Foco sobre a saúde feminina: tratamento alternativo para os sintomas da menopausa

O texto que publicamos abaixo apresenta uma pesquisa recente com um suplemento alimentar desenvolvido para auxiliar no tratamento dos desconfortos da menopausa. O blog não está dizendo que o produto é realmente eficiente ou condenando a terapia de reposição hormonal, que é o tratamento mais comum dos sintomas desse fenômeno pelo qual todas as mulheres vão passar com a chegada da maturidade. Achamos interessante divulgar porque o material traz outras explicações importantes sobre o climatério e porque existe seriedade na abordagem do assunto e na apresentação desta terapia alternativa, inclusive com a citação de dois centros de pesquisa de universidades importantes do país. Vale porém, o lembrete de sempre: quem prescreve tratamento é o médico e só ele saberá dizer qual é a terapia que mais convém para cada tipo de paciente. Confiram e cuidem-se!

Tratamento alternativo auxilia a nova fase da vida da mulher

Estudos da USP e Unicamp comprovam eficácia de alimento à base de soja

No próximo dia 18 é comemorado o Dia Mundial da Menopausa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que até 2030 mais de 1 bilhão de mulheres estarão nesse período, um número três vezes maior do que em 1990.

Somente no Brasil são mais de 13,5 milhões que passam pelo período do climatério, e é por isso que há muito tempo a menopausa deixou de ser vista como uma doença, mesmo porque o número de mulheres que chegam e superam bem esse período aumentou consideravelmente comparado às últimas gerações.

No século XVII apenas 28% das mulheres chegavam no período de climatério, sendo que 5% atingiam a faixa dos 75 anos. Atualmente 95% delas chegam a menopausa e 50% atingem os 75 anos. Isso significa que com o aumento da longevidade a perspectiva é de que as mulheres passem pelo menos um terço de sua vida na menopausa.

Não existe idade predeterminada para a mulher que entra nesse ciclo. Geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos, mas é muito comum também em mulheres a partir dos 40 anos sem que isso seja um problema.

Ondas de calor, suores noturnos, insônia, perda da libido, ressecamento vaginal, diminuição da atenção e memória são alguns dos principais sintomas sofridos pelas mulheres neste período. Apesar de a menopausa ser considerada um fenômeno natural, esses efeitos podem interferir muito na maneira de viver. Por isso o tratamento para minimizar esses sintomas aliado ao acompanhamento de um profissional qualificado é ideal. É sempre o ginecologista de confiança que deve decidir, em conjunto com a paciente, o melhor tratamento.

Princípios ativos da soja auxiliam no tratamento dos sintomas da menopausa, diz pesquisa

A terapia de reposição hormonal é o mais comum, porém a busca por opções alternativas tem sido cada vez mais procurada pelas mulheres que já realizaram reposição ou que possuem alguma contra-indicação, principalmente porque apesar de ser o mais indicado, o tratamento que inclui diferentes combinações de hormônios geralmente é interrompido pelas usuárias após um ano, a maior parte por conta de sangramentos irregulares, medo de câncer ou doença tromboembólica e ganho de peso.

Um estudo recente publicado na revista Climateric (2008) com 230 participantes mostrou que 70% das mulheres que optaram por tratamentos alternativos no climatério ao invés da TH (Tratamento Hormonal), o fizeram por medo do desenvolvimento do câncer. O ideal é enfrentar essa condição de forma saudável.

Entre os tratamentos alternativos disponíveis, um se destaca por ter sua eficácia comprovada em dois estudos conduzidos com mulheres na menopausa. Trata-se do alimento Previna®, desenvolvido por uma equipe de especialistas em nutrição e tecnologia de alimentos do Centro de Pesquisa Sanavita, que reúne em uma única porção os benefícios das proteínas e isoflavonas de soja, além do cálcio, nutriente importante para a manutenção da massa óssea.

O alimento foi avaliado inicialmente em um estudo no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP com 78 mulheres na menopausa e mostrou-se eficiente no tratamento dos sintomas, especialmente ondas de calor, na mesma magnitude que o hormônio sintético utilizado para comparação.

Posteriormente, a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, por intermédio do médico Lucio Carmignani, com orientação da ginecologista Adriana Orcesi Pedro, concluiu um rigoroso estudo com 60 mulheres que comparou os efeitos da ingestão diária do Previna ® com o uso da terapia hormonal de baixa dosagem e placebo.

