Atleta aos 30: o começo

Não, minha gente, eu não pretendo virar atleta e competir por aí em busca das primeiras colocações. Minha ambição com o exercício físico é bem menor que essa. Pelo menos até agora. A ideia de dividir essa experiência com vocês veio, porque é sempre difícil criar uma rotina de atividades físicas constantes e acrescentá-la na nossa tão corrida vida diária. Então, o espaço aqui vai ser para contar novidades, trocar ideias, tentar encontrar dicas de lugares que têm horários mais flexíveis… Enfim, fazer um diário mesmo, que vai começar exatamente com o meu início na prática de atividades físicas.

Larguei o sedentarismo um pouco tarde. Quer dizer, eu sempre fiz uma coisa ou outra, mas acabava largando no meio, antes mesmo de ver qualquer resultado (aulas de jazz ainda menina, depois iniciei aulas de vôlei e ainda arrisquei no remo, que é maravilhoso, pena a escolinha do Vitória no Dique ter fechado). Até que, ao terminar um namoro longo, decidi voltar os olhos a mim mesma. Todo mundo fala que a gente começa a se cuidar mais quando termina um namoro, e comigo foi exatamente assim.. rsrs. Mas acho que melhor mesmo é se cuidar sempre.

A primeira coisa que fiz foi entrar em uma academia. Como tinha o dia inteiro ocupado (saía de casa 6h30 e só chegava 21h), procurei uma que fosse perto do trabalho. Legal foi que achei uma bem bacana no Caminho das Árvores. Melhor ainda foi que havia uma parceria com a empresa para a qual trabalho, por meio da qual os funcionários tinham desconto nas mensalidades. Foi um recomeço, ainda um pouco perdida, já que fazia anos que não mexia os músculos. Não gostava muito da rotina de musculação, dos exercícios repetitivos, mas fui me habituando. Me convenci que era necessário e pronto. Acho isso fundamental, inclusive. A gente precisa criar o hábito e acrescentar a nova atividade no nosso dia a dia. Claro que o mais importante, ao meu ver, é escolher um exercício com o qual você tenha afinidade. Se exercitar não significa apenas fazer musculação em uma academia. É possível optar por outras modalidades, e não faltam opções.

Fiz uma avaliação física na academia. E, gente, eu acho realmente importante esse diagnóstico de como está o o seu corpo, a sua resistência. Lá na academia, eles inclusive tiravam uma foto frontal e de costas, que era super bacana para fazer um comparativo no momento da segunda avaliação. Muita gente acha desnecessário, acha que é perda de dinheiro. Na minha opinião, a avaliação vai te dar um feedback da sua evolução e vai guiar o instrutor na hora de montar o seu cronograma de exercícios.

Vocês não imaginam o quanto eu fiquei feliz ao fazer uma segunda avaliação (já em uma outra academia, pois eu vivo mudando quando meus hábitos mudam, para sempre estar treinando algo em algum lugar, mas isso é assunto para outro post) e perceber que, além de o peso ter diminuído, todas as minhas medidas estavam menores (cintura, coxa, braço, etc) e o meu percentual de gordura no corpo também havia reduzido. O resultado significava que estava no caminho certo, transformando gordura em massa muscular.

A partir do resultado do exame físico, o instrutor fez um treinamento específico para as áreas mais críticas (vocês não imaginam o quanto eu tinha de gordura no corpo!!!). E foi assim que tudo começou, com a musculação e aulas de ginática, especialmente as de attack e step, das quais virei fã de carteirinha. Hoje já não estou mais na mesma academia (inclusive, estou até em processo de transição, mudando mais uma vez de lugar!! rsrsrs), já pratico outras atividades também, mas com o tempo vamos conversando sobre o assunto. E vocês, gostam de praticar exercício, fazem alguma coisa, têm vontade de começar?

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*Cuide da coluna sem pisar em falso

O blog recebeu mais uma boa matéria de saúde enviada pelo Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral. Reproduzimos abaixo a íntegra do texto. Confiram:

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Cuide da coluna sem pisar em falso

s-plate-3A caminhada é considerada uma das atividades mais praticadas. Isso se dá pelo fato de ser simples e benéfica à saúde. Porém, como em todos os exercícios físicos, a orientação de um especialista é fundamental para evitar possíveis problemas futuros como, por exemplo, uma hérnia de disco. E segundo Helder Montenegro, fisioterapeuta osteopata e fundador do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, as dores sentidas pelos atletas após a caminhada, muitas vezes, estão atribuídas às pisadas incorretas.

“Os atletas devem redobrar a atenção em relação a pisada, se prepararem fisicamente para que a caminhada evitando assim riscos à coluna. Mas para quem já sente dor após o exercício, é importante buscar um programa de mobilização das articulações vertebrais, que pode ser feito através da Osteopatia, técnica da Fisioterapia Manual, antes que estes problemas se desenvolvam e se tornem mais graves, como a Hérnia de disco”, explica Helder Montenegro.

As alterações de pisada são caracterizadas, principalmente, em dois tipos: pronadas e supinadas. A pronada é a utilização em excesso da lateral interna do pé e a supinada, a lateral externa. E a pisada errada contínua pode levar a problemas mais sérios em relação à coluna.

“Muitos atletas chegam ao consultório preocupados com o diagnóstico de hérnia de disco, pois não querem passar por uma cirurgia e muito menos parar de praticar esporte. Por isso, sempre ressaltamos a importância de uma boa orientação antes de praticar qualquer exercício”, explica o fundador do ITC Vertebral.

Hérnia de disco – Uma pesquisa recente publicada na Revista da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos tem deixado muitos atletas mais tranquilos. Segundo os dados publicados, apenas 10% das hérnias de disco necessitam de cirurgia para serem tratadas, ou seja, tratamentos convencionais como a fisioterapia, medicamentos prescritos por um médico e exercícios físicos podem solucionar 90% das hérnias.

“Além de analisarmos e tratarmos a pisada errada por meio de um Baropodômetro, plataforma computadorizada equipada com milhares de sensores que captam e interpretam os pontos de pressão dos pés, também podemos tratar a hérnia de disco por meio da Reconstrução Músculo-Articular da Coluna Vertebral – RMA. A união de todos esses fatores permite que o paciente não tenha mais dor e inicie um trabalho focado no fortalecimento dos músculos posturais”, afirma Helder Montenegro, fisioterapeuta osteopata e fundador do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral.

A técnica RMA, aplicada pelo Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, une o trabalho da fisioterapia manual com a tecnologia das mesas de tração e descompressão e do Stabilizer – equipamento que condiciona o paciente a usar o músculo transverso do abdômen, e exercícios de musculação.

*Texto enviado por e-mail pela assessoria do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral

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