Para os petits ficarem quentinhos com estilo

Fiz uma seleção de alguns itens de vestuário da moda infanto-juvenil Outono-Inverno 2011, mas além de mostrar as peças para aquecer os petits, publico um artigo da personal stylist Rose Rios, que tem relação com o tema. As fotos estão intercaladas com trechos do artigo em que Rose detalha as tendências da baixa estação para a meninada. Leiam e regalem-se com as fofices para os mini fashionistas de plantão, mas sem aqueles exageros que transformam crianças em adultos fake.

Moda: como vestir as crianças durante o inverno?

*Rose Rios

As crianças também querem estar na moda e neste inverno contarão com blusas e camisetas em malhas naturais e confortáveis de algodão orgânico, que aparecem com toque aveludado, listrados de fio tinto e canelados mais leves.

Abrigos da Hering

As influências do estilo Folk são vistas em modelagens amplas. As padronagens aparecem clássicas, em vários tipos de listras e xadrezes, florais, além de pied-de-coq e pied-de-poule. Com as cores voltadas para os tons terrosos, as nuances ficam em torno do marrom, ferrugem, salmão, cinza, verde musgo, azul, vermelho, rosa, bege, e também preto e branco.Para proteger as crianças do frio, destacam-se as malhas matelassadas, as malhas dupla face com toque aveludado, os moletons, moletinhos, malhas estruturadas, cetim, musselina, veludo e o jeans. Os looks, em geral, são compostos por diversas camadas de roupa.

Casacos da coleção Outono-Inverno da Tigor. Para ver detalhes das peças, acesse: www.tigorttigre.com.br/inverno2011

Para as meninas, as peças são mais delicadas, como blusas e casacos com detalhes feitos a mão e padronagens étnicas. O tricô aparece mais trabalhado, com pontos mais largos. Já para os meninos, o estilo folk, em peças adultas e funcionais. Os casacos e bermudas de tweed dão um ar sofisticado aos garotos.

Camisetas da nova coleção da Hering. Para ver delalhes (www.heringkids.com.br)

Atualmente, as crianças são cada vez mais influenciadas pelo mundo globalizado, tornando as roupas funcionais e confortáveis. Aposte nas referências das tribos urbanas, moda étnica, peças delicadas, padronagens clássicas em looks modernos, estilo folk, metalizados e brilhos.

Coco Chanel inspira inverno da Kids Company

Os novos moletons trazem aspecto flame, botonê, e até índigo. Os blusões, calças e casacos infantis surgem não somente no estilo tradicional, mas também em formas mais estruturadas.

Prepare-se para encontrar garotos e garotas super fashion durante a estação.

*Rose Rios é personal stylist, estilista e produtora de moda. Visite o blog dela.

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Artigo: Quem tem tempo para tirar férias?

O artigo abaixo fala em janeiro, que é o mês clássico das férias, mas o conteúdo é válido também para quem entra em período de descanso agora em junho/julho, época do recesso escolar de meio de ano das crianças (meu caso, estou em contagem regressiva). A verdade é que vivemos uma correria tão desenfreada, uma competição tão acirrada por melhores posições, melhores salários, mais elogios, o desempenho mais notável, que diariamente nos desumanizamos, embrutecemos e esquecemos que para seguir em frente, de vez em quando, é necessário parar, respirar e rever o mapa…

Quem tem tempo para tirar férias?

*Alexandre Bortoletto

Janeiro é um mês associado às férias. Quem não está de folga costuma morrer de inveja imaginando aqueles que se encontram longe do escritório “de pernas pro ar”, repondo as energias roubadas pela rotina estressante. Mas o relaxamento associado a essa pausa anual não é uma realidade para grande parte das pessoas.

Há quem se sinta mais cansado nas férias do que quando está trabalhando. Isso porque aproveita esse período para estudar, ir ao médico, resolver problemas no banco. Existem ainda aqueles que não conseguem se desconectar do trabalho, que permanecem ligados no celular o no e-mail, interessados nos detalhes do que se passa em sua ausência.

Esse comportamento reflete a realidade em que vivemos. Estamos em modo “multitarefa”, e todas as atividades parecem tão importantes e urgentes… Fora isso, enquanto trabalhamos estamos distraídos com e-mails pessoais, redes sociais e outros programas do computador – a Universidade da Califórnia revelou em pesquisa recente que trocamos de janela ou checamos mensagens 37 vezes por hora.

As tarefas acabam sendo cumpridas na correria, sem planejamento. Se pararmos, o serviço acumula, e voltar das férias pode ser tão cansativo que é melhor nem sair. Há também o medo de que a pausa para descanso acabe nos tornando dispensáveis. E se o colega acabar pegando aquela promoção porque você não estava disponível? E se arranjarem outro para trabalhar no seu lugar?

