*Beleza Natural abre vagas em Salvador

Quem pretende começar carreira na área de beleza, tem uma oportunidade em Salvador para entrar o ano novo já empregada.  A rede Beleza Natural, de tratamento para cabelos crespos e ondulados, inicia processo seletivo para preencher 60 vagas em sua primeira unidade na Bahia, que iniciará atividades em janeiro, na capital baiana. Os currículos dos interessados podem ser entregues na Praça Luiz Gama, no 640, 3º Andar, sala 302, Largo do Tanque, ou enviados para o e-mail [email protected].

A maior parte dos postos de trabalho oferecidos (70%) é para auxiliar de cabeleireira e para consultoras de beleza. Há vagas também para supervisora, recepcionista, atendente, manicure e cabeleireira. As auxiliares de cabeleireira recebem R$ 550,00. Já as consultoras, ganham o mesmo salário, mas também recebem comissão, que pode triplicar a remuneração. Entre os benefícios, além do vale-transporte, vale-refeição e assistência médica, a empresa oferece uniforme e tratamento gratuito de beleza. Todos os contratados recebem, ainda, treinamento especial sobre as técnicas exclusivas de tratamento aplicadas na rede.

Atenção às exigências dos cargos:

•        Supervisora – experiência/vivência em liderança;
•        Recepcionistas – experiência em atendimento;
•        Atendentes – vivência em atendimento ao cliente;
•        Cabeleireiras – experiência prévia e curso profissionalizante;
•        Manicures – experiência prévia e curso profissionalizante;
•        Auxiliares de Cabeleireira – sem experiência prévia.

*Fonte: Assessoria de Comunicação da Rede Beleza Natural

**O blog está apenas divulgado a informação, por considerar serviço de utilidade pública.Não temos qualquer vínculo empregatício ou comercial com a Rede Beleza Natural e nem fazemos parte de agências de Recrutamento e Seleção. Os contatos para enviar seu currículo estão logo acima, no início do post. Boa sorte aos que tentarem uma vaga!

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Como adequar o ambiente doméstico ao trabalho?

Modelo de home-office / Crédito da foto: Site do Senado Federal
Modelo de home-office / Crédito da foto: Site do Senado Federal

Trabalhar em casa, perto dos filhos (para quem tem filhos) ou mesmo para quem não tem, mas prefere um ambiente silencioso e menos formal de produção, é uma tendência da contemporaneidade. Tenho lido diversas reportagens sobre o assunto. Há algum tempo, na TV, vi uma matéria com profissionais de RH (Recursos Humanos) que enumeravam as vantagens do trabalho domiciliar para o empregado e o empregador, principalmente no que diz respeito a motivação (sair do ambiente às vezes dispersivo ou opressor do escritório) e economia, seja da empresa com manutenção de salas, ou do funcionário com transporte e alimentação. O alerta é apenas para que a pessoa que tope o desafio de mudar seu escritório para casa, mantenha a disciplina em cumprir prazos e horários. Se na empresa é fácil se distrair na sala do cafezinho mais do que o tempo necessário para recarregar as baterias; em casa tem uma enorme quantidade de coisas acontecendo que podem roubar a concentração do trabalho. O ideal é estabelecer horários e dentro deste espaço de tempo, concentrar-se no que precisa ser feito. Conscientizar outros membros da família de que aquilo que você faz no computador é trabalho e que por algumas horas é preciso sossego para produzir também é fundamental. Psicólogos, porém, costumam alertar para que não se confunda as vidas privada e profissional, ficando mais tempo do que o devido em frente ao computador e sacrificando aqueles momentos de lazer e descanso tão importantes para manter a saúde do corpo e da mente. A jornada no Brasil é de 40 horas semanais, não podemos cair na tentação de esticar esse horário para as 24 horas do nosso dia apenas porque tudo o que precisamos para produzir está ao alcance da mão. Sair com amigos, ensinar o dever das crianças, ler um livro, ver TV, continuam valendo nos seus momentos de folga. Para facilitar a vida de quem pretende se beneficiar da comodidade de trabalhar em casa, diversos escritórios de arquitetura têm investido nos projetos de home office e todos são unânimes em enfatizar a necessidade de reservar um cômodo da casa para montar a sua estação de trabalho. Essa é uma boa forma de evitar confundir sua hora de dormir ou relaxar com as obrigações da empresa. Recebemos um material muito interessante com dicas para organização de home offices, confiram:

*Como adequar o ambiente doméstico ao trabalho?

