Especial Dia da Criança: hábito de leitura

O sexto artigo – terceiro publicado nesta terça – escolhido para a série Especial Dia da Criança é de Lourdes Magalhães, fundadora e presidente da Primavera Editorial. No texto, a autora fala sobre a importância de se cultivar o hábito da leitura desde a infância e desmistifica a suposta guerra: ipads x livros em papel. “Não importa qual o suporte, o importante é que as crianças leiam cada vez mais”. Apreciem sem moderação!

Lembranças “criadas” para o futuro do pretérito

*Lourdes Magalhães

Hipoteticamente, como e onde são confeccionadas as lembranças para o futuro do pretérito? Embora a pergunta pareça estapafúrdia, creio que seja legítima – afinal, a desinência “ria”, que caracteriza esse tempo verbal, é empregada também quando não se tem certeza da informação, a exemplo da frase “…ele disse que leria toda a obra de Lewis Carroll”. Trocando em miúdos, estou usando uma alegoria para questionar em que momento de nossas vidas damos “corpo” às lembranças que evocaremos futuramente. Qual é o átimo em que criamos uma boa lembrança relacionada aos livros; ao ato de participar de uma “aventura” literária? Essa reflexão se refere, especificamente, à criação de uma nova cultura em relação ao hábito da leitura em tempos de iPad e de presentes eletrônicos para o Dia das Crianças.

Não por acaso, o primeiro livro disponível para o iPad foi Alice no país das maravilhas – uma delícia para a imaginação infantil e um espanto para os adultos que ainda tentam entender as funcionalidades do aparelho. A despeito do debate sobre o livro impresso versus o eletrônico, o que tem real relevância é incentivar nossas crianças a criar, inovar, arrojar e aprender por meio da experiência da leitura. O número de leitores no Brasil será crescente à medida que toda a sociedade invista em fomentar o hábito entre as crianças. É na infância que a leitura se desenvolve e se consolida. No meu caso, por exemplo, o primeiro livro que eu realmente lembro de ter lido – e que fez a diferença na minha vida – foi Dom Casmurro. O impacto foi tanto que convenci meus irmãos e meu pai a batizar nossa cadelinha de Capitu que, diferente da personagem de Machado de Assis, viveu muito tempo. Creio que desde aquele tempo já era vidrada em livros bem escritos.

Pensando nesse futuro, fiz um exercício de pedir aos autores da Primavera Editorial que relatassem qual foi a primeira experiência que tiveram com os livros. O meu intuito era exatamente “investigar” em qual momento esses escritores se tornaram leitores; saber se foram presenteados com livros e o quanto esse presente determinou o futuro pessoal e profissional. Os relatos de Caco Porto, Edna Bugni, Luis Eduardo Matta, Gilberto Abrão, Joseph Gelinek e Márcio Kroehn fundamentam a certeza pessoal que tudo começou na infância. Embora não publique livros para o público infantil, o tema me é muito caro, porque enxergo nele o futuro do mercado editorial mundial.

Diante da profunda certeza que os livros são capazes de nos levar a outro patamar da civilização – sejam impressos ou eletrônicos – gostaria de sugerir aos pais, tios, padrinhos e avós que deem livros como presente no Dia das Crianças. Ou melhor, que deem boas lembranças para o futuro! Para tornar essa sugestão mais contundente, indico a leitura dos relatos de alguns autores da Primavera Editorial.

Boas descobertas!
Estive nas Guerras Napoleônicas, na Rússia, com Leon Tostói
“Antes de começar a ler qualquer livro, lia revistas em quadrinhos. Já fui Roy Rogers e, posteriormente, Tarzan – época em que a minha professora da segunda série era  Jane. Tempos mais tarde, tornei-me o Fantasma e transformei uma prima dois anos mais velha em minha doce Diana… Aos 13 anos, ganhei o meu primeiro livro. Na ocasião, estava estudando no Líbano e tinha tirado o terceiro lugar nos exames finais da minha classe. O diretor da escola me premiou, dando um livro escrito em árabe, cujo título seria, em português, “Animais pré-históricos”. A partir de então, tomei gosto e não parei mais de ler. Acompanhei Karl May nas viagens e nas aventuras dele – via-me dormindo no deserto do Saara e conversando com os índios no meio-oeste americano. À medida que fui crescendo, participei de outras viagens e aventuras. Estive nas Guerras Napoleônicas na Rússia com Leon Tolstói – escritor cuja morte completa 100 anos em 20 de novembro deste ano. Thomas Mann me mostrou a diferença entre o alemão protestante, rígido, e o católico, meio latinizado. Sentei longas horas com Gabriel Garcia Marquez sob a luz tênue de uma lamparina de querosene, ouvindo-o contar a saga dos descendentes de José Arcádio Buendía.” – Gilberto Abrão, autor de Mohamed, o latoeiro

