Redes sociais contra a violência e a favor da ciência

Independente da crença de cada um, existem iniciativas que transcendem a religião e buscam um objetivo comum, um benefício para toda a sociedade, não importando o credo. Uma dessas iniciativas que acredito vale a pena divulgar aqui no blog é o site Quebrando o Silêncio, que faz parte de uma campanha da igreja Adventista do Sétimo Dia em toda a América Latina para diminuir os índices da violência doméstica praticada contra mulheres, crianças e idosos. A página, embora tenha o seu lado doutrinário – e vai depender do interesse de cada um acessar ou não essa parte mais fortemente ligada a religião -, também oferece links para todos os Conselhos Tutelares do país e para outros sites como o Observatório da Infância, Sou da Paz e para a Ong Não Bata, Eduque, que já até citamos aqui no blog em outras ocasiões. Além disso, o Quebrando o Silêncio oferece diversos artigos com análises sobre a violência doméstica e suas causas, vídeos, espaço interativo para receber material dos internautas e até material da campanha para baixar e aplicar na comunidade ou na escola. Contra a violência toda ajuda é bem-vinda, porque independente da crença que seguimos, todos somos vítimas em potencial dela e cabe a nós sairmos dessa postura de vítimas e lutarmos para dar um basta a essa prática tão perversa. Para visitar o site da campanha Quebrando o Silêncio, o link é este.

Rede pela ciência – E já que a conversa hoje é sobre participação, cidadania e engajamento, a política espacial brasileira virou tema de comunidade virtual. A rede tem o objetivo de abrir os debates sobre a política espacial brasileira para a sociedade, contribuindo desta forma para os projetos avaliados pelo Conselho de Altos Estudos da Câmara Federal. É importante lembrar que política espacial, no mundo tecnológico em que vivemos, permite por exemplo a ampliação do número de satélites brasileiros no espaço. Esses satélites, por sua vez, ajudam a monitorar o meio ambiente (avanço do desmatamento na Amazônia, por exemplo), o clima (ocorrência de catástrofes naturais), ampliam as conexões de tv, internet, celular e etc. Com a rede social, a Comissão de Altos Estudos aguarda a contribuição de segmentos organizados, institutos de pesquisa e da comunidade científica nas discussões. Já estão envolvidos no debate, consultores de várias áreas, como Ciência e Tecnologia, Educação, Orçamento, Defesa, Economia e Meio Ambiente. Para participar da comunidade virtual, basta acessar este link.

Leia Mais

Artigo: A maratona emocional da reprodução assistida

Recebemos outro artigo preparado pela psicológica Luciana Leis, especializada em atendimento a casais com problemas de reprodução. Aliando conhecimento teórico sobre o tema e a prática cotidiana no consultório,  a especialista comenta a ansiedade de muitos casais que querem um filho a qualquer preço e do quanto essa impaciência pode afetar o próprio tratamento. Após ler o texto de Luciana fiquei refletindo também se em alguns casos, em que já se esgotaram tantos métodos, física e psicologicamente, não seria o caso de partir para uma adoção? Lógico que, muitos casais querem ter seu próprio bebê, legar seus gens, além de legar sua cultura. Filho, biologicamente falando, antes de mais nada , é descendência, é a forma que nós, seres perenes, temos de nos eternizar. Mas, ao educar, amar e criar uma criança adotiva – e são centenas as que aguardam um lar no Brasil  – podemos extrapolar as fronteiras da biologia e distribuir como herança um pouco das nossas ideias, da visão de mundo, dos sentimentos que nunca morrem e podem multiplicar-se naquela criança e em todos os que conviverem com o adulto que ela irá se tornar. Ainda assim, aos que estão passando por tratamentos de reprodução assistida e precisam de uma palavra de apoio e incentivo, segue o texto de Luciana:

===================================

**A “maratona” emocional dos tratamentos de reprodução assistida

Luciana Leis*

reproducao assistidaQuando um casal recebe do médico o diagnóstico de infertilidade e a indicação de tratamento, muitas vezes, não faz a menor idéia do que vem a ser uma técnica de reprodução assistida. Ambos acreditam que, tão logo iniciem o tratamento, terão a tão almejada criança em seus braços. Porém, a realidade nem sempre é assim…

Para a maioria dos casais, são necessárias várias tentativas de tratamento até a realização do sonho, visto que, a cada tentativa, as chances da técnica dar errado são maiores do que as de dar certo. No entanto, muitas pessoas iniciam o tratamento, acreditando que engravidarão “de primeira”, negando para si próprias a possibilidade do “não”.

Em geral, com o resultado negativo, o tamanho da frustração costuma ser de acordo com o da idealização, sendo bastante dolorido esse processo, até que o casal possa se recompor emocionalmente. Há casais que chegam a abandonar o tratamento ou têm dificuldades para reiniciá-lo, justamente por não desejarem passar por esse sofrimento novamente.

Outra situação bastante freqüente nos tratamentos de reprodução humana assistida é a troca de médico, quando a tentativa de engravidar não dá certo. É necessário haver um responsável – ou um culpado – por esse fracasso, porque, para muitos, é difícil aceitar que tentar algumas vezes pode fazer parte desse processo. Presenciamos, muitas vezes, que a imagem de quase “Deus”, construída pelo casal para a figura do médico, de um momento para o outro, se inverte para a imagem do “Diabo”, que passou a castigá-los.

Muito comum também durante o tratamento é o casal querer logo mudar de técnica, se não obtiver o resultado desejado. Em certos casos, mesmo com a indicação médica para continuarem com o mesmo procedimento, o casal acaba insistindo em realizar “algo mais avançado”. Entretanto, já sabemos que as técnicas de reprodução humana assistida mais simples podem chegar a resultados positivos, e que quem decide o que pode ser melhor para cada caso são os profissionais que  acompanham o casal. Há casais que tentam controlar o que não é controlável, e acabam quase que atropelando o saber do médico.

Cada casal tem uma história particular e, assim como existem os que engravidam logo na primeira tentativa, há também os que precisam tentar várias vezes, até o resultado positivo de gravidez, que jamais seria possível sem a persistência e o real enfrentamento dessa situação.

luciana leis*Luciana Leis é psicóloga.

**Material encaminhado ao blog pela MW assessoria de comunicação.

Visite o blog da especialista:

>>compartilhandovidencias.blogspot.com

>>Para seguir Luciana Leis via twitter, clique aqui

======================================

Outros artigos da autora que já publicamos:

>>Uma conversa séria sobre gravidez

Leia Mais

Warat: por uma nova filosofia do direito

Luis Alberto Warat

Amar y participar de un aula es la misma cosa.
Si no se puede crear un clima mágico, lo mejor es desistir
.”
(Luis Alberto Warat)

Ouvi falar em Luis Alberto Warat durante uma aula de hermenêutica jurídica. O professor da disciplina, Clovis, advogado militante da causa dos sem-terra, já tinha conquistado o meu respeito um semestre antes, durante as discussões que provocou quando tentava nos fazer compreender os ensinamentos da filosofia do direito. Para mim, o fato de ele mencionar o nome de Warat já significava muita coisa. Lembro de ter pesquisado um pouco sobre ele na época e de ter desenvolvido uma admiração pelas suas ideias sobre a necessidade de humanizar mais o direito. Mas admiração mesmo nasceu ao vê-lo ali, em minha frente, junto com mais um grupo de dez alunos em círculo, discutir arte, amor e sensibilidade em pleno curso de ciências jurídicas.

