Cultura: Gacc e Cabriola Cia. de Teatro estreiam espetáculo “É Meu, É Seu, É Nosso!”

Uma boa dica para quem está em Salvador neste fim de semana é a estreia, neste sábado, dia 03, do musical É MEU, É SEU, É NOSSO!, produção do Gacc (Grupo de Apoio a Criança com Câncer) e Cabriola Cia. de Teatro, que conta a história de um menino que luta para vencer um problema de saúde e conta com a força da família e dos amigos. O texto do espetáculo é do dramaturgo Deolindo Checcucci (O Vôo da Asa Branca, Raul Seixas, Irmã Dulce) e a direção é de Heraldo Souza, que também assina a trilha sonora. A peça terá ainda a participação do ator e músico Elinaldo Nascimento, ex-paciente do GACC, aluno do curso de Artes Cênicas na Escola de Teatro da UFBA (Universidade Federal da Bahia).

A Cabriola Cia de Teatro ganhou o prêmio Braskem de Teatro (importante reconhecimento na cena teatral baiana) de melhor espetáculo infanto-juvenil com a peça Os prequetés. O diretor Heraldo Souza, por sua vez, foi indicado na categoria revelação da mesma premiação, pela composição e arranjos musicais de Os prequetés.

Já o Gacc é uma instituição filantrópica fundada em 1988, para dar suporte as crianças de baixa renda baianas e suas famílias, evitando o abandono do tratamento do câncer infanto-juvenil, pois muitos pacientes mirins, sobretudo no interior do Estado, acabavam largando o tratamento médico por falta de condições de se deslocar para a capital, custear hospedagem, transporte e mesmo uma alimentação mais substancial, principalmente para quem precisa de quimio ou radioterapia. Fiz algumas reportagens com o Gacc ao longo da vida de repórter  e o trabalho dessa entidade, além de belíssimo, é muito respeitado na Bahia. Ao todo, a instituição assiste cerca de 300 pacientes por mês, juntamente com seu acompanhante, totalizando mais de três mil famílias em 22 anos  de atuação. Graças ao trabalho das equipes multidisciplinares do Gacc, as chances de cura dos pacientes assistidos alcançam mais de 70% e nenhum paciente abandona o tratamento por falta de condições financeiras.

Ficha Técnica do espetáculo:
Direção: Heraldo Souza
Texto: Deolindo Checcucci
Elenco: Aline Lopes, Elinaldo Nascimento, Isaque Pires, Josevaldo Fortes, Julio Cesar Mello, Lucy Castro, Lika Ferraro, Mariana Damásio.
Assistente de direção: Etiene Bouças
Figurinos, coreografias e cenografia: Heraldo Souza
Direção Musical: Heraldo Souza
Iluminação: Luiz Guimarães
Preparação corporal para cena: Lika Ferraro
Cenotécnico: Evando Cézar
Assistente de produção: Aline Lopes
Músicos: Elinaldo Nascimento (violão), Josevaldo Fortes (Flautas, Escaleta), Lucy Castro (percussão)
Costureira: Angélica da Paixão
Fotos: Aldren Lincoln

Serviço:

É MEU, É SEU, É NOSSO! – Musical para todas as idades
Onde: Teatro ISBA  – Av. Oceânica, 2717, Ondina. Telefone: (71) 4009-3689
Quando: 03 a 25 de julho de 2010, sábados e domingos, às 16h. Haverá sessão extra nos dias 18 e 25 de julho, às 10h
Quanto: 10,00 e 5,00 (meia entrada) – toda renda será destinada ao trabalho assistencial do GACC
Realização: GACC-BA e Cabriola Cia de Teatro
Para entrar em contato: [email protected]

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Michael Jackson se foi há um ano, mas não está morto

*Texto da jornalista Giovanna Castro

Eu amo Michael Jackson, sempre amei, desde criança. Depois que cresci um pouco e comecei a entender como as coisas funcionavam, percebi que o meu amor servia como uma forma de tentar fazê-lo sentir melhor diante de tanta dor que parecia emanar dele.  Não duvido que muitos outros tantos fãs pensassem da mesma forma, ainda que inconscientemente.

Para mim, MJ era também um caso a ser observado, volta e meia me questionava sobre como um homem brilhante como ele se deixou consumir pela roda viva da fama que acabou virando seu algoz. Amanhã, 25 de junho, faz exatamente um ano que ele se foi e a dor continua. Mas é uma dor que não vai passar porque faltam respostas para entender como a genialidade sucumbiu a si mesma. Porque Michael, mesmo ainda magnífico como se vê nas cenas do documentário-despedida This is it, que registra os ensaios do que seria sua última série de shows, se retirou de cena tão cedo, com apenas 50 anos de vida?

Para mim, sempre foi um grande enigma entender porque Michael mudou sua aparência tão radicalmente

Morrer cedo talvez tenha sido uma forma de ele se livrar do sofrimento que certamente o afligia internamente desde o dia que nasceu numa família doente, num contexto de pobreza, violência, frustrações, castração de desejos infantis, trabalho forçado, porque não?, e da omissão de uma mãe de nove crianças que deixava o genitor dos seus filhos fazer deles o que quisesse com requintes de humilhação e violência física e psicológica. Nunca vou entender o papel desta mãe que, ao que parece, fechou os olhos à tirania do velho Joey.

O tamanho que Michael atingiu como astro pop, como personalidade, como celebridade e alvo de críticas e recriminações foi maior do que ele poderia suportar. Um psicanalista me diria agora, neste momento, que nada acontece à revelia de quem quer que seja, que Michael construiu esse caminho para si próprio, que ele fez escolhas que o levaram a esse angustiante fim. É óbvio que sim, mas o que ele sofreu na infância, de acordo com seu próprio relato, de não poder brincar na rua, jogar bola, interagir com outras crianças, foi definidor para o resto da sua weird existência, pouco compreendida por quem está de fora, seus fãs inclusive. Muitos o taxavam de Jacko uma corruptela que significa algo como “doidão/esquisitão”, no jargão dos americanos. Excêntrico, ricaço sem ter o que fazer, que passou a viver de forma esquisita, astro que não mais conseguiu repetir o brilhantismo de fases anteriores e se rendeu ao ostracismo. Fácil julgar, mas eu não gostaria de estar na pele dele.