Um tesouro azul
“Era inverno; os anos eram os cinquenta; a casa era antiga; a cidade era uma vila e a menina era pequena. Em uma tarde desse tempo, a menina ganhou um presente: seis pequenos livros de capa azul. Cada um com uma história familiar: Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, João e Maria, Rapunzel e Sapatinhos Vermelhos. A menina os pegou, alisou a capa, cheirou-os e os apertou contra o peito. Tinha consigo um tesouro e sabia disso: seus primeiros livros! Um presente por ter aprendido a ler. Cinquenta anos se passaram e hoje a mulher se recorda de todas as emoções e sensações daquela tarde fria: o calor do fogão de lenha na cozinha, o barulho da água fervente caindo na chapa, o banco onde se sentou para ler, a textura do papel, o cheiro das páginas e o mundo que se abriu a partir daí…” – Edna Bugni, autora de Solstício de verão.

Um parque de diversão particular
Marcelo Marmelo Martelo, de Ruth Rocha. Como esquecer meu primeiro companheiro? Andava com o livro para cima e para baixo. Gostava da repetição dos “emes” e brincava de trocar para Márcio Marmelo Martelo, porque dava certo e me deixava feliz da vida. Em capa dura, colorido, uma grande história sobre amizade. Quem desconhece o mundo mágico das palavras perde a felicidade de estar no seu parque de diversão particular. Mas essa felicidade só existiu porque meus pais foram meus grandes incentivadores. Foram eles que colocaram a leitura em minhas mãos. E tudo no seu tempo certo, na idade certa: primeiro os infantis, depois os juvenis e as grandes obras. Eles me presenteavam com livros, eu gosto de dar livros de presente. Algumas crianças já me olharam feio, porque queriam um brinquedo qualquer. Mas foi antes da história arrancar o maior sorriso do mundo. – Márcio Kroehn, autor de Onde o esporte se reinventa: histórias e bastidores dos 40 anos de Placar

Uma conta na livraria de Copacabana
“Foi, em grande parte, graças à escola que me tornei um leitor. Tive a sorte de contar com boas professoras de português e literatura que adotaram em sala de aula livros como A inspetora e o fantasma dançarino, de Santos Oliveira, nome usado pelo escritor Ganymedes José – a primeira história com mais texto do que ilustração que li. Eu tinha, então, nove ou dez anos. Na época, meu pai, vendo meu crescente interesse pela leitura, deu-me de presente uma conta em uma livraria perto da minha casa, em Copacabana. Eu podia gastar semanalmente até uma determinada quantia e aproveitei para ler muitos livros policiais juvenis como os de Marcos Rey e João Carlos Marinho; e principalmente toda a série da Inspetora. Essas são obras que permanecem como a lembrança mais marcante daqueles meus primeiros passos no mundo da literatura.” – Luis Eduardo Matta, autor de O véu
O fim dos momentos mortos, apáticos

“Acredito que o primeiro romance completo que li em minha vida foi Os três mosqueteiros, de Alexandre Dumas. Com esse livro, aprendi que é importante para um romance ter em seu enredo diversos acontecimentos para que não existam momentos mortos, apáticos.” Joseph Gelinek, autor de A décima sinfonia

A imaginação de um pequeno príncipe
“Aos sete ou oito anos recebi de presente O pequeno príncipe, de Antoine De Saint-Exupéry. Lembro que foi uma experiência marcante, pois o livro incitava minha imaginação. Com massa de modelar criei de monstros até casas, pessoas, carros, trens e árvores. Com papel e lápis de cera desenhei rabiscos, balões de São João e bandeirinhas ao estilo Alfredo Volpi. Com papelão colorido, cola e tesoura, montei objetos tridimensionais de todos os tipos e até hoje consigo imaginá-los planificados no papelão e depois de colados, vejo-os girando em três dimensões diante de mim. Hoje sou uma pessoa grande – o narrador bem diz, no livro, as pessoas grandes não conseguem ver o elefante dentro da jiboia, apenas um chapéu – e não me lembro de detalhes da leitura, mas lembro que fiquei orgulhoso de ter o meu primeiro livro, pois afinal, eu já sabia ler. Nas páginas de O pequeno príncipe me diverti muito com as figuras e com a fertilíssima imaginação do habitante do pequenino planeta. Creio que desenvolver a imaginação tenha sido o meu grande aprendizado com esse livro. Digo isso, deslocando para fora do corpo a pessoa grande e incorporando a criança que fui no primário. A leitura desse livro foi significativa para o meu aprendizado, socialização e sobretudo para o desenvolvimento da imaginação.  É certo que captei a mensagem do livro de uma forma há 45 anos; agora tenho que fazer uma releitura para captar a mensagem como a pessoa grande que hoje sou.” – Caco Porto, autor de As duas faces da abóbora

*Lourdes Magalhães é fundadora e presidente da Primavera Editorial. Graduada em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com mestrado em Administração (MBA) pela Universidade de São Paulo (USP) e especialização em Desenvolvimento Organizacional pela Wharton School (Universidade da Pennsylvania, EUA). a executiva possui experiência como consultora de gestão por 20 anos,  tendo atuado no mercado editorial nacional e internacional desenvolvendo parcerias e contratos com agentes literários na avaliação de obras para a compra de direitos autorais. Antes de fundar a Primavera Editorial, atuou durante cinco anos em grandes editoras – período em que estudou o mercado editorial nacional e internacional.

