Relações nocivas: liberte-se do que não te faz bem

Todo mundo deve concordar que precisamos nos afastar das pessoas que não nos fazem bem. Acho que é unânime. Numa conversa informal, tenho quase que absoluta certeza de que as pessoas se posicionariam nesse sentido. Engraçado que na teoria é mais fácil, né? Falar sobre isso, aconselhar alguém, julgar, tudo é muito mais simples do que viver a situação em si e tentar pensar de forma “fria” sobre ela. Aliás, às vezes, o difícil mesmo é simplesmente se afastar de fato da pessoa que não nos faz bem. Eu diria que algumas relações nocivas exercem um poder sobre as pessoas tão grande, que sair delas é como escalar um abismo.

relações nocivas Existem algumas relações nocivas das quais sequer conseguimos nos libertar. E podemos exemplificar com uma relação profissional. Nesses casos é complicado chutar o pau da barraca. Nesses casos, somos obrigados a conviver e até a manter uma aproximação que sequer gostaríamos que existisse. Certa vez, li um texto falando dessas relações que nos fazem mal, e o autor orientava a, toda vez que aquela pessoa chegasse perto da gente, que a gente concentrasse todas as nossas energias em pensamentos positivos, em coisas boas, para barrar a energia negativa que estava vindo do outro lado. Tenho adotado isso e funciona bem!

relações nocivasO problema maior é quando nós podemos nos afastar daquela pessoa que nos faz mal, mas não conseguimos. Parece loucura, mas isso é vida real. Sim, nem sempre conseguimos nos livrar de relações nocivas, e sabe-se lá por que cargas d´água. Não consigo visualizar uma razão única que consiga explicar a dificuldade de se livrar destas relações. Claro, é óbvio que ninguém entra em um relacionamento para ser infeliz. Mas ficar preso a algo que nos faz mal pode sinalizar uma série de questões, que vão desde a baixa autoestima, até a insegurança, passando pela dependência emocional, pelo medo, pela falta de amor próprio. Isso só para exemplificar.

Fato é que no fundo, no fundo, as pessoas conseguem reconhecer uma relação que não é saudável. Elas não conseguem é se libertar. E o que fazer? Pois é. Se você não consegue resolver essa questão sozinha, pode pedir ajuda profissional. Ir a um psicólogo é uma opção. Dar início a uma terapia, tentar entender o que acontece com você e a razão de não conseguir sair de uma relação que não está te fazendo bem. Eu já fiz terapia, por cerca de um ano, e foi maravilhoso.Me ajudou muito a evoluir e compreender algumas situações por que passei, a forma que agi, enfim.

O que eu não gosto em relação à terapia é quando ela cria uma dependência, sabem? Quando a pessoa acaba se tornando dependente da terapia e não mais consegue solucionar seus dilemas pessoais sem ajuda, mesmo os mais simples. Acho que em algum momento a gente precisa encontrar nosso caminho e seguir. Voltar a enfrentar os problemas com a cara e a coragem. E só retomar uma terapia, se por acaso surgir uma nova situação que não conseguimos resolver sem ajuda.

relações nocivasClaro que nesse post eu não me refiro a relações baseadas em agressões e violência física. Nesses casos, o buraco é bem mais embaixo. Estou me referindo apenas às relações que não nos fazem bem, que nos fazem sofrer, que nos causam infelicidade, dor e tristeza, apesar de também ter lá seus momentos de felicidade e alegrias.

E, sim, relações assim existem e não são raras. Para quem nunca viveu algo do gênero chega a ser difícil conseguir compreender. Mas relações nocivas existem em abundância e podem minar a autoestima, destruir a vida de alguém. E se você conhece alguém que esteja passando por isso, que tal dar aquela forcinha, incentivando a pessoa a buscar ajuda e se libertar?

Comportamentos que indicam relações nocivas

Acenda o alerta se algum desses fatos estão acontecendo com você, você pode estar sendo vítima de uma relação nociva. Lembrando que são só alguns exemplos do que pode acontecer.

1.Ele faz comentários ofensivos em público, conta a familiares e amigos situações que te deixam constrangida, cria apelidos humilhantes ou que te causam desconforto.