A morte de Michael Jackson me atingiu num dia como se fosse uma daquelas notícias falsas que circulam e que depois alguém desmente dizendo que foi apenas um boato. Liguei para minha mãe e disse “Michael Jackson morreu”, meio que sem acreditar que aquilo fosse verdade e tentando confirmar com alguém de confiança se aquilo não tinha sido um engano. O mesmo aconteceu quando falei com meus irmãos. Àquela altura, era apenas um boato propagado por um site de celebridades, mas que depois foi se consolidando como a notícia mais bombástica do mundo artístico do nível das über celebridades, que era a estratosfera que pairava sobre o mundo dos pobres artistas pop que aprenderam tudo com MJ.

Aos poucos, o meu racional se rendeu às notícias. Lembro exatamente da sensação daqueles dias, a música de MJ onipresente na Redação, emanando das televisões ligadas acompanhando minuto a minuto os acontecimentos, as notícias do hospital, as confirmações e desmentidos sobre enterro e funeral, os filhos, a família, o testamento, a mãe e o pai. Acompanhava tudo com imensa curiosidade, queria respostas sobre o que teria acontecido realmente. Respostas que não vieram e provavelmente, acredito, nunca virão por que, a menos que alguém daquela família, incluindo seus filhos, resolver contar a verdadeira história, tudo ficará encerrado para sempre entre eles.

Também me lembro perfeitamente de onde estava quando ouvi pela primeira vez o clipe de Thriller. Eu devia ter uns 11 anos de idade. E ter essa idade, há 26 anos, definitivamente não é a mesma coisa que ter 11 anos atualmente. Naquele tempo, os melhores clipes da música mundial estreavam com estardalhaço e expectativa no Fantástico.  E não poderia ser diferente com MJ. Era um clipe que definiria o astro que ele se tornaria dali em diante, dominando a cena pop norte-americana, internacional e minha cena interior, de pré-adolescente que gostava de ouvir música e ver a Sessão da Tarde.

Houve um momento, no auge da carreira, em que o peso da fama não tirou o brilho dos olhos de Michael Jackson, que sorria à tôa

Lembro que era tarde da noite e eu estava sozinha na sala de casa. Não sei bem se meus pais estavam dormindo e onde estavam meus irmãos. Mas lembro de ter me esforçado para ficar acordada e acompanhar a estreia do material. Consegui não dormir e fui sendo envolvida por aquela aura de mistério que é marca do clipe. Tudo escuro e eu estava sentada no chão. Assisti aquelas cenas inspiradas no clássico filme O Lobisomem Americano em Londres, de John Landis – que também dirigiu o clipe – com muita curiosidade, amando a música, a dança e a historinha do rapaz que se transforma em lobisomem e ameaça a própria namoradinha.

A noite, a história bem roteirizada, as belíssimas atuações me transportaram para aquele universo e eu senti medo. Aquela risada final, a voz grave de Vincent Price, me fizeram demorar a dormir. É uma daquelas coisas impactantes que se constituem em momentos marcantes da nossa existência nas mais variadas fases da nossa vida. E dali em diante meu fascínio por MJ só aumentava e minha curiosidade por sua história de vida também.

É no mínimo intrigante que uma criança que tenha crescido num contexto de violência e rigidez absoluta tenha conseguido construir coisas tão lindas. Michael foi um vitorioso por bastante tempo. Pelo menos, passou por cima do que eventualmente o fazia sofrer e curtiu o seu momento de fama no topo do mundo da música. É genuína a felicidade que se vê no brilho dos seus olhos nos clipes de músicas como Thriller, Off the Wall, Rock with you, Beat it entre tantas outras do auge da fama.

Depois que ele morreu, me questionei sobre o que sempre considerei omissão daquela mãe de expressão não menos dura do que a carranca do velho Joey e me surpreendi que ela tenha sido “premiada” com a citação do seu nome no testamento e sendo encarregada de criar os três netos. Parece que aquela mulher deve ter dado algum tipo de suporte emocional para o filho mais famoso e genial, do contrário, nenhuma recompensa – ainda que representada pelo simbolismo do dinheiro – seria atribuída a ela. A menos que Michael não tivesse melhor escolha a fazer. Vai saber?

A imagem de MJ sempre chegou a mim como uma expressão de grande sofrimento. Sabe-se que ele não tinha nada de ingênuo, em muitos momentos usou a imprensa para propagar informações sobre si mesmo a fim de criar “espuma” em torno do seu nome. Não é novidade para ninguém que ele sabia como poucos usar elementos de marketing para catapultar sua carreira. Mas pelo menos três “factóides” que ele criou, conforme sua biografia mais importante escrita por J. Randy Taraborrelli, se reverteram negativamente, que foi o caso de que ele dormia com um macaco e conversava com o bicho a quem levaria para todos os cantos, incluindo restaurantes; a câmara de oxigênio que, na verdade, era uma foto feita pelo próprio MJ e “plantada” na imprensa; além da ossada do  Homem-Elefante, que ele teria comprado a peso de ouro.

Era para mim também algo enigmático a insistência em mudar a aparência – claramente um distúrbio de identidade, ele procurava um MJ que não era o que ele se tornou, um cara branco, glamuroso, maquiado, de cabelo liso. Reflexo do violento racismo que nos EUA se materializa em forma de segregação, não a tôa MJ começou na Motown, que era uma gravadora especializada em tornar “mais palatável” para os brancos a música vigorosa dos negros. Michael soube, como poucos, e com a ajuda de outro gênio, Quincy Jones, se equilibrar entre esses dois mundos e unir as duas porções dos EUA em torno da sua música. Mas não passou por isso impunemente.

