Dependência emocional, relações e afins

dependência emocionalUma vez li um texto sobre dependência emocional, e uma colocação do autor (não me recordo agora de quem é o texto) me chamou a atenção. Ele associava o relacionamento em que havia dependência afetiva a um tipo de aprisionamento. E por que uma prisão? Porque a pessoa simplesmente não consegue tomar as rédeas da própria vida, não consegue tomar decisões sozinha. A pessoa acha que precisa daquela outra pessoa para sobreviver e ser feliz. A dependência emocional pode ser vivida não apenas em relacionamentos amorosos, mas também nas relações de amizade, por exemplo. Claro que quando o assunto é relacionamento amoroso, a incidência acaba sendo bem maior – e os danos também.

Você já parou para pensar na sua relação? Faça isso agora, nesse momento. Para aí uns cinco minutos e avalie: sua relação com seu parceiro é saudável? Te faz realmente bem? Muitas vezes, a gente está tão inserida – melhor seria dizer afogada – no relacionamento, que sequer consegue enxergar o que ele te provoca, como ele te transforma. Quando o relacionamento é pautado na dependência emocional, a pessoa simplesmente se anula em prol do outro. Se em sua relação, você não consegue pensar em você ou só toma decisões que são consentidas pelo outro, existe algum problema. Se você anda com autoestima embaixo do chinelo, se se sente pra baixo, não se sente valorizada, tem algo muito errado.

dependência emocional

Existem várias formas de se identificar a dependência emocional, mas muitas vezes a pessoa envolvida não consegue enxergar sozinha. Sabe aquela necessidade exagerada de afeto? Quando o sentimento chega a sufocar, a causar angústia? Isso indica dependência emocional. O medo de que o outro te troque, de que te abandone, de que te traia ou conheça alguém mais interessante que você não tem nada de saudável. Nenhum relacionamento deve ser movido por qualquer tipo de medo. Até porque só vale a pena estar na tal relação, se ela fizer bem a ambos.

Em algum momento, até o outro vai começar a se sentir mal dentro dessa relação. Porque existe uma grande diferença entre a dependência emocional e o relacionamento abusivo. Neste último, o outro te faz mal, te coloca para baixo, te diminui, te critica. Já falamos sobre as relações nocivas aqui no blog (clique aqui pra ler). Quando existe a dependência emocional, nem sempre o outro é uma pessoa tão má assim. Às vezes, ela é até vítima dessa dependência e acaba asfixiada por ela. A dependência emocional vai minando a energia e a liberdade do outro, vai dependência emocionaldesgastando a relação, consumindo-a e destruindo-a aos poucos. Se a relação vai chegar ao fim em decorrência dessa dependência emocional, isso são outros quinhentos. Mas que certamente não será uma relação feliz e saudável, ah não será mesmo.

Claro que também há os casos em que o outro se aproveita dessa dependência, para dominar a relação e controlar a vida do parceiro. Em que, propositalmente, manipula a relação a seu favor, deixando o outro ainda mais derrubado e dependente. E cada vez que o dependente emocional percebe que o outro está se afastando, mais atitudes toma a fim de “agradar” o outro. E mais dependente vai ficando. E vai ficando mais triste também, coma  autoestima cada vez mais baixa… Independente se o outro é um cara legal ou se é um canalha, fato é que uma relação de dependência emocional não faz bem a ninguém.

Relacionamento saudável x dependência emocional

Relação saudável é aquela em que os dois atuam em parceria. Até já falamos disso aqui (clique para ler). Em um relacionamento satisfatório, o casal se ajuda, se motiva, caminha de mãos dadas. As crises e desavenças vão existir sempre. Mas quando existe saúde na relação, os dois lidam com os problemas sem diminuir o outro, sem pisar nele ou maltratá-lo. Como falei antes, nem sempre é fácil identificar-se nesse papel dentro da relação, às vezes a gente nem quer se enxergar assim. Mas lembre-se que admitir o problema é o primeiro para tentar lidar com ele.

dependência emocional

Se ao pensar na sua relação, você consegue identificar que não está feliz, não force a barra para se manter dentro dela. E se é difícil lidar com a situação só, busque auxílio profissional. No dia em que você conseguir retomar o curso de sua vida, você vai entender o quanto foi importante dar esse primeiro passo. Ninguém merece viver na sombra de alguém. Assuma sua responsabilidade por sua vida, valorize seus gostos, suas escolhas. Busque alguém que queira firmar uma parceria com você, em que ambos se esforçam em prol da relação.

bolinha de sabãoNunca é tarde…

E se você precisa dar um primeiro passo, comece pensando sobre isso. A vida é linda. Tem um monte de oportunidades e possibilidades aguardando por nós. Novas relações, novas pessoas, novas formas de lidarmos com nossas emoções e sentimentos. Quando estamos fortalecidos, tudo se fortalece ao nosso redor, e ficamos prontos para lidar com as adversidades com mais tranquilidade, maturidade e serenidade.