A única maneira de realmente aproveitar as férias é se organizar. Se concentrar e deixar tudo encaminhado ajuda a sumir com aquela sensação de que alguma coisa importante está ficando para trás. Planejar como o tempo livre será aproveitado também é válido.

As férias são o momento de reajustar o foco. É a hora de fazer o que os horários do trabalho ou o cansaço não deixam: viajar, acordar mais tarde, pegar sol, aproveitar a companhia da família e dos amigos. É a chance de se desconectar, desligando o celular e esquecendo o computador por um tempo. Se não conseguir se desligar totalmente, não force a barra. Basta criar uma nova rotina, mais tranquila, que pode ser por exemplo checar as mensagens do celular apenas uma vez por dia, ler os e-mails só dois dias na semana.

Ficar sempre na mesma rotina gera um estresse contínuo que impede a recuperação da capacidade criativa. Recarregar as baterias e “arejar o cérebro” nos deixa mais capazes de enxergar novas soluções para os problemas de sempre. Quando chega a hora de voltar a trabalhar, você vai estar pronto para encarar os desafios graças a essa pausa. Será um profissional melhor. E para quem você acha que eles vão dar aquela promoção?

*Alexandre Bortoletto é instrutor da SBPNL – Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística

**Texto enviado ao blog pela assessoria da SBPNL e publicado mediante respeito à integridade do texto, ideias e créditos do autor.

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Artigo: Você tem 174 dias para realizar suas promessas!

Selecionei para este domingo um artigo de Christian Barbosa, considerado um dos maiores especialistas do país em gestão de tempo e produtividade, sobre o cumprimento das promessas de fim de ano. Agora que estamos no final do primeiro semestre, é bom ter alguém que entende no assunto puxando a nossa orelha e nos dando dicas simples de como organizar melhor o tempo, que está sempre em falta nas nossas vidas pós-modernas e corridas. Se o post-it já não resolve mais o seu problema e você está em vias de afogar-se numa avalanche de lembretes de última hora, leia companheira (o) e boa sorte!

LEMBRETE: VOCÊ TEM 174 DIAS PARA REALIZAR SUAS PROMESSAS!

*Christian Barbosa

Já se passaram mais de seis meses da sua vida desde dezembro de 2010, mês em que muitos de nós fizemos promessas e juras de realizações na festa de ano novo. Mas, quanto dessas atividades você cumpriu? Se analisarmos o tempo que passou, ao menos 50% desses compromissos devem estar no campo dos realizados, correto?

Se descobrir que nem metade dos seus planos para 2011 foram cumpridos, não se desespere. Ainda dá tempo! Com um método de planejamento eficaz e o gerenciamento das suas atividades, você conseguirá, antes que o ano termine, realizar todas as suas promessas. Para isso acontecer, você pode, primeiramente, imaginar que seu ano começou neste instante. Isso facilitará na organização das tarefas.

Então, reserve de 20 a 30 minutos para colocar tudo aquilo que você quer fazer em um papel, e depois transpasse para uma agenda, um caderno, ou até mesmo para um software de gestão do tempo (www.neotriad.com). Para definir essas metas e seus prazos, pense em três determinantes:

1 – Que áreas da sua vida você precisa dedicar mais ou menos tempo? Faça uma lista dos papéis da sua vida (pai, mãe, profissional, etc) e crie duas colunas: “FAZER” e “PARAR”. Na primeira coluna escreva atividades que precisa fazer por cada um destes papéis, coisas bem específicas e não contemplativas (ao invés de “Ler Mais”, coloque “Ler o livro X”). Na segunda coluna coloque as coisas que você faz, mas que não geram nenhum resultado e você sabe que deveria parar de fazer.

2 – Pense na Meta: Repare que coloquei no singular, o que significa que é para ser limitado nessa quantidade de metas. Se tiver uma, ótimo, se tiver quatro, talvez não seja viável. Pense no número adequado para você. O mais importante nesse momento é o plano de ação, ou seja, as tarefas que vão fazer com que você saia do lugar. Esse é um bom momento para rever as promessas e checar o que andou e o que não andou. É simples, se não andou, é porque o plano de ação está mal feito ou a meta é inviável.

3 – Mente Antecipada: Pense em datas especiais para o próximo semestre, como por exemplo, entregas de projetos importantes, idas ao médico para exames de checkup, etc. Procure antecipar ou agendar atividades que devam ser feitas até o final do ano, assim você prioriza o importante, evita deixar para a última hora e fica com a certeza de que está no controle do seu tempo.

Lembre-se que ainda há 174 dias para cumprir os seus planos, basta querer e começar neste instante! Não deixe para o ano que vem o que você pode colocar em prática ainda neste ano. Cumpra suas promessas e dê espaço para que novos planos possam surgir!

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*Christian Barbosa é considerado o maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade. É fundador da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo. Escreveu os livros A Tríade do Tempo e Você, Dona do Seu Tempo, Estou em ReuniãoMais Tempo, Mais Dinheiro, em co-autoria.