Jamais nenhum artista conseguiu superar os 13 prêmios Grammy que Michael ganhou ao longo da carreira artística

Como já disse, não é adequado negar a participação do próprio MJ em toda a extensão do seu tormento. Ele poderia ter procurado ajuda, não se deixado levar por todo o glamur, mas é sintomático e motivo para se pensar quando após a sua morte descobre-se que ele realmente sofria de vitiligo, que a imprensa de modo geral fazia questão de colocar em dúvida.  Ser vítima de racismo num país como os EUA deve ser algo brutal e MJ desafiou a tudo e a todos quando conseguiu mostrar seu talento avassalador.

Os brancos que, apenas três anos antes de Michael nascer, agrediram Rosa Parks em 1955 por ter sentado num banco de ônibus reservado exclusivamente aos brancos e se negar a cedê-lo, eram obrigados a engolir um negro americano invadindo suas casas sem pedir licença e espalhando sua música por todos os cantos. Para quem não tem uma estrutura psicológica forte e não possui uma identidade solidamente construída e uma auto-estima alquebrada, como parecia ser a personalidade de Michael, é difícil resistir à pressão de não ser aceito pelo que se é.

Acredito que complexidade semelhante pode ser aplicada às acusações por supostamente molestar meninos. Mentes estranhas podem realmente fazer coisas estranhas mas nada ficou provado em relação ao primeiro rapaz cuja família aceitou uma bolada para desistir do processo (quanto vale, em milhões de dólares, para um pai ou uma mãe verdadeiramente indignados por ver a inocência do seu rebento violada, abrir mão de ver o criminoso atrás das grades?). No último julgamento, em 2005, MJ foi inocentado das acusações. Manobras legais podem ser facilmente criadas, principalmente quando há muito, mas muito mesmo dinheiro envolvido.

Amo e sempre vou amar Michael Jackson. Lembro que durante todo o tempo que durou a cobertura da mídia sobre sua morte e até o seu enterro, ouvia sua música sem cansar, belas eternamente.  Sua obra me faz feliz, me faz dançar, me transporta para momentos bons, traz lembranças felizes e o melhor é que sempre que tiver vontade de me sentir assim, bastará ligar o aparelho de som ou o DVD e trazê-lo de volta ao meu convívio. God bless you, Michael. You will always be the best.

Veja um pouco da genialidade precoce do mestre no primeiro teste do The Jackson 5 na gravadora Motown:

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Lazer para a meninada em Salvador

Pessoalmente, eu gosto da ideia do projeto Ruas de Lazer. É uma forma de proporcionar à criançada diversão e, melhor, espaço para brincar, o que é bastante precário em Salvador.

Nos domingos de junho (13, 20 e 27), a partir das 8h, a farrinha está garantida no Farol da Barra, com uma programação gratuita para a família.

No dia 13, vai ter trio de forró, animador, distribuição de quitutes juninos e até uma mini fazenda com pôneis, vaquinhas, patos e pintinhos. Também haverá Concurso da Rainha do Milho, brincadeiras juninas, futebol, vôlei e pula-pula.

Vamos aproveitar para prestigiar a ideia e incentivar a iniciativa, que tem apoio do Shopping Barra.

| SERVIÇO |
Projeto Ruas de Lazer
Local: Farol da Barra, Salvador
Datas: 13, 20 e 27 de junho (aos domingos)
Hoário: a partir das 8h
Valor: gratuito

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Mostra Cênica movimenta Salvador em junho

Uma dica de cultura, enviada ao blog pelo querido Beto Mettig, para o fim de semana de feriadão. Quem está em Salvador pode conferir a mostra didática de teatro, dos alunos do Sitorne Estúdio de Artes Cênicas, que engloba 10 espetáculos teatrais interativos, apresentados entre este sábado, dia 05, até o dia 19, no Café Teatro Sitorne (Rio Vermelho) e em praças da cidade.

A abertura da mostra, que tem patrocinio da Petrobras, será com a comédia A Eleição, que conta a história do processo eleitoral de uma pequena cidade do nordeste, com suas promessas e fraudes, para mostrar um bem humorado retrato da corrupção na política brasileira. A peça tem texto de Lourdes Ramalho, autora nordestina, e direção de Marcos Oliveira. Em cena, estão nove atores formados na disciplina “Iniciação a Interpretação do Curso Técnico-Profissionalizante: Formação de ator”, do Sitorne.

A mostra didática terá ainda a apresentação dos espetáculos: Esperando Godot (neste sábado, as 20h), A Cantora Careca (domingo, dia 06, às 20h), Solos da Palhaçaria (também neste domingo, às 10h, no Dique do Tororó; e no dia 09, às 17h, na Praça Pau Brasil), Recital (dia 09, às 20h), Cabaré Total (dia 11, às 20h), Jardim das Cerejeiras (dias 12 e 13, às 20h), O Oráculo (dia 12, às 17h), Defeito de Família (dia 13, às 17h) e Samba dos R$ 3,00 (dia 19, às 17h).

Os espetáculos que não forem apresentados ao ar livre, gratuitamente, estarão em cartaz no Café Teatro Sitorne (Rua Deputado Cunha Bueno, 55, Rio Vermelho), com ingressos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada). Funcionários de empresas conveniadas ao projeto Ação-Formação pagam apenas R$ 5,00. Estudantes da Rede Pública podem assistir gratuitamente a todos os espetáculos.

Outras informações sobre o Ação-Formação podem ser conseguidas através do telefone (71) 3347-7089 ou e-mail: [email protected].

