O desmame do bebê: uma reflexão

A minha bebê

O processo de amamentação é lindo. Doloroso, mas incrivelmente importante para a saúde do bebê e importante também para a saúde da mulher, pois auxilia na recuperação do parto e previne câncer de mama, dentre muitos outros benefícios. O fator mais importante, depois da alimentação propriamente dita, é o laço formado entre a mãe e o bebê. E é esse mesmo laço, essa ligação, que dificulta o momento do desmame.

As dúvidas são muitas: qual a melhor hora e a melhor forma de inserir novos alimentos na vida do bebê? Como parar de amamentar ou mesmo reduzir a amamentação sem grandes quebras e dores? Será que a criança vai sofrer muito? Será que a mãe vai aguentar? Será que o leite vai empedrar? Será, será, será?

O ideal é buscar o auxílio do pediatra e avaliar, junto com ele, a saúde e as necessidades do bebê, relacionando com as necessidades da mãe. A mulher hoje (infelizmente ou felizmente!) já não pode ficar exclusivamente amamentando. A Organização Mundial de Saúde recomenda a amamentação exclusiva até os 6 meses. Ok, mas a licença maternidade dura 4 meses (pra quem não consegue estendê-la).  A ordenha pode funcionar, mas não é garantido.

Então, querida, sem culpa… A minha dica é: faça aquilo que é possível. Vá até onde seu coração achar que é certo. Com certeza o coração de mãe sabe a medida certa do sacrifício. Para quem pode sacrificar algumas horas de trabalho para amamentar – ótimo. Para quem não pode – ótimo também! Com o seu trabalho, você está garantindo o sustento do seu filho, o bem estar da família e, se você adora o seu trabalho e sentia um saudadezinha, mesmo que cheia de arrependimento, desencane!

Ter prazer de voltar ao trabalho não é um pecado. Você estudou, se esforçou, batalhou muito por uma boa ocupação profissional, e isso é maravilhoso. Com o tempo, as agendas vão se encontrando, seu filho vai se alimentar bem sem o seu peito e, sim, ele vai gostar de novos alimentos e esquecer completamente que mamava.

Essa é apenas mais uma etapa na vida de vocês. Uma etapa meio mágica, cheia de percalços e prazeres. E ela vai acabar, seja aos 6 meses, aos 9, aos 12 ou com 2 anos.

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Serviço: Tenho um recém-nascido em casa. E agora?

O material que separei para publicar aqui no blog neste domingo segue a linha prestação de serviço. Foi produzido pela assessoria da Bayer Health Care e acredito que ajudará muitas mães e pais de primeira viagem. Trata-se de uma mini entrevista pingue-pongue com a enfermeira Eneida Bittar, consultora em aleitamento materno pela UCLA – CA (University of California) e Terapeuta Familiar. No bate-papo, ela orienta as famílias sobre o que é necessário fazer – e o que não se deve fazer – para receber bem o novo membro.

Segundo a especialista, até os 28 dias de vida, todos os bebês são considerados recém-nascidos e precisam receber alguns cuidados especiais. De acordo com Eneida Bittar, é quando os pais chegam em casa com o bebê que começam a surgir as primeiras dúvidas. “As mães, em especial, podem ficar mais inseguras, elas querem cuidar de seus bebês da melhor forma possível, compreender as necessidades deles e saber qual é o momento ideal para mamar, dormir, dar banho e trocar fraldas”, afirma.

Ainda de acordo com Eneida, não há parâmetros para julgar o que é certo ou errado quando se trata de cuidados com os bebês. “O que precisa ser criado é uma rotina em que a mãe possa se sentir confortável para fazer tudo da melhor forma possível, a habilidade irá surgir naturalmente. O único fator que deve ser observado constantemente é a segurança”.

1. Como os pais podem se preparar para a chegada do bebê?
Eneida Bittar: O primeiro filho é um marco na vida do casal, por isso, é importante que ambos estejam preparados para receber as grandes mudanças que estão por vir. É comum que os pais se preocupem em preparar o quarto, o enxoval, decidam se terão ou não a ajuda de terceiros para os primeiros meses e ainda, em qual maternidade o bebê irá nascer. Estas mudanças estruturais são importantes para garantir todo o conforto do bebê, no entanto, ainda durante a gravidez, os pais precisam se preparar emocionalmente para receber o novo membro da família que está por vir.  Ambos precisam saber que irão assumir novos papéis, o de pai e mãe, mas que não devem perder as suas identidades, se lembrando ainda de sempre fortalecerem o seu relacionamento, com base em conversas francas sobre as expectativas de cada um para a educação e formação do filho.