**Texto enviado ao blog pela assessoria do autor e publicado mediante respeito aos seus créditos e ideias; além da integridade do conteúdo.

Outros textos de Christian Barbosa no blog:

>>Artigo: Você está comprometido com você?

>>Artigo: Você não namora por falta de tempo?

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Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – III

E o terceiro texto do dia é também da psicóloga e educadora Maria Helena Vilela, que foi quem abriu a nossa série Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor. O tema agora é o prazer sexual e sua importância, que é tão grande quanto a necessidade de afeto que todos temos. Nos links abaixo, os dois primeiros textos da série:

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>>Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – I (namoro virtual)

>>Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – II (namoro e tempo)

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O DIREITO AO PRAZER SEXUAL

*Maria Helena Vilela

Um beijo, uma carícia especial… E pronto!!! O cérebro é invadido por uma onda gigantesca de excitação que leva a pessoa ao prazer sexual. A explicação para o prazer se esconde atrás de algumas minúsculas partículas químicas encontradas no organismo chamadas endorfinas, substâncias naturais produzidas pelo cérebro que nos relaxam e preservam da dor e que dão enorme prazer.

Este caldeirão químico, associado a uma cadeia de processos físicos e psico-emocionais que começam a interagir logo no despertar do desejo sexual, produzem no indivíduo uma especial sensação de bem-estar que torna a atividade sexual fundamental para a saúde e para a qualidade vida.

O prazer sexual é apenas o acorde final da grandiosa sinfonia, chamada relação sexual. Para que ele aconteça, outras emoções e comportamentos precisam ser apresentados, anterior ou concomitante ao prazer – a expressão sexual. É ela a responsável pelo encontro sexual e amoroso. É no cantarolar uma música, num sorriso, no tom da voz, no jeito de dançar, no perfume que se usa, no humor, numa brincadeira, em tudo isso há um encantamento que chama a atenção do outro e desperta a afetividade e o desejo sexual.

Num casal, os indivíduos devem compartilhar seus desejos, dizendo um ao outro do que gostam sexualmente, conversando sobre as fantasias, ensinando ao outro os segredos do corpo e tocando o outro do jeito que lhe agrada; enfim, revelando-se para que o outro descubra o caminho do prazer. É na descontração da manifestação dos interesses sexuais e no desprendimento do medo de julgamento que se dá o envolvimento sexual do casal e o sucesso do relacionamento.

*Maria Helena Vilela é diretora do Instituto Kaplanwww.kaplan.org.br

**Texto publicado mediante autorização e respeito à autoria e integridade do conteúdo e ideias do autor. Enviado ao blog pela assessoria do Instituto Kaplan, entidade de educação sobre sexualidade para jovens.

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Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – II

Continuando a série Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor, publico agora um texto do consultor Christian Barbosa sobre namoro e falta de tempo. Apreciem sem moderação e no link abaixo, o primeiro texto da série, sobre namoro virtual:

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>>Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – I

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VOCÊ NÃO NAMORA POR FALTA DE TEMPO?

*Christian Barbosa

Seja por receio de serem tachados por algum apelido constrangedor, como solteirões e encalhados, ou, ainda, o medo de ouvir a frase certa dos parentes e amigos “vai ficar para titia”, muitos homens e mulheres, ao serem questionados do porquê de não namorarem, dizem logo: Ah, não tenho tempo para isso! Pode até ser que a pessoa esteja realmente com uma vida muito agitada e repleta de atividades, mas ter ou não tempo para dedicar a um parceiro não é a melhor das desculpas.

Quando realmente queremos algo, mesmo se estamos com a agenda lotada de compromissos e a semana cheia de tarefas, damos um jeitinho de encaixar aquela atividade em nosso dia. Você nunca quis, por exemplo, conhecer um restaurante indicado por alguém, mas ele era longe da sua casa e da sua rotina, e, mesmo assim, deu um jeito de separar um tempinho para chegar até lá? Ou foi convidada para uma festa muito legal de uma amiga, mas descobriu que tinha algo agendado para aquele dia, e, ainda assim, conseguiu ir aos dois compromissos? Pois é, quando queremos namorar de verdade, conseguimos tempo e mais tempo para estarmos ao lado desta pessoa.

No caso dos homens, assumir que está solteiro há um tempo não é um problema, já que a maioria das pessoas entende isso como: ele quer curtir a vida. Mas quando se trata de uma mulher, acreditem, em 2011 as pessoas ainda dizem: está encalhada, hein?! Talvez esse seja o maior motivo de ninguém assumir que está solteira porque quer, ou porque não conheceu a pessoa certa, ou simplesmente porque quer dedicar seu tempo para outras atividades.