Dê o primeiro passo, olhe ao seu redor, não aceite ser menos do que você é, não aceite ser infeliz. Lembre-se que nunca é tarde para buscar a nossa felicidade, nunca é tarde para recomeçar e escrever uma nova história. Mexa-se que o mundo vai mexer com você. E vá atrás de sua felicidade. Ela está bem aí, dentro de você! Resgate-a.

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Relacionamento ou parceria? O que você está vivendo?

relacionamento Ter um relacionamento não é o mesmo que ter uma parceria. São duas coisas bem diferentes. Você até pode ter um relacionamento e uma parceria simultaneamente, mas tem muita gente aí ostentando relacionamento sem viver uma parceria de fato. Há quem prefira estar com alguém para dar uma resposta à sociedade, para dizer por aí que está comprometido, sem se preocupar com o que aquela relação representa em sua vida, se existe uma troca, se está feliz. Há quem aceite ficar com alguém só para não ficar só, porque não aprendeu a amar a própria companhia, porque não aprendeu que a pior solidão é estar com alguém de corpo, mas não estar de alma.

Sobre a solteirice

Existe toda uma teoria a respeito da solteirice. A sociedade julga, as pessoas julgam? É como se estar solteiro fosse um carimbo de qualquer coisa muito ruim. Ou ninguém te quer, ou você deve ser muito difícil de lidar, vira um coitado ou coitada. Mas ninguém pensa que você pode estar solteiro por opção, simplesmente porque não encontrou alguém que mereça você. Não encontrou alguém com quem valha a pena dividir uma vida e criar uma parceria.

Isso quando você mesmo não é seu próprio inquisidor. Porque, sim, são muitas as pessoas que acham que precisam ter alguém de qualquer jeito, que querem ter alguém, não importa que alguém seja esse. Acabam se submetendo a relações nocivas (já falamos sobre relações nocivas aqui), aceitando conviver diariamente com a dor, o sofrimento e a infelicidade só para não ficarem solteiros. Vendendo para a sociedade a imagem de uma relação saudável, quando por dentro você está adoecendo. estampando risos falsos, contando aos amigos e familiares versões de histórias a dois que na realidade você não vive. Triste isso.

Melhor liberdade

A melhor liberdade que você pode cultivar é a liberdade emocional! Não depender de ninguém para ser feliz, não entregar a responsabilidade por sua felicidade a outras mãos. Entender que você é um ser completo e não uma metade atrás de outra metade. Que você está em busca de outro ser completo, para que as suas completudes conjuguem juntas os verbos amar, somar, compartilhar, compreender, respeitar, valorizar, ceder e tantos outros verbos tão importantes na vida a dois.

Não é qualquer relacionamento que te cabe, que é seu número. Aceite isso que dói menos. E se não te cabe, doe! Se liberte, se dê a oportunidade de reorganizar sua casa interior para receber um novo integrante. Se permita ter a possibilidade de conhecer outro alguém, de tentar de novo. De tentar quantas vezes forem necessárias até que encontre uma pessoa que caiba direitinho na sua vida, na sua rotina, no seu jeito de viver e de ver o mundo. Não aceite menos do que isso. Não aceite uma relação sem parceria. Não vista o que não cabe em você. Você não merece.

Relacionamento ou parceria?

Ninguém nasceu pra ser infeliz. E permitir que sua infelicidade seja causada por alguma coisa sobre a qual você tem o poder de escolha e decisão é burrice. E a gente sempre sabe se aquela relação está nos fazendo bem ou mal! No fundinho da alma e do coração, a gente consegue fazer uma avaliação mais realista sobre a relação que estamos construindo a dois. E mais do que ninguém, a gente é quem mais sabe se está feliz ou infeliz dentro daquele relacionamento.

Relacionamento qualquer casal tem. Mas parceria, meus queridos, aí  já é outra história. Porque a parceria pressupõe doação, cessão, dá trabalho. Porque um parceiro pensa em sua felicidade também, não apenas na dele. Um parceiro valoriza as suas necessidades, não apenas as dele. Relação parceira é aquela em que o diálogo prevalece pelo bem da relação. Ela acontece quando vocês têm o entendimento de que se relacionar não é fácil e exige dedicação. Parceria precisa de entrega. Se você tem um parceiro, ele entende suas limitações, entende sua TPM, se esforça para abafar seus medos, para evitar novas dores.

relacionamento Um relacionamento com parceria não é perfeito. Nenhum relacionamento vai ser. Mas quando existe parceria, quando existe amor, vocês se esforçam para fazer a relação dar certo diariamente. Você aprende a conviver com os defeitos (porque as qualidades são ainda maiores), você aprende a lidar com as falhas (porque os acertos são mais frequentes e constantes), você aprende a lidar com o outro (porque o outro te faz bem, te faz feliz), vocês amadurecem juntos, crescem juntos, lutam juntos em prol da relação.