2. Como a mãe pode se preparar para amamentar o bebê?
Eneida Bittar – A amamentação é um processo de aprendizado entre mãe e bebê nos primeiros dias de vida. Existem diferentes orientações e condutas referentes à amamentação e o mais importante é seguir a orientação do seu médico, pediatra ou profissional capacitado no atendimento à amamentação. É recomendada a amamentação exclusiva por 6 meses e, após esse período deve-se introduzir, paralelamente, novos alimentos. Se for necessário optar por outra forma de alimentar seu bebê, procure conhecer as vantagens e desvantagens de cada opção para sentir-se segura.

3. Como tornar o momento da troca de fraldas tranquilo para pais e bebê?
Eneida Bittar – A primeira questão é sempre trocar a fralda quando ela estiver molhada ou suja, para evitar o aparecimento de assaduras e garantir que o bebê fique confortável. Para que a troca de fraldas seja segura, é fundamental que o local esteja organizado com todos os materiais necessários, e se faltar algo, nunca deixar o bebê sozinho. Desde as primeiras trocas, crie o hábito de falar com o bebê sobre o que será feito com ele, passo a passo, isso o deixará mais tranquilo.

4. Quais são as etapas para uma troca de fraldas ideal?
Eneida Bittar – Como um recém-nascido troca entre 8 e 12 fraldas ao dia, com o tempo os pais terão habilidade para cumprir todas as etapas facilmente. A primeira delas é escolher produtos de boa qualidade e sem perfumes, corantes e conservantes, para evitar possíveis alergias. Limpe a pele em movimento único, de cima para baixo (ou de frente para trás), para evitar a contaminação da uretra com resíduo de fezes. Use água morna e algodão, limpando bem as dobrinhas do bebê. Na hora de enxugar, utilize uma toalha macia e faça movimentos delicados, sem esfregar a pele do bebê. Para evitar assaduras, opte por um creme que auxilie no fortalecimento e nutrição da delicada pele do bebê, com consistência suave e de fácil remoção. Finalize a troca ajustando a fralda na cintura do bebê com uma folga de um dedo, assim ele fica sequinho e confortável por mais tempo.

5. Como evitar as temidas assaduras?
Eneida Bittar – A asssadura é uma das dermatites mais comuns na infância, sendo mais frequente entre os 7 e 12 meses de vida. Tem como causa uma combinação de fatores que incluem o ambiente úmido e abafado proporcionado pelo uso da fralda, atrito com a pele e, principalmente, o contato prolongado com fezes e urina. Desta forma, para prevenir o seu aparecimento, troque a fralda com regularidade; remova os resíduos (fezes, urina e cremes) com água morna e algodão, e ao secar, utilize um pano macio, sem esfregar; sempre aplique um creme antiassaduras e não deixe a fralda exageradamente apertada ou folgada.

6. Como dar banho em um recém-nascido?
Eneida Bittar – Não existe uma técnica para a hora do banho, o importante é a segurança e o prazer da mãe e do bebê. Escolha um horário em que possa dedicar alguns minutos a esta tarefa, sem preocupações ou pressa. Antes de tirar a roupa do bebê, prepare e deixe à mão todos os materiais necessários (sabonete neutro, hastes flexíveis de algodão, algodão, toalha, escova macia, creme antiassaduras, fralda e roupas limpas). Lembre-se ainda de prender os cabelos e retirar pulseiras, relógios e anéis para evitar machucar a pele do bebê, que é muito delicada. O local do banho deve ter a temperatura ambiente e sem correntes de ar. Comece o banho pelo rosto, lavando somente com água e, a seguir, a cabeça e o resto do corpo com sabonete neutro, incluindo o coto umbilical, que deve ser secado com cuidado e suavidade. Ao final do banho, com o bebê já vestido e tranquilo, lembre-se de higienizar a banheira.

