Caixa lança campanha de ajuda às vítimas da chuva

Santa Rita, em Teresópolis - RJ. As fotos são de Vladimir Platonow, da Agência Brasil, que é a assessoria de comunicação do governo federal. O material da ABr é de uso gratuito, desde que citados os créditos

Recebi, via email, um release da Caixa Econômica Federal sobre uma campanha que o banco iniciou para ajudar as vítimas da chuva no país. Para não gerar mal-entendidos, vou publicar abaixo, a íntegra do documento. Volto a frisar que a campanha é da Caixa e o texto foi redigido pela assessoria nacional do banco, portanto, o blog está apenas divulgando a iniciativa. Estamos fazendo nossa parte como jornalistas, que é ajudar a informação a circular. Quem quiser dar uma força também, pode divulgar o post nas redes sociais que frequenta. Solidariedade, – lembram? – não sai de moda!

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Leia também:

Campanha #SOS Chuva

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CAIXA LANÇA CAMPANHA PARA AJUDAR VÍTIMAS DAS CHUVAS

Conjunto de ações prevê abertura de conta para doação, atendimento diferenciado, pagamento de benefícios sociais para famílias atingidas e linhas de crédito especiais para empresas e trabalhadores

A Caixa Econômica Federal lançou, na sexta-feira (14), o plano Ação Integrada Caixa – Rio Solidário, para atendimento às famílias, ao setor produtivo e ao poder público dos municípios em estado de calamidade ou situação de emergência provocados pelas chuvas das últimas semanas.

As medidas incluem ações de atendimento, como criação de força-tarefa com horário estendido para informações gerais, liberação do escalonamento do calendário do Bolsa-Família, pagamento do Abono Salarial e Rendimentos do PIS, além dos benefícios do INSS e Seguro Desemprego, liberação e pagamento de FGTS, indenizações de sinistros, reforço das equipes das agências; informações diferenciadas no SAC CAIXA (0800 726 0101) específico para regiões atingidas, reforço do quadro de engenheiros e analistas, para agilização dos procedimentos técnicos, ação estruturada com o poder público, para diagnóstico da situação, e proposição de soluções e orientação na elaboração de projetos.

A CAIXA destinará linhas de crédito habitacional e comercial, em condições diferenciadas, para a região atingida. Estão previstas ainda campanhas de arrecadação de donativos nas agências da região. Além disso, também foi aberta uma conta corrente para ajudar as vítimas. As doações aos moradores das regiões em estado de emergência podem ser feitas na conta da Defesa Civil do Rio de Janeiro, número 2011-0, agência 0199, operação 006.

CONDIÇÕES PARA PAGAMENTO DO FGTS

O pagamento do FGTS acontece após o recebimento da Declaração de Área Atingida, a ser emitida pelas Prefeituras das cidades envolvidas. Serão beneficiados os trabalhadores das localidades que se enquadrem nas condições estabelecidas pelo Decreto 5.113/2004:

a) decretação de estado de calamidade pública ou situação de emergência pela Prefeitura Municipal;

b) reconhecimento dessa decretação pelo Ministério da Integração;

c) entrega, pela Prefeitura, de Declaração de Áreas Afetadas à CAIXA;

d) habilitação do trabalhador junto à CAIXA, mediante comprovação de titularidade de conta vinculada e de residência em uma das áreas afetadas, constantes da declaração citada acima;

e) o trabalhador tem 90 dias, após a publicação do ato do Ministério da Integração Nacional, reconhecendo o estado de calamidade/emergência decretado pela municipalidade, para solicitar o saque.

Os atos mencionados nas alíneas “a” e “b” já foram editados pelas autoridades competentes.

PARA O SAQUE DO FGTS

Os trabalhadores deverão apresentar os seguintes documentos:

– Identidade, carteira de habilitação ou passaporte;

– Comprovante de residência ou Declaração da Prefeitura;

– Carteira de Trabalho;

– Cartão do Cidadão (opcional).

BOLSA FAMÍLIA

– Cartão social e senha ou Documento de identificação;

Nos casos em que o beneficiário tenha perdido o cartão e documentos de identificação, poderá sacar o benefício mediante apresentação de Declaração da Prefeitura.

*O Cartão Social (Cartão do Cidadão) facilita o recebimento do FGTS, Bolsa Família, Seguro Desemprego, e outros benefícios, permitindo o saque nas Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui ou autoatendimento no limite de até R$ 1.000,00.

