Jump Test: avaliação ajuda no rendimento

jump test Promessa é dívida, e estou eu aqui para contar a vocês em detalhes como foi o Jump Test que fiz com Marcos Barreto. Antes de mais nada, acho fundamental destacar a importância da avaliação física. Ela é indispensável para uma adequada prescrição de exercícios físicos. Se você passa por uma avaliação física, o seu instrutor vai ter conhecimento exato sobre o seu nível de condicionamento físico, suas limitações, fatores de riscos, doenças preexistentes e até sobre possíveis riscos de lesões. Só por meio dela o profissional de educação física será capaz de avaliar a maior necessidade do aluno e criar um plano de atividades que ajude a melhorar seu desempenho e alcançar seus objetivos.

E o que eu acho mais legal é que com a avaliação física você consegue acompanhar o seu desempenho e trabalhar em cima do estabelecimento de metas. Pra mim é muito mais motivador, quando sei que lá na frente terei como avaliar a minha evolução. Existem vários tipos de avaliação física, como a anamnese, a avaliação antropométrica, de flexibilidade, postural etc. Mas, neste post, vou falar especificamente de um tipo de avaliação, o Jump Test.

jump testComo mencionei nas redes sociais e citei acima, eu fiz o Jump Test com Marcos Barreto, ele é Bacharel em Educação Física, com especialização em Fisiologia e Prescrição do Exercício e em Bioquímica do Exercício. Eu já conheço o trabalho de Marcos faz tempo, inclusive já treinei com ele, ele é instrutor na academia em que eu malhava. Por isso, por confiar no trabalho dele e saber da seriedade com que ele trata a profissão, foi que resolvi fazer o Jump Test.

E que diacho é isso? Bem, é uma avaliação de saltos verticais, feita com uma plataforma eletrônica que envia os dados dos saltos realizados para o computador. O equipamento monitora o tempo de contato e de voo durante o salto, possibilitando que o profissional avalie características funcionais e neuromusculares dos músculos dos membros inferiores. Os testes dão indicações poderosas para avaliar o aluno, programar o treino e monitorar o progresso em qualquer tipo de modalidade física que a pessoa seja praticante. No meu caso específico, fiz o testo para tentar melhorar o desempenho na corrida.

jump testEm síntese, o aparelho mede a força, potência e resistência muscular dos membros inferiores do indivíduo. A análise inclui importantes parâmetros, como força explosiva, força explosiva reativa, assimetria bilateral (diferença de força entre membros) e índice de fadiga (teste de resistência). E Marcos acompanha a frequência cardíaca durante o teste, que dura em torno de meia hora, é bem rapidinho. E o ideal é que você faça o teste sem ter treinado antes. Senão, o cansaço interfire no resultado.

Como são feitos os saltos

Ele mede os índices por meio de dois tipos de saltos, o Squat Jump e o Counter Movement Jump. Não vou entrar aqui muito detalhadamente na parte técnica da coisa, porque não é o propósito e não sou especialista. Então vou apenas tentar traduzir as explicações que Marcos me deu. O Squat Jump é realizado a partir da flexão de joelho a 90º, sem um contra movimento anterior. Ou seja, a gente flexiona o joelho, coloca as mãos na cintura para não usá-las no impulso, e salta o máximo que conseguir. O Counter Movement Jump engloba a flexão e extensão rápida das pernas, utilizando a energia estática.

https://https://youtu.be/T5ZcaasMeYU

Resultado do meu Jump Test

E vamos ao meu caso particular. Gente, olha que eu treino, tenho rotina de atividade física, e nunca na vida imaginei que precisava melhorar toa. Quando comecei a ler o relatório, a primeira frase dizia “a avaliada necessita melhorar os componentes da força máxima e força explosiva”. Também indicava que eu apresentava déficit de força explosiva reativa e alta perda de potência.

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Resumindo: eu tenho uma rápida queda de rendimento; durante a corrida, meu pé fica muito tempo no chão; e, para completar, existe uma diferença grande da força entre minha perna direita e a esquerda, o que aumenta o risco de lesão.

Minha primeira reação foi ficar arrasada kkkkkkk.. A primeira coisa que você pensa é que está fazendo tudo errado. Mas daí você lembra que o propósito do teste é exatamente identificar o que você precisa melhorar. E os dados ajudarão a criar uma rotina de treino que viabilize essa melhora.