7. Homens também podem ajudar a trocar fraldas, dar banho, ninar?
Eneida Bittar – Claro que podem! Nos dias atuais, os homens participam, cada vez mais, de todos os processos – gestação, parto e cuidados com o bebê. E a hora do banho e da troca de fraldas são momentos em que eles podem interagir com o bebê. É comum que o homem fique inseguro nas primeiras vezes, este é o momento de aprendizado para ambos, portanto, ajudem-se sempre.  E mamães, segurem a ansiedade, cada um tem um jeito de cuidar e isso deve ser respeitado. O pai pode ter uma forma diferente de trocar ou pegar o bebê, mas nem por isso é errada. Não se esqueça que você precisará descansar nas pausas das mamadas, elogie-o e ganhe um companheiro para os momentos em que mais precisar.

*Material elaborado pela Bayer Health Care, enviado ao blog via email e publicado mediante a citação da autoria e fontes de informações.

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Neste sábado é o Dia Mundial da Amamentação

Créditos: Sil Falqueto/Flickr
Créditos: Sil Falqueto/Flickr

Neste sábado, dia 01 de agosto, comemora-se o Dia Mundial da Amamentação. Como uma mãe que amamentou o filho por dois anos e três meses (A Organização Mundial de Saúde – OMS recomenda que os bebês mamem até os 24 meses, sendo que nos seis primeiros meses de vida devem apenas mamar, sem necessidade de outros alimentos), recomendo a prática. É uma prova de amor com o bebê e consigo mesma. Amamentar ajuda no desenvolvimento físico e mental da criança – é cientificamente comprovado que bebês que mamam no peito têm menos chances de contrair doenças e também tem um grande desenvolvimento intelectual – e é benéfico para a mãe, pois ajuda a diminuir o inchaço pós-gravidez, previne câncer de mama e, apesar de nunca ter lido nada sobre isso em nenhum lugar, acredito, por experiência própria, que ajuda a tornar a mulher muito mais bonita. Eu achava a minha pele radiante quando estava amamentando e nos olhos havia um brilho especial. Me sentia incrivelmente bem, sedutora, capaz de conquistar o mundo e atribuo isso a autoestima elevada proporcionada por um gesto de afeto e cumplicidade tão perfeita com o meu bebê. Detalhe: o bebê agora é um rapazinho de 11 anos que está quase da minha altura, sendo que não sou pequena, tenho um 1m70! Com amigas comprovei a mesma teoria. As que engordaram bastante, perderam peso mais depressa enquanto amamentavam. Sem contar na beleza da pele, luminosa, macia como um pêssego…

Para ajudar na conscientização da importância de amamentar, Conversa de Menina publica um artigo de autoria do pediatra Moises Chencinski, que ressalta a importância da amamentação para o recém-nascido. Confiram:

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*Amamentar – muito além de nutrir

 

Amamentação, Pablo Picasso
Amamentação, Pablo Picasso

Quando eu me formei em 1979, a orientação alimentar que era dada em consultas de puericultura incluía a introdução do suco com um mês de vida, a papa de frutas aos dois meses, o almoço aos três e o jantar aos quatro meses.

Após 30 anos, por uma série incontável de razões, a sociedade deve buscar dar condições para o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida e prolongado até os 2 anos como forma de promoção à saúde, propiciando o crescimento e desenvolvimento saudáveis de nossas crianças. Fatores relacionados à criança, à mãe, à família, à sociedade, à economia, entre outros, justificam essa transformação.

Mesmo cientes de todas as vantagens, no Brasil, de uma forma geral, ainda estamos muito aquém desse padrão. A média estimada atual do aleitamento materno exclusivo é de cerca de 3 meses e no total, até cerca de 6 meses. Esses números não são nada animadores.

Por outro lado, essa estatística nos mostra que podemos ainda trabalhar muito e temos muito a fazer para transformar essa realidade.

Informação: esse é apenas o começo desse caminho.

Não podemos assumir que todos saibam o óbvio. Precisamos informar. E essa é uma missão não apenas de médicos e profissionais de saúde. Todos somos responsáveis.

A família, a escola, os profissionais de saúde, a mídia, os órgãos governamentais são parte integrante dessa rede pró-aleitamento. Cada um tem seu papel a cumprir: informar, fiscalizar, propiciar condições econômicas, sociais, emocionais para que o bebê possa usufruir do leite materno, permitindo que ele cresça e se desenvolva dentro da totalidade de seu potencial.

Algumas informações básicas, fundamentais, óbvias:

– O leite materno é o alimento completo para o bebê até o sexto mês de vida, sem necessidade de introdução de água, chás, sucos, frutas, papinhas salgadas, fornecendo à criança todos os nutrientes necessários, em quantidades suficientes, na proporção e biodisponibilidade adequadas. Nem a mais e nem a menos.