Avalie. Ainda dá tempo

Se você hoje tem um relacionamento, avalie. Pare nesse exato momento e se pergunte se você tem ao seu lado um parceiro. Se a resposta for sim, abra um sorriso e agradeça. Se a resposta for não, não precisa abaixar a cabeça. Sorria também, por ter identificado isso nesse momento e por ter aberto uma janelinha em sua vida para dar uma velha e gostosa escapada. Se você não tem um parceiro e acabou de descobrir isso, respire fundo, assuma o controle de sua vida, se liberte e vá ser feliz. Nunca é tarde para recomeçar, especialmente se sua felicidade está em jogo. Não se conforme com um relacionamento. Não se acomode. Se não for parceiro, não vale a pena se relacionar.

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Relações nocivas: liberte-se do que não te faz bem

Todo mundo deve concordar que precisamos nos afastar das pessoas que não nos fazem bem. Acho que é unânime. Numa conversa informal, tenho quase que absoluta certeza de que as pessoas se posicionariam nesse sentido. Engraçado que na teoria é mais fácil, né? Falar sobre isso, aconselhar alguém, julgar, tudo é muito mais simples do que viver a situação em si e tentar pensar de forma “fria” sobre ela. Aliás, às vezes, o difícil mesmo é simplesmente se afastar de fato da pessoa que não nos faz bem. Eu diria que algumas relações nocivas exercem um poder sobre as pessoas tão grande, que sair delas é como escalar um abismo.

relações nocivas Existem algumas relações nocivas das quais sequer conseguimos nos libertar. E podemos exemplificar com uma relação profissional. Nesses casos é complicado chutar o pau da barraca. Nesses casos, somos obrigados a conviver e até a manter uma aproximação que sequer gostaríamos que existisse. Certa vez, li um texto falando dessas relações que nos fazem mal, e o autor orientava a, toda vez que aquela pessoa chegasse perto da gente, que a gente concentrasse todas as nossas energias em pensamentos positivos, em coisas boas, para barrar a energia negativa que estava vindo do outro lado. Tenho adotado isso e funciona bem!

relações nocivasO problema maior é quando nós podemos nos afastar daquela pessoa que nos faz mal, mas não conseguimos. Parece loucura, mas isso é vida real. Sim, nem sempre conseguimos nos livrar de relações nocivas, e sabe-se lá por que cargas d´água. Não consigo visualizar uma razão única que consiga explicar a dificuldade de se livrar destas relações. Claro, é óbvio que ninguém entra em um relacionamento para ser infeliz. Mas ficar preso a algo que nos faz mal pode sinalizar uma série de questões, que vão desde a baixa autoestima, até a insegurança, passando pela dependência emocional, pelo medo, pela falta de amor próprio. Isso só para exemplificar.

Fato é que no fundo, no fundo, as pessoas conseguem reconhecer uma relação que não é saudável. Elas não conseguem é se libertar. E o que fazer? Pois é. Se você não consegue resolver essa questão sozinha, pode pedir ajuda profissional. Ir a um psicólogo é uma opção. Dar início a uma terapia, tentar entender o que acontece com você e a razão de não conseguir sair de uma relação que não está te fazendo bem. Eu já fiz terapia, por cerca de um ano, e foi maravilhoso.Me ajudou muito a evoluir e compreender algumas situações por que passei, a forma que agi, enfim.

O que eu não gosto em relação à terapia é quando ela cria uma dependência, sabem? Quando a pessoa acaba se tornando dependente da terapia e não mais consegue solucionar seus dilemas pessoais sem ajuda, mesmo os mais simples. Acho que em algum momento a gente precisa encontrar nosso caminho e seguir. Voltar a enfrentar os problemas com a cara e a coragem. E só retomar uma terapia, se por acaso surgir uma nova situação que não conseguimos resolver sem ajuda.

relações nocivasClaro que nesse post eu não me refiro a relações baseadas em agressões e violência física. Nesses casos, o buraco é bem mais embaixo. Estou me referindo apenas às relações que não nos fazem bem, que nos fazem sofrer, que nos causam infelicidade, dor e tristeza, apesar de também ter lá seus momentos de felicidade e alegrias.

E, sim, relações assim existem e não são raras. Para quem nunca viveu algo do gênero chega a ser difícil conseguir compreender. Mas relações nocivas existem em abundância e podem minar a autoestima, destruir a vida de alguém. E se você conhece alguém que esteja passando por isso, que tal dar aquela forcinha, incentivando a pessoa a buscar ajuda e se libertar?

Comportamentos que indicam relações nocivas

Acenda o alerta se algum desses fatos estão acontecendo com você, você pode estar sendo vítima de uma relação nociva. Lembrando que são só alguns exemplos do que pode acontecer.

1.Ele faz comentários ofensivos em público, conta a familiares e amigos situações que te deixam constrangida, cria apelidos humilhantes ou que te causam desconforto.