SERVIÇO

CONTA PARA DOAÇÃO

Conta da Defesa Civil – RJ
Banco: Caixa Econômica Federal -104
Agência: 0199
Operação: 006
Conta: 2011-0
CNPJ: 42.498.717/0001-55

Outras informações: SAC Caixa (0800 726 0101)

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Campanha #SOS Chuva

A iniciativa é da Paula, autora do blog Mulherzinha. Pelo Twitter, nesta sexta-feira, fez a convocação para unir a blogosfera – e a twittosfera, lógico – em uma campanha para ajudar as vítimas das enchentes no Rio de Janeiro, Minas e São Paulo.

A situação no Rio é uma das mais críticas e, infelizmente, é tragédia anunciada, como analisou o jornalista Paixão Barbosa, autor do Política & Cidadania.

Atendimento às vítimas da chuva no Rio de Janeiro. Em Teresópolis, médicos e enfermeiros trabalham em posto improvisado na igreja de Santa Luzia. A foto é de Valter Campanato - Agência Brasil

Mas, independente de apontar culpados ou reclamar dos governos da maioria das cidades e estados brasileiros que sofrem com chuvas demais ou de menos todos os anos, o objetivo aqui é atender ao chamado e ajudar na campanha.

Segundo o post de Paula, os itens mais urgentes são esses:

  • Água potável
  • Alimentos não perecíveis: Achocolatado em Pó, Açúcar, Arroz, Biscoito Doce,  Biscoito Salgado, Extrato de Tomate, Farinha de Trigo, Feijão, Fuba, Leite em Pó, Macarrão, entre outros;
  • Roupas
  • Cobertores
  • Colchonetes
  • Itens de higiene pessoal: sabonete, pasta de dente, escova de dente e fralda descartável, entre outros.
Na comunidade de Vieira, em Teresópolis, moradores limpavam a lama e os escombros dos desabamentos nesta sexta-feira, dia 14. A foto é de Valter Campanato - Agência Brasil

Para saber onde doar, tem endereços aqui no site do Jornal Hoje. E há também o site da Cruz Vermelha, que vocês acessam neste link.

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Chuvas castigam cidades e evidenciam inação dos governantes

*Texto da jornalista Giovanna Castro

Em meio a tanta comoção por causa do desabamento de uma gigantesca quantidade de terra do Morro do Bumba, no Rio de Janeiro, esta semana, vi uma foto que me tocou de uma forma diferente da que vinha tocando, diante da “over” cobertura feita pela imprensa brasileira, em todos os canais de TV, sites, jornais impressos, revistas, blogs e outros veículos mais. A foto mostrava sob uma montanha de barro, lixo (o local era um lixão clandestino, há 25 anos) e lama, uma mulher e uma criança aos seus pés, deitada, nitidamente surpreendidas pela avalanche que avançou dentro da escuridão daquele morro em Niterói, levando tudo que encontrava pela frente. Ambos mortos.

Beleza da Cidade Maravilhosa foi ofuscada, nesta semana, pela tragédia provocada pela chuva

Imediatamente pensei sobre o sentimento que teria invadido aquele bombeiro que se inclinava sobre os dois corpos, sem mais qualquer esperança. Uma tragédia. Mas uma tragédia anunciadíssima, como tantas tragédias que poderiam ser evitadas no Brasil.  Vi inúmeros programas de TV meio que colocando a culpa da tragédia na ocupação desordenada, o que é um fato, mas atribuindo à negação dos moradores em sair do local de risco. Mas a análise é tão simplista quanto parece a displicência de seguidos governos que ignoraram a situação e permitiram que casas fossem construídas no local.

Aquelas pessoas estão ali, nitidamente, por falta de opção. Ninguém escolhe morar em cima de um terreno instável, fofo e cheio de lixo em decomposição porque quer. Essas pessoas não possuem conhecimento técnico para avaliar as condições sejam favoráveis ou desfavoráveis de determinado terreno. Na falta de uma política habitacional que contemple todos os brasileiros, na falta de ação do poder público que simplesmente ignora a parcela mais humilde da população, o que resta aos mais pobres? Construir com orgulho e sacrifíco sua morada, sua residência,  seu lar, seu refúgio, no lugar onde dá.

Não consigo admitir órgãos públicos de Defesa Civil emitindo alertas para moradores de áreas de riscos e claramente se eximindo da responsabilidade ao dizer em notas encaminhadas para a imprensa “a Defesa Civil recomenda que ao menor sinal de chuvas e rachaduras nos imóveis, as pessoas se retirem das suas casas”. Lindo! Mas e a alternativa? Para onde essas pessoas vão? Para a casa do vizinho, que está submetida ao mesmo risco, à casas de familiares, provavelmente em outros lugares da cidade que sofrem sem esperança a ação das chuvas? Vão para debaixo das pontes?