=================================================
Quer saber quem é Warat?
>> Veja vídeos do professor falando sobre sua história pessoal, formação intelectual e visão do futuro (em espanhol)
>> Acesse o currículo de Warat no CNPQ
=================================================

Lembro claramente da primeira pergunta que Warat fez àqueles alunos em início de curso, igualdadeansiosos por respostas a tantas dúvidas. Ele queria saber o que era direito. E por incrível que pareça, ficamos todos calados. Acho que por dois motivos especiais. O primeiro deles, porque quem estava perguntando era ninguém menos que Warat. E havia aquele receio comum de falar alguma coisa precipitadamente. E, segundo, porque o conceito de direito, embora pareça algo tão claro, é motivo de divergência entre os estudiosos mesmo. Alguns acreditam até que nem deve ser considerado ciência, embora eu não compactue com esta visão. Mas o fato é que após os segundos iniciais de silêncio, começamos, aos poucos, arriscar alguns palpites e participar da discussão. E entre um pitaco e outro, um aluno levantou a questão do direito x igualdade.

Claro, pensamos todos naquele momento, o direito precisa incidir de forma igualitária sobre todos. Ou, melhor dizendo, o direto deve tratar de forma igual todos os membros da sociedade. Foi quando Warat nos alertou, em seu espanhol arrastado aos nossos ouvidos atentos: Não. A função do direito não é tratar todos de forma igual. Pelo contrário, deve o direito tratar os desiguais de forma desigual, para que, aí sim, cheguemos perto de uma igualdade material. Não podemos viver diante de uma igualdade formal (aquela que sobrevive apenas nas letras da lei), mas precisamos de uma igualdade substancial (real, na qual os pares brigam judicialmente nas mesmas condições). Bastou para me fazer apreciar o pensamento de Warat e fazer mudar a compreensão que aquela caloura do curso de direito tinha construído até ali, reforçada pouco depois pelos ensinamentos de Hannah Arendt.

=====================================
Warat escreveu e você não pode deixar de ler:
>> Amor tomado pelo amor
>> Por quem cantam as sereias
>> A ciência jurídica e os seus dois maridos
>> Os quadrinhos puros do direito
=====================================

sensibilidadeEm sequência, uma nova reflexão, desta vez sobre a importância da sensibilidade aos operadores do direito. E eu concordei imediatamente após breves divagações que foram amadurecendo ao longo do curso. Os litígios judiciais são longos, recheados de conflitos. E no meio disso tudo existe uma coisa chamada processo (o meio de solução dos conflitos) e outra chamada procedimento, que são regrinhas que determinam a forma de andar do processo. A questão é que a coisa é tão cheia de detalhes, de prazos, de exigências, de burocracias… que em um determinado momento os operadores do direito esquecem que ali naqueles milhões de páginas amontoadas existem pessoas que precisam de uma resposta justa aos seus problemas. Esquecem que ali naquelas linhas existem sentimentos, expectativas, dores, sofrimento…

O Amor é expressão de conciliação, de mediação,
frente à segregação do universo, é o anseio do homem

(Platão, em O Banquete)

A sensação é que cada uma daquelas pessoas que vai buscar uma prestação jurisdicional do Estado acaba se transformando em mais um número. Só que desta vez, o número do processo. E com tantas normas, tanta questão prática a se resolver, esquecem as pessoas que lidar com problemas de outras pessoas exige mais do que mero conhecimento de regramento jurídico. Exige compreensão, exige sensibilidade e, como pontua Warat, exige amor. Não apenas pela profissão, mas pelo outro, pelas pessoas…  E por isso mesmo é que ele defende uma modificação sistemática no ensino do direito. Não mais nos tornaremos decorebas de códigos, mas, agora, nos tornaremos humanos. É o que mais precisamos nesse momento, nos tornar mais humanos para que consigamos compreender que por trás de cada processo há vida.

Leia Mais

Homens x mulheres: viva às diferenças!