Confira a ficha técnica dos espetáculos:

A ELEIÇÃO
Texto: Lourdes Ramalho.
Direção: Marcos Oliveira.
Enredo: A comédia conta a história do processo eleitoral de uma pequena cidade do nordeste brasileiro, com suas promessas e fraudes, para mostrar um bem humorado retrato da corrupção na política brasileira.
Data: Dias 05 e 06 de junho.
Horário: Sábado e Domingo, às 17h.
Local: Café Teatro Sitorne – Rua Deputado Cunha Bueno, 55, Rio Vermelho – Tel. (71)3347-7089.
Elenco: Giovana Pinho, Verena Brandão, Laiz Mesquita, Vassil Cavalcante, Mamo Castro, Leonilton Zuanes, Laura Sarpa, Evana Jeyssan e Gabriel Gonçalves.
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00(meia)

ESPERANDO GODOT
Texto: Samuel Beckett
Direção: Roberto Salles
Enredo: Clássico do Teatro do Absurdo escrito por Samuel Beckett, a peça apresenta Estragon e Vladimir, dois amigos que, juntos, esperam um sujeito de nome Godot, que nunca chega. O enredo baseia-se na falta de comunicação entre os personagens e na pausa do silêncio da espera de algo que não se resolve.
Data: Dia 05 de junho.
Horário: 20h.
Local: Café Teatro Sitorne – Rua Deputado Cunha Bueno, 55, Rio Vermelho – Tel. (71) 3347-7089
Elenco: Alunos da disciplina Interpretação para Teatro Contemporâneo
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00(meia)

A CANTORA CARECA
Texto: Eugène Ionesco
Direção: Roberto Salles
Enredo: A obra é considerada um marco importante da corrente estética teatral batizada de Teatro do Absurdo. Com ironia e humor, a peça lança mão da palavra enquanto objeto, para falar sobre as relações humanas. “A Cantora Careca” foi criada a partir de um livro-texto para o ensino da língua inglesa, onde mostrava um casal conversando diálogos absurdos.
Data: Dia 06 de junho.
Horário: 20h.
Local: Café Teatro Sitorne – Rua Deputado Cunha Bueno, 55, Rio Vermelho – Tel. (71)3347-7089
Elenco: Alunos da disciplina Interpretação para Teatro Contemporâneo
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00(meia)

SOLOS DA PALHAÇARIA
Texto: Cenas criadas a partir da interpretação dos atores
Direção: Alexandre Casali
Enredo: Com cenas criadas a partir da interpretação dos atores, o espetáculo apresenta várias cenas cômicas de clowns (palhaços) interagindo com o público.
Data: Dia 06/06, às 10h, no Dique do Tororó, e dia 09/06, às 17h, na Praça Pau Brasil (em frente ao Sitorne – Rua Deputado Cunha Bueno, 55, Rio Vermelho – Tel. (71)3347-7089)
Elenco: Alunos da disciplina Palhaçaria II
Ingresso: Espetáculo gratuito

RECITAL
Direção: Felícia de Castro
Enredo: Apresentação musical inspirada no universo nordestino, onde atores e músicos se revezam para apresentar canções e pequenos poemas juninos. Participação especial do sanfoneiro Celo Costa.
Data: Dia 09 de junho.
Horário: 20h.
Local: Café Teatro Sitorne – Rua Deputado Cunha Bueno, 55, Rio Vermelho – Tel. (71) 3347-7089.
Elenco: Alunos da disciplina Preparação Vocal.
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00(meia)

CABARÉ  TOTAL
Texto: Cenas criadas a partir da interpretação dos atores
Direção: Vários
Enredo: O “Cabaré Total” é um show de variedades apresentado por um mestre de cerimônia que foi criado para dar espaço a artistas de diversas vertentes interessados em mostrar números de palhaço, malabares, música, boneco e dança cômica, entre muitos outros. Em cena, diversos palhaços interagem entre eles (e com o público) a partir de um repertório de “palhaçaria” para adultos, com temáticas irônicas, picantes e, acima de tudo, divertidas.
Data: Dia 11 de junho
Horário: 20h.
Local: Café Teatro Sitorne – Rua Deputado Cunha Bueno, 55, Rio Vermelho – Tel. (71)3347-7089.
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00(meia)

JARDIM DAS CEREJEIRAS
Texto: Anton Tchecov
Direção: Roberto Salles
Enredo: trama de “O Jardim das Cerejeiras” é centrada em uma família de aristocratas vivendo na Rússia do início do século vinte. É ali que eles vivem há várias gerações na mansão construída pelos antepassados. A família está praticamente falida e na eminência de perder sua imensa propriedade, um extraordinário cerejal conhecido em toda a região como “Jardim das Cerejeiras”, que irá a leilão.
Data: Dias 12 e 13 de junho.
Horário: 20h.
Local: Café Teatro Sitorne – Rua Deputado Cunha Bueno, 55, Rio Vermelho – Tel. (71)3347-7089.
Elenco: Alunos da disciplina Interpretação para o Teatro Realista.
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00(meia)

O ORÁCULO
Texto: Arthur Azevedo
Direção: Marcos Oliveira
Enredo: Comédia de costume do final d séc. XIX, narra a história de uma família que contrata um vidente charlatão para prever o futuro da filha e, assim, garantir o seu casamento.
Data: Dia 12 de junho.
Horário: 17h.
Local: Café Teatro Sitorne – Rua Deputado Cunha Bueno, 55, Rio Vermelho – Tel. (71)3347-7089.
Elenco: Alunos da disciplina Iniciação a Interpretação.
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00(meia)

DEFEITO DE FAMÍLIA
Texto: França Júnior
Direção: Marcos Oliveira
Enredo: Comédia de costume do final d séc. XIX, mostra as confusões causadas pelas fofocas surgidas a partir da visita de um homem misterioso a casa de uma jovem prestes a se casar.
Data: Dia 13 de junho.
Horário: 17h.
Local: Café Teatro Sitorne – Rua Deputado Cunha Bueno, 55, Rio Vermelho – Tel. (71)3347-7089.
Elenco: Alunos da disciplina Iniciação a Interpretação.
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00(meia)

