Vamos elogiar mais?

Quem não gosta de ganhar um elogio? Eu gosto de elogiar as pessoas quando mudam o visual e eu acho que ficou bacana. É um empurrão à autoestima. Um corte de cabelo, uma roupa diferente, uma maquiagem nova, uns quilinhos a menos ou a mais… Mudanças são positivas. Inclusive aquelas que mexem no nosso visual.

Elogio é bom, alimenta nosso ego, faz a gente se sentir bem, muda o astral do dia. As pessoas esquecem de elogiar as outras. Não precisa ser no visual, pode ser devido a uma atitude, um gesto, uma mudança de comportamento. Os elogios são incentivos. Fazem a gente respirar fundo num dia difícil, por exemplo.

Tem dias em que a gente se sente o mais feio dos seres humanos, que nenhuma roupa combina, que nenhum sapato presta, que nada agrada ao espelho. Isso faz parte, nem tudo são flores na vida. Assim como há dias em que nos sentimos lindas, que o espelho sorri para nós. 

Fato é que um elogio sincero tem sido ato cada vez mais raro. As pessoas andam tão preocupadas com o próprio umbigo, com a própria rotina atribulada, que esquecem de olhar o outro, cuidar, se solidarizar, até. 

Esse post é pra incentivá-los a elogiar uns aos outros… Faz um bem danado!

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Das palavras e dos gestos

As palavras, se bem escolhidas, são lindas. Elas comovem, emocionam, criam expectativas, alimentam sonhos… As palavras são capazes de construir ou de destruir, elas podem iludir, podem decepcionar. Por isso, mais importante que as palavras são os gestos. Estes, sim, importam. Estes, sim, nos mostram as reais intenções…

O que dizer de um olhar parceiro? De um olhar apaixonado? As palavras são indispensáveis, claro. É muito bom ouvir um “eu te amo”, por exemplo, se for honesto e de coração. Mas é muito melhor se sentir amado no dia a dia, nos pequenos gestos, nas pequenas atitudes. Quem já se sentiu amado na vida sabe do que eu estou falando… É isso.

Se não sente, não fale! Se sente, demonstre. Simples assim.

 

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Sobre o que está por vir

Mais um ano está chegando ao fim… A gente pode seguir o clichê e dizer que é momento de refletir, repensar, reconstruir metas, colocar na balança as conquistas e perdas etc. Podemos enumerar uma série de rotinas que renovamos anualmente quando vai se aproximando a “virada do ano”.

Só que hoje a minha intenção com este post é apenas fazê-los tentar prometer menos e agir mais. As anotações podem organizar as ideias, os sonhos, os objetivos. Mas projetos esquecidos em um caderninho guardado num canto qualquer não vão acontecer por si só. É preciso colocar a mão na massa.

Eu já escrevi em um outro blog sobre a minha descrença com relação às promessas. Não gosto de promessas, embora tenha o maior respeito por quem as faz. Pegunto-me para que servem: aliviar culpa? Alimentar esperanças? Iludir a si mesmo? Não consigo encontrar sentido em promessas.

Bem, voltando ao início da conversa, tentem praticar mais as suas teorias. Sair do lugar, caminhar. Andar sem precisar dizer que vai fazê-lo amanhã. Se matricular na academia, antes de anunciar a todos os amigos que isso será feito na segunda.

Mas se quiserem prometer, tudo bem também. São nossas diferenças que nos fazem seres únicos. É a diversidade de pensamento que faz da vida algo tão especial. Que venha 2010! Com ou sem promessas!

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Sobre o mundo, o tempo e a esperança

PensadorO  seu direito termina quando começa o do outro. Quem nunca ouviu isso? Que pena, no entanto, que as pessoas esquecem do ditadinho na vida cotidiana. O mundo anda individualista demais. A briga por um lugar ao sol tem feito os indivíduos deixarem ao relento o outro. Aliás, tudo virou motivo de guerra, encaramos verdadeiras disputas e o outro passou a ser um adversário. Não há lugar para todos no mercado de trabalho, também não há vagas universais na fila do SUS, nem nas instituições de ensino públicas.

Tenho andado preocupada com isso. O tempo deixou de ser relativo. Agora é absoluto, porque ninguém tem mais tempo pra nada. Aliás, falar em tempo provoca calafrios. Provavelmente deixou de fazer alguma coisa importante porque esqueceu, ou não teve tempo. Mas uma engrenagem do individualismo. Parece que tudo se vira contra nós. Os dias se seguem corridos e nós, tensos. Mal temos tempo de olhar o outro, bater um papinho descontraído, relaxar. É tanta coisa com que se preocupar que não nos sobra muito tempo.