– Nos primeiros dias de vida, o leite materno (colostro) pode aparecer em menor quantidade, é mais concentrado e é importantíssimo e fundamental na proteção do recém nascido.

– É muito importante que o bebê mame até esvaziar a mama, porque o leite do fim da mamada tem mais gordura, mata mais a fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso. Após terminar o primeiro seio, ofereça o segundo seio para que ele mame o quanto for necessário até se saciar.

– Não há leite forte ou leite fraco. Existe muito leite ou pouco leite. E o pouco leite pode e deve ser estimulado, aumentando a freqüência das mamadas, oferecendo á mãe uma alimentação adequada, hidratação e condições de vida saudáveis que favoreçam a continuidade do aleitamento.

– O leite materno oferece proteção contra doenças diarréicas e respiratórias (anticorpos), contra alergia alimentar (cada vez mais comum, sendo o principal responsável, no Brasil, o leite de vaca), contra doenças de adultos cada vez mais comuns na infância (obesidade, problemas de triglicérides e colesterol).

– Evitar mamadeiras e chupetas que podem interferir na amamentação e não são apropriados para favorecer o desenvolvimento facial adequado das crianças, dificultando, assim, muitas vezes, o desenvolvimento sadio da respiração e da fala.

– A mamãe também se beneficia nesse processo, pois amamentar favorece a volta mais rápida do útero ao seu tamanho normal, diminuindo o sangramento pós-parto, prevenindo quadros de anemia (isso sem contar a perda mais rápida do peso acumulado durante a gestação). Além disso, o vínculo mamãe-bebê-papai se fortalece.

Muito mais pode e deve ser dito sobre o aleitamento materno. Mas, para concluir, quero aproveitar a informação da campanha do Ministério da Saúde, referente à Semana Mundial de Amamentação: Amamentar é muito mais do que alimentar a criança e, em situações de emergência, torna-se ainda mais importante, pois o bebê fica vulnerável a infecções intestinais e respiratórias. Dar o peito é muito mais que oferecer o melhor alimento que existe. É dar saúde, carinho e proteção, tão importantes em momentos difíceis como nas situações de emergência.

*Moises Chencinski é pediatra.

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Lembrete:

A Semana Mundial da Amamentação é de 1 a 7 de agosto. Se você acaba de ter um bebê, não deixe de amamentá-lo. Se você tem leite demais e seu bebê não dá conta, procure um banco de leite aí na sua cidade e doe leite para aqueles bebês que estão em hospitais.

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Amamente seu filho (e doe o que sobrar!!!)

AmamentaçãoO aleitamento materno é de extrema importância para o bebê. Isso porque o leite materno tem tudo o que o seu filho precisa até ele completar seis meses de vida. É por esta razão que, até lá, ele é suficiente para manter a criança bem nutrida e saudável. A partir daí, sim, serão acrescentados novos alimentos à dieta. E quem vai fazer isso é o pediatra que acompanha a criança. Porque tão importante quanto amamentar é acompanhar a saúde do bebê, com um médico especialista. O período de amamentação varia, mas os médicos falam que até os dois anos de idade a criança pode mamar numa boa. Além do mais, a amamentação traz um série de benefícios tanto para a mamãe, quanto para o filho [veja informações abaixo].

De tão indispensável que é o leite materno, a rede pública de saúde passou a se preocupar com aqueles pequeninos que não conseguem se alimentar diretamente no seio da mãe ou que não têm a mãe para amamentá-los, que são prematuros ou portadores de alguma enfermidade. Um número grande deles está internado em UTIs neonatais, necessitando do leite daquelas mães que produzem uma quantidade superior à necessidade de seu filho. Assim, foram criados os bancos de leite humano, que recebem doações do alimento. Banco de LeiteO Brasil é reconhecido pela OMS como o País que tem a melhor rede de banco de leite humano. Mas, ainda assim, faltam doadoras. Muitas nem sabem que podem doar, outras têm receio de o leite acabar… As dúvidas são muitas.