**Material encaminhado ao blog pela Printec Comunicação.

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Leia os textos já publicados pela série:

>>Especial Dia da Criança: Preservação ambiental

>>Especial Dia da Criança: Avós e netos

>>Especial Dia da Criança: “ser” criança

>>Especial  Dia da Criança:  consumismo infantil

>>Especial Dia da Criança: o cuidador

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Especial Dia da Criança: o cuidador

O quinto artigo – segundo publicado nesta terça – selecionado para a série Especial Dia da Criança é da psicóloga Sonia Bagatini e fala da primeira infância e do impacto causado na formação do futuro adulto, a partir das influências sofridas dos cuidadores (família ou não) nessa fase da vida e do desenvolvimento dos pequenos. Confiram:

O cuidador

*Sonia Bagatini

Especialistas e estudos da psicologia, medicina e outras áreas a fim comprovam que as primeiras experiências infantis até os três anos de idade são as que formam a personalidade do ser humano, e, ainda que as marcas que os adultos cuidadores – pais, parentes, babás ou professores – deixam é para sempre na vida destas crianças. Nesse contexto, reciclar e agregar conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil é um desafio para a toda a sociedade.

Sabemos que a convivência familiar na infância é fundamental para o crescimento e desenvolvimento saudável da criança, assim como sabemos que ambientes familiares hostis podem causar danos com conseqüências irreversíveis à existência humana, afetando o bem-estar e a saúde mental dos envolvidos, principalmente dos mais frágeis que são as crianças. Na busca em diminuir essa fragilidade física e emocional das futuras gerações, a permanência da criança deve se dar em um ambiente seguro e afetuoso, onde há os ensinamentos sobre o amar. Isso só é possível quando amamos as nossas crianças.

Vamos reciclar, reforçar e despertar os estudos e questionamentos entre todos para sempre buscar o melhor para a vida humana. Primeiro aquela pequenina vida da qual somos os cuidadores responsáveis, em segundo a nossa própria vida, buscando a satisfação e o prazer em atingir os resultados esperados na criança como reflexo daquilo que oferecemos a ela. Cabe lembrar que a nossa natureza humana se não for instigada, desafiada e motivada, pode esquecer muitas coisas importantes caindo no sentido negativo da palavra rotina.

Tudo o que fizermos para as nossas crianças terá registro eterno em seus corações e nas suas mentes.

*Sonia Bagatini é psicóloga e assessora da SOS Casas de Acolhida

**Material encaminhado ao blog pela WH Comunicação Ltda.

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Leia os outros artigos já publicados pela série:

>>Especial Dia da Criança: Preservação ambiental

>>Especial Dia da Criança: Avós e netos

>>Especial Dia da Criança: “ser” criança

>>Especial  Dia da Criança:  consumismo infantil

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Especial Dia da Criança: consumismo infantil

Para abrir a  série de artigos do Especial Dia da Criança, nesta terça, escolhi um texto muito lúcido e realista da pedagoga Rosangela Borba. Sem ser utópica, como ela mesma diz, e achar que todos só consumimos o extritamente necessário e básico, a autora lança importantes pontos de reflexão sobre o quanto “os extras” do consumo podem se transformar em algo vazio e sem sentido, descartável e destoante da verdadeira simbologia que é o ato de presentear alguém. Vale a pena pensar no assunto!

Consumismo Infantil

*Rosangela Borba

Cena do filme A fantástica fábrica de chocolate, versão de 2005, de Tim Burton. Na imagem, a mimada e consumista Veruca Salt, que sempre consegue tudo o que quer dos pais a custo de chantagem e "chiliques"

É impressionante a maneira como as diferentes mídias são utilizadas por meio de estratégias das mais variadas para conduzir as pessoas ao consumo inconsciente. Digo “inconsciente” porque uma parcela significativa do que é adquirido por nós em decorrência do poder da publicidade não é realmente necessário ou importante para nossa existência ou bem-estar. Nesta época de Dia das Crianças, hábitos de consumo como estes aumentam de forma expressiva, atingindo todas as faixas etárias de compradores desenfreados, e, nesse momento, em especial a primeira infância. As crianças, inclusive, são um alvo fácil, pois se seus mestres (familiares e educadores) não conseguirem dar exemplo neste aspecto, dificilmente deixarão de cair na rede viciante da compra desnecessária. Vê-se então o quanto a educação para o consumo se torna fundamental – e quanto antes, melhor.