Mas, se você não se encaixa em nenhuma desses motivos e ainda acredita que não namora por falta de tempo, que tal organizar a sua agenda para que isso não seja mais fator determinante na sua vida? Você pode começar organizando a semana. Adote um método de administração pessoal das suas atividades, pode ser um caderno, uma agenda ou um software. O importante é que você descreva a tarefa e o tempo que levará para realizar cada uma delas. Não se esqueça de separar um tempo para os imprevistos, aquelas tarefinhas que aparecem sem estarem previstas.

Depois de organizado, é hora de aproveitar o seu tempo livre. O que fazer com ele? Que tal prospectar candidatos a namorados? Aproveite para sair com os amigos ou amigas, conheça mais teatros, parques, faça novas amizades, curta um tempo só para você e, principalmente, entenda que o tempo não é o culpado das não realizações dos seus desejos e sonhos. Você é quem deve administrá-lo da melhor maneira para que o seu dia seja produtivo e realizador.

Namorar realmente não é fácil, mas, por outro lado, é muito bom poder contar com uma pessoa em situações difíceis e ter alguém para curtir um domingo de outono. E ser solteiro também tem seu lado bom, como conhecer pessoas, lugares, poder assumir atividades sem, necessariamente, consultar alguém e fazer o que der vontade. O importante é estar em dia com a sua agenda e ter tempo para fazer qualquer atividade que queira. E, quando te perguntarem novamente se você namora, é só dizer: tenho tempo, mas não quero. E seja feliz!

*Christian Barbosa é especialista em administração de tempo e produtividade, fundador da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo e é, alék de consultor e palestrante, autor dos livros: A Tríade do Tempo e Você, Dona do Seu Tempo e Estou em Reunião. É ainda co-autor da obra Mais Tempo, Mais Dinheiro.

**Texto publicado mediante autorização e respeito à autoria e integridade do conteúdo e ideias do autor. Enviado ao blog pela assessoria de Christian Barbosa.

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Especial Dia dos Namorados: artigos para pensar no amor – I

Em comemoração ao 12 de Junho – e aqui tanto faz se você está só ou acompanhada (o) no momento -, selecionei quatro artigos sobre o amor e suas mais variadas formas de expressão para compartilhar aqui no blog ao longo deste domingo. Do namoro virtual aos que afirmam não namorar por falta de tempo, ou oportunidade; da preocupação com o prazer próprio e o do outro, até as muitas definições para o amor, dizem até que ele é uma “eleição”, tem tema de reflexão aí para meninas e meninos de todas as idades e orientações. Dos teens aos adultos. Espero que aproveitem!

Namoro virtual – A ficção é uma realidade

*Maria Helena Vilela

O namoro virtual tá aí, e veio pra ficar. Não adianta os adultos condenarem, ou mesmo achar que é o fim do mundo alguém buscar encontrar sua cara metade pela internet, sem que nunca tenha tido qualquer contato pessoalmente. O que era ficção virou realidade, e faz parte do dia-a-dia de muitos jovens, e adultos também! Apesar das pessoas estarem conectadas por um computador, elas se observam, criam estratégias amorosas, atuam e decidem o rumo de sua própria história.

A comunicação entre os homens passou por sinais de fumaça, ruídos de tambores, mensageiros, correio aéreo, telégrafo, telefone e, agora, a internet… Uma questão de segundos, e pronto! Consegue unir milhares de pessoas que disparam idéias e imagens que podem perfeitamente nos fazer se apaixonar – sejam elas, vinda de pessoas reais ou de personagens criados para chamar a nossa atenção.  A Internet é uma comunicação poderosa; um canal para conversar, trocar experiências, passar o tempo, conhecer pessoas, e por isso muita gente chega a namorar.

O encontro amoroso pode dar certo ou não, ser desastre, mas também pode ser… muito bom!!   Portanto, é preciso estar de olho nos pros e contras de um namoro virtual.

Situações positivas:

>>Encontrar a pessoa que interessa – O grande lance da internet é a quantidade de pessoas que você pode conhecer. Ela cria a possibilidade de se acha de tudo: mulheres, homens, homossexuais e bissexuais, solteiros, casados, velhos, novos, engraçados, sérios, cultos… é uma espécie de vitrine virtual, de pessoas que como a gente, trabalham, estudam, e querem ser felizes.

>>Namorar – Não existe mais o problema de garotas e garotos estarem limitados ao relacionamento com pessoas que fazem parte do seu ciclo social. Se uma garota, por exemplo, é uma pessoa caseira, ou mora numa cidade muito pequena, com poucas oportunidades para conhecer gente nova; com um computador e um pouco de tempo, logo, logo estará namorando. Segundo os entendidos, o negócio funciona! A internet é uma boa alternativa para quem quer flertar, namorar e até casar. Para se ter uma idéia, há um site de relacionamento que já conseguiu reunir um total de 16 milhões de cadastrados e, segundo o próprio site informa, recebe uma média de 2,5 milhões de visitantes únicos por mês.