2.Vive comparando você aos relacionamentos anteriores dele, sempre te colocando numa situação de inferioridade, criticando seus comportamentos e criando padrões que são impossíveis de ser alcançados.

3.Justifica tudo o que faz contigo em relacionamentos ou fatos vividos no passado. Não consegue dissociar o que viveu do que está vivendo e te faz de alvo para suas histerias, estresses e gritos.

4.Você vive tensa, angustiada, tem poucos momentos de felicidade ao lado dele.

5.Ele te xinga e te ofende. Além disso, te faz críticas desmedidas, tentando te diminuir ou te rebaixar.

6.Acumula os motivos das discussões e sempre traz tudo à tona em cada nova briguinha.

7.A energia dele é pesada e negativa. Quando ele se aproxima, você tem uma sensação ruim ou fica de alguma forma incomodada.

8.Você não consegue ser você mesma na relação e precisa ficar pensando o tempo inteiro como deveria agir para ele não se chatear.

9.A relação é baseada em crises exacerbadas de ciúmes e cobranças exageradas.

10.Você não está mais feliz dentro da relação.

Liberte-se e seja feliz

liberdadeEstamos nesse mundo pra ser feliz. E se não for pra fazer a gente feliz, não vale a pena permanecer em uma relação. Aprenda a se amar, a amar sua companhia, a se livrar de dependências emocionais. Você não precisa estar envolvida em uma relação apenas para dar uma resposta à sociedade sobre seu estado civil.

Aliás, você não precisa estar com alguém. Só esteja com alguém se for pra sorrir, se for pra ter prazer, pra dividir momentos alegres, pra criar uma parceria. Permaneça com alguém apenas se esse alguém consegue te transformar numa pessoa melhor, se consegue arrancar um riso fácil do seu rosto, se faz seu coração pulsar mais forte. Se for pra chorar pelos cantos e viver dias de angústia e dor, liberte-se. Se dê a chance de voltar a ser feliz de novo. A responsabilidade pela sua felicidade é só sua, retome ela pra você e vá ser feliz. Você merece!

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Que venha o quarto amor da minha vida!

amorHoje vou falar sobre os amores da minha vida! Sim, no plural. Eu já tive mais de um amor. Aliás, eu já amei três vezes. Claro que tive diversas outras relações nesses 38 anos de vida. Mas amor de verdade, daquele arrebatador, foram três. Todos de maneira intensa. Os três foram, cada um em sua época, o grande amor da minha vida. Mas foram três histórias completamente distintas. Os três nada têm em comum, personalidades diversas. Todos, no entanto, amores!

O primeiro, eu deveria ter uns 18 anos. Ele era quieto, estilo meio tímido, não bebia. Era educado e gentil. Daqueles que escreviam poemas. Que sempre entregava um cartão lindo junto com o presente. Não, eu não tenho mais nenhum desses cartões. Não costumo guardar o passado fora da memória. Tenho boas lembranças e só isso. Os motivos do fim, não vou citá-los aqui, em relação a nenhum dos três. Não importam, o propósito desse texto é outro. Passamos bons momentos, planejamos morar junto e fizemos até uma poupança pra isso. Foram dois anos bem felizes, cheios de cartões, bichinhos de pelúcia e jantares!

O segundo foi o meu relacionamento mais longo. Passamos quase nove anos juntos. Completamente diferente do primeiro, esse era alto astral, se infiltrava fácil nos ambientes, era brincalhão e bebia. Aliás, bebíamos! Nossas famílias tinham uma relação ótima, nossos amigos viraram os mesmos! Costumávamos fazer várias viagens, nos divertíamos muito. Saíamos bastante! Claro que não foi perfeito, até porque se tivesse sido, estaríamos juntos até hoje.  Mas conseguimos preservar tudo de bom e manter uma relação de amizade muito forte, que segue até hoje.

amorO terceiro amor tinha o meu perfil, era “meu número”. Gostava de tudo o que se relacionava à natureza, não era muito de balada nem de álcool. Bebíamos quando estávamos a fim. Adorava atividade física e esportes. Viajava no pôr do sol, na lua, nas paisagens, nas trilhas. Era bem daquele meu jeito do “Vamos? Vamos!”. Subíamos na moto ou encarávamos o carro para o destino! Sentia um pouco a falta dele entre meus amigos, minha família, porque era era meio bicho do mato. Mas tinha meu estilo, mais natureba, de ser. Foram quase cinco anos, por aí.

Por que falar de amor?