Os resultados mostraram que a ingestão do produto foi eficaz em aliviar em 65,4% sintomas como ondas de calor e 40% dos problemas musculares e de articulações. Além disso, o grupo que fez o uso do alimento apresentou melhora considerável na secura vaginal e não apresentou nenhuma reação adversa.

Ao final do estudo, os médicos concluíram que o alimento composto à base de soja é uma excelente opção para muitas mulheres que não podem utilizar a famosa TH para o controle dos sintomas relacionados ao climatério. Os profissionais da saúde tem indicado nesses casos o uso combinado do Previna® com uma dieta equilibrada, associada a um estilo de vida saudável que envolve a prática de atividades físicas regulares.

Mais informações sobre o estudo no site: www.estudosojamenopausa.com.br

*Material elaborado pela Máxima Assessoria de Imprensa.

=============================

Confira a apresentação da série:

>>Foco sobre a saúde feminina no mês de outubro

Leia Mais

Receita da Semana: 4 x pãozinho

Sou louca por pão, desde criança. Sei que engorda meninas, mas também sei que é delicioso. Um pãozinho torrado e quentinho de manhã levanta o astral, sem dúvida. Também gosto muito de fazer pão (meter a mão na massa, literalmente). É uma terapia. Amassar, socar, amassar…Pois bem, estava pensando em futucar meus cadernos de guleimas e trazer para vocês dicas de vários tipos de pães (prometo uma receitinha integral, juro, também tenho comiditas lights, mas essa coluna semanal já me deixa com água na boca antes mesmo de chegar no capítulo das “naturebices” dos meus cadernos. Ai meu deus, tem tanta delícia nesse mundo, fico perdida!).  As gostosuras selecionadas para a Receita da Semana desta segunda-feira, porém, são do Moinho Paulista, empresa detentora da marca Nita Alimentos. Fiquei tentada a testar esses pães, não tem nenhum deles nos meus cadernos. Então combinamos assim: vocês testam daí, eu testo de cá e depois compartilhamos as impressões gastronômicas, ok? Minhas dicas de pãezinhos básicos nos caderninhos ficam para uma próxima coluna.

PÃO DO PORTO

Ingredientes:

75 g de fermento para pão

2 colheres (sopa) de açúcar

2 ovos

1 colher (sopa) de sal

2 colheres (sopa) de margarina com sal

400 ml de água morna

1 kg de Farinha de Trigo

Óleo para untar

Modo de Preparo: Numa vasilha, misture o fermento com o açúcar até obter um creme. Em seguida acrescente os ovos, o sal e a água morna. Junte a Farinha de Trigo Nita e trabalhe bem a massa durante 10 minutos até soltar das mãos. Polvilhe farinha em chuveirada. Leve para descansar por 10 minutos, volte a amassar por mais ou menos 5 minutos e deixe crescer até que dobre de tamanho. Modele na forma desejada (redonda). Com a faca, faça 4 leves cortes sobre a massa. Coloque numa fôrma redonda untada com óleo e deixe descansar por 40 minutos. Leve ao forno pré-aquecido (180ºC) e deixe de 30 a 40 minutos, até dourar. Opção: Antes de levar ao forno, você pode pincelar a massa com uma gema de ovo batida e polvilhar gergelim.

PÃO DE ERVAS

Ingredientes:

2 tabletes de fermento biológico (30 g)

1 colher (chá) de açúcar

1 kg de Farinha de Trigo

1/2 xícara (chá) de salsinha picada

1/2 xícara (chá) de cebolinha verde picada

1/4 xícara (chá) de manjericão picado

1/4 xícara (chá) de orégano

Folhas de alecrim e hortelã picadas a gosto

1 xícara (chá) de óleo (200 ml)

3 colheres (sopa) de azeite

1 copo de requeijão cremoso (250 g)

150 g de mandioquinhas, cozidas e espremidas

1 colher (chá) de sal

2 ovos

1 xícara (chá) de água morna (200 ml)

1 gema para pincelar

Modo de Preparo:
Em um recipiente grande, desmanche o fermento no açúcar, mexendo até ficar líquido. Junte a Farinha de Trigo Nita, previamente adicionada de todas as ervas. A seguir, adicione os demais ingredientes. Coloque a água morna, aos poucos, mexendo até obter liga. A seguir, sove a massa até ficar bem lisa. Deixe descansar por 15 minutos. Divida a massa em 24 partes e modele pãezinhos. Disponha-os em assadeira untada, deixando espaço para crescerem novamente até dobrarem de volume. Depois de crescidos pincele com gema. Leve para assar em forno pré-aquecido, em temperatura média (200ºC), por aproximadamente 30 a 35 minutos. Dica: Experimente polvilhar salsa picadinha sobre os pãezinhos logo após pincelar com a gema. Rendimento: 24 pãezinhos