Não se pretende cair aqui no pensamento utópico de que só devemos comprar às nossas crianças o que é essencialmente indispensável à sobrevivência delas. Este seria outro extremo da história. O que ocorre é que a forma como o consumo de artigos infantis tem sido incentivado pelas mídias fere questões éticas de sustentabilidade e influencia diretamente a maneira como os pequenos valorizam o esforço dos pais para a aquisição de um produto, assim como o relacionamento que elas têm com as brincadeiras.

E aqui, a personagem Veruca dando um "piti", na primeira versão do filme, nos anos 70. A fantástica fábrica de chocolate é uma adaptação da obra infanto-juvenil homônima do escritor inglês Roald Dahl

Antigamente, existiam datas ansiosamente aguardadas pelas crianças para que pudessem ganhar um brinquedo novo. O presente vinha belamente empacotado e, quando recebido, era valorizado, cuidado com zelo e, com ele, seu dono passava dias a fio envolvido nas mais diversas brincadeiras que a criatividade lhe permitia. Atualmente, porém, existem tantas opções de brinquedos que o ato de ganhar um presente pode ser banalizado por parte da criança. Algumas chegam a ganhar uma lembrança destas a cada semana e, quando suas petições de compra são recusadas, o inconformismo e os escândalos públicos são certos.

Nós, pais e professores, nos preocupamos com as notas que as crianças tiram na escola, com as palavras que saem de suas bocas, com a forma como tratam os mais velhos, porém, esquecemos de educar para o consumo. Esta educação começaria com um presentear pontual, em datas específicas, que dessem à criança a sensação de valorização do brinquedo e de merecimento em ganhá-lo. Os pais devem deixar claro o motivo da compra para que o prazer da criança esteja na brincadeira proporcionada e não na sede de se ter algo a mais em um estoque de produtos que, num futuro próximo, será acrescentado ao lixo da humanidade.

*Rosangela Percegona Borba é graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), tem especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Universidade Tuiuti do Paraná e em Metodologia de Ensino pela Universidade Positivo. Especialista em Educação Infantil pelo Instituto de Educação do Paraná, possui MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Positivo. Atualmente, Rosângela Borba é coordenadora pedagógica da Educação Infantil do Colégio Positivo.

**Material encaminhado ao blog pela Lide multimídia.

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Leia os artigos publicados no início da série:

>>Especial Dia da Criança: Preservação ambiental

>>Especial Dia da Criança: Avós e netos

>>Especial Dia da Criança: “ser” criança

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Especial Dia da Criança: “ser” criança

No terceiro artigo da série Especial Dia da Criança, a diretora do Instituto Canção Nova, Shirleya Nunes de Santana fala sobre a missão dos educadores na formação da meninada e relembra a figura da educadora Zilda Arns, morta no terremoto do Haiti, ano passado, e de sua importância para mudar a forma como a pedagogia brasileira passou a encarar a infância depois das ações pioneiras da pesquisadora e militante em prol das causas infantis. Zilda Arns, que era também médida pediatra, tinha um importante trabalho no combate a mortalidade infantil e materna, não só no Brasil, mas em diversos países. Confiram:

E nesta terça-feira, os últimos quatro artigos da série!

A riqueza imensurável do “ser” criança

*Shirleya Nunes de Santana

É impressionante como o conviver com crianças nos leva muitas vezes a lembrar de quão belo é ser criança e de como elas se aventuram nas coisas e situações da vida com todo entusiasmo, sem medo de errar. Amam, choram, caem, sorriem, são amigas, brigam e fazem as pazes rapidamente, pois o ser criança implica em ser “livre” para demonstrar esses e tantos outros sentimentos e ações. Criança é criança e ponto!

A valorização dessa fase é primordial e faz toda a diferença na formação do futuro adolescente, do jovem, do homem ou mulher. E essa preocupação nos ajuda a tocar em tudo o que ela exige. É uma fase de cuidados e descobertas, para cada criança e para cada educador. Quem trabalha com crianças lida com o “novo” e com o “desprender-se” todos os dias. Entender sentimentos e ações é simples. O desafio é amar e demonstrar esse amor. E muitas vezes nós, educadores, premidos pelas responsabilidades do dia a dia, nos distanciamos dessa pureza e decisão de amar.

Pediatria social era uma das especialidades da médica e educadora Zilda Arns, incansável militante no combate a mortalidade infantil

A atividade educacional vai além do cotidiano escolar, estendendo-se a atividades nos finais de semana e inserindo o educador diretamente na vida e família de cada aluno. É uma missão envolvente, de grandes descobertas e de riqueza incalculável. Passam os anos, as turmas se renovam, mas o espírito de dedicação e de mútuo aprendizado é sempre o mesmo. O educador sempre ganha com as crianças a oportunidade de resgatar em si mesmo a “criança” que com o tempo acaba adormecida, impedindo o adulto de ser verdadeiro como os pequenos.