O melhor dos mundos para os adeptos do home-office é poder exercer suas atividades de bermuda, de preferência, de frente para o mar
O melhor dos mundos para os adeptos do home-office é poder exercer suas atividades de bermuda, de preferência, de frente para o mar

Trabalhar em casa era um sonho acalentado por funcionários de algumas das maiores multinacionais na década passada. Com o surgimento da Internet e de toda uma parafernália tecnológica, parte destes profissionais aderiram ao home office, modalidade que deu às pessoas, pela primeira vez, a alternativa de executar tarefas longe do escritório. Nos Estados Unidos, 10 milhões de empregados passaram a cumprir parte do expediente em casa. No Brasil, foram 4 milhões. “A tendência de trabalhar em casa se tornou uma realidade. Hoje, é cada vez mais comum a casa se transformar num substituto do escritório ou a extensão dele. Com a tecnologia jogando a favor, na tranqüilidade do lar, é possível trabalhar diariamente, pesquisar na Internet ou simplesmente ler e-mails. Seja qual for o propósito da criação do home office, é muito importante organizar um espaço funcional e aconchegante com todo o conforto e livre de improvisos”, defende a   arquiteta Ana Carolina M. Tabach, diretora de projetos da C + A Arquitetura e Interiores.

Antes, bastavam uma mesa, uma cadeira, uma luminária e umas prateleiras. Estava pronto o escritório doméstico, encaixado num canto qualquer do quarto ou da sala. Com a valorização do trabalho em casa nos últimos anos, esse espaço conquistou vida própria. Aos poucos, deixa de ser um luxo reservado apenas a alguns profissionais para se transformar em presença quase obrigatória nos projetos arquitetônicos de casas e apartamentos destinados à classe média. Especialistas da área imobiliária estimam que, em breve, ele será tão essencial quanto o banheiro e os quartos. Muitos prédios já estão saindo da planta com espaço para o escritório.

Guia de montagem do home office

1)    Arrumar a casa para liberar espaço para a montagem do escritório doméstico é uma sugestão óbvia — mas muitos pequenos e médios empresários, ocupados demais com o dia-a-dia, acabam não fazendo isso. Jogar fora coisas que não se usa mais costuma liberar de 15% a 20% de espaço. O escritório doméstico deve ser funcional, mas acima de tudo agradável e confortável, com a virtude de ocupar uma área reduzida. O fundamental é que não lembre nem um pouco os escritórios convencionais, aonde o profissional é obrigado a ir todos os dias;

2)    “Antes de iniciar o projeto do home office,  ouvimos as demandas do cliente em relação a sua profissão e ao seu dia-a-dia. É importante saber se o profissional vai realmente trabalhar em casa ou utilizar o escritório apenas esporadicamente. E mais: se mora sozinho, se tem filhos pequenos ou se pretende dividir o espaço com assistentes. É importante também saber  se ele vai receber clientes e fornecedores em casa. São informações como estas que nos dão subsídios para elaborar um projeto de home office adequado ao perfil de cada um”, diz a arquiteta Ana Carolina M. Tabach;

3)    O projeto arquitetônico do home office tem que prever a acomodação de todos os recursos tecnológicos dos quais o profissional  irá fazer uso e ainda prever futuras expansões, a curto prazo. Computador, fax, impressora… “De acordo com as tarefas que o cliente irá executar, determinamos quais acessórios serão imprescindíveis e quais ele poderá vir a adquirir futuramente, para já deixarmos previstos pontos adicionais. Só assim é possível dimensionar o espaço necessário para acomodar tudo com conforto”, explica Ana Carolina;

home-office-2
Crédito: C+A Arquitetura

4)    Falta de espaço não é desculpa para deixar de organizar o ambiente de trabalho. “Em 3 m² é possível instalar uma bancada confortável (50 cm de profundidade por 90 cm de comprimento), armário, prateleiras ou nichos e um gaveteiro sob a bancada. Mas, se o profissional trabalha em casa muitas horas por dia, o ideal é ter um ambiente com mais privacidade, que pode ser uma edícula ou um quarto isolado”,diz a arquiteta;

5)    Após a definição do melhor local disponível na casa ou no apartamento, é preciso verificar as instalações elétricas, pois serão necessárias tomadas e pontos extras para telefone e conexão de banda larga. “Um mobiliário adequado, atendendo aos princípios de ergonomia, também previne doenças ocupacionais, como a LER – Lesão por Esforços Repetitivos. A altura ideal da bancada varia entre 70 e 75 cm, enquanto mouse e teclado devem estar posicionados de forma que o usuário apoio completamente o antebraço. E é preciso deixar espaço livre para que o profissional sente-se numa posição correta, formando ângulos de 90º entre tronco e antebraços, tronco e pernas, coxas e parte inferior das pernas e entre tornozelos e pés”;