PÃEZINHOS DE ALHO PARA LANCHE

Ingredientes:

45g de fermento para pão ou 3 colheres (sopa);

1 xícara (chá) de água;

1 xícara (chá) de leite;

1 colher (sopa) de açúcar;

100g de margarina ou 5 colheres (sopa);

3 colheres (sopa) de azeite;

1 colher (sobremesa) de sal;

1 colher (café) de açafrão (opcional);

2 ovos;

1 colher (sobremesa) de alho em flocos ou 1 colher (sobremesa) de alho cru
esmagado;

600g de Farinha de Trigo ou 4 xícaras (chá) aproximadamente.

Modo de Preparo: Dissolva o fermento com o açúcar, junte o leite e os outros ingredientes amassando bem até obter uma massa macia que solte das mãos. Deixe crescer, modele os pães (bolinhas), deixe crescer novamente pincele com gema e leve ao forno médio pré-aquecido por aproximadamente 20 minutos.

Bem que eu queria o ator Rodrigo Lombardi fazendo pão na minha cozinha...Essa cena aí é da época da novela Pé na Jaca. Bem mais descontraído que o Mauro de Passione

PÃO DE CALABRESA

Massa – Ingredientes:

4 xícaras (chá) de Farinha de Trigo

30 gramas de fermento biológico fresco

1 colher (sobremesa) de sal

1 colher (sopa) de açúcar

2 xícaras (chá) de leite

1/2 xícara (chá) de óleo

1 gema para pincelar

Recheio – Ingredientes:

2 xícaras (chá) de lingüiça defumada ralada

1 xícara (chá) de queijo tipo catupiry

Modo de Preparo: Em uma tigela, coloque o fermento, o sal, o açúcar e misture bem até ficar líquido. Acrescente o leite, o óleo e misture a farinha até formar uma massa homogênea. Faça bolinhas e deixe crescer por 20 minutos. Misture bem os ingredientes do recheio, feche os pãezinhos e distribua em uma assadeira. Pincele com a gema e leve ao forno pré-aquecido, por 30 minutos ou até dourar levemente.

*Receitas enviadas ao blog pela Matéria Primma – Assessoria de Comunicação

Leia Mais

Saúde & Fitness: Por que é tão difícil mudar o estilo de vida dos pacientes hipertensos?

Essa semana, um colega de trabalho, na casa dos vinte e poucos anos, teve uma crise hipertensiva e precisou voltar mais cedo para casa. Quando ele me contou que sofria de “pressão alta”, e nem tem 25 anos ainda, não acreditei! A verdade é que a doença ataca cada vez mais cedo e requer cuidados. Pensando nesse conhecido, que tão jovem já precisará adotar um novo estilo de vida, selecionei para a coluna Saúde & Fitness deste domingo, uma reportagem sobre a hipertensão. Confiram:

*Por que é tão difícil mudar o estilo de vida dos pacientes hipertensos?

“Mas eu nunca tive pressão alta…”,  afirmam muitos pacientes, como se nascessemos hipertensos… E não o contrário, como se não nos tornássemos hipertensos, ao longo de nossas vidas.

“Saber-se hipertenso pode trazer consigo uma sensação de fragilidade e desamparo diante de uma condição incurável, onde teremos que tomar medicamentos para o resto de nossas vidas”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional, em São Paulo.

É compreensível que o ser humano se sinta extremante inconformado com as limitações impostas pelas doenças crônicas. Isso ocorre com o diabetes, com a obesidade e também com a hipertensão arterial.

“Há um estágio inicial, após o diagnóstico, em que as pessoas até tentam seguir as orientações médicas. Mas, com o passar do tempo, o ânimo inicial cede lugar para o cansaço, a dieta restrita em sal, tão importante para o tratamento eficaz, já não é seguida à risca, o uso comedido do álcool sucumbe ao abuso. A prática de atividade física e a suspensão do tabagismo parecem muito difíceis de serem implementadas. “Há uma rebeldia ou uma total negligência aos detalhes já bem reconhecidos como protetores ou facilitadores do tratamento”, diz a endocrinologista.