>>Amplia o conhecimento afetivo e sexual – O anonimato deixa as pessoas mais a vontade para por em prática seus desejos e confessar o seu pensamento sobre a vida, suas vontades e seus sonhos. Isto pode ajudar as pessoas a conhecer melhor como garotos e garotas agem, pensam e se comportam sexualmente,  ampliando o olhar para a relação a dois.

>>Treino amoroso – Namorar ao vivo, a cores, com alguém de carne e osso que pensa, fala, acaricia e tem desejos a serem compartilhados e negociados pode ser, inicialmente, muito difícil para o adolescente.  Alguns por terem vários amigos, se enturmam com facilidade e o “ficar” e namorar acontece naturalmente. No entanto, há jovens mais tímidos e reservados, que quase não têm amigos e esse contato afetivo não acontece, ou é até assustador. Ao mesmo tempo em que ele deseja, também tem medo. Há alguns anos, pouca coisa poderia ser feita a não ser enfrentar o medo ou ficar sem namorar. Hoje, o namoro virtual pode ser muito útil nestes casos. Ele permite treinar habilidades para um relacionamento real no futuro – aprendem-se palavras, gostos e interesses do sexo oposto, ao mesmo tempo em que ajuda o jovem a desinibir e a se soltar de uma maneira mais segura.

 Situações negativas:

>>O risco de decepção é maior – O namoro virtual não é um objetivo em si mesmo, é uma estratégia para conhecer alguém que possa vir a viver um amor no real. No contato direto com a pessoa que nos interessa, isso é fácil de se estabelecer: o olho no olho e a proximidade nos permite ver, admirar, sentr o cheiro, e dificilmente, mentir. Pois, quando mentimos, logo somos traídos pelas atitudes e gestos… Já no mundo virtual, as pessoas se relacionam com alguém que ela cria na sua imaginação. Portanto, ao se conhecer pessoalmente, é muito comum haver uma decepção – se tem a sensação de estar com alguém estranho.

>>Dependência do site – A facilidade e disponibilidade do contato sexual e afetivo com as pessoas na internet aumentam a curiosidade e gera uma excitação que pode tornar muito difícil desligar o computador e voltar para vida real.  Isto é um problema! Só querer o namoro virtual, pode demonstrar uma dificuldade mais séria, um medo e incapacidade de enfrentar e conviver com o outro que afeta o desenvolvimento pessoal. No namoro real, você aprende as sensações que vem do contato com o corpo do outro, e aprende a respeitá-lo. No namoro virtual não há contato visual e físico e principalmente, é possível não respeitar o outro, não gostou, deleta.

>>Exige muita Cautela – É preciso muito cuidado e cautela para entrar no mundo do amor virtual. E como cautela ou paciência não é fácil de encontrar na adolescência… o namoro virtual pode ser muito arriscado e desastroso! A dica é para que vocês façam este namoro acontecer como conseqüência de uma amizade, e não de buscas desesperadas. Conversem muito antes de um contato real, investigue, pesquise e, observe pra ver se a pessoa está entrando em contradição. E quando for conhecê-la, lembrem-se: nunca se sabe o que pode encontrar!! Portanto, não vá sozinha e sempre marque o encontro em local público, bastante freqüentado.

*Maria Helena Vilela é diretora do Instituto Kaplanwww.kaplan.org.br

**Texto publicado mediante autorização e respeito à autoria e integridade do conteúdo e ideias do autor. Enviado ao blog pela assessoria do Instituto Kaplan, entidade de educação sobre sexualidade para jovens.

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Artigo: Relações sadias, laços duradouros

Para começar a semana, divido com vocês o artigo abaixo, de autoria do escritor Dado Moura. O texto é muito interessante, sobre transparência nos relacionamentos. E embora o autor pertença a um movimento carismático religioso, fala de confiança, amor, compreensão, temas que transcendem os credos. Pessoalmente, busco afastar de mim todas as relações que de uma forma ou de outra deixaram de ser saudáveis. Aproveitem!

Relações sadias, laços duradouros
*Dado Moura

Em nossas experiências de convívio, encontramos pessoas com diferentes tipos de temperamento, os quais podem ser, algumas vezes, entraves para conciliar nossos objetivos, quando não sabemos lidar com essas particularidades.

Viver a harmonia em nossos relacionamentos é um desafio que nos capacita em nosso crescimento pessoal e na habilidade de equilibrar ou até mesmo de repreender nossos ímpetos em ocasiões em que nos sentimos contestados. Quer seja no trabalho, quer seja na escola ou na família, partilhamos os mesmos ambientes com pessoas de diferentes hábitos e comportamentos. À primeira vista, pode parecer impossível um convívio sadio se focarmos nossas atenções apenas nas diferenças.

Mas, para que em nossas convivências haja espaço para a paz e o crescimento dos laços da intimidade, precisamos também de empenho para nos tornarmos pessoas fáceis de lidar. A flexibilidade, a ponderação e, sobretudo, a boa educação devem permitir sempre a abertura para o diálogo, que é o começo de todo entendimento.