E porque eu estou descrevendo meus amores? Pra dizer a vocês que a gente pode, sim, amar mais de uma vez. Que o amor é  sentimento construído ao longo da convivência, dia após dia. O amor nasce dos momentos de felicidade que a gente vai vivendo ao lado do outro. Ele se alimenta da troca, dos risos, da alegria de estar junto, da gostosura dos papos intermináveis, da paciência e da tolerância. Acima de tudo, da vontade de querer estar junto, de acreditar. Se não deu certo uma relação, não significa que você é fracassado. Significa tão somente que o amor não era grande o suficiente para fazer vocês quererem insistir na relação mesmo diante das adversidades e das diferenças. Significa apenas que o amor não conseguiu resistir aos contratempos do dia a dia.

Certa feita, conversando com um amigo, ele me perguntou exatamente sobre isso (daí a ideia de escrever esse post). Ele tinha acabado de terminar uma relação de sete anos e estava se sentindo um fracasso. E, para ele, aquilo era mesmo um fracasso. Porque ele não tinha conseguido manter a relação. Pois eu penso de forma totalmente contrária. Não me sinto um fracasso por ter passado por três longos relacionamentos e não ter permanecido em nenhum. E sabem por quê? Porque eu fui feliz em todos eles. Nos três relacionamentos (juntos, eles somam cerca de 16 anos de minha vida), eu tive momentos de muita alegria, de gargalhadas intensas, de projetos, planejamentos. Com os três amores, quis que a relação fosse eterna! E durante cada experiência, achei que seria.

Na balança

Nenhum dos três era perfeito. Tinham qualidades maravilhosas e defeitos chatíssimos. Assim como eu! Ninguém é perfeito, isso a gente descobre desde muito cedo. Todos duraram um certo tempo, porque a gente sempre mensura o que vem de bom e o que vem de ruim. Enquanto a balança pender pro lado das coisas boas, é porque está valendo a pena insistir. No dia que pender para o lado das coisas ruins, está na hora de fazer uma reavaliação, de repensar. Não vale a pena é você se manter dentro de uma relação que já não pode mais ser consertada, que não tem mais perspectiva de melhorar.

Porque, minha gente, fracasso não é terminar uma relação, por mais longa que ela tenha sido. Fracasso é permanecer nela quando ela já não te traz alegria, quando ela te deixa infeliz. Se for pra ficar ao lado de alguém, que seja porque vocês se fazem bem, porque existe reciprocidade, porque existe uma vontade conjunta de fazer aquela relação dar certo. Porque existem duas pessoas batalhando diariamente do mesmo lado, em prol da relação. Se já não é assim, se liberte! Se dê uma nova chance de amar de novo, de sonhar novos sonhos, de construir uma nova história. Relação não é uma sentença de prisão perpétua. Escolha ser feliz e nunca, jamais, deixe nas mãos de outra pessoa a responsabilidade por sua felicidade.

Quanto a mim, que venha o quarto amor da minha vida! Será um prazer vivê-lo!

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Quando uma relação chega ao fim?

Uma relação não chega ao fim quando um comunica ao outro que não dá mais. Nem sempre é este o marco do final do relacionamento, talvez seja este comunicado apenas uma oficialização de algo que já terminou faz algum tempo.

00Uma relação acaba quando os sentimentos já não são os mesmos, quando diminui a vontade de ver, de ligar, de ouvir, de ficar junto, de dividir. Termina quando o encontro já não desperta um riso, quando os beijos andam desaparecidos, quando o abraço já não aperta a alma.

Chega ao fim quando não há mais vontade de resistir e de insistir. Quando desaparece a vontade de lutar, de resolver as questões pendentes, quando a gente deixa de se importar. O comunicado, esse vem depois, depois de algum tempo de reflexão.

O fim não é, de fato, um fim. O fim, verdadeiramente, é um início, um recomeço.É o nascer de novas oportunidades e da renovação da esperança de que tudo pode melhoras.

Bom final de semana, meninas e meninos. Nos vemos na segunda! Beijos.

 

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Das palavras e dos gestos

As palavras, se bem escolhidas, são lindas. Elas comovem, emocionam, criam expectativas, alimentam sonhos… As palavras são capazes de construir ou de destruir, elas podem iludir, podem decepcionar. Por isso, mais importante que as palavras são os gestos. Estes, sim, importam. Estes, sim, nos mostram as reais intenções…

O que dizer de um olhar parceiro? De um olhar apaixonado? As palavras são indispensáveis, claro. É muito bom ouvir um “eu te amo”, por exemplo, se for honesto e de coração. Mas é muito melhor se sentir amado no dia a dia, nos pequenos gestos, nas pequenas atitudes. Quem já se sentiu amado na vida sabe do que eu estou falando… É isso.

Se não sente, não fale! Se sente, demonstre. Simples assim.

 

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Breve digressão sobre casamento-relâmpago

Nas últimas conversas que tive sobre relacionamento surgiu o assunto do casamento precipitado, e por isso decidi abrir espaço para o assunto aqui. Ultimamente vivenciamos uma era em que todo mundo que inicia uma relação a dois acaba “casando” rapidamente. Não falo aqui do matrimônio no sentido literal da palavra, de uma união legal civil ou de uma união estável. Falo de casamento no sentido de um convívio intenso em que dormir junto e dividir as escovas deixa de ser uma exceção e vira regra. Seja na casa dele, na casa dela ou num motel qualquer.