SAMBA DOS R$ 3,00
Texto: Adaptação feita pelo diretor Marcos Oliveira para “Ópera dos Três Vinténs”, comédia musical de Bertolt Brecht e Kurt Weill.
Direção: Marcos Oliveira
Enredo: Baseado na “Ópera dos Três Vinténs”, comédia musical de Bertolt Brecht e Kurt Weill, a peça traz para a Bahia contemporânea a história do elegante anti-herói Mac Navalha – cercado de mendigos, ladrões, prostitutas e vigaristas –, um bandido da que se casa com Polly sem que seu pai, Peachum, tenha conhecimento.
Data: Dia 19 de junho
Horário: 17h.
Local: Café Teatro Sitorne – Rua Deputado Cunha Bueno, 55, Rio Vermelho – Tel. (71) 3347-7089
Elenco: Alunos da disciplina Teatro Épico.
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00(meia)

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Documentário analisa comportamento das crianças modernas

Uma dica interessante que recebi no meu guia de programação da tv fechada e divido com vocês: Nesta terça-feira, dia 04, às 21h, na faixa “GNT.doc”, do canal fechado GNT (Globosat), será exibido o documentário Infância Perdida, de Scott Harper. Inédito na TV brasileira.  A produção faz uma análise do comportamento das crianças contemporâneas, que estão sem tempo para brincar e não podem sair de casa para se divertir. Na produção, Harper explora as mudanças de costumes e avalia as consequências destes novos hábitos na vida das crianças.  Segundo especialistas em psicologia infantil, neurologistas, pedagogos e professores, algumas descobertas científicas sugerem que o isolamento das crianças pode prejudicar desde a sua criatividade até a perspicácia social e a saúde mental.

Ao ler a chamada para o documentário, esta que resumi acima, fiquei pensando na questão da infância atual. Ao menos para mim, perpassa a segurança pública e o medo da violência, que faz com que os pais se tornem mais cautelosos na hora de deixar as crianças brincarem na rua, por exemplo, como era comum até a minha geração. Quem era criança nos anos 80, como eu, brincou bastante na rua.

Outro fator que eu também considero é que as novas tecnologias criam novas formas de interação social. Não estou julgando aqui se as brincadeiras de agora (msn, orkut, facebook, jogos de computador) são melhores ou mais saudáveis do que aquelas do meu tempo, estou apenas constatando uma realidade: as crianças e os jovens de agora se divertem de outra forma; e considerando que existe uma nova forma de interação – tanto devido à insegurança, que confina mais as pessoas em casa, quanto devido a natureza desses novos “brinquedos”, não sei se diria que a infância de agora é perdida (ao menos neste aspecto), antes acredito que seja diferente daquela que eu tive.

Uma criança contemporânea, por exemplo, não brinca na calçada da porta de casa com tanta frequência quanto brincavam seus pais, mas ela conversa com outros amigos, via msn, e joga no PC, ou vai bem mais ao cinema do que eu ia, por exemplo. E aí, nesta questão, enquanto há cientisfas que condenam, outros dizem que jogos de computador estimulam áreas do cérebro responsáveis pela concentração e até aprendizado.

No edifício onde eu moro, crianças ainda brincam no playground, mas também usam computador com muita frequencia. E na periferia, independente da procura pela Lan House, ainda existem grupinhos na rua, batendo papo, jogando bola…A questão do acesso não pode deixar de ser considerada na hora de falar do assunto. Crianças classe média tem infâncias diferentes daquelas mais pobres, com toda certeza.

Tem muito tempo que não vejo ninguém pulando amarelinha, mas em compensação, no meu tempo, eu não conseguia executar nem metade das multiplas tarefas que meu filho executa: falar no msn com até 10 pessoas ao mesmo tempo, fazer a pesquisa escolar, postar no seu blog, baixar um jogo, atualizar a comunidade de bibliófilos (colecionadores de livros) da qual ele faz parte, tudo isso simultâneo.

Existem diversos beneficios e diversos malefícios de se viver em uma sociedade em rede, permanentemente conectada e com muita interação virtual e pouca interação real, mas uma coisa é certa, o mundo não é mais como era no meu tempo, que naquela época, por sua vez, já não era mais como no tempo da minha mãe, muito diferente, acredito, do que era no tempo de vovó e assim até o princípio das eras. Dá uma certa nostalgia, claro, mas é impossível voltar no tempo. O que nós podemos fazer é dar outras opções às crianças, levá-las mais vezes para sair, dar-lhes bons livros para ler, conversar, mas abolir a tecnologia não vai resgatar a tal “infância perdida”.

Além disso, a falta de tempo de algumas crianças, a meu ver, tem relação com uma certa paranoia que domina pais e professores atualmente, a de que você precisa hiperextimular a criança, colocá-la em centenas de aulas e cursos, ocupar todo o seu dia, mal sobrando tempo para não fazer nada. O estímulo é importante desde o nascimento, mas o excesso só provoca estresse e criança estressada, é consequencia do estresse nos pais, na escola, na sintonia do mundo, que anda toda acelarada. Infelizmente, nossa sociedade condena o ócio (no sentido daquela pausa de que todos precisamos de vez em quando, para descanso e acomodar nas camadas do cérebro tudo o que vimos e aprendemos). Para mim, a infância se perde também no consumo excessivo, na falta de diálogo dos pais com seus filhos, na violência doméstica (que não é o tema do documentário).

Enfim, nem vi o programa ainda, mas acredito que há bastante no que pensar.