O relacionamento sadio acontece também quando conseguimos expressar  as nossas opiniões,  de modo claro e objetivo, sem ferir ou inferiorizar a outra pessoa. O extremismo nas atitudes e a prepotência em achar que não se comete erros podem colocar tal pessoa na posição de um ditador arrogante. Fazendo-se valer de sua decisão, essa pessoa se prende a seus argumentos, reafirmando somente os seus desejos sem, sequer, considerar as demais pessoas que a cercam.

Alcançar o bom relacionamento com as pessoas com as quais convivemos não significa nos anular completamente diante das divergências de opinião. Pessoas que se calam ou se anulam numa relação vivem a falsa tranquilidade gerada pelo medo. Elas preferem se omitir diante de questões ou situações com as quais não concordam, mesmo que isso venha lhes trazer sofrimentos. Alegam, por exemplo, que o seu silêncio é a melhor resposta para que não aconteçam as “costumeiras” brigas.

No entanto, ninguém poderá suportar um compromisso por anos, quando as suas verdades são asfixiadas!

Sabemos que não somos perfeitos. Muitas vezes somos tomados por aquela característica que mais marca o nosso temperamento. Para evitar que uma simples diferença de opinião se transforme numa guerra de nervos, precisamos considerar as razões que levam a outra pessoa a ter um parecer contrário ao nosso; ou entender que tipo de benefício ela espera obter na defesa dos pontos de vista dela e que ainda não conseguimos perceber e vice-versa. Diante dos desentendimentos, aprender a nos posicionar e a defender nossos argumentos torna o diálogo produtivo e eficaz.

A fim de evitarmos viver repetidamente e de maneira frustrante as mesmas situações em todas as esferas de nossos relacionamentos, precisamos, neste momento, assumir a verdade de que não estamos neste mundo simplesmente para nós mesmos ou para sermos só mais um nas pesquisas do senso demográfico. Temos um objetivo e uma meta a realizar naquilo que assumimos viver e isso poderá se tornar mais fácil ao nos abrirmos para a possibilidade de dar uma resposta diferente, de forma a favorecer relacionamentos duradouros.

As grandes conquistas em nossos convívios podem acontecer a partir de pequenas mudanças de comportamento. Que tal começar agora?

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*Dado Moura é webwriting do Portal Canção Nova (www.cancaonova.com) e autor do livro “Relações Sadias, Laços Duradouros”, pela Editora Canção Nova. O autor no twitter: @dadomoura e no blog: www.dadomoura.com

**Material enviado ao blog pela Ex-Libris Comunicação Integrada e publicado com autorização, mediante respeito à integridade do material e citação da autoria.

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O dia em que ousei com as cores

Meninas, o texto abaixo foi escrito pela jornalista e amiga, Renata Moreira, depois de um encontro muito bacana de nossas mãos coloridas na redação do jornal em que trabalhamos. Divirtam-se com a narração de sua saga até adquirir a paixonite aguda pelas tendências esmaltísticas.

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O dia em que ousei com as cores

Renata Moreira*

A atual variedade de cores dos esmaltes tem me oferecido um “up” na autoestima e momentos bastante divertidos. Um deles gerou este post. Em um encontro casual com Alane Virgínia na redação, me dei conta de que ela estava usando um esmalte azul nas unhas (o Abusada, da Avon, que ela cita anteriormente no blog) e elogiei a cor. Ao mesmo tempo, ela comentou o meu esmalte Pink (o Penélope Charmosa, da linha de mesmo nome, da Risqué). O encontro gerou boas risadas sobre como os esmaltes coloridos têm feito a cabeça das mulheres e então surgiu a ideia de eu dividir com vocês a minha história.

Não faz muito tempo que uso esmaltes coloridos. Na realidade, sempre fui bastante discreta ao selecionar as cores que usaria nas unhas. Sempre optava pelos tons renda, quando eu estava mais “meiguinha”, ou pelo vinho (podendo ser também uma combinação de tonalidades que gerasse a cor), quando estava me sentindo mais “fatal”. Afinal, a forma com que nos sentimos faz toda a diferença na hora de escolher a cor do esmalte, a roupa ou o sapato não é mesmo? Para mim, é importantíssimo!

Bem, eu era mais básica nas cores do esmalte até que há uns quatro meses fui num salão de beleza próximo de casa, que costuma expor os vidrinhos em um mostruário compartilhado entre as manicures. Nesse dia, eu disse para a funcionária que queria pintar de alguma cor sem ser branco, mas estava tão “meiguinha” que cairia no tradicional renda. Foi então que ela me perguntou: “Por que não tenta um rosa? Ele também é meigo, mas é colorido, vai te dar mais vida”. Eis que a colocação foi como um estalo nos meus ouvidos e logo comecei a mexer no mostruário, testando as variações nas unhas. Eu sempre tive resistência a usar qualquer rosa, porque a depender do tom, ficava muito parecido com a cor da minha pele, que é morena. E, geralmente, as opções que eu testava deixavam as unhas um pouco “apagadas”.