Por um tempo fiquei analisando essa situação. As pessoas deixaram de namorar, de se encontrar de vez em quando, de ter saudade, sentir falta. Porque hoje, dormir junto quase todo dia é normal. As relações atuais começam em um casamento. Talvez por isso acabem se desgastando muito velozmente também. Não dá tempo de conhecer o outro. Vamos conhecer o outro dentro do contexto de um quase casamento. A possibilidade de a relação ser estragada ainda no início é grande. Porque nem temos tempo de nos adaptar aos defeitos e manias, antes de encarar a responsabilidade do compromisso.

Era o que pensava, quando uma outra teoria começou a nascer em minha mente. Isso por causa de uma experiência pessoal que me fez reavaliar tudo isso. Não temos mais tempo. Andamos tão cheios de deveres e obrigações que não nos resta tempo para namorar. Digo isso depois de viver uma experiência assim. Entrei numa rotina em que o dia começava às 6h, quando acordava, e se encerrava a partir das 23h, ao chegar em casa. No meio do caminho, estudos, trabalho, academia e obrigações diárias. Simplesmente não tinha tempo para me relacionar. Não tinha tempo para namorar.

Passei a namorar por mensagens de celular. Eu não podia ir ao cinema por falta de tempo, não dava para jantar fora, porque sempre estava tarde. O dia a dia era tão cansativo que não tinha ânimo para fazer farrinhas. Percebi que, por isso talvez, as pessoas “casem” tão rápido. É a hora que têm de ver um o outro. Depois de tudo, à noite, na madrugada, é o horário livre para “namorar”. E a relação ganha uma seriedade, um peso muito grande antes da hora. Por não querer entrar nesta rotina, perdi o namorado. Fui acusada de negligência e falta de interesse.

Entendi os questionamentos dele. E entendi também que se não fosse para encarar uma relação-casamento, não ficaria com ninguém. Alguns dirão, e nos finais de semana? Pois é, eu trabalhava nos finais de semana e também nos feriados. E as folgas tão aguardadas eram período de descanso necessário, afinal no dia seguinte a correria seria reiniciada. Alguns dirão que faltou sentimento, e eu respondo que não. Outros pensarão que foi egoísmo. Cada um julga como quer uma situação assim. Eu confesso que priorizei a mim. E confesso que passei a pensar nos casamentos-relâmpagos como uma “exigência” da sociedade moderna.

Continuarei pensando, tentando encontrar a minha fórmula. E aguardando a opinião de vocês para amadurecer as ideias.

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Artigo: Sexo frágil e a prevenção da AIDS no carnaval

Para reforçar a campanha sobre sexo seguro no Carnaval, que este ano tem como foco o público feminino jovem, o blog abre espaço para mais um artigo de autoria de Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan. Além de falar da campanha e trazer dados sobre o avanço do HIV/Aids entre as mulheres, Maria Helena dá dicas importantes sobre a sexualidade e autoestima femininas. Mas, embora o foco sejam as garotas na faixa dos 15 aos 24 anos, os conselhos sobre autopreservação valem para as mulheres maduras e também para todos os casais, independente da orientação sexual. Cuidar de si e de quem se ama não é questão restrita a um determinado gênero. Boa leitura!

Sexo frágil e a prevenção da AIDS no Carnaval

*Maria Helena Vilela

A campanha de Carnaval de 2011 terá como público as mulheres de 15 a 24 anos.  O público feminino foi escolhido porque a infecção entre as mulheres está em constante crescimento. Apesar de haver mais casos da doença nos homens, essa diferença diminui ao longo dos anos. Segundo o Ministério da Saúde – Departamento de DST/Aids, em 1989, a razão de sexos era de cerca de 6 casos de aids no sexo masculino para cada 1 caso no sexo feminino. Em 2009, chegou a 1,6 caso em homens para cada 1 em mulheres.

As mulheres lutaram por seus direitos sexuais, pelo direito de estudar, desenvolver uma carreira profissional e conquistar sua autonomia econômica e pessoal. Mas, quando a questão é amor e sexo, a garota volta no tempo, e ainda se comporta de forma submissa aos desejos do namorado e, presa a mitos e tabus que colocam sua vida em risco, como por exemplo, a virgindade. A virgindade ainda é muito valorizada na mulher. Sabendo disso, muitas garotas acabam cometendo equívocos incríveis para não romper o hímen – fazer sexo anal; prática sexual que quando realizada sem preservativo é a de maior risco de infecção pelo HIV. Na contra mão dos fatos, pesquisas mostram a dificuldade de a garota negociar o uso da camisinha por medo de perder o namorado, de ser julgada “galinha”, ou ainda pior: não usar preservativo em nome do amor, acreditando que “quem ama confia”. Tais comportamentos fazem da mulher o verdadeiro sexo frágil.