“Nesse momento, é muito importante que esse paciente possa contar com um médico que possa ser acolhedor o bastante e esclarecedor o suficiente para dar a esse paciente a chance de optar pelo tratamento de maneira bem amadurecida”, alerta Ellen Paiva.

Mudanças que não assustam – Realmente, devemos ser realistas. A vida não poderá mais ser como antes… Mas ela pode ser muito melhor do que antes, se formos maduros e estivermos engajados no nosso próprio tratamento. “Além disso, quando um paciente, na faixa dos  45 – 55 anos fica hipertenso, já não seria em boa hora para ele começar a cuidar melhor do seu peso e da sua ingestão de sal? Já não está na hora de parar de fumar, beber menos, se exercitar mais e finalmente adotar um estilo de vida mais adequado à sua idade?”, questiona a médica.

Os medicamentos para o tratamento da hipertensão arterial estão numa fase de avanço tecnológico que dificilmente não conseguimos normalizar a pressão de um paciente. “Entretanto, mesmo com uma pressão arterial normal, com o uso de vários medicamentos hipotensores, um paciente obeso, sem atividade física, que beba muita bebida alcoólica e/ou fume, poderá não se livrar das complicações crônicas da hipertensão, como o infarto e o derrame. Assim, essas mudanças de hábitos do paciente hipertenso são tão importantes para o tratamento da doença como os medicamentos hipotensores disponíveis no mercado”, destaca a diretora do Citen.

Hoje, para enfrentar qualquer doença crônica que exija mudanças de hábitos, ninguém vai encontrar facilidades. “Mas, o que esses pacientes, muitas vezes, não sabem é que o tratamento eficaz das condições clínicas associadas a estas doenças crônicas é o que garante a normalidade da vida, a coexistência pacífica com a doença”, destaca a endocrinologista.

Saiba mais:

No site – www.citen.com.br

Via Twitter – @Citensp

Por email – [email protected]

*Texto de Márcia Wirth, enviado ao blog pela MW- Consultoria de Comunicação

Leia Mais

Nutrição para mulheres é tema de livro

Reeeducação alimentar, nossa blogueira Giovanna que o diga, é um assunto mais do que sério. Por isso mesmo, o mercado editorial dá sua contribuição ao debate, através do livro Nutrição da Mulher  – Uma abordagem nutricional da saúde à doença,  organizado pela nutricionista Simone Morelo Dal Bosco, lançamento da Editora Metha. A publicação promete, ao longo de 416 páginas, abordar temas como TPM (Tensão Pré-Menstrual, atividade física, dieta durante a gestação e lactação, obesidade, transtornos alimentares, diabetes, hipertensão e câncer de mama sob a ótima da terapia nutricional. A linguagem, embora acessível, é embasada por estudos científicos e pela experiência prática dos colaboradores que escreveram os capítulos da obra. Voltado para estudantes de Nutrição, o livro serve ainda de guia para quem deseja uma vida mais saudável e como material de apoio a profissionais de área de saúde.

Ficha técnica:

Nutrição da Mulher – Uma abordagem nutricional da saúde à doença
Autora: Simone Morelo Dal Bosco (organizadora)
Editora: Metha
Páginas: 416
Preço: R$ 98,00

============================================

Acompanhe o processo de reeducação alimentar de Giovanna:

Alimentos integrais são base de reeducação alimentar

Alimentação ruim gera processos inflamatórios no organismo

Não acreditava, mas boa alimentação faz milagres mesmo

Leia Mais

Não acreditava, mas boa alimentação faz milagres mesmo

Apostar nas folhas e verduras é garantia de bem estar e corpo saudável

*Texto da jornalista Giovanna Castro

Vou logo de cara confessando que eu não acreditava nessa história de reeducação alimentar. Como se diz, em bom baianês, “não vou mentir!”. Mas o fato é que deu certo comigo e o que mais tem me impressionado é o fato de eu não estar sofrendo com isso. Sempre achei que reeducação fosse sinônimo de restrição e, definitivamente, não é. Ou melhor, restrições são feitas sim, mas a tudo aquilo que não presta para o nosso organismo. E se não presta, pra quê comer?

Voltei ao meu nutricionista e não resisti a perguntar qual era o mistério deste processo todo que estou passando. E ele me disse que não havia mistério, que ele apenas me convidou a mastigar, comer coisas saudáveis e beber água. Ele chamou atenção para um hábito que passa despercebido, eu mesma não tinha me ligado nisso antes de ele falar. Que as pessoas ultimamente têm se reunido somente para comer.