2.Vive comparando você aos relacionamentos anteriores dele, sempre te colocando numa situação de inferioridade, criticando seus comportamentos e criando padrões que são impossíveis de ser alcançados.

3.Justifica tudo o que faz contigo em relacionamentos ou fatos vividos no passado. Não consegue dissociar o que viveu do que está vivendo e te faz de alvo para suas histerias, estresses e gritos.

4.Você vive tensa, angustiada, tem poucos momentos de felicidade ao lado dele.

5.Ele te xinga e te ofende. Além disso, te faz críticas desmedidas, tentando te diminuir ou te rebaixar.

6.Acumula os motivos das discussões e sempre traz tudo à tona em cada nova briguinha.

7.A energia dele é pesada e negativa. Quando ele se aproxima, você tem uma sensação ruim ou fica de alguma forma incomodada.

8.Você não consegue ser você mesma na relação e precisa ficar pensando o tempo inteiro como deveria agir para ele não se chatear.

9.A relação é baseada em crises exacerbadas de ciúmes e cobranças exageradas.

10.Você não está mais feliz dentro da relação.

Liberte-se e seja feliz

liberdadeEstamos nesse mundo pra ser feliz. E se não for pra fazer a gente feliz, não vale a pena permanecer em uma relação. Aprenda a se amar, a amar sua companhia, a se livrar de dependências emocionais. Você não precisa estar envolvida em uma relação apenas para dar uma resposta à sociedade sobre seu estado civil.

Aliás, você não precisa estar com alguém. Só esteja com alguém se for pra sorrir, se for pra ter prazer, pra dividir momentos alegres, pra criar uma parceria. Permaneça com alguém apenas se esse alguém consegue te transformar numa pessoa melhor, se consegue arrancar um riso fácil do seu rosto, se faz seu coração pulsar mais forte. Se for pra chorar pelos cantos e viver dias de angústia e dor, liberte-se. Se dê a chance de voltar a ser feliz de novo. A responsabilidade pela sua felicidade é só sua, retome ela pra você e vá ser feliz. Você merece!

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Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – II

Continuando a série Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor, publico agora um texto do consultor Christian Barbosa sobre namoro e falta de tempo. Apreciem sem moderação e no link abaixo, o primeiro texto da série, sobre namoro virtual:

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>>Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – I

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VOCÊ NÃO NAMORA POR FALTA DE TEMPO?

*Christian Barbosa

Seja por receio de serem tachados por algum apelido constrangedor, como solteirões e encalhados, ou, ainda, o medo de ouvir a frase certa dos parentes e amigos “vai ficar para titia”, muitos homens e mulheres, ao serem questionados do porquê de não namorarem, dizem logo: Ah, não tenho tempo para isso! Pode até ser que a pessoa esteja realmente com uma vida muito agitada e repleta de atividades, mas ter ou não tempo para dedicar a um parceiro não é a melhor das desculpas.

Quando realmente queremos algo, mesmo se estamos com a agenda lotada de compromissos e a semana cheia de tarefas, damos um jeitinho de encaixar aquela atividade em nosso dia. Você nunca quis, por exemplo, conhecer um restaurante indicado por alguém, mas ele era longe da sua casa e da sua rotina, e, mesmo assim, deu um jeito de separar um tempinho para chegar até lá? Ou foi convidada para uma festa muito legal de uma amiga, mas descobriu que tinha algo agendado para aquele dia, e, ainda assim, conseguiu ir aos dois compromissos? Pois é, quando queremos namorar de verdade, conseguimos tempo e mais tempo para estarmos ao lado desta pessoa.

No caso dos homens, assumir que está solteiro há um tempo não é um problema, já que a maioria das pessoas entende isso como: ele quer curtir a vida. Mas quando se trata de uma mulher, acreditem, em 2011 as pessoas ainda dizem: está encalhada, hein?! Talvez esse seja o maior motivo de ninguém assumir que está solteira porque quer, ou porque não conheceu a pessoa certa, ou simplesmente porque quer dedicar seu tempo para outras atividades.