A infecção pelo HIV se dá pelo contato direto com o sangue, o sêmen e as secreções vaginais, e isto pode acontecer no sexo oral, mas principalmente, na relação vaginal e no sexo anal. O ânus e a vagina são órgãos muito vascularizados, revestidos por um tecido delgado chamado de mucosa. Na relação sexual, especialmente durante a penetração, o pênis provoca atrito na vagina ou no ânus, causando micro-fissuras nas paredes das mucosas, aumentando o risco de que o HIV presente no esperma entre na corrente sangüínea.

Outro fator que aumenta a vulnerabilidade da mulher à Aids é a menstruação. Quando a mulher está menstruada, a descamação da parede do útero o deixa completamente exposto ao HIV. Fazer sexo menstruada é “entregar o ouro para o bandido”, pois o vírus atinge a corrente sangüínea sem precisar fazer esforço.

Como se não bastasse tudo isso, o canal vaginal é um órgão interno, o que dificulta à mulher perceber qualquer alteração na vagina. Muitas vezes, ela só descobre que tem uma infecção, ou mesmo uma DST, se consultar um ginecologista, ou quando a doença já está bastante adiantada. Uma infecção agrava ainda mais a fragilidade da parede vaginal, aumentado a vulnerabilidade da mulher à Aids.

Meninas sejam espertas e fiquem fora desta estatística da Aids. Se existe sexo frágil, estes são o sexo anal e o vaginal, quando o assunto é Aids. Portanto, alguns cuidados são fundamentais na sua vida, e especialmente, no carnaval:

>> Nunca delegue o cuidado com o seu corpo. O corpo só tem um dono, e este é você. Quando você delega, o outro pode não priorizar os seus interesses.

>>Só se previne quem tem convicção dessa necessidade. Busque informações sobre razões para se prevenir, sexualidade, prevenção, DST/Aids e métodos contraceptivos.

>>Não faça qualquer negócio sexual no Carnaval. A auto-estima da mulher está condicionada a sua capacidade de despertar o interesse nos homens, principalmente, em festas como o Carnaval. Se achar que está invisível, mesmo assim, não faça nenhum acordo que possa lhe colocar em risco.

>>Antes de cair na folia escreva uma lista com os nomes das pessoas que você considera importantes e que lhe amam. Isto ajudará você a não esquecer que é amada

>>Sei que é difícil, mas se for transar não beba. A bebida atrapalha o prazer e faz você esquecer seus limites.

>>Nunca negocie o uso da camisinha na hora da transa. O tesão embriaga e lhe deixa entregue a sorte, ou azar!

>>Conheçam a camisinha feminina. Ela é uma opção, e já existem modelos mais simples que facilita a sua colocação.

>>Na falta da camisinha, você não precisa abrir mão do prazer sexual. O casal pode realizar práticas sexuais que não sejam de risco, como a masturbação simultânea entre os parceiros

>>Existem camisinhas de vários tipos e qualidades. Portanto, sempre haverá uma que se adeque ao seu parceiro.

>>Sexo é uma brincadeira de verdade. Quando a gente se machuca, a cicatriz fica para sempre.

*Maria Helena Vilela é diretora do Instituto Kaplanwww.kaplan.org.br

**Conteúdo enviado pela Vera Moreira Comunicação e publicado com autorização, mediante citação da autoria e respeito à integridade do texto.

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O amor que eu amo

É tão difícil falar sobre o amor. São tantas variáveis… Eu acredito no amor e tenho a minha forma própria de enxergá-lo, como todo mundo a tem. O amor que cultivo em mim tem uma certa tranquilidade, um ar de paz. Sim eu já amei. Amei de duas maneiras diferentes, porque talvez a maturidade nos ensine um jeito mais gostoso de amar. Perguntei-me durante muito tempo como é que a gente sabe que é amor. As respostas, eu as encontrei vivendo. Por cada reação, por cada emoção, por cada riso e lágrima, ali tinha mais uma certeza de que, sim, era amor.

Percebi que o amor se mostra pela vontade de querer estar junto, pelo respeito, pela cumplicidade, pela troca. O amor que eu costumo amar exige de mim dedicação nos momentos mais difíceis para o outro. Eu não aprendi a amar pela metade, nem consigo entender como amar apenas os momentos bons. É que meu amor ama o todo, na alegria e na tristeza. Esse amor que florece em mim não costuma medir muitos esforços para ver o outro feliz. Talvez seja mesmo um amor exagerado, ou talvez não. Não consigo imaginar amor sem risos, não consigo imaginá-lo sem risos exagerados. O meu último amor durou pouco, mas durou o suficiente para me fazer entender o quanto amadureci amando alguém.