Seja na fila do cinema, as pessoas estão comendo salgadinho, pipoca, refrigerante, balas e doces. Seja num final de semana, família se reúne para? Comer! Amigo se encontram onde? Em um café, ou restaurante, ou barzinho daqueles cheios de aperitivos gordurosos. Parei para pensar e percebi que é por aí mesmo… Então, se é assim, para quê tanta comida? Para quê, disse meu nutri, se o organismo nem tem condições de processar essa comidaria toda? E a equação aí é óbvia, se não tem como processar, ele vai acumular nas gorduras localizadas, nos pneuzinhos e nos quilinhos a mais.

No meu caso, não tem sido difícil acompanhar a reeducação porque nada do que me foi tirado está fazendo falta. Em um encontro anterior, comentei com o nutri, depois que ele me sugeriu comer frutas ou beber chá de camomila naqueles loucos momentos de ansiedade. “Mas fruta e chá não dão aquele mesmo efeito!”, protestei. No que ele retrucou: “Esse efeito de que você fala é causado pela gordura e pelo açúcar”.  Pois é, desde então, tenho me distraído com as frutas e com o chazinho de camomila.

Café da manhã rico com frutas, sucos, pão integral, raízes, castanhas do pará e queijo branco é boa pedida para começar o dia bem

Agora, não pense que está tudo totalmente azul na minha vida, porque andei dando umas recaídas por aí. Como ele tinha me receitado comer castanhas do pará, eu achei que comer no lanche castanhas de caju teria o mesmo efeito não calórico. Aí taca comprar pacotes e mais pacotes de castanha de caju (devo confessar que em vários momentos, entupi o pacotinho de sal). Ai ai ai, que delícia! A consciência estava um pouquinho pesada porque sei que o excesso de sal me faz inchar e já sabia disso antes mesmo de começar a reeducação, mas tentei distrair a mente apostando na castanha de caju como um alimento saudável. Confessei meu pecadilho para o nutri e ele me olhou com aquela carinha sapeca, que você sabe como é…

Ele disse que a castanha é uma oleaginosa, tudo de bom, mas que se eu tava comendo “vorazmente”, como disse a ele,  teria uma baita dor de barriga e a outra coisa é que a castanha iria me engordar. Resultado: eliminei as castanhas do cardápio. Já imaginava que isso ia acontecer. Muitos devem estar pensando para quê abrir mão de tanta coisa, se comer é tão bom. Concordo que é bom mesmo,  principalmente eu, que sempre adorei comer besteira.

Para aqueles momentos em que a ansiedade parece tomar conta, frutas são boa opção

Mas a questão é o objetivo que se tem na vida. Não sou gorda, mas há muito tempo planejava voltar ao peso que eu gosto em mim e aos poucos estou conseguindo. Desde o final de dezembro até agora, já perdi quase cinco quilos. E sem sofrimento. Claro que, às vezes, quero me jogar na pizza, no sorvete, nos meus adoradíssimos Mentos, mas paro pra pensar e logo desisto da ideia. Há que se ter disciplina na vida quando a gente quer conseguir as coisas. Tenho me sentido bem e me encontrei no lema que conhecia, mas andava escondido nos recônditos da minha mente: alimentar-se no café da manhã como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um mendigo. Tem dado certo para mim…

=============================================

Leia posts anteriores sobre meu processo de reeducação alimentar:

Alimentos integrais são base de reeducação alimentar

Alimentação ruim gera processos inflamatórios no organismo

Leia Mais

Alimentação ruim gera processos inflamatórios no organismo

Divulgação
Frutas, legumes e verduras são grandes aliados no combate aos processos inflamatórios no organismo

*Texto da jornalista Giovanna Castro

Gente, levei um susto danado ontem. Quer dizer, ontem não, hoje mesmo. Explico. Ontem, eu recebi a notícia e o susto veio hoje depois que eu fui fuçar São Google dos Pacientes Mal Alimentados e Desvalidos. Voltei para minha segunda consulta com o nutricionista para avaliação da primeira fase da minha reeducação alimentar, iniciada no finalzinho de dezembro. Depois de constatar que perdi quase dois quilos em um mês e meio sem fazer muita força e de receber novas recomendações, ouvi dele uma frase que me deixou encucada. Não vou me lembrar as palavras exatas, mas foi mais ou menos: “A gente tem que resolver esse monte de processos inflamatórios que você tem”. Helloooooo? Como assim? Não perguntei nada a ele na hora por vários motivos, mas a frase ficou buzinando na minha cabeça até agora, quando acessei o meu padroeiro via internet.