6)    Trabalhar em casa requer uma iluminação apropriada. É possível economizar energia, contando com uma janela ampla, mas deve-se evitar instalar a bancada do computador contra a abertura, pois o reflexo da luz no monitor é prejudicial. “E mesmo com uma boa luminosidade, o ambiente deve contar com uma luz artificial geral e homogênea somada a uma iluminação pontual na mesa. O foco deve ser perpendicular, vindo da direita para quem é canhoto e da esquerda para os destros, para não fazer sombra sobre o papel”, recomenda a arquiteta Ana Paula Naffah Perez, diretora de projetos da C + A Arquitetura e Interiores;

7)   Recomendamos que o cliente tenha à sua disposição apenas o essencial para desempenhar suas tarefas. “Além da própria mesa, telefone e computador, só devem ser inseridos no escritório doméstico objetos realmente necessários. Uma opção é instalar um painel magnético acima da bancada para lembretes e recados importantes. Aliados da organização, eles também podem inserir um toque divertido ao escritório. Em ambientes informais, uma boa pedida é adotar acessórios de plástico ou zinco, que são opções econômicas e resistentes”, conta Perez;

8)    Para dar o acabamento geral, é importante escolher materiais de aparência leve e fáceis de limpar, como laminado melamínico no tampo da bancada. “Cores claras nas paredes e nos móveis dão a sensação de conforto visual e amplitude, sem tornar o ambiente cansativo. Para o piso, sugerimos madeira, laminados e porcelanatos, que facilitam a manutenção”, conta Ana Paula Perez;

9)    Outro cuidado importante é optar pela fiação camuflada. “É possível encomendar uma bancada sob medida com fundo falso ou comprar, em lojas especializadas, uma mesa com canaletas, que escondam a fiação. Outra alternativa é providenciar um painel falso cobrindo parte da parede atrás da estação de trabalho. É interessante também reunir duas ou três tomadas numa só parede para evitar fios por todos os lados”, recomenda a arquiteta;

10)  Hoje, os móveis de escritório ganharam agilidade e bom desenho. “Na hora da compra, recomendamos que o cliente escolha entre as peças próprias para escritório por serem ergonômicas e de fácil manutenção. Mesas com desenho em C ou L evitam deslocamentos na cadeira. Bordas arredondadas não machucam o corpo e tampos com superfícies opacas evitam que a luz se reflita”.

*Material enviado por email pela assessoria da C+A Arquitetura e Interiores, São Paulo – SP

>>Para saber mais sobre a C+A visite o site: www.caarquitetura.com.br.

>>Home office segue mesma legislação trabalhista do colaborador que fica dentro da empresa (matéria do jornal Conversa Pessoal, publicada no site do Senado)

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Curso para aprendiz em turismo no CIEE

Recebemos um material interessante do CIEE, Centro de Integração Empresa-Escola. Eles estão lançando um novo módulo para o Programa Aprendiz Legal, com curso de capacitação em Turismo. Aprendiz legalO público alvo são os jovens entre 14 e 24 anos interessados em uma vaga de aprendiz em empresas da área turística. Para participar, basta procurar uma unidade do CIEE mais próxima de você ou acessar o site especial do programa.

De acordo com informações do material de divulgação, o presidente da Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro (TurisRio), Nilo Sergio Felix, aposta que só com a Copa do Mundo de 2014, dos 170 mil novos empregos que surgirão, cerca de 100 mil será na área de turismo. Por isso, o objetivo do curso é justamente capacitar mão de obra para esta demanda que está em pleno crescimento no mercado nacional.

Além de agregar experiência aos jovens, o programa também oferece às empresas a possibilidade de treinar profissionais, direcionando o desenvolvimento para o seu próprio negócio.  Em 2006, o programa beneficiou 3.500 jovens. Em 2007, o número saltou para 7.700. Em 2008, foram 12 mil aprendizes. Neste ano, o número deve bater a marca dos 15 mil. O curso é dividido em aulas práticas, nas empresas, e aulas teóricas, na sede do CIEE.

Atualmente, o CIEE oferece capacitação para aprendizes nas áreas de Ocupações Administrativas, Comércio e Varejo, Práticas Bancárias, Telesserviços, Logística e Turismo.