Percebi que o amor se sustenta na segurança, na certeza de que os dois querem ficar um com o outro. Também entendi que não há como haver amor sem discussão, sem adaptação de ideias e sonhos. O problema não são as brigas, mas a forma como lidamos com elas. A gente pode prolongar a briga, ou a gente pode resolver e colocar um ponto final nela. A gente pode remoê-la por toda uma vida ou a gente pode esquecê-la, deixá-la para trás. Descobri que o amor só dura à base do diálogo, e que o diálogo exige duas vozes para se concretizar. O amor não sobrevive à mudez da alma. Até o silêncio no amor, ele precisa se expressar. Ah, e também compreendi que o amor em si não é romântico, ele é cotidiano, é vida, é diário.

Amor que é amor sofre junto, perde a noite pra dividir a responsabilidade, tenta fazer a tristeza do outro sorrir. No amor, a gente faz escolhas. E algumas delas significam abdicar dos próprios sonhos, para minimizar a dor do outro. Significa partilhar a dor quando ela parece não ter mais fim. Quando a gente ama, a gente enxerga o sofrimento e a alegria no olhar do outro. A gente sabe quando o outro sorri a tristeza. A gente sabe quando o outro finge a felicidade apenas para seguir em frente, mesmo quando a dor ao redor não cansa de se mostrar. Quando a gente ama, a dor do outro dói na gente.

Mas como eu disse logo acima, o amor é cotidiano, é vida, é diário. E ele não sobrevive sozinho, sem a troca. Não no relacionamento a dois, pelo menos. A incerteza do outro gera incerteza na gente. É que a relação só evolui se houver mútuo empenho. Quando o outro deixa de ter certeza, quando o amor do outro já não parece brilhar, o amor da gente murcha, ele recua, ele se enconde. É como um bichinho amedrontado, que se sente acuado e perde a coragem de arriscar. O alimento do amor é a segurança, são aquelas atitudes do outro, aqueles gestos naqueles momentos específicos que voltam a inflar o nosso amor.

O meu amor deixou de ser romântico há algum tempo. Ele ainda é regado a surpresinhas e doçuras, ele ainda vive de carinho. Mas ele é real, ele permeia a divisão de tarefas, o estresse da correria da vida. Ele está ali, entre a discussão de um problema e outro, entre uma notícia boa e uma ruim. O amor que eu amo entende a hora de administrar uma crise, entende que há conflitos, entende que às vezes é necessário parar para reparar. Esse meu amor quer partilhar. É que eu ainda não aprendi a amar o amor solitário. O amor que eu amo também precisa ser amado.

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Especial Dia da Criança: Avós e netos

O segundo artigo escolhido para a série Especial Dia da Criança trata de consumo e das relações familiares. Quem de nós nunca se escondeu atrás das costas largas e protetoras dos avós, para burlar uma proibição dos nossos pais? Nesse pequeno texto, Lidia Aratangy, psicóloga, escritora e professora universitária, mostra como manter o equilíbrio na interação delicada entre pais, filhos e avós. Confiram:

Avós & Dia das Crianças: uma delicada combinação

*Lidia Aratangy

Cena do filme Arthur e os minimoys, adaptação do livro homônimo de Luc Besson. No livro, Arthur mora com a avó enquanto os pais precisam viajar devido ao trabalho. A história mostra uma delicada relação de afeto entre a avó e seu neto

Se a criança estiver de castigo e os pais decidiram não dar presentes, os avós podem presentear o neto? Quando os pais têm menos dinheiro disponível para o presente do Dia das Crianças a avó pode exagerar ou deve dar um presente compatível ao dado pelos pais? Na resposta a essas questões, respeito é a palavra-chave. O poder dos avós deve ser pautado pelo respeito aos pais.

Avós não são pais e têm o direito de ter vínculo direto com os netos e regras próprias para reger essa relação, que podem ser diferentes das regras dos pais. Mas não podem colidir com elas. No caso do castigo, os pais devem ser consultados sobre a extensão da pena: os pais decidirem não dar presentes é diferente de os pais decidirem que a criança não deve ganhar presentes…

O mesmo vale para a outra questão. Os pais pretendem comprar um presente simples por limitação de posses ou porque querem ensinar a criança a se contentar com presentes simples? Em ambos os casos, vale a regra de ouro da comunicação: os avós devem perguntar o que os pais pretendem e adequar-se a essa orientação.

*Lidia Rosenberg Aratangy é bacharel em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), especializada em Genética Médica em Turim (Itália) e Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) – Faculdade de Psicologia. Lidia é professora universitária desde 1962 e autora de livros adotados em vários estabelecimentos de ensino. Pela Primavera Editoral, publicou O anel que tu me deste – o casamento no divã e Livro dos avós – na casa dos avós é sempre domingo?, em coautoria com Leonardo Posternak.

**Material encaminhado ao blog pela Printec Comunicação e publicado mediante citação da autoria e respeito a integridade do conteúdo.

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Leia o post anterior da série:

>>Especial Dia da Criança: Preservação ambiental

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