Sim, somos diferentes. E não há por que investirmos nosso tempo tentando ficar iguais. Iguais precisamos ser apenas perante as leis, quando o assunto são os direitos e garantias fundamentais. Em todo o resto somos diferentes e isso é motivo de orgulho. Nós, mulheres, temos órgãos sexuais diversos, podemos carregar em nosso ventre uma vida, menstruamos uma vez por mês. Em regra, somos mais sensíveis, observamos melhor os detalhes, tendemos a amplificar, a potencializar o nosso lado emocional.

homem e mulher

As distinções parecem não findar e extrapolam o campo do “achismo”. A ciência já comprovou e não se cansa de estudar o “dimorfismo do cérebro”. Esta busca pela qualificação das diferenças começou há anos, mais de um século atrás, quando pairava no ar a máxima de que o homem era mais conhecedor do que a mulher. Se achando mais inteligentes, eles começaram a buscar formas de ratificar a teoria. Decidiram pesar os dois cérebros e, de fato, o masculino apresentou gramas a mais. Mas a estrutura masculina tem mesmo um peso superior…

Os primeiros sinais concretos de que nossos cérebros funcionavam de maneira distinta foram identificados lá pelos idos da década de 70. Estudiosos descobriram que as sinapses (contato entre os neurônios, em uma definição bem simplista) eram numericamente diferentes para homens e mulheres. No final do ano passado, cientistas espanhóis divulgaram que o cérebro masculino possuía 30% a mais de conexões entre os neurônios no neocórtex temporal, o que indicava que eles e elas processam de forma diferente as informações relacionadas a eventos sociais e emocionais, por exemplo.

Em Viena, há uns dois anos, a especialista em medicina de gênero norte-americana, Marianne Legato, assinou um artigo na revista “Profil”, no qual defende que os sexos possuem características próprias e que estas interferem diretamente no tratamento que deve ser dispensado ao paciente. homemxmulherRevelou ainda que é preciso investir em estudos mais detalhados sobre o assunto, para que seja possível adaptar os tratamentos clínicos não apenas à condição médica do paciente, mas também a seu gênero.  

E se fizermos mais algumas buscas, acharemos dezenas de pesquisas acadêmicas devotadas a dissecar o que fazem de homens e mulheres seres tão particulares. Elas levam em conta fatores tão peculiares, como o enfrentamento da dor, o processo de luto, a percepção do comportamento paterno, o consumo excessivo do álcool… Isso só para ilustrar alguns exemplos. Aí a gente lê que mulheres funcionam melhor nos trabalhos em equipe; que têm ideias mais interessantes sobre modelos de liderança; que interpretam melhor uma expressão facial… É tanta experiência em andamento pra tentar compreender a coisa que nós, leigos no assunto, acabamos confusos.

Para a gente, então, basta entender que somos diferentes. Que temos necessidades diferentes, que reagimos de forma diversa diante das mais variadas situações. É suficiente. A gente precisa é aceitar que cada um é cada um e que, inclusive dentro de um mesmo sexo, as diferenças entre os indivíduos são incomensuráveis. Nos basta, portanto, aceitar as dissemelhanças no outro, e construir uma relação de convivência harmônica, baseada justamente no respeito a essas diferenças… Nos basta aceitar que somos diferentes e que somos especiais justamente por isso. Às vezes, nos basta muito menos do que imaginamos.

Leia Mais

Darwin na Bahia: encanto e ciência

*Texto e pesquisa histórica de Andreia Santana

“Ele havia chegado lá. Estava na América do Sul. Após 63 dias no mar, encontrava-se em meio às árvores de uma exuberante floresta tropical. Olhando a sua volta, Darwin sentiu-se inundar de prazer”.

(Anna Sproule, in Charles Darwin, Coleção Personagens que mudaram o mundo – os grandes cientistas; 1990; editora Globo, Rio de Janeiro – RJ)