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Artigo: Dificuldades das mulheres no mercado de trabalho

O mercado é ingrato com as mulheres que optam por serem trabalhadoras e mães. Pelo menos esta é a análise do advogado e professor do Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas Jurídicas, Marcos Vinicius Poliszezuk, autor do artigo que publicamos abaixo. O texto traz dados do IBGE e da Catho On Line sobre a situação de empregabilidade das brasileiras. Sim, ainda ganhamos menos que os homens, embora isso seja inconstitucional. E ainda somos discriminadas na hora de disputar uma seleção – separadas em: com filhos e sem filhos – embora isso seja ilegal e imoral. O importante de divulgar esse tipo de análise é contribuir para conscientizar as mulheres e os homens sobre a importância de romper antigos tabus. Apesar de todo o avanço tecnológico da pós-modernidade e de toda a revolução dos costumes, o peso da tradição ainda é grande na nossa sociedade. Ainda há quem defenda, nos dias de hoje, que lugar de mulher é em casa lavando, passando, cozinhando e criando os filhos. Sem contar com aqueles que endossam afirmações absurdas como a de que as mulheres que tornam-se lideres e se destacam na profissão, masculinizam-se para competir de igual para igual com os homens! Talvez, diante de estatísticas como as apresentadas no artigo do professor Marcos, realmente existam mulheres que abrem mão da maternidade ou da feminilidade para mostrar que são tão capazes quanto os homens. No entanto, quem foi que disse que ser agressivo no mercado é prerrogativa masculina? E quem disse que a agressividade ou a competitividade não são também características das fêmeas? Onde está escrito que para ser feminina tem de ser mãe? O problema com o preconceito, qualquer que seja ele, é que cria categorias e rotula as pessoas, confinando-as aos estererótipos, sendo que a diversidade é cada vez  mais a norma no mundo, graças a Deus! Eu, particularmente, não quero ser igual, melhor ou pior que nenhum homem.  E espero que nenhum deles queira ser melhor, pior ou igual a mim. Quero respeito nas minhas diferenças.
 
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**Dificuldades das mulheres no mercado de trabalho

*Marcos Vinicius Poliszezuk

Todos são iguais perante a lei. É o que estabelece o artigo 5° da Constituição Federal. No entanto, deparamo-nos com realidades distantes daquela prevista pelo nosso constituinte. Prova disso é o tratamento dispensado às mulheres trabalhadoras, em que a discriminação ainda é notadamente patente.

mulher_trabalhando_01Importante destacar que várias foram as legislações com o intuito de proteger o trabalho da mulher. Prerrogativas e direitos lhe foram assegurados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que dedica um capítulo inteiro de medidas protetivas ao trabalho feminino. A nossa própria Constituição Federal também assegurou salário idêntico ao dos homens, além de outras benesses conferidas em razão da maternidade. Hodiernamente, observa-se que tais medidas são inócuas, uma vez que a própria sociedade desrespeita a legislação. Lei é lei, evidente, mas não somos educados a respeitar a dignidade do trabalho feminino. Isso sem enfocar a dupla jornada cumprida pelas mulheres, ou seja, o trabalho fora e o dentro de casa.

Saliente-se que o Brasil, seguindo a legislação e a tendência mundial, ratificou Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que tratam de forma direta ou indireta da desigualdade de gênero nas relações de trabalho, são elas, a nº 100 (Salário igual para trabalho de igual valor entre o Homem e a Mulher, ratificada em 25/04/1957, com vigência nacional em 25/04/58), a nº 103 (Amparo à Maternidade, ratificada em 18/06/65 e com vigência nacional em 18/06/66); a nº 111 (Discriminação em matéria de emprego e Ocupação, ratificada em 26/11/65, com vigência nacional em 26/11/66); e a de nº 117 (Objetivos e normas básicas da política social, ratificação em 24/03/69 e vigência nacional em 24/03/70).

Todavia, tornar-se mãe, período tido como o ápice da maturidade feminina, é o principal entrave na colocação dessas mulheres no mercado de trabalho. Aí, pouco importa a dupla jornada, a dedicação extrema, o salário defasado e o mister maternal. Infelizmente, o que mais pesa ao empresariado é o aumento do custo para manter essa trabalhadora e o seu filho. A matemática é simples: os empregadores calculam o aumento dos encargos (salário, convênio médico, creche, farmácia, etc.) e, com isso, perde-se o interesse na colaboração dessas candidatas. Além disso, outro empecilho, na visão dos empregadores, é a maior probabilidade de a mulher-mãe ter de ausentar-se do trabalho para cuidar das crianças.