Mas, se você não se encaixa em nenhuma desses motivos e ainda acredita que não namora por falta de tempo, que tal organizar a sua agenda para que isso não seja mais fator determinante na sua vida? Você pode começar organizando a semana. Adote um método de administração pessoal das suas atividades, pode ser um caderno, uma agenda ou um software. O importante é que você descreva a tarefa e o tempo que levará para realizar cada uma delas. Não se esqueça de separar um tempo para os imprevistos, aquelas tarefinhas que aparecem sem estarem previstas.

Depois de organizado, é hora de aproveitar o seu tempo livre. O que fazer com ele? Que tal prospectar candidatos a namorados? Aproveite para sair com os amigos ou amigas, conheça mais teatros, parques, faça novas amizades, curta um tempo só para você e, principalmente, entenda que o tempo não é o culpado das não realizações dos seus desejos e sonhos. Você é quem deve administrá-lo da melhor maneira para que o seu dia seja produtivo e realizador.

Namorar realmente não é fácil, mas, por outro lado, é muito bom poder contar com uma pessoa em situações difíceis e ter alguém para curtir um domingo de outono. E ser solteiro também tem seu lado bom, como conhecer pessoas, lugares, poder assumir atividades sem, necessariamente, consultar alguém e fazer o que der vontade. O importante é estar em dia com a sua agenda e ter tempo para fazer qualquer atividade que queira. E, quando te perguntarem novamente se você namora, é só dizer: tenho tempo, mas não quero. E seja feliz!

*Christian Barbosa é especialista em administração de tempo e produtividade, fundador da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo e é, alék de consultor e palestrante, autor dos livros: A Tríade do Tempo e Você, Dona do Seu Tempo e Estou em Reunião. É ainda co-autor da obra Mais Tempo, Mais Dinheiro.

**Texto publicado mediante autorização e respeito à autoria e integridade do conteúdo e ideias do autor. Enviado ao blog pela assessoria de Christian Barbosa.

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Breve digressão sobre casamento-relâmpago

Nas últimas conversas que tive sobre relacionamento surgiu o assunto do casamento precipitado, e por isso decidi abrir espaço para o assunto aqui. Ultimamente vivenciamos uma era em que todo mundo que inicia uma relação a dois acaba “casando” rapidamente. Não falo aqui do matrimônio no sentido literal da palavra, de uma união legal civil ou de uma união estável. Falo de casamento no sentido de um convívio intenso em que dormir junto e dividir as escovas deixa de ser uma exceção e vira regra. Seja na casa dele, na casa dela ou num motel qualquer.

Por um tempo fiquei analisando essa situação. As pessoas deixaram de namorar, de se encontrar de vez em quando, de ter saudade, sentir falta. Porque hoje, dormir junto quase todo dia é normal. As relações atuais começam em um casamento. Talvez por isso acabem se desgastando muito velozmente também. Não dá tempo de conhecer o outro. Vamos conhecer o outro dentro do contexto de um quase casamento. A possibilidade de a relação ser estragada ainda no início é grande. Porque nem temos tempo de nos adaptar aos defeitos e manias, antes de encarar a responsabilidade do compromisso.

Era o que pensava, quando uma outra teoria começou a nascer em minha mente. Isso por causa de uma experiência pessoal que me fez reavaliar tudo isso. Não temos mais tempo. Andamos tão cheios de deveres e obrigações que não nos resta tempo para namorar. Digo isso depois de viver uma experiência assim. Entrei numa rotina em que o dia começava às 6h, quando acordava, e se encerrava a partir das 23h, ao chegar em casa. No meio do caminho, estudos, trabalho, academia e obrigações diárias. Simplesmente não tinha tempo para me relacionar. Não tinha tempo para namorar.

Passei a namorar por mensagens de celular. Eu não podia ir ao cinema por falta de tempo, não dava para jantar fora, porque sempre estava tarde. O dia a dia era tão cansativo que não tinha ânimo para fazer farrinhas. Percebi que, por isso talvez, as pessoas “casem” tão rápido. É a hora que têm de ver um o outro. Depois de tudo, à noite, na madrugada, é o horário livre para “namorar”. E a relação ganha uma seriedade, um peso muito grande antes da hora. Por não querer entrar nesta rotina, perdi o namorado. Fui acusada de negligência e falta de interesse.