Serviço:

Documentário Infância Perdida

GNT – Canal Globosat

Terça-feira (4/05), às 21h

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Mais sobre infância no blog:

Artigo: Videograme incentiva atividade física

Artigo: O papel da rotina na vida das crianças

Artigo: Crianças hiperestimuladas, crianças felizes?

Pais e filhos: a importância de brincar e descobrir

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“Get Out” e “Alma – The Movie”, dois mimos para vocês

O vídeo abaixo, embora esteja no Youtube, vi pela primeira vez esta semana, no blog de minha irmã, o Palavra de Girafa. Animação francesa, com cerca de nove minutos, Get Out tem legendas em inglês -, infelizmente não existe uma versão com legendas em português -, mas a mensagem é universal e fácil de compreender. É uma bela metáfora sobre enfrentar os próprios medos e vencer o desafio de cruzar a próxima porta. E sempre temos novas portas para cruzar ao longo da vida…Vale a pena ganhar nove minutinhos para assistir, espero que gostem:

Aproveito e posto aqui outra animação lindíssima, também do Youtube e igualmente descoberta graças a minha irmãzinha, uma geminiana que já passou dos 30, mas mantém o espírito aberto para a ludicidade da infância. Alma – The Movie. Esta não tem diálogos, mas depois de assistir, vocês verão que legendas são totalmente desnecessárias…

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Um passeio pelo acervo do MAM-BA

O Vendedor de Passarinhos, Candido Portinari - Acervo do MAM-BA / Divulgação

O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), na Avenida Contorno, abriu desde a última sexta, dia 18, uma exposição especial, com parte do seu acervo que conta a história dos últimos 50 anos da arte brasileira. São 80 obras restauradas, em mostra que ocupa todos os espaços do Solar do Unhão, dividida em quatro núcleos: Modernistas, Fotografia, Rubem Valentim e Contemporâneos. Uma Linha do Tempo, construída na Galeria Subsolo, contextualiza a história do acervo e do museu, que funciona em um dos complexos coloniais mais bonitos da capital baiana. Quem quiser conferir a riqueza das obras, além de desfrutar da beleza do Solar do Unhão, tem até 28 de março de 2010. Para vocês terem uma ideia da diversidade de obras e das possibilidades de interação da mostra, segue um roteiro enviado ao blog pela assessoria do MAM-BA, detalhando o que ver em casa núcleo:

Cinco Pinturas Modernistas / Casarão (Primeiro Andar)

O primeiro andar do Casarão abriga obras dos cinco maiores modernistas brasileiros representados na coleção: O Touro (Boi na Floresta), 1928, de Tarsila do Amaral; Retrato de Oswald de Andrade e Julieta Bárbara (1939), de Flávio de Carvalho; Retrato (1941), de Di Cavalcanti; Casas (1957); de Alfredo Volpi; e Vendedor de Passarinhos (s/ data), de Cândido Portinari.

Fotografia / Casarão (Primeiro Andar)

A importante presença da fotografia no acervo do Museu é celebrada pelo núcleo que reúne imagens de nomes clássicos como Pierre Verger e Mario Cravo Neto, além de artistas contemporâneos que usam fotografia como Caetano Dias, Luís Braga, Pedro Motta, Milena Travassos e Danilo Barata.

Rubem Valentim / Capela

A Capela do MAM abriga obras da coleção Rubem Valentim, uma das maiores do Museu. Escultor, pintor e gravador, o artista baiano Valentim (1922-1991) criou uma poética única ao desconstruir e geometrizar elementos ligados aos rituais da religiosidade afro-brasileira, transformando-os em um vocabulário simbólico. Autodidata, ele participou do movimento de renovação das artes plásticas na Bahia com Mario Cravo Júnior, Carlos Bastos e outros. A Capela reunirá pinturas, esculturas e serigrafias do artista.

Contemporâneos / Casarão (Térreo)

A produção contemporânea é o foco do núcleo que ocupa o térreo do Casarão. Com pinturas, vídeos, instalações e esculturas de artistas como Efrain Almeida, Brígida Baltar, Regina Silveira, Iuri Sarmento, Vauluizo Bezerra, Gaio Matos, Tatiana Blass, Bené Fonteles, Tonico Portela, Marepe, Ayrson Heráclito, Pazé, Matheus Rocha Pitta, Leda Catunda, Rubens Mano e outros, a mostra ilumina vertentes importantes da arte contemporânea, como a tendência à pintura expandida, além da forma como os artistas locais lidam com referências nordestinas. A mostra é iluminada por trechos do texto em que a curadora pernambucana Cristiana Tejo analisa o núcleo contemporâneo da coleção do MAM.

Solar do Unhão, sede do MAM-BA / Crédito da imagem: Andreia Santana

Linha do Tempo / Galeria Subsolo

A Linha do Tempo reúne e organiza referências cronológicas, biográficas e visuais às histórias entrelaçadas do museu, de seu acervo, dos artistas representados nele e das transformações da arte ao longo do século 20. Mostra como se deu a ocupação do Solar do Unhão pelo projeto de Museu de Arte Moderna de Lina Bo Bardi, o processo descontínuo de formação do acervo, a expansão das ideias modernistas no Brasil e os encontros e bienais que foram construindo uma nova cena artística na Bahia e no país. Criada para contextualizar as obras da exposição e as grandes movimentações da arte no período, a Linha do Tempo poderá ser explorada pelos visitantes com ou sem o acompanhamento de mediadores, e também servirá como suporte a propostas práticas e reflexivas da curadoria educativa.

Arte em prol da educação

Além dos núcleos, o MAM também manterá uma Curadoria Educativa que realizará diversas atividades para o público que visitar a mostra Coleção MAM-BA – 50 Anos de Arte Brasileira. As atividades vão desde visitas mediadas com percursos temáticos, até um curso de histórias e leituras, previsto para começar em 02 de março próximo.