Carnaval em Salvador, assim como no Rio, é produto vendido como face mais brilhante do povo que vive nestes lugares

É preciso que os governantes comecem a atentar que os cargos que ocupam não se prestam somente a locupletação. Ao assumir um cargo na prefeitura de uma cidade, qualquer uma, ele assume o compromisso de ser um administrador. Cabe ao administrador fazer as coisas funcionarem, o que, vergonhosamente, não vem acontecendo nem no Rio de Janeiro e muito menos em Salvador, que não tem tanta visibilidade na mídia nacional como tem a cidade maravilhosa.

Pelos lados de cá, o caos é o mesmo em época de chuvas. Todo ano, as tragédias se repetem, moradores de áreas humildes perdem bens acumulados em uma vida inteira de trabalho duro, e vidas são perdidas impunemente. Foram mais de 200 mortos no Rio.

Quantos terão que morrer em Salvador para que alguma providência seja tomada? O mais leigo dos soteropolitanos e o mais distraído em questões climáticas sabe que, ano após ano, entre os meses de março e abril, as chuvas castigam a cidade e o estado. Onde estão as ações preventivas? O que é oferecido para essas pessoas? Ajuda de custo por alguns meses em valores pífios que não dão conta de um aluguel decente? É altamente frustrante perceber que as pessoas se encontram temerosas em relação ao período de chuvas e sentem que a história se repetirá com famílias chorando seus mortos e suas perdas afetivas e materiais.

E não venham afirmar que é falta de dinheiro para ações preventivas. O dinheiro chega através do governo federal como chegou a Salvador no ano passado, quando a cidade ficou em estado de emergência em decorrência dos temporais, e chegou também ao Rio de Janeiro nesta tragédia de agora. Para onde foi o dinheiro? Porque com esta verba, não foram construídos conjuntos habitacionais, com estrutura urbana, presença do poder público e saneamento básico? Agora, como antes, as pessoas sofrerão madrugadas insones esperando por uma ajuda divina que não parece chegar.

Alegria do povo e belezas naturais desviam a atenção das agruras enfrentadas pelos soteropolitanos no dia a dia

Quem morrer neste ano de 2010, por causa da chuvarada, quem perder seus bens, vai ouvir o quê do poder público? Até quando essa história vai se repetir? Até quando os governantes vão se dedicar às áreas mais nobres das cidades,
construindo belas praças para a classe média, com banquinhos e brinquedos de balanço, tapando rios, indo numa total contramão das iniciativas tomadas em outros lugares do mundo, e relegando a nenhum plano, os mais pobres, os bairros suburbanos, as pessoas que usam o ineficiente e insuficiente sistema de transporte coletivo e tem que esperar a condução embaixo de abrigos que não abrigam nada, que molham quando chove e queimam quando faz sol.

Parece lugar comum, mas é a mais pura realidade: e se os políticos morassem em áreas de risco no subúrbio, precisassem tomar ônibus para se locomover na cidade e  “fizessem uso” da cidade no seu cotidiano, coisas como essas aconteceriam? Essa postura precisa mudar, o governante precisa estar conectado com as necessidades do povo que está sob sua responsabilidade. E aqui, vem mais um lugar comum, o voto precisa ser usado com consciência. Não basta esbravejar que não há opções, que as alternativas postas na urna eletrônica são igualmente ruins. Há que se agir, exercer seu direito até que os governantes incompetentes sejam banidos das administrações públicas. Leva tempo, muito tempo, mas a mudança ainda está em nossas mãos.

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Verão 2010 da Blue Man esbanja sensualidade e brilho

A coleção Verão 2010 da Blue Man chega em agosto às lojas. Inspirada em animais selvagens, chapéus de palha e nos tons de azul do mar, foi batizada de Safári Urbano. Segundo a estilista da marca, Marta Reis, a proposta para esta estação é muita estampa e um toque de brilho. As peças trazem texturas diferenciadas, em tecidos como ciré e lesard. O destaque fica para o paetê banhado em silicone, que dá um efeito de luz aos biquínis e maiôs. Um preview do que vem por aí está nas imagens da nova campanha da Blue Man, estrelada por Cintia Dicker.

A top foi fotografada por Jaques Dequeker em pontos turísticos do Rio de Janeiro, com styling assinado por Felipe Veloso.

Serviço em Salvador – BA:

Shopping Salvador

Telefone: (71) 3443-2050 / 3443-2051

Shopping Barra

Telefone: (71) 3237-2506 / 3264-1332

Shopping Iguatemi

Telefone: (71) 3450-1197 / 3450-0117

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