Houve uma mulher em nossa sociedade que foi e é referência para o Brasil e o mundo no que diz respeito à busca do entender e respeitar a criança como um todo. E sempre sem olhar onde, como e a quem serviu. Bastava ser uma criança e lá estavam ela e aqueles que com ela acreditavam na ajuda real, afetiva e concreta aos pequeninos. Zilda Arns Neumann, arrancada de nosso convívio durante um terremoto no Haiti, é o nome dessa mulher. Como médica, ensinou a educadores e pais o respeito e o amor pelas crianças, vistas como “um todo” em formação. Isso fez e faz a diferença.

Comemoramos o “Dia da Criança”, mas precisamos comemorar diariamente o dom da vida de uma criança, que se traduz na sua liberdade e simplicidade. As crianças carregam a mais bela forma de amar e o ato de construí-las é um dos mais nobres gestos de amor. Portanto, quando formos comemorar ou pensar na criança, olhemos mais que brinquedos ou travessuras, olhemos o belo presente que é ter uma criança perto de nós. Amor, atenção, educação, saúde e respeito são bons presentes para esses pequenos que se tornarão grandes homens e grandes mulheres, a exemplo da nossa querida Zilda Arns.

*Shirleya Nunes de Santana é diretora do Instituto Canção Nova – Unidade 2 da Rede de Desenvolvimento Social da Canção Nova.

**Material encaminhado ao blog pela Ex-Libris Comunicação Integrada

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Leia os posts anteriores da série:

>>Especial Dia da Criança: Preservação ambiental

>>Especial Dia da Criança: Avós e netos

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Especial Dia da Criança: Avós e netos

O segundo artigo escolhido para a série Especial Dia da Criança trata de consumo e das relações familiares. Quem de nós nunca se escondeu atrás das costas largas e protetoras dos avós, para burlar uma proibição dos nossos pais? Nesse pequeno texto, Lidia Aratangy, psicóloga, escritora e professora universitária, mostra como manter o equilíbrio na interação delicada entre pais, filhos e avós. Confiram:

Avós & Dia das Crianças: uma delicada combinação

*Lidia Aratangy

Cena do filme Arthur e os minimoys, adaptação do livro homônimo de Luc Besson. No livro, Arthur mora com a avó enquanto os pais precisam viajar devido ao trabalho. A história mostra uma delicada relação de afeto entre a avó e seu neto

Se a criança estiver de castigo e os pais decidiram não dar presentes, os avós podem presentear o neto? Quando os pais têm menos dinheiro disponível para o presente do Dia das Crianças a avó pode exagerar ou deve dar um presente compatível ao dado pelos pais? Na resposta a essas questões, respeito é a palavra-chave. O poder dos avós deve ser pautado pelo respeito aos pais.

Avós não são pais e têm o direito de ter vínculo direto com os netos e regras próprias para reger essa relação, que podem ser diferentes das regras dos pais. Mas não podem colidir com elas. No caso do castigo, os pais devem ser consultados sobre a extensão da pena: os pais decidirem não dar presentes é diferente de os pais decidirem que a criança não deve ganhar presentes…

O mesmo vale para a outra questão. Os pais pretendem comprar um presente simples por limitação de posses ou porque querem ensinar a criança a se contentar com presentes simples? Em ambos os casos, vale a regra de ouro da comunicação: os avós devem perguntar o que os pais pretendem e adequar-se a essa orientação.

*Lidia Rosenberg Aratangy é bacharel em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), especializada em Genética Médica em Turim (Itália) e Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) – Faculdade de Psicologia. Lidia é professora universitária desde 1962 e autora de livros adotados em vários estabelecimentos de ensino. Pela Primavera Editoral, publicou O anel que tu me deste – o casamento no divã e Livro dos avós – na casa dos avós é sempre domingo?, em coautoria com Leonardo Posternak.

**Material encaminhado ao blog pela Printec Comunicação e publicado mediante citação da autoria e respeito a integridade do conteúdo.

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Leia o post anterior da série:

>>Especial Dia da Criança: Preservação ambiental

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Especial Dia da Criança: Preservação ambiental

Nesta terça, 12, para os historiadores é o Dia do Descobrimento da América, ao menos, essa é a data em que o navegador Cristovão Colombo desembarcou na atual São Salvador (capital de El Salvador), na América Central, em 1492. Para os católicos, 12 de Outubro é o Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. O feriado é por conta da data religiosa. Mas, para a maioria da população (incluindo uma fatia considerável de gente que vive do comércio), é o Dia da Criança. Na verdade, a data ligada aos guris de todo o mundo, oficializada pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), é o 20 de novembro. Nesse dia, em 1959, a ONU estabeleceu a Declaração dos Direitos da Criança. No Brasil, o 12 de outubro foi instituido por decreto, em 1924, pelo presidente Arthur Bernardes.