Aos sábados e domingos, a programação se volta para crianças e jovens, com as atividades Investigação MAM: Eu – Detetive, um percurso narrativo de exploração a partir de palavras e temas-chave e de pistas conduzidas por um mediador (aos domingos, 15h às 16h). Também aos domingos, o Pinte no MAM, projeto que promove a atividade da livre pintura entre não-iniciados, ganha uma ação ampliada, com artistas e arte-educadores convidados. Aos sábados, das 15h às 16h, a oficina Meu Museu propõe a construção de maquetes de um museu imaginário e a seleção de imagens de obras do acervo do MAM-BA para compor uma coleção.

Em feveriro, de 02 a 05, será realizada a Semana do Professor, com orientações sobre como trabalhar acervos de arte na prática pedagógica diária. E para completar, há ainda o projeto Zoom In Zoom Out, que busca estreitar as relações entre o museu e a cidade e estabelecer vínculos com comunidades de Salvador e Região Metropolitana. As comunidades participantes poderão integrar ações como visitas guiadas, conversas e oficinas, contando com transporte gratuito.

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Saiba mais:

Para conhecer detalhes da mostra e ficar por dentro de outras novidades do MAM, a dica é visitar o site do museu ou acompanhar o blog MAMBOX. E aqui no blog da Revista Muito, é possível ler um artigo do artista plástico Sante Scaldaferri e ver vídeo do também artista Mário Cravo, sobre Lina Bo Bardi, a fundadora do MAM.

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Encontro de blogueiras em Salvador: um sucesso!!

Foto "roubada" do blog de Liana: Fernanda e Rosa, donas da Garimpo Quatro Estações, Liana Barros e Dani Freitas

Hoje participamos de um evento super especial, o primeiro encontro de blogueiras de Salvador, organizado pela jornalista e autora do Simplesmente Elegante, Márcia Luz. Foi maravilhoso o encontro!!! Eu e Andreia Santana, representamos o Conversa de Menina e o Moda de Menina, e falamos um pouco da experiência de construir um blog, das formas de incremento de acessos e do mercado de blogues em geral. Liana Barros, uma amiga querida de muitos anos, e talentosíssima designer das bolsas Intuitif falou sobre sua experiência como blogueira e a força do blog para a marca. A partir do site, ela criou um blog belíssimo, o Intuitif News. Eu, inclusive, sou leitora assídua. A Gabriela Cruz, contou também suas experiências como blogueira. É ela uma das cabeças que está por trás do Blog Bazar e Cia.

A experiência foi muito gostosa. Sem contar a recepção, com direito a salgados e lembrancinha da Garimpo Quatro Estações, que sediou o evento, e fica lá no Shopping Boulevard 161, no Itaigara. Aproveitem e passem por lá, que a loja é um mimo. Tem tanta coisa linda que a gente entra e nem dá mais vontade de sair de lá. Ficamos super contentes pelo convite de Marcinha e mais ainda por termos conhecido pessoas tão especiais. A Marcia ficou de nos mandar a lista com todos os blogues das participantes do encontro. Assim que ela fizer isso, prometo colocar aqui a listagem, para que vocês possam conhecer melhor o trabalho de algumas das blogueiras soteropolitanas. Para vocês terem uma ideia, estou colocando abaixo umas fotinhas.

Eu, Márcia Luz e minha parceira de blog, Andréia Santana
Eu, Márcia Luz, e minha parceira de blog, Andréia Santana
Blogueiras reunidas

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Domingo é o Dia Mundial do Animal e tem “Cãominhada”

Lessie, a cadela de raça collie fez muito sucesso na TV e simboliza o cão fiel e "eterno amigo do homem"
Lessie, a cadela de raça collie, fez muito sucesso na TV e simboliza o cão fiel e "eterno amigo do homem"

Neste domingo, dia 04, comemora-se O Dia Mundial do Animal. Mas, independente do Brasil ser uma terra pródiga em datas comemorativas, algumas até esdrúxulas, é louvável a existência de um dia dedicado aos cuidados com bichos de estimação, sem contar com a tentativa das Ongs em garantir a sobrevivência das espécies selvagens ameaçadas de extinção. Eu tenho a teoria de que quem não consegue se comover com um bicho indefeso é incapaz de sentir afeto por crianças, idosos, doentes ou por qualquer outra criatura mais frágil. Lógico que toda regra tem exceção, muita gente não gosta de bichos porque tem nojo, enjoa do cheiro, tem alergia, mas são excelentes pessoas. Sou contra radicalismos, então, nada de generalizar com as teorias!

Ao lembrar dos animais (como se nós, humanos, também não fossemos animais), também não podemos esquecer que Outubro é o mês das crianças, sendo que a infância no Brasil carece de muitas coisas, desde limite de família (educação) até boa escolaridade, alimentação, direito ao lazer, direito a vida e a dignidade (nossas crianças não serem violentadas ou espancadas, por exemplo). Falaremos mais detalhadamente sobre isso em outros posts.

Neste domingo, porém, o dia é destinado à conscientização sobre os direitos dos animais, proclamados pela Unesco em 1978. Em Salvador vai ter uma “Cãominhada”, entre o Morro do Cristo e o Farol da Barra (Orla da capital). Quem quiser participar pode se inscrever na Planeta Animal da Barra (Av. Oceânica, 623) ou no Salvador Shopping, mediante a doação de um pacote de ração para cães ou gatos, ou ainda uma lata de leite em pó. Os produtos recolhidos serão doados ao Nacci – Núcleo de Apoio à Criança com Câncer, à Creche André Luis, mantida pela Casa de Oração Bezerra de Menezes (Cobem) e à Ong Terra Viva e Associação Protetora de Animais (Abrigo São Francisco de Assis).