Entendi os questionamentos dele. E entendi também que se não fosse para encarar uma relação-casamento, não ficaria com ninguém. Alguns dirão, e nos finais de semana? Pois é, eu trabalhava nos finais de semana e também nos feriados. E as folgas tão aguardadas eram período de descanso necessário, afinal no dia seguinte a correria seria reiniciada. Alguns dirão que faltou sentimento, e eu respondo que não. Outros pensarão que foi egoísmo. Cada um julga como quer uma situação assim. Eu confesso que priorizei a mim. E confesso que passei a pensar nos casamentos-relâmpagos como uma “exigência” da sociedade moderna.

Continuarei pensando, tentando encontrar a minha fórmula. E aguardando a opinião de vocês para amadurecer as ideias.

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Como é que o amor chega ao fim?

Quantas vezes você repetiu um “eu te amo” na vida? E a quantas pessoas já falou isso? Aliás, em quantas oportunidades você achou que havia encontrado o(a) parceiro(a) ideal e chegou a ter certeza de que, daquela vez, seria para sempre? A vida é engraçada, não é? Hoje, remexendo na papelada do guarda-roupa, encontrei uma pastinha surrada em que guardei uma série de cartões que recebi em dois relacionamentos longos que mantive. Não resisti e abri, como uma criança pequena ansiosa por descobrir alguma coisa. No meu caso, relembrar o passado.

Li os cartões e pensei: “nossa, eu fui muito amada”. No mesmo momento, lembrei dos cartões que escrevi, das surpresinhas que já fiz, das juras de amor, da vez em que achei que seria eterno. Fiquei algumas horas distraída, relembrando, analisando… Eu tambem já amei demais. E como é que um amor daquele tamanho pode acabar? Escorrer como água pelos dedos e desaparecer? Aí você passa a conviver com a pessoa com quem você dividiu a mesma cama por tanto tempo como se nada tivesse acontecido, como se uma borrachinha mágica tivesse apagado tudo.

O que leva as relações ao fim? Que pergunta difícil. Hoje, eu diria que a impaciência e a intolerância são algumas das causas. As pessoas perderam a paciência de se conhecer, de dar um tempo até se adaptarem uma à outra. Transformam as relações em casamento em questão de segundos e vão começar a conhecer os defeitos do outro já envolvidas numa rotina um tanto difícil que é a de dividir o mesmo teto. Não eu nunca casei. Mas posso afirmar, sem qualquer receio, que vivi uma relação que podia ser perfeitamente entendida como um casamento.

O que me motivou a escrever isso foram os textos nos cartões. Declarações lindas de amor, sentimentos intensos traduzidos em palavras. Nossa… Eu não revivia estas coisas há muito tempo. Há muito tempo que aqueles cartões deveriam estar ali, empoeirando meu passado, agora enclausurado em uma pasta plástica envelhecida… Hoje, um pouquinho mais madura, com um pouquinho mais de experiência, percebo que compreensão é fundamental. E mais fundamental ainda é a aceitação e a disposição a conhecer o outro e a entender que esse outro não mudará para te agradar.

Lembro que, quando chegou ao fim a minha relação, fiquei imaginando como seria ter de encontrar outra pessoa, me adaptar a outro estilo, me acostumar a outras manias. Achava que não conseguiria. Não me lembrei que já havia passado por tudo isso antes. Simplesmente parecia que aquele era o primeiro amor da minha vida, o primeiro com quem pensei em dividir uma vida inteira. É que foram tantos anos de relação, que eu já sabia na ponta da língua tudo o que significava cada uma das caras dele, cada um dos gestos… Eu imaginava como seria chegar a este estágio com outra pessoa.

Hoje, eu dediquei várias horas às memórias. Depois de reler, olhei algumas fotos, me lembrei de coisas engraçadas, de como nos dávamos bem. E mais uma vez me perguntei como é que as relações acabam e ficam esquecidas no passado. Pois é. Vou continuar sem saber. Tenho minhas teorias, algumas coloquei logo acima. Vocês devem ter as teorias de vocês. Mas como já frisei diversas vezes ao falar da vida a dois, não há fórmula mágica. Se as coisas começam e acabam, a responsabilidade é toda de cada um dos envolvidos, que não soube superar as crises.

