar-se ao outro (= aparência) que encontramos a fórmula exata (???) da feminilidade. É preciso ter um certo comportamento também, que exige delicadeza nos gestos e nas palavras. A mim, me parece querer enfiar a mulher em uma caixinha e atarrachá-la, aprisionando-a em um universo de regras rígidas e descabidas.

O que penso da feminilidade vai além do negócio mercantilista que virou a expressão “ser feminina”. Para ser feminina, não é preciso se adequar a estes parâmetros que temos por aí. É possível esbaldar feminilidade dentro de cada estilo que a mulher decide adotar. Eu acredito que o problema da aceitação social fortalece ainda mais esse paradigma. O diferente é excluído, há sempre uma dificuldade maior de se entrosar em um grupo. E isso vale também para aquelas mulheres que optam por um visual mais alternativo, que está fora das páginas das revistas de moda. É importante transmitir a ideia de que não precisamos abrir mão do nosso estilo para que sejamos consideradas “mais mulher”. Se nós, mulheres, não entendermos a importância disso, vamos apenas propagar uma visão discriminatória do assunto.

O estilo é importante até para a moda. Dá um ar de individualidade dentro deste universo de “iguais”. O estilo é como uma digital, uma marca registrada. É o que nos dá identidade própria, que nos singulariza. Ele é fundamental. É importante respeitar o estilo, compreender cada mulher dentro do contexto em que se insere, pelo que ela defende e acredita. Isso é ser feminina, ainda que o batom (ou o gloss) não esteja colorindo o rosto, ainda que a sobrancelha esteja por fazer e que os cabelos não vejam o salão há algum tempo. Ainda que o tênis seja sua opção diária, combinado com uma calça jeans de corte comum e sem adornos. Ser feminina está acima de tudo isso. E nós não podemos permitir que deturpem também este conceito.

Leia Mais

“Womanity”: humanidade feminina na rede

Quem me deu a dica foi uma colega de redação. Convidada para escrever um texto sobre as Festas Juninas, ela descobriu o site Womanity, uma espécie de rede social criada pelo famoso perfumista Thierry Mugler e cujo nome batiza também um perfume criado por ele. Como estratégia de marketing que extrapolou a fronteira da publicidade, a rede congrega mulheres do mundo todo para trocar experiências e opiniões. A ideia surgiu a partir da crença de que nós mulheres temos um “fio invísivel” que nos faz compartilhar sentimentos e emoções de maneira muito parecida, não importando em que parte do globo a gente more, guardadas claro, as proporções das diferenças culturais de cada país.

De fato, se pensarmos em experiências como maternidade, relacionamentos afetivos, descoberta do sexo, passando pela luta por mais respeito, direitos e cidadania, existe uma “humanidade” que é toda feminina e que sustenta o equilíbrio do mundo. Viva nós, meninas!

>>Confiram aqui o link para o site Womanity (vale a pena clicar!)

>>E aqui, o delicioso texto de Patrícia Moreira sobre as Festas Juninas.

Leia Mais

Especial Semana da Mulher: A beleza de ser feminina

O terceiro artigo selecionado para o especial Semana da Mulher é de autoria da psicóloga Manuela Melo, missionária da Canção Nova. Ela faz uma reflexão sobre a feminilidade e o que considera distorções de compreensão do verdadeiro significado da luta do movimento feminista. A série foi iniciada no domingo, dia 07, e se estende até o próximo sábado, 13. Acompanhem!

A beleza de ser feminina

*Manuela Melo

O nascimento de Vênus

O Dia da Mulher é propício para refletir sobre a participação feminina na sociedade. Não são recentes as discussões dos que defendem o feminismo ou mesmo a superioridade das mulheres aos homens. O movimento feminista proporcionou importantes contribuições para nós, mulheres; trouxe reflexões à sociedade como um todo e promoveu a compreensão de que homens e mulheres são iguais no que diz respeito às oportunidades de desenvolverem plenamente suas potencialidades. No entanto, com o passar do tempo, uma compreensão equivocada da luta pela valorização da mulher motivou a “competição”, uma disputa pela igualdade plena entre homens e mulheres. Com isto, corremos o risco de perder uma pérola preciosa: a diferença e a complementaridade entre homens e mulheres que pensam, agem e se expressam de formas diferentes.

A luta pela igualdade é vã, tira de nós mulheres a dignidade, o valor e a essência própria do ser mulher, fazendo com que se busque atingir padrões sociais, que muitas vezes não refletem a natureza feminina. Para o precursor da logoterapia, Victor Frankl, a existência humana é algo único e irrepetível. Ele explica que cada pessoa tem o “caráter de algo único”. É necessária a compreensão de que homens e mulheres têm valor e dignidade próprios pelo simples fato de terem sido criados à imagem e semelhança de Deus.

A mulher tem particularidades no modo de se relacionar, de agir, de lidar com os outros, de cuidar dos que ama. E por que então tentar anulá-las ao querer igualar-se ao homem? A mulher tem reações hormonais únicas, que são belas e que não podem ser desprezadas.

Outra questão que deve ser analisada é o da beleza feminina confundida com sensualidade. É fato que todo ser humano traz dentro de si um impulso natural para o prazer. A sensualidade gera na mulher uma elevação da autoestima. Por outro lado, o comportamento sensual de uma mulher pode banalizar a sexualidade e fomentar um ramo da indústria que tem compromisso apenas com o lucro e, que muitas vezes, desvaloriza a mulher,  transformando-a em algo essencialmente externo, corporal, físico, colocando de lado a essência da alma feminina.

É certo que as qualidades físicas são as primeiras a chamarem a atenção, mas não se pode esquecer que o verdadeiro valor da pessoa está no seu “caráter de algo único”, por isso uma acentuação excessiva na beleza física pode desvalorizar a pessoa na sua essência. Cuidar do próprio corpo, da aparência é saudável, no entanto, não se pode esquecer que a verdadeira beleza vem do transbordamento do interior.

Porque, então, desvalorizar a essência feminina, algo que transcende o que é externo, que é belo e criado por Deus? Uma beleza que dispensa a apelação de saias curtas e decotes, ao exagero na valorização da dimensão física da mulher.

É preciso deixar acontecer o transbordamento do interior para que apareça a verdadeira beleza da mulher. Beleza que está na sua essência, na alma feminina, afetuosa, cuidadosa, terna, sem deixar de ser firme, batalhadora. Esta beleza se reflete no exterior, no físico, no brilho do olhar, no sorriso, no jeito de andar, de se vestir, de falar, de amar.

*Manuela Melo é missionária da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia, com especialização em Logoterapia e MBA em Gestão de Recursos Humanos.

===============================

Acompanhe os outros posts da série:

>>Especial Semana da Mulher: Papel feminino nas organizações ainda é restrito

>>Especial Semana da Mulher: Sexo frágil e a Aids

Leia Mais