Ainda acredito que o amor ao próximo e a solidariedade humana podem mudar nossas vidas. A partir do momento em que o outro se torna importante pra você, como pessoa, o inverso acontece espontaneamente. Me assusta um pouco o rumo que a humanidade está tomando. O capitalismo desenfreado, regimes autoritários, a impotência. Às vezes me sinto em uma roda-gigante, mas daquelas que não param. Sabe quando você já está meio zonzo, quer descer de qualquer forma, mas ela não para? É como tenho visto o mundo ultimamente.

Pode parecer uma visão romântica da sociedade. Muitos defendem que o ser humano é combativo por natureza, que guerrear é intrínseco à natureza humana. Talvez seja assim, mas ainda que seja assim, continuo acreditando em sentimentos mais fortPensandoes, que poderiam contornar a “razão”. Está aí outro conceito tão discutido. O que é mesmo ser racional, hein? Razão e emoção precisam ser equilibradas. Mas a teoria é simples, não é? Enfim. Embora as expectativas não sejam as melhores, eu prefiro manter as esperanças.

Um dia ouvi que esperança alimenta. Hoje eu compreendo melhor o que quiseram me dizer àquela época. Já andei mais descrente, até decidir respirar fundo e acreditar novamente. De uma forma diferente, mais real. Já criei uma série de teorias sobre a evolução humana nesse meio tempo. Uma delas, inclusive, que daqui a alguns milênios nasceremos com quatro braços para que possamos dar conta de tantas tarefas. Quem sabe nesse tempo cheguemos a pensar em usar um destes braços para fazer carinho no outro.

Acho que estou viajando um pouco. Falando de tanta coisa ao mesmo tempo, usando tão pouco espaço para discutir assuntos de tamanha grandiosidade. Mas o que eu mais gosto na ideia de fazer blogs é justamente essa possibilidade. A gente pensa tanto, divaga, desenha… Muita coisa fica a sete chaves, não sei dimensionar quanto dos nossos pensamentos exteriorizamos. Mas creio que seja muito pouco. Fato é que os pensadores mudaram o mundo ao longo do tempo. Dediquemos, então, um pouquinho desse tempo tão corrido a isso.

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Divagando sobre a vida

FelicidadeTem tanta coisa boa que é difícil definir o melhor da vida. Creio que o melhor seja a possibilidade de viver, de fazer escolhas, de construir um caminho, de ter a liberdade de tomar uma curva ou outra, de desistir ou de insistir. O melhor da vida é mesmo viver, com todos os amores e dissabores que há nisso. Algumas escolhas são acertadas, outras se tornam completos desastres. Há o que nos faça feliz, há o que nos faça triste. As contradições é que trazem beleza ao viver, embora esta beleza possa estar coberta de lágrimas e olheiras.

Costumamos associar a beleza ao riso no rosto, à alegria por uma notícia boa… mas há beleza na tristeza também. Uma beleza mascarada por acontecimentos ruins, mas que traz nas suas entrelinhas um aprendizado qualquer, que pode evitar novas lágrimas futuras. Acho que essa é uma maneira bacana, embora supérflua, de encarar a tristeza. É que a tristeza faz parte da vida, integra essa coisa maravilhosa que é seguir em frente, passo-a-passo. Não há como ter uma coisa sem ter outra. Como diriam alguns, é um tempero, um tanto salgado, apimentado demais, mas um tempero.

A vida é recheada de surpresas e talvez não fosse tão legal viver se a previsibilidade fizesse parte do nosso dia-a-dia. Nem todas as suas decisões serão as melhores, mas você não precisa se culpar tanto por isso. Afinal de contas, Felicidadeinúmeras são as vezes que precisamos decidir sem ter qualquer elemento fundamentador. E ainda assim, precisamos decidir. Isso faz parte também. Somos humanos, temos sentimentos, uma personalidade particular que é de cada um. O que é bom pra você, nem sempre é bom pro outro. A sua forma de enxergar o mundo não é a única, nem a melhor, nem a pior. É apenas mais uma.

É difícil conviver, enfrentar a contradição no outro, ter ponto de vista diferente daquele exposto por um alguém. É muito difícil lidar com os fracassos, ver sonhos morrerem, não conseguir realizar projetos. Tanta coisa que pode funcionar mal, que pode dar errado. Mas, por outro lado, há um tanto infinito de coisas que dão certo, que funcionam bem, que nos fazem ficar orgulhosos… É nisso que precisamos concentrar nossas energias. Precisamos olhar mais para o lado, aproveitar melhor as pequenas coisas que podem fazer uma grande diferença. Tem um colorido todo especial ao nosso redor, e simplesmente passamos inertes por ele. É mesmo difícil viver. Mas pode ser bem mais prazeroso do que normalmente pintamos.

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