Claro que estou falando das relações sólidas, não daquelas furtivas, efêmeras. Uma vez encontrei um amigo em comum e ao contar que a minha relação havia acabado, lembro de ele ter ficado meio atordoado e ter dito que pra ele nunca chegaria ao fim, que ele não conseguia imaginar um sem o outro de tanto tempo que estávamos juntos. Mas, sim, tinha acabado. Por que as relações acabam? Não sei, repito. Só sei que nem sempre é por falta de amor. Afinal o amor, por si só, não é capaz de sustentar uma relação. Às vezes você ainda ama, até. Mas alguma coisa pesou mais na hora de você decidir dizer adeus.

Toda vez que ouço alguém comentar sobre mais uma relação que chegou ao fim, me reservo o direito de alimentar a certeza de que cada dia é mais difícil manter um relacionamento com alguém. Hoje, portanto, venho aqui só pra dizer uma coisinha que talvez faça diferença na hora que você ler: se você acha que aquela pessoa vale à pena, que vocês formam uma dupla bacana, parceira e amiga, pensa nisso antes de tomar alguma decisão baseada em um momento difícil, em uma fase crítica, ou no meio de uma crise. Não há relações perfeitas, as discussões acontecerão sempre. Mas eu me permito dizer que há pessoas perfeitas para uma relação. E estas, queridos amigos, façam questão de segurar.

Certa vez, um amigo conversava com outro sobre a namorada dele. Ela é estressada, sempre brigavam no meio do trânsito, e ele ali, paciente.  Esse outro amigo pegou carona com o casal, e acabou presenciando mais uma discussão boba, um estresse dela, por causa de um caminho errado. Alguns dias depois, os dois trocavam ideias e ele tocou no assunto, perguntando como ele aguentava aquilo, que ele tinha ficado impaciente no fundo do carro com toda a situação, enfim. O outro respondeu que amava aquela mulher, com os defeitos que ela tinha. Porque as qualidades dela eram tão maiores, que ele tinha aprendido a lidar com a parte ruim.

Disse ele que brigar no trânsito era pouco, sim, e que, por ele, não seria assim. Mas que ele sabia que ela não ia mudar, e que ele tinha decidido aceitá-la daquele jeito, porque em milhões de outras situações mais importantes, ela se mostrava a mulher que ele sempre quis ter ao lado. Acho que é isso. Uma história real de uma relação em que as pessoas decidiram se aceitar, aprenderam a conviver com os defeitos alheios, em que um conseguiu enxergar o quão fundamental é ter o outro do lado.  Decidiram que querem ficar juntos.

Se eles vão mesmo ficar juntos, eu não sei. Não os conheço. O que sei é que esse é um passo. Um passo muito importante. No dia em que fiquei noiva (sim, eu já fui noiva), o tio do meu ex-noivo chamou a gente em um canto e nos disse: “a partir de agora vocês precisarão ser muito tolerantes um com outro se quiserem ficar juntos. A palavra agora é tolerância, porque amor vocês já têm”. Nós não soubemos ser tolerantes, mas ainda dá tempo de você aprender, se achar que vale à pena. É isso.

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O que dar de presente no Dia dos Namorados?

Mais um dia dos namorados. Eu admito que é difícil ter boas ideias todos os anos. Mas ainda que não tenhamos uma carta na manga, pode ser que alguém tenha e divulgue. Claro que copiar algumas boas ideias para montar um presente bacana e criativo pro namorado não é crime.

Se você está pensando na tragédia que sempre foi nas aulas de educação artística e está quase entrando em depressão só de pensar que não tem o menor dom de fazer qualquer coisa que preste com as próprias mãos, calma. A boa ideia pode ser um site que venda coisas legais. Já pensou? Que maravilha?

Pensando nesta fase desesperadora da nossa vida, em que todos os presentes já foram dados ou recebidos, o Conversa de Menina decidiu vasculhar a rede em busca de algumas dicas legais para amenizar a sua procura sem fim e facilitar sua vida nesse 12 de junho.