Entretanto, fiquei impressionada com a variedade de cores novas, especialmente porque as achei bem bonitas e não são somente aquelas muito chamativas como se tinha no passado (amarelo e laranja “marca texto”), que apareciam principalmente em época de Carnaval. Creio que essa maior variedade de cores já exista há um tempo, mas o momento que descrevo aqui foi quando eu realmente passei a percebê-las. E é preciso destacar que respeito muito quem gosta das cores mais chamativas, mas como disse antes, eu sempre fui discreta e ainda não me sinto à vontade com as cores muito “cheguei”, até por isso eu tinha um pouco de resistência às novidades.

Mas, voltando… quando a manicure testou o Penélope Charmosa da Risqué, eu fiquei impressionada. Ficou um rosa forte, mas bonito (claro que isso depende também da cor da pele e do gosto de cada um). Nem preciso dizer que saí feliz e contente do salão, né? Fiquei super exibida, aproveitando qualquer circunstância para deixar as unhas à mostra. O mais interessante nessa história é que, a partir daquele dia, eu passei a observar e a usar mais cores. Passei a combinar a cor do esmalte com o tom da roupa que vou usar numa festa especial no fim de semana, por exemplo.

Isso se tornou divertido. Foi assim que eu conheci o Obsessão, também da Risqué. É um roxo não muito escuro – não confunde com o preto nem com o azul, após aplicado nas unhas – que fica forte, mas elegante. Se você usar roupas com tons de rosa e/ou de lilás, fica um charme! Não uso sempre, porque é escuro e pode enjoar, mas é ótimo para variar um pouco.

Diante da proposta do post, das inúmeras opções de cores e para não me restringir apenas ao meu gosto de esmalte, até aproveitei para registrar a variedade de cores, gostos e misturas que podem deixar as unhas das mulheres ainda mais bonitas e femininas num simples encontro de família no fim de semana.

E sabe que não são só as mulheres que reparam e gostam das unhas coloridas? O esmalte Pink, que rendeu a minha participação no blog, também me proporcionou alguns elogios de amigos. Isso mesmo, homens (assumidamente heterossexuais)!!

E aí, meninas, ousar um pouco com as cores de esmalte é ou não é uma maneira de se divertir e colocar a autoestima lá em cima???

*Jornalista e nova apaixonada pelas tendências esmaltísticas.

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Por favor, não comente!

*Texto e reflexões de Andreia Santana

O título do post não é para impedir comentários aqui no blog. Ao contrário, acredito que vocês terão muita coisa para falar sobre o assunto que abordarei na “filosofagem” de hoje. Só que fiquei pensando em como batizar essas minhas reflexões, que a bem da verdade não são apenas minhas, porque surgiram de um dos meus papos com a menina Alane e de uma frase que li no Orkut de outra amiga. Sim, as minhas camaradinhas, graças aos deuses das boas ideias, são uma mão na roda na hora de arrumar temas para discorrer por aqui. É que elas me provocam – no bom sentido -, estimulam, instigam com suas visões de mundo e de vida. Algumas até brigam comigo, mas com todo respeito (não costumo manter amizades que não me respeitam). E, ao menos, penso assim, de vez em quando uma discussão é até bom. Sempre tem aquele dia em que a gente precisa ouvir umas verdades.

Ajuda também o fato de eu ter amigas de faixas etárias variadas, dos vinte e poucos anos até as senhoras como a minha mãe, que é muito boa para inspirar temas de blogagem. Aquelas amigas que são jornalistas, inclusive, já sabem que alguns dos nossos papos vão virar posts. Uma ex-chefe dizia que seu marido ficava chateado (mas só de brincadeira), porque tudo na vida dos dois virava uma pauta. Não era bem assim tudo, mas boa parte das experiências de um jovem casal com um filho pequeno acabava dando pano para a manga e rendia boas matérias de comportamento na revista que ela editava. É que a gente sempre quer saber da experiência dos outros, acho que nunca deixamos de aprender pelo exemplo. Até depois de velhinhos, sempre gostamos de compartilhar experiências. São os test drives. De vida, não de cosméticos.

Mas, nem tudo precisa ser compartilhado, há maneiras e maneiras de se dizer as tais verdades e, olha aqui o link com o título do post, nem tudo precisa de um comentário. Ou, se for para comentar, um certo cuidado é necessário. Sutileza minha gente, essa é a palavra. Mas, por que essa digressão toda para falar de sutileza? Na realidade não é bem dela que quero falar agora, mas de outra coisa que não tem nada de sutil, o mau e velho hábito de “se meter na vida alheia”. Para vocês não ficarem achando que endoidei, explico.