Devo confessar que não estava levando muita fé nessa história de reeducação alimentar. Apesar de minha mãe falar a vida toda que “essas espinhas no seu rosto são alimentação ruim”, eu não dava muita bola. Mesmo. Sabe como é, a gente sempre acha que mãe enche um pouco o saco, mas acaba vendo na prática que elas estão sempre certas. Que mistério é esse? Assunto para um outro post… Mas, voltando ao tema alimentação, não levava muita fé até que as pessoas começaram a comentar que eu tinha emagrecido e que o aspecto da minha pele havia melhorado. Fui tirar a prova, resultado, uma calça e uma saia jeans que não me cabiam há tempos, entraram com facilidade, e fui olhar minha pele no espelho, constatando que realmente estava mais viçosa e apresentável.

Daí que entra meu susto com os tais processos inflamatórios. Eu já sabia, logicamente, que meu hábito de comer salgadinhos, pipoca doce, biscoitos, doces e balas, tudo industrializado, não era boa coisa, mas os exames de sangue constataram por A mais B que eles originaram dentro de mim processos inflamatórios que, por definição, são uma reação do organismo às agressões sofridas pelas células e pelos tecidos. Sempre me senti meio mal e estranha depois que comia essas coisas, mas o sabor era tão atraente que superava todo o desconforto. Estou pagando o preço pelos pequenos e efêmeros prazeres da comida cheia de gordura trans e conservantes.

Divulgação
Combinação perfeita de nutrientes, o feijão e o arroz não podem faltar à mesa

A comida viva que tenho colocado no meu corpo nestes últimos dois meses, mais ou menos, me provou o que todo mundo sabe, mas não põe em prática, que a comida saudável faz a gente viver melhor. Comida morta ainda me atrai, não dá pra negar, mas estou decidida a lutar contra seu canto de sereia. Porque faz todo o sentido, se somos um organismo vivo, extremamente perfeito e complexo, é claro que não ia dar certo colocar pra dentro um combustível incompatível, ou seja, comida morta.

Navegando pelo Google, entendi que existem alimentos que exercem no organismo uma ação antiinflamatória, como é o caso dos peixes e sua gordura ômega 3 (o nutricionista tirou da minha alimentação os mariscos e frutos do mar que, segundo ele, são um veneno para mim, logo eu que amoooo nossa baianíssima moqueca de camarão…), das frutas como o tomate e a uva além, é claro, dos legumes e verduras. Eu tenho a sorte de gostar de frutas, mas preciso me esforçar para introduzir as verduras e legumes nas minhas refeições.

Descobri que o biscoito cream cracker, que eu gosto bastante e comia sempre, é um forte estimulante de processos inflamatórios. Imagine só, parecem tão mais inofensivos do que aquelas bolachas recheadas e wafers… Enfim, é preciso muito cuidado mesmo com o que se coloca na boca. Agora, especialistas chamam atenção que o processo inflamatório também é positivo porque culmina com cicatrização de lesões e protege o corpo contra infecções, ou seja, é natural que aconteçam mas não em excesso como está acontecendo comigo. Imagine a loucura de andar por aí com um corpo o tempo todo inflamado por dentro? Cada vez que penso nisso, me dá mais arrepios.

Divulgação
Atividade física é indispensável para manutenção de uma vida saudável

É óbvio que a retirada das coisas industrializadas da minha dieta provoca o que eu vou chamar aqui de síndrome de abstinência. Houve dias em que sucumbi ao salgadinho, à pipoca doce e à moqueca e revelei isso para o nutricionista. Pedi a ele que me desse alternativas para compensar as tensões, ansiedades e nervosismos do dia-a-dia que acabam nos fazendo cair de boca nas comidas mortas. Ele me falou pra tomar chá de camomila e comer frutas, no que eu retruquei:  “Mas não dá o mesmo efeito”. Aí tive que ouvir que o “efeito” de que falava é a combinação de açúcar e gordura tão prolífera nestes alimentos de prateleira de supermercado e tão nociva para o corpo humano.

Pois é, gente, minha luta contra as comidas mortas e