Então, no final das contas, fiquei muito animada e empolgada. Porque o importante não é aquilo que não está bom. O importante é descobrir que eu tenho um potencial imenso para evoluir, que só basta direcionar o treinamento nesse sentido.

E vamos buscar essa melhoria, não é mesmo? Porque melhorar só depende da gente. Daqui a três meses, volto para fazer uma reavaliação, e vou poder medir essa evolução.

CONTATOS

Para quem tiver interesse em fazer o teste, deixo aqui os contatos de Marcos. Além do Jump Test, ele faz uma avaliação física bem completa (teste de flexibilidade, avaliação antropométrica e afins). Depois até me arrependi de não ter feito logo tudo junto, estava muito empolgada com o teste de salto. Mas depois é certo que farei a avaliação completa.

marcos barreto

Marcos Barreto Assessoria Esportiva
[email protected]
Telefone/Whatsapp: (71) 98869-1176
Facebook: https://www.facebook.com/marcosbarretoassessoriaesportiva/

 

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Atleta aos 30: com dor e disciplina

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>> O começo
>> Escolhendo a atividade
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No meu caso, o segredo para criar a rotina da prática de atividades físicas foi a disciplina. No início, aquela dor muscular – típica de quem está enferrujado há muito tempo e decidiu se movimentar – é um prato cheio para nos fazer ficar em casa. Quanto mais tempo entregue ao sedentarismo, maior é o incômodo. Mesmo que a gente comece de leve, sem exagero, é inevitável a dor muscular. Afinal, o músculo estava acostumado a ficar ali, sem exercer qualquer tipo de esforço, e de repente você obriga ele a suportar uma carga maior à que ele está habituado. É fato, vai doer.

Quando comecei, passei por isso, claro. No dia seguinte à reestreia na academia, doía tudo. É aí que entra a disciplina e a vontade de chegar a um objetivo. Não dá pra desanimar com uma dorzinha. O meu instrutor já havia me prevenido da tal da dor. Chega a ser injusto, gente. Se você tem uma prática de exercício físico constante e, por algum motivo, passa algum tempo parado, já era. Vai sentir a dor muscular novamente quando retomar a rotina física. Parece que a gente nunca fez nada na vida. Mas é isso, o organismo acostuma e se adapta à exigência que fazemos dele.

Para amenizar a situação, o ideal é, no dia seguinte, trabalhar outros grupos musculares que não foram exigidos no primeiro dia. Sim, estes músculos que estavam quietinhos também vão reclamar por meio da dorzinha chata. Para que você não saia correndo da academia, achando que a dor é culpa do instrutor, é importante escolher uma academia séria e um profissional no assunto, conversar e explicar tudo direitinho a ele, inclusive o período em que você se manteve inativo na prática de exercícios físicos. A partir dessa avaliação, ele vai fazer um programa específico ao seu caso.

Tudo vai começar com um treino leve e, aos poucos, a partir da melhora do seu condicionamento físico, o treino vai ficando cada vez mais exigente. Certo é que com o passar do tempo, o seu corpo vai se adaptando à quantidade e à intensidade do exercício  até chegar à fase em que você fará o mesmo treino e a dor simplesmente vai desaparecer. Por isso que é importante a disciplina e a vontade. Se você desiste no início, toda vez que retomar vai ter de passar pelo processo da dor muscular. Se insistir e seguir as orientações do profissional, a tendência é parar de sofrer!

Em artigos disponibilizados na internet, especialistas alertam sobre a questão da dor. Eles ressaltam que a dor é inevitável para os iniciantes, mas é preciso ficar atento a até que ponto a dor é normal. A explicação é que o exercício exige esforço do músculo, provocando microrrupturas nos grupos musculares trabalhados e acúmulo de ácido láctico. O organismo reage, o que acaba gerando um processo inflamatório.

Compressas de gelo 2 x ao dia por 10 minutos ajuda a melhorar a inflamação dos músculos. E lembre-se que remédio só deve ser tomado se for prescrito por um médico. Uma dica importante é fazer alongamento antes e depois dos exercícios, já que auxiliam no relaxamento muscular. E se a dor for insuportável, é respeitar o limite do corpo e não treinar. De resto, nada como o tempo para nos ajudar com a adaptação à nova realidade de “atleta”.

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