Dia 12 de Outubro reúne três datas comemorativas. Aqui uma montagem simbolizando as três com imagem de Nossa Senhora Aparecida; reprodução do quadro Pipas, de Cândido Portinari, que mostra crianças brincando; e uma gravura com representação do navegador Cristovão Colombo

Calendário a parte, o blog Conversa de Menina foca no Dia da Criança nestas segunda e terça-feiras, porque independente dos presentes e da correria nos shopping centeres, criança significa perspectiva de futuro. Para nos ajudar na empreitada, selecionamos sete artigos enviados ao blog, todos escritos por especialistas em áreas diversas, que abordam a infância em diversos temas como consumo, meio ambiente, sexualidade, relações familiares, educação e etc. O primeiro da série apresenta um projeto ambiental desenvolvido em São Paulo, mas que pode ser adotado por educadores do resto do país, pois a questão ambiental é universal. Confiram e esperamos que gostem da série:

A formação do caráter da criança e a preservação ambiental

*Mayara Cristiane Ribeiro e Cristiane Claro

A disposição incorreta dos resíduos gerados pela nossa sociedade tem se mostrado um problema grave. E aqui não tratamos da questão dos lixões abarrotados ou da falta de coleta em diversos pontos de nossa cidade. Falamos daqueles que jogam seus resíduos em terrenos abandonados, que largam o sofá velho no meio da calçada ou jogam o papel de bala no chão. É difícil encontrar um ponto da cidade em que as ruas não estejam cheias de lixo, mesmo com as diversas lixeiras espalhadas pelas calçadas.

Uma grande preocupação é o fato de toda criança se espelhar em um adulto para moldar suas ações e seu caráter. Ao crescer num ambiente sujo e poluído e presenciar as ações dos adultos em detrimento desse ambiente, as crianças assumem a situação e o comportamento como padrão, imitando e contribuindo ainda mais para a perpetuação dessa condição.

Pensando na nossa responsabilidade em relação à educação dessas crianças surgiu o projeto “Brincar e Reciclar é Cooperar”. Baseado na ideia de que a reciclagem, a cooperação e o cuidado com o meio ambiente são essenciais para o bom desenvolvimento da formação da criança, o projeto busca, por meio de atividades lúdicas, trazer a questão da reciclagem e a preocupação com a qualidade do meio ambiente para o seu dia-a-dia. Desde seu início, em 2008, o projeto já atendeu a mais de 10 mil crianças, sendo que, somente esse ano, já ultrapassamos os 4 mil participantes.

O símbolo universal da reciclagem

As atividades se iniciam com uma peça teatral interativa que aborda diversas questões sobre a temática da preservação ambiental, como: destinação correta do lixo, reciclagem, coleta seletiva, consumo consciente, higiene, entre outras práticas sociorresponsáveis. Em seguida, são oferecidas oficinas variadas. Entre elas, podemos citar a oficina de construção de brinquedos a partir de materiais recicláveis e a oficina de construção de terrário. A primeira trata diretamente da questão da geração e disposição dos resíduos. Utilizando materiais como embalagens, retalhos de papel, varal, entre outros, as crianças dão vida a brinquedos que podem ir desde uma boneca a um jogo matemático. Já a segunda oficina trata da importância da preservação do nosso ambiente e da manutenção dos ciclos naturais para o funcionamento do nosso planeta.

Um aspecto importante abordado nas oficinas é o consumo consciente. Muitas vezes, o consumo é ligado apenas ao ato da compra, mas essa é apenas uma etapa da ação. Antes dela, temos que decidir o que consumir, por que consumir, como consumir e de quem consumir. O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade do planeta. Ele também reflete a respeito de seus atos de consumo e como eles irão repercutir não só sobre si mesmo, mas também sobre as relações sociais, a economia e a natureza.

Imagem de historinha da Turma da Mônica sobre coleta seletiva

Por meio das oficinas, trazemos a questão do consumo consciente para a realidade das crianças. Tratamos da importância dos atos delas para a sustentabilidade, uma vez que, desde cedo, consumimos diversos bens e serviços. Além disso, apresentamos a reciclagem como uma alternativa sustentável ao consumo desenfreado, colaborando com a redução do uso de recursos do nosso planeta.

E é dessa forma, com diversão, educação e bons exemplos, que pretendemos comemorar o Dia das Crianças. Durante o mês de outubro, levaremos o projeto para diversos municípios, atendendo a cooperativas, escolas e à comunidade. É nosso objetivo mostrar que brincando e reciclando as crianças podem cooperar com a melhoria da qualidade do nosso ambiente.

Sabemos que uma iniciativa local não é capaz de impactar o mundo inteiro. Mas acreditamos que, se cada um se preocupar em preservar e manter o pouco que temos à nossa volta, é possível, a partir de iniciativas individuais, alcançar um resultado global.