>> FOTOLIVRO: o que acha de reunir as melhores fotos digitais de vocês dois, criar poemas lindíssimos que representem a história de amor de vocês e preparar um livrinho recheado de imagens e emoções? Se você gostou da opção, há uma série de sites na internet que oferecem este serviço. Daí que basta você baixar um programinha que o site vai disponibilizar, montar as fotos do jeito que preferir, e enviar o arquivo.Em pouco tempo você receberá o álbum em casa. É uma ótimo oportunidade de reviver o relacionamento, reunir o que foi bom num presentinho delicado e lindo!

>> QUEBRA-CABEÇA PERSONALIZADO: outra surpresa bacana é você pegar aquela foto linda de vocês e transformar em um quebra-cabeças de 100, 200, 520 ou até 1800 peças… Que tal? Depois vocês ainda vão curtir o momento de montar o joguinho a dois, na maior diversão. E, depois de montado, pode ainda colar as peças e mandar colocar em um quadro. Depois, pendura na parede e pronto!!! É uma forma de eternizar não apenas o momento da foto, mas da brincadeira toda. Vários sites, como o da Uau brinquedos, fazem o quebra-cabeça pra você, que só precisa enviar a foto e pagar, claro.

>> CESTA PERSONALIZADA: você pode escolher um tema e montar uma cestinha toda especial. Pode ser uma cesta de café da manhã, ou uma cesta com presentinhos diversos, ainda uma cesta com produtos de beleza e, por que não, uma cesta erótica recheada de apetrechos bacanas para dar uma alavancada na vida sexual de vocês. O bom é que você tem duas opções: vasculhar na internet e mandar enviar aquela cesta que você achou o máximo, ou procurar apenas ideias na rede e adaptar ao gosto do seu amor.

>> RELÓGIO-RECADOS: outra coisa bacana que achei navegando pela rede foi esse relógio que serve também como um porta-recados. É que você pode escrever nele com caneta esferográfica (que já vem acompanhando o relógio) e depois apagar, sempre renovando os recadinhos. Além das declarações de amor, você pode também deixar um aviso sobre o horário do médico, do jantar… É só dar uma olhada no site Vitória Presentes. Além deste, tem outras opções também.

>> CAÇA AO TESOURO: essa ideia é trabalhosa, mas é bem legal. Você pode deixar recadinhos espalhados pela casa, sendo que um recadinho vai levá-lo a outro, até que ele ache o presente final. Ah, e com o presente final, uma cartinha linda com um convite irrecusável para te encontrar mais tarde em algum lugar… Que tal?

>> CARICATURA: e o que acha de mandar fazer uma caricatura de uma foto do seu amor? Ou sua, ou de vocês dois… Pode ser também da turma de melhores amigos dele. É um presente diferente e que, com certeza, não vai ter quem não goste da brincadeira. Dá uma olhadinha na sugestão do site Imagenes.

>> URSINHOS PERSONALIZADOS – Você escolhe o bichinho, a roupinha, os acessórios, monta a sua pelúcia e pronto. Para quem gosta de colecionar os bichinhos (e não tem alergia, lógico), esse pode ser um presentão. É só dar uma passadinha no site da Happy Town.

>> ESTOJO MINIATURA DE CACHAÇAS:  a ideia não é transformá-lo em um alcoólatra, claro que não. Mas se ele gosta de colecionar garrafas de bebidas, por exemplo, esse presentinho é um mimo. Acompanha um copinho de degustação. Veja lá.

>> IDEIAS DE INTERNAUTAS: nas minhas buscas, acabei achando uma série de comentários de internautas, uns dando dicas a outros. Há umas sugestões bem interessantes. É só entrar na página e ler os comentários. Pode surgir uma surpresinha bem bacana dali.

>> CONVENCIONAIS: quem disse que dar aquele presentinho mais convencional está fora de moda? Nada disso, gente. Um perfume, uma roupinha bonita, uma joia, um livro, CD, DVD… nada disso é de se jogar fora. Afinal de contas você que conhece o gosto do seu amor, e o importante é apenas fazer uma surpresinha bem bonita nesta data.