Na semana da mulher, o Conversa de Menina decidiu incentivar a campanha de doação de leite materno, reunindo aqui as informações necessárias para que você, mamãe em período de amamentação, possa colaborar e fazer este ato de amor e solidariedade. Para facilitar a busca daquelas que ainda não sabem como fazer para se tornar uma doadora, segue logo abaixo uma série de esclarecimentos e links úteis, que vão ajudar a eliminar toda e qualquer dúvida sobre o assunto. Ah, mais um dado bacana é que tem banco de leite que vai buscar a doação na casa da mulher, no horário mais conveniente a ela. É isso, meninas, vamos abraçar essa campanha, e, meninos, alertem suas esposas, namoradas e amigas. Com um pouquinho de leite, a gente pode fazer muito!

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Quem pode doar?*
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>> Para ser doadora de leite materno a mulher deve estar plenamente saudável. Mães portadoras de doenças infecto-contagiosas, como AIDS, não podem nem mesmo amamentar seus próprios filhos com o risco de contaminá-los;
>> A doadora não pode fumar, beber ou tomar medicamentos;
>> Antes da possível coleta, a doadora deve mostrar seu cartão de pré-natal e passar por uma avaliação clínica;
>> Em alguns municípios a coleta pode ser feita em casa; a mãe telefona para o serviço responsável e os profissionais vão até ela recolher o leite;
>> Ao chegar ao banco, o leite passa por um rigoroso controle de qualidade, sendo pasteurizado para eliminar bactérias e vírus.
>> Para saber mais e tirar dúvidas, ligue para o Disque-Saúde: 0800 61 1997.

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Quero ser uma doadora!
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>> Saiba como doar o leite humano
>> Como eu retiro o leite do peito?
>> Aprenda a se preparar, armazenar e transportar o leite
>> Encontre um banco de leite em sua região
>>
Ainda tenho dúvidas!

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Amamentação – dicas e recomendações*
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>> Antes de começar a dar de mamar, lave as mãos.
>> A melhor posição para amamentar é aquela em que você e o seu bebê se sentirem mais confortáveis. Não se apresse, deixe o bebê sentir o prazer e o conforto do contato com seu corpo;
>> Cada bebê tem seu próprio ritmo de mamar, o que deve ser respeitado. Dei­xe-o mamar até que fique satisfeito. Espere que ele esvazie bem a mama e então ofereça a outra, se ele quiser.
>> O leite do fim da mamada tem mais gordura e por isso mata a fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso;
>> Na primeira mama, o bebê suga com mais força porque está com mais fome e assim esvazia melhor essa mama. Por isso, sempre comece com aquela que terminou a última mamada, para que o bebê tenha a oportuni­dade de esvaziar bem as duas mamas, o que é importante para a mãe ter bastante leite.
>> Se a pegada do bebê no peito não estiver correta, procure corrigi-la. Se o peito estiver muito cheio, tornando a mamada difícil, retire um pouco do leite antes, para ajudar o bebê a mamar. Se não houver melhora, procure ajuda num serviço de saúde.
>> Quando o leite fica empedrado, é preciso esvaziar bem os seios. Não deixe de amamentar, ao contrário, amamente com freqüência, sem ho­rários fixos, inclusive à noite. Retire um pouco de leite antes de dar de mamar, para amolecer a mama e facilitar para o bebê pegar o peito. Se houver piora, procure ajuda num serviço de saúde.
>> Para manter sempre uma boa quantidade de leite, amamente com freqüên­cia, deixando o bebê esvaziar bem o peito na mamada. Não precisa oferecer outro alimento (água, chá, suco ou leite). Se o bebê dorme bem e está ganhando peso, o leite não está sendo pouco.
>> Não existe leite fraco! Todo leite materno é forte e bom, desde que a mamãe sempre cuide de sua própria saúde. Apesar disso, a cor do leite pode variar;
>> Nem todo choro do bebê é sinal de fome. A criança chora quando quer aconche­go, quando tem cólicas ou sente algum desconforto;

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Benefícios da amamentação*
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### Para o bebê:
>> Crianças que mamam têm menos risco de sofrer de doenças respiratórias, infecções urinárias ou diarréias, problemas que podem levar a internações e até a morte. O bebê amamentado corretamente, no futuro terá menos chance de desenvolver diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.
### Para a mãe:
>>A mulher que amamenta corre menos risco de contrair câncer de mama e de ovário. Amamentar também ajuda a mulher a voltar ao peso normal mais rápido.

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>> Aleitamento x mulheres infectadas pelo HIV – Recomendações
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*Fonte: Ministério da Saúde.

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