*Mayara Cristiane Ribeiro é analista de projetos e Cristiane Claro é coordenadora do Núcleo de Educação em Cooperativismo, Saúde e Meio Ambiente do Sescoop-SP

**Material encaminhado ao blog pela Ex-Libris Comunicação Integrada e publicado mediante citação da autoria e respeito a integridade do texto.

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Artigo: Como lidar com o medo em crianças

O artigo que selecionei para vocês nesta quarta-feira é de autoria da psicóloga Walkyria Coelho e ensina aos pais maneiras de ajudar as crianças a superar os medos típicos da infância, muitos ditados pela forte imaginação dos pequenos, como por exemplo: o pavor de ficar no quarto à noite ou a “certeza” de que de dentro do armário saiará um bicho papão! Inclusive, gosto muito de um desenho da Disney-Pixar que transforma os mitos e medos infantis em uma trama divertida, que ao mesmo tempo em que diverte, ensina a aceitar o diferente e a lidar com o desconhecido. Por isso, escolhi para ilustrar o belo texto de Walkyria, algumas imagens da animação Monstros S.A. Aproveitem as sugestões da especialista, principalmente se tiverem crianças pequenas, pois há dicas valiosas para compreender o medo como um processo natural do desenvolvimento e um mecanismo de defesa que nos prepara para a vida. E se não viram Monstros S.A ainda, vale a pena!

Como lidar com o medo em crianças
*Walkyria Coelho

O medo é uma reação instintiva essencial, que nos prepara fisiologicamente para lutar ou fugir diante de situações ameaçadoras. É um estado emocional que ativa os sinais de alerta do corpo diante dos perigos.

Todos nós sentimos medo, muitas vezes sem qualquer sentido ou razão lógica. A criança vive a maior parte do tempo no mundo da imaginação, da fantasia, confundindo muitas vezes as duas realidades, expressando medo muitas vezes sem um motivo aparente.

Os adultos às vezes não sabem lidar com essas situações e não dão a devida importância ao fato. Com a melhor das intenções chegam até a repreender a criança, achando que se trata de “manha”, principalmente se não encontram uma razão que justifique aquela reação.

A pequena Boo desenha o monstro que a assusta antes de dormir

Quando a criança tem medo do escuro, acorda assustada e vai para a cama dos pais, a reação mais comum é permitir que ela fique e durma junto com os adultos, o que pode virar um hábito. Quando tem medo do mar ou da piscina, muitos pais pensam que a melhor maneira de tranquilizar a criança é mostrar que não há nada a temer, obrigando-a a enfrentar a situação.

Essas atitudes podem provocar alguns desequilíbrios psicológicos e emocionais, piorando ainda mais o quadro. É importante ouvir a criança, entendendo que o que diz é verdade para ela. É preciso saber ouvir e respeitar o sentimento da criança, para depois buscar a melhor forma de conversar com ela sobre aquilo que a amedronta.

Sulley é um dos funcionários da Monstros S.A. Ele morre de medo de crianças

Expor a criança a situações nas quais ela se sinta insegura só vai causar sofrimento, ansiedade e insegurança. Um medo que poderia ser superado no processo natural de desenvolvimento, pode se transformar em um medo fóbico, deixando-a mais assustada e agitada.

É natural que o medo apareça mais forte quando acontece algum evento: quando a criança escorrega e cai na piscina funda ou se perde dos pais na praia. Dependendo do tamanho do susto e do excesso de preocupação dos pais, ela pode ter uma reação exagerada diante de situações simples. Criança também aprende por imitação e, por perceber o desespero dos adultos diante da situação, pode desenvolver um padrão de resposta fóbico.

É necessário mostrar que algumas coisas são realmente perigosas e que devem ser evitadas, pois estabelecer limites faz parte do processo educacional. Orientar que escadas, piscinas, tomadas ou janelas podem representar riscos é fundamental, mas sempre com firmeza, congruência, segurança e carinho.

É importante evitar a utilização do medo da criança como meio de poder, para obter obediência, como por exemplo: “se você não me obedecer vou deixar o bicho te pegar” ou “o monstro vem te assustar porque ele não gosta de criança desobediente”.

Boo e Sulley, que a menina chama de "gatinho". Aceitação das diferenças e lições para lidar com o medo

O diálogo e a paciência são ferramentas importantes no processo de desenvolvimento emocional e psicológico da criança, principalmente quando ela ainda não consegue se expressar e dizer o que sente.

É responsabilidade dos pais ajudar a criança a enfrentar esses temores e procurar identificar a origem ou mesmo a existência do medo, tarefa que exige muita atenção e dedicação. Brinque com a criança, entre na fantasia dela. Com experiências lúdicas os adultos entendem melhor os anseios dos pequenos e esses aprendem a enfrentar várias situações onde o sentimento de medo aparece.

Em geral, a criança supera a ansiedade, a insegurança e medos menores com o apoio e amor dos pais. Um simples abraço é suficiente para afastar perigos reais ou imaginados, pois os adultos significativos representam criaturas poderosas, capazes de protegê-las de qualquer coisa que as ameace.