"Quem não tem cão, caça com gato". Vale levar o gatinho para o evento na Barra neste domingo e improvisar ala dos "gatominhantes"
"Quem não tem cão, caça com gato". Vale levar o gatinho para o evento na Barra neste domingo e improvisar ala dos "gatominhantes"

Entre as atividades programadas para a “Cãominhada” – mas quem tem gato também pode participar – estão benção de animais, desfile de fantasias, concurso de adestramento, aulas de ginástica e alongamento, gincana, pula-pula, mini trio elétrico (afinal estamos na Bahia!), sorteios de brindes, serviços diversos e um posto de adoção de filhotes. Haverá até uma unidade móvel de primeiros socorros para os bichinhos que precisarem.

Sobre a data: O Dia Mundial do Animal foi criado em 1929, a partir de um congresso de Proteção Animal, em Viena, na Áustria.  A data foi escolhida porque lembra a morte de São Francisco de Assis, amante e padroeiro dos animais. Os objetivos desse dia são: lembrar as pessoas de proteger as espécies mais vulneráveis à extinção, educar  as crianças para os direitos dos animais e pensar em meios para os quais esses direitos possam ser colocados em prática.

Sao FranciscoSobre o padroeiro: O Dia Mundial do Animal é comemorado na data provável da morte de São Francisco de Assis. Ele nasceu com o nome de Giovanni Bernardone, em uma rica família de comerciantes da cidade italiana de Assis, entre 1181 e 1182 (a data exata não é consenso entre os biógrafos do santo) e morreu em 1226, entre os dias 3 e 4 de outubro, essa data também não é consenso. Vale lembrar que muitos santos medievais nasceram em uma época em que não existiam certidões de nascimento, carteira de identidade ou atestado de óbito, daí ser complicado afirmar exatamente dia, mês e ano de nascimento e morte. Até o começo do século XIX, os registros de nascimento eram feitos via certidão de batismo e uma criança tanto podia ser batizada logo que nascia quanto alguns meses ou até anos depois, daí as diferenças de data do período. Era preciso confiar na memória dos pais, que tinham pencas de filhos. Giovanni, um jovem que tinha tudo, largou a riqueza do berço paterno para se tornar frade, fundando a ordem dos frades menores, com outros 11 religiosos. Os franciscanos faziam voto de pobreza e viviam de doações que sempre dividiam com outros mais necessitados que eles. Fernando de Bulhões (Santo Antonio de Pádua) foi um dos seguidores dos ensinamentos de Francisco de Assis. A capacidade de São Francisco de se comover com a pobreza e com os destinos dos mais fracos o torna um santo muito popular entre os fiéis católicos. Pode-se dizer também que no seu tempo, era um ecologista militante, pois defendia os direitos dos animais, daí ser considerado patrono do meio ambiente.

*Fontes das informações sobre o Dia Mundial do Animal:

Provet – Medicina Veterinária Diagnóstica (www.provet.com.br)
Planeta Animal (www.planetaanimalnet.com.br)

*Fonte das informações sobre São Francisco:

O livro dos Santos, Ariadne C. Guimarães e Ana Lúcia Prôa, Ed. Ediouro

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>>Pet terapia – animais nos ajudam a superar doenças

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Grupos de teatro de 10 países participam de festival na BA

Espetáculo Asterion, do grupo argentino La Fabrica Teatro, é uma das atrações do Filte / Crédito da foto: Divulgação
Asterion, do grupo argentino La Fabrica Teatro, é uma das atrações do Filte / Crédito da foto: Divulgação

A segunda edição do Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia (Filte 2009), acontece de 4 a 13 de setembro, com a participação de grupos teatrais de dez países. Os objetivos do evento são estimular experimentações artísticas, possibilitar o intercâmbio cultural de artistas e pesquisadores,  promover a formação de plateia, além de construir um painel contemporâneo das artes cênicas na América Latina.

Os espetáculos do Filte 2009 vão acontecer no Teatro Vila Velha (Palco Adulto), Sala do Coro do Teatro Castro Alves (Palco Infantil) e Teatro Martim Gonçalves (Palco Nordestino). A programação pretende atender diversos públicos, inclusive com produções infantis. 
 
Com a participação de grupos de países como Bolívia, Colômbia, Cuba, Estados Unidos, Chile, Peru, Argentina e Equador, além dos brasileiros, o festival é composto por espetáculos inéditos em palcos baianos. 

Entre os grupos internacionais que se apresentarão no festival estão o Teatro La Candelária (Colômbia), El Ciervo Encantado (Cuba), Teatro de los Andes (Bolívia) e Teatro Malayerba (Equador), Teatro Avante (Estados Unidos), La Fábrica Teatro e Cia. El Pez Soñador (Argentina).  A participação especial ficará por conta da companhia Albanta Teatro de Cádiz (Espanha), com a peça Flores Arrancadas a La Niebla, com texto do argentino Aristides Vargas.

Dos grupos nacionais: Teatro Bagaceira do Ceará, Oco Teatro Laboratório, Groove Estúdio Teatral, Cia Rapsódia, Fraternal Companhia, Cia Finos Trapos e Mundo Miúdo.  

Discussões e oficinas – O Filte 2009 também abrigará o Núcleo de Laboratórios Teatrais do Nordeste (Nortea). Inédita, a iniciativa busca criar um circuito de discussão, estimular laboratórios sobre processos, estéticas e formas do fazer teatral entre grupos de teatro profissionais do Nordeste e de outros estados, estimulando a pesquisa e a constante procura por formas originais de expressão. Conferências, demonstrações de trabalho e apresentação de resultados artísticos irão compor as atividades do Núcleo.

Serviço:

II Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia (Filte 2009)

Onde: Teatro Vila Velha, Sala do Coro do Teatro Castro Alves e Teatro Martin Gonçalves

Quando: 4 a 13 de setembro

Quanto: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

Realização: Oco Teatro Laboratório e Carranca Produções Artísticas

Visite o site da Filte: www.filte.com.br

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