Apesar de toda a mentalidade contrária a contratação de mulheres,  pesquisas revelam que nos últimos anos a inserção da mulher no mercado de trabalho tem sido crescente e visível, assim como o percentual de mulheres em cargos de comando de grandes empresas.

Segundo dados do IBGE, em janeiro de 2008, havia aproximadamente 9,4 milhões de mulheres trabalhando nas seis regiões metropolitanas onde foi realizada a pesquisa: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. Este número significa 43,1% das mulheres. Em 2003 esta proporção era de 40,1%. O que comprova o aumento da representatividade feminina no mercado de trabalho.

Entretanto, elas se encontravam em situação desfavorável à dos homens, pois não chegavam a atingir o percentual de 40% de mulheres trabalhando com carteira de trabalho assinada, sendo que entre os homens esta proporção ficou próxima de 50%. Além disso, o rendimento delas correspondia a 71,3% do rendimento dos homens.

Na visão machista ainda vigente, infelizmente, mulher só é multitarefas dentro de casa
Na visão machista ainda vigente, infelizmente, mulher só é multitarefas dentro de casa

A mesma pesquisa deixou claro que quando o contexto é mercado de trabalho, a maioria dos indicadores apresentados mostrou a mulher em condições menos adequadas que a dos homens. Outro ponto alarmante é a desigualdade na contribuição previdenciária, quando se constatou que mais de um terço das mulheres não contribuem. Isso de uma forma geral e não pontuando mulheres com filhos e menores de quatro anos. Com isso, torna-se mais notável que a dificuldade da mulher no mercado de trabalho existe independente de ser mãe, mas agrava ainda mais com a maternidade.

Neste patamar, já não importa as lutas de tantas Marias (da Penha), de Helenas (de Americana) e de todas aquelas engajadas na promoção da dignidade do trabalho da mulher para valerem os direitos conquistados com duras batalhas, uma vez que, repita-se, somos os primeiros a desrespeitar as leis que nós mesmos criamos.

Talvez por essa razão já não nos impressiona as pesquisas como a recentemente divulgada pela Catho on Line, empresa de recrutamento e seleção, segundo a qual mulheres com filhos de até quatro anos têm mais dificuldades para conseguir emprego. Fomos educados para aceitar essa realidade – diga-se de passagem, ilegal, com normalidade.

*Marcos Vinicius Poliszezuk é sócio-titular do Fortunato, Cunha, Zanão e Poliszezuk Advogados, especialista em Direito Empresarial pela Escola Superior de Advocacia da OAB-SP e em Direito do Trabalho pelo Centro de Extensão Universitária; além de professor do Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas Jurídicas e integrante da Comissão dos Novos Advogados do Instituto dos Advogados de São Paulo.

**Artigo recebido por email pela assessoria de comunicação de Marcos Poliszezuk.

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Inscrições abertas para o melhor emprego do Brasil

Que tal você conquistar a vaga para o melhor emprego do mundo no Brasil? O concurso, que começou na Austrália, tem sua versão brasileir,a e o vencedor vai trabalhar como zelador da Ilha do Breu, na Baía de Ilha Grande, na Costa Verde do Rio de Janeiro.

O local de trabalho, a Ilha do Breu
O local de trabalho, a Ilha do Breu

Serão quatro as suas tarefas diárias: identificar pontos de mergulho; monitorar o ecossistema de áreas de preservação da Ilha Grande; alimentar peixes e pássaros da região; e manter um blog com fotos e vídeos do seu dia a dia. No primeiro dia de trabalho, o sortudo vai embolsar a quantia de R$ 50 mil. No final dos seis meses seguintes, receberá os R$ 50 mil restantes.

Além do salário convidativo, o “empregado” terá estadia em um bangalô exclusivo, despesas de viagem pagas, três refeições diárias e seguro de vida e saúde. Para concorrer à vaga, o interessado deve fazer um vídeo com seu currículo, de até três minutos, contando sobre sua vida, experiência profissional e explicar por que merece ser o escolhido. O vídeo deve ser postado no youtube até o dia 20 de outubro deste ano e o link enviado para o e-mail [email protected] colocando

Bangalôs da Ilha do Breu
Bangalôs da Ilha do Breu

no assunto “Quero o melhor emprego do Brasil”. Lembre de acrescentar no e-mail os seus dados pessoais (nome, telefone etc). O sortudo será conhecido no início de janeiro de 2010.

A ideia do projeto é promover o turismo na região fluminense e atrair visitantes. As informações estão no site MBrazil. A campanha é aberta apenas para brasileiros.

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