*Walkyria Coelho é psicóloga e instrutora da SBPNL – Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística

**Texto enviado ao blog pela SBPNL e publicado mediante autorização, desde que citada a autoria e respeitada a integridade do material.

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Traça de Biblioteca: série especial do mês da criança – II

A série Traça de Biblioteca, excepcionalmente, não foi publicada nesta terça-feira porque abrimos espaço no blog para divulgar a vencedora da promoção Necessaire Conversa de Menina. Mas hoje, as dicas de leitura voltam, sendo que este mês, a série é especialmente dedicada a literatura infanto-juvenil. Na próxima semana, a Traça será publicada no seu dia habitual, terça-feira, 12 de outubro. Até o final do mês da criança, continuaremos falando de livros para os “petits”.

E as dicas de hoje são da Revista Crescer, que publicou em seu site uma lista de 30 obras infantis recomendadas pelo conselho editorial da publicação, em parceria com 40 especialistas em educação. No site da Crescer, é possível conferir os títulos e resumos de cada obra, bem como sua aplicação pedagógica. Há ainda um vídeo com trechos de cada história e dicas de como os pais podem incentivar o gosto da leitura nos filhos desde cedo.

Este é o quinto ano seguido em que a Crescer indica uma lista de livros que atendem jovens leitores em formação. As obras selecionadas falam sobre preconceito, amizade e família, entre outros assuntos, mas sempre de forma lúdica. Os autores e ilustradores, além de um troféu, também ganham o direito de exibir um selo de qualidade nos trabalhos.

Revista Crescer
– Líder no segmento infantil há 16 anos, a publicação traz dicas, orientações, informações e conselhos para mães e pais desde que planejam engravidar até que seus filhos completem 8 anos. Ou seja, toda a fase da formação da criança. Apresenta ainda histórias pessoais inspiradoras e informações de especialistas que orientam os pais que desejam cuidar de seus filhos da melhor maneira sem deixar de lado o relacionamento afetivo, a profissão, a casa e realizações pessoais. No site Crescer: www.crescer.com.br, há ainda atualizações diárias e utilização de ferramentas multimídia, com conteúdo sobre temas como gravidez, saúde, nutrição, comportamento, educação e cultura.

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Acompanhe a série completa:

>> Traça de Biblioteca: Série especial do mês da criança – I

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Veja mais sugestões de livros infantis:

>>Incentivo à leitura no Dia das Crianças

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Sugestões de presentes para o Dia das Crianças

Camisa-lousa da Hering Kids
A marca lança no mercado uma camisa que tem estampa de lousa e pode ser utilizada como um quadro para rabiscos e desenhos. A roupa vem acompanhada de um giz. Depois da brincadeira, basta passar um pano úmido para deixar tudo limpinho de novo.
Mais informações no site oficial da marca.

Camiseta com estampa 3D da PUC
Além da camiseta, a criança também ganha um óculos para enxergar os efeitos da peça. É também da PUC o lançamento de pijamas com estampas variadas que brilham no escuro. Mais informações no site oficial da marca.

Tênis com canetinha da Reebok
O Talkin’ Krazy da Reebok é um tênis divertido que vem com uma canetinha. A criança pode fazer uma série de desenhos no calçado, que vira uma brincadeira. Mais informações no site oficial da marca.

Sandália Hello Kitty com pochete
Uma das opções de sandália para as meninas é o novo modelo da Grendene da Hello Kitty. Acompanha o calçado a Hello Pocket uma pochete super lindinha, com o formato do rosto da gatinha. Está disponível nas cores roxo, pink, branco e preto, do número 23 ao 36. Mais informações no site oficial da marca.

Máquina de fazer algodão doce
Um brinquedo que promete muita diversão é a máquina de algodão doce da Alimport. A máquina transforma a bala comum em algodão doce. E para manter a saúde em dia, também vale utilizar as balas sem açúcar, que o resultado é o mesmo.  Mais informações no site oficial do fornecedor. Chuteiras Camaleão da Penalty
Os calçados seguem a linha da bola camaleão, mas com tecnologia aperfeiçoada. Daí que, se expostas à luz do sol, a chuteira muda de cor. Sua cobertura também lembra pequenas escamas. Os calçados estão disponíveis do número 28 ao 37. Mais informações no site oficial da marca.

Cofrinho digital digibank
Os cofrinhos digitais da Comtac foram desenvolvidos para estimular a educação financeira. Têm formato de bichinhos, são movidos à pilha e reconhecem o valor da moeda depositada. Ele soma a quantia economizada, permitindo que a criança programe o valor que quer economizar. Assim que a criança alcançar a meta estipulada, o cofrinho emitirá um alarme sonoro, avisando da conquista. Também tem função de relógio e despertador. Mais informações no site oficial da marca.

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