E se o tempo está apertado e você ja decidiu que vai dar mesmo uma cestinha de café da manhã ou flores, mas não vai ter tempo de escolher pessoalmente, aqui vão algumas dicas de sites com arranjos bacanas e kits interessantes para você não perder tempo, mas conseguir impressionar seu amor:

>>Baú com com champanhe, taça, bombons e fores – R$ 45,00
>>Arranjo com rosas brancas – R$ 60,96
>>Rosas importadas + bombons de chocolate – R$ 69,19
>>Cesta para o Dia dos Namorados – R$ 70,00
>>Cesta de café com pelúcia coração – R$ 75,00
>>Pelúcia branca + rosas importadas vermelhas – R$ 79,20
>>Cesta tropicália de frutas – R$ 144,00
>>Ursinhos com espumante e taças – R$ 158,00
>>Kit café – R$ 160,00
>>Cesta erótica – R$ 250,00
>>Cesta caliente erótica – R$ 324,00
>>Cesta feminina relax para o banho – R$ 240,00
>>Cesta gourmet de queijos e vinho importado – R$ 279,00
>>Monte a sua cesta – R$ variado

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Eles preferem cantadas diretas. Será?

Hoje me deparei com uma matéria dizendo que os homens preferem cantadas diretas das mulheres. Acho bacana falar sobre isso, porque embora a pesquisa realizada na Universidade Bucknell, na Pensilvânia, afirme isso, ainda há bastante contradição nesta afirmação. De acordo com o estudo, os homens têm dificuldade de entender o sinal verde das mulheres e dão preferência às investidas mais audaciosas. Talvez isso aconteça lá, nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, não sei se a pesquisa teria o mesmo resultado.

Não sei se é impressão – e acho importante os homens entrarem na discussão-, mas tenho a sensação de que mulheres mais diretas assustam um pouco. Talvez muito. E outra, se a mulher investe demais, o cara já acha que ela faz aquilo com todo mundo, ou já julga que ela é “muito fácil”. Falam tanto que as mulheres são complicadas, mas é difícil também compreender o que os homens querem. E, pior, de que forma vão enxergar uma investida mais direta. Uma pena, em pleno século XXI, nós mulheres ainda precisarmos nos preocupar com isso, quando poderíamos simplesmente chegar pro carinha e dizer que estamos a fim.

Certa vez escrevi um post falando da complexidade da tal revolução sexual. Falava também dos julgamentos a que nos sujeitamos ao aceitar uma transa na primeira noite, ou ao simplesmente querer curtir o momento sem assumir compromisso. Nós mulheres queremos isso, às vezes. Assim como também nos apaixonamos e criamos a expectativa de viver uma relação mais duradoura, por exemplo. A questão é que muitas das paixões acabam acuadas pelo receio da declaração. Realmente eu não sei se os homens preferem cantadas mais diretas. É possível que eles até prefiram, mas me preocupa a forma como interpretarão a tal cantada.

Será que vão levar a sério? Será que vão aproveitar para garantir mais uma na lista das “peguetes”? Eu ficaria feliz se descobrisse que os homens gostam de ser cantados e que  eles podem ou não aceitar a cantada de uma maneira positiva, na boa, sem julgamentos. Ficaria feliz em saber que o comportamento agora é outro, que uma cantada não vai fazê-lo criar dezenas de teorias, mas talvez faça nascer uma história de amor, ou um casinho passageiro, ou até uma relação sexual sem compromisso, se for do interesse dos dois. Eu já escrevi também sobre como investir pra ganhar o carinha, mas claro que não há fórmulas.

No final das contas, acho que as mulheres ficam meio sem saber o que fazer. O cara está ali, a gente fica a fim, mas e aí? E aí que é tanta coisa a se pensar que muitas vezes a coisa acaba não passando de uma hipótese. Acaba morrendo na dimensão do “se”. Tudo porque essa nossa sociedade machista distribui os rótulos e a gente tem dificuldade de fugir deles. Não sei vocês, meninas, mas eu realmente espero que ainda possa viver o momento em que simplesmente vou dizer o quanto acho ele interessante, sem me sentir inibida e sem ficar com milhões de dúvidas sobre o que ele vai pensar a respeito da minha atitude.

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