A troca de ideias com Alane começou com a constatação do quanto é chato as pessoas ficarem monitorando as vidas umas das outras e do quanto irrita quando alguém faz comentários enxeridos. Vejamos: você está feliz da vida diante do espelho do banheiro da empresa ou de um shopping, ou restaurante, ou até de uma festa, retocando sua maquiagem, se curtindo, numa sessão mulherice total, terapia para a autoestima, lembram? Daí, chega aquela conhecida e dispara: “Arff, mas você é vaidosa heim, fulana!” Ela pode dizer também: “Nossa, quantos cosméticos, você gasta o salário todo nisso, não é?” Completamente desnecessário, concordam? Se não concordam, fiquem à vontade para replicar ali na caixa de comentários do post. Não fujo de um bom debate. Adoro!

Mais situações desse tipo: você chega em casa, do trabalho, da balada, não importa de onde, depois da meia-noite, e ao colocar a chave no portão do edifício, aquela sua vizinha que adora cuidar da vida alheia abre logo a porta de casa, para ver quem está chegando. Me pergunto sempre se é da conta dela. Ou, se o síndico do edifício contratou porteiro novo. Não, gente, sou uma moça educada! A pergunta é mental. À vizinha enxerida dou apenas um “Boa noite, dona Cotinha” e subo as escadas para o meu apartamento.

Outra situação, só porque essa me parece das mais absurdas. Você vai comprar uma roupa, ou sapato, ou bolsa nova, ou seja lá o que você está precisando – ou querendo – comprar. Leva uma conhecida junto. Mulher adora fazer comprinhas em bando. Daí, você escolhe suas comprinhas e uma amiga dispara: “Fulana, você vai pagar esse valor todo por uma calça? Tá podendo, heim”. Pois é, também acho. Completamente desnecessário.

Alane defende a teoria de que quem se preocupa tanto em monitorar a vida alheia, é porque carece de ter uma própria. Concordo plenamente. Além disso, acho deselegante ficar reparando dessa forma nas pessoas, no quanto custou o que elas estão vestindo, no tipo de comida que colocam no prato, se sairam de casa com ou sem maquiagem. Atenção! É bem diferente isso que estou dizendo das situações em que uma amiga pede uma opinião ou quando a gente dá uma dica para uma conhecida. Trocar figurinhas, indicar onde é mais barato aquele perfume que a colega tanto gosta, ajudar alguém que está precisando de um apoio para analisar determinada situação sob ângulos diversos, tudo isso é possível e saudável. Não é disso que estou falando. Minha bronca é com a vigilância mesmo, com o interesse mórbido e a intenção má, muitas vezes mesquinha e despeitada, a inveja e a cobiça – não em ter também, mas em se achar mais merecedor que o outro – que se escondem por trás desses exemplos que descrevi. Esses é que são os comentários que prefiro que não sejam feitos. Infelizmente, em momentos constrangedores, já os ouvi.

Querer ter alguma coisa também é diferente de querer ter algo que é do outro. Segundo Zuenir Ventura, autor de Mal Secreto, quem inveja é porque se acha mais merecedor. Que audácia, não é?

Sabe aquela velha fórmula, “se não puder dizer algo bom para alguém, não diga nada”? Em certos momentos, mesmo entre grandes amigas de longa data, guardar silêncio é atitude nobre e elegante. Essa elegância não é a do fashionismo, mas aquela de alma. Ao menos para mim, nem tudo é permitido em nome da amizade. Respeito é bom e tudo mundo gosta. E por um simples motivo: magoa. Sim, pode parecer bobagem, mas há dias e dias na vida da gente. E em determinados dias, estamos tão à flor da pele, como diz o amigo Zeca naquela música, que qualquer comentário mordaz e desnecessário nos faz chorar.

Nunca deixo de enxergar uma criaturinha perversa por trás de certas atitudes como essas de monitorar a vida dos outros ou de fazer comentários que ao invés de elevar, jogam a autoestima do outro no subsolo. E quando o dono do comentário apela para o sarcasmo, então? Nossa! Aí eu enxergo uma “alminha sebosa”, como diz um amigo meu. Pois é, homem também é vítima de “alminhas sebosas”, não somos só nós não!

A frase no Orkut, que somada ao papo com Lane, me fez pensar tudo isso, era essa: “Senhor, proteja-me de todo mal, de todas as pessoas de má fé, e que toda energia negativa que aqui chegar se transforme em amor. Amém!” Bonita, não é? E independe de seguir ou não uma religião. Vejo nessa frase muito respeito e só quem sabe respeitar o espaço dos semelhantes é capaz de atos de nobreza, elegância e…agora sim, sutileza.

*Andreia Santana, 37 anos, jornalista, natural de Salvador e aspirante a escritora. Fundou o blog Conversa de Menina em dezembro de 2008, junto com Alane Virgínia, e deixou o projeto em 20/09/2011, para dedicar-se aos projetos pessoais em literatura.

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