darwin-32A exuberante floresta a que a escritora Anna Sproule se refere era a mata atlântica que dominava a encosta onde foi construída Salvador, capital da Bahia. Aos 22 anos, a bordo do navio de exploração científica Beagle, Charles Darwin, o futuro criador da teoria da evolução das espécies, era só um jovem biólogo assistente, arrebatado pela beleza tropical, curioso para descobrir aquela cidade exótica, com suas carroças, cadeirinhas de arruar (uma espécie de liteira fechada onde as mulheres eram carregadas por escravos), comerciantes, negros de ganho e onde gente vinda das mais variadas partes do mundo desembarcava. As anotações que Darwin fez no seu diário de bordo, entre os anos de 1831 e 1836, a bordo do Beagle, serviram de base para o desenvolvimento da teoria da evolução. O navio percorreu toda a costa americana, parou duas vezes para abastecimento no litoral da Bahia e do Rio de Janeiro. O destino eram as Ilhas Galápagos, onde o cientista Darwin observou as diversas espécies animais e suas adaptações para sobreviver em ambientes hostis.

charles-darwin_blog2Por quê lembrar de Charles Darwin? Conversa de Menina abre espaço para falar de um menino ilustre, porque na próxima quinta-feira, dia 12, comemora-se o bicentenário de nascimento de um dos pesquisadores e pensadores mais importantes e influentes da história da humanidade. As observações de Darwin servem até hoje de base para muitas pesquisas no ramo da biologia. Seus estudos causaram polêmica, porque contrariavam a visão determinista da Igreja. Depois dele, Adão e Eva nunca mais foram os mesmos. Além disso, numa época sem tecnologia, ele fez o que muitos de nós gostaríamos de ter feito: botou a mochila nas costas e deu a volta ao mundo, de navio.

Nascido em Shrewsbury, Inglaterra, com menos de vinte anos, Darwin já havia cursado duas das mais importantes universidades européias na sua época: Edimburgo (Escócia) e Cambridge (Inglaterra). Em 1831, após concluir o curso de história natural, foi convidado a integrar a expedição do Beagle. Entre 1831 e 1836, deu a volta ao mundo, recolheu material, observou, tomou notas, catalogou.

darwin-21

De volta à Londres, em 1837, começou os estudos sobre a evolução das espécies, enquanto preparava a publicação dos seus diários de viagem, onde além das observações científicas, há muito das suas impressões sobre os costumes de diversos povos nas Américas, Oceania e Ilhas do Pacífico. Nesse diário ele fala da Bahia, confessa que ficou extasiado e que nunca tinha visto tantas variações da mesma cor, o verde, cada uma mais magnífica que a outra. A teoria da evolução pela seleção natural começou a virar livro em 1856 e saiu do prelo três anos depois. Darwin morreu em 19 de abril de 1882, contando 73 anos muito bem vividos.

A ROTA DO BEAGLE

a-rota-do-beagle

O navio Beagle, que não era maior que uma carruagem, parte da Inglaterra no final de 1831. Desce pela costa oriental da América do Sul (veja mapa acima) e faz paradas em Salvador, Rio de Janeiro, Montevidéu e região da Terra do Fogo, onde Darwin descobre os fósseis gigantes em Punta Alta (Argentina). Em 1834, o navio entra no Pacífico, sobe a costa oriental da América do Sul e chega ao arquipélago de Galápagos. Na volta para casa, passa pela Nova Zelândia, Austrália, Oceano Índico e Cabo da Boa Esperança, contornando a costa africana.

PARA SABER MAIS SOBRE CHARLES DARWIN:

>>Veja infografia animada no portal A TARDE On Line

>>Na Wikipedia, tem um verbete completo sobre Darwin

PARA LER:

Darvin: Do telhado das Américas, à teoria da evolução
Autor: Nelio Bizzo
Editora: Odisseus

A origem das espécies
Autor: Charles Darwin
Editora: Martin Claret

beagleAventuras e Descobertas de Darwin a Bordo do Beagle 1832-1836
Autor: Richard Keynes
Editora: Zahar

*Andreia Santana, 37 anos, jornalista, natural de Salvador e aspirante a escritora. Fundou o blog Conversa de Menina em dezembro de 2008, junto com Alane Virgínia, e deixou o projeto em 20/09/2011, para dedicar-se aos projetos pessoais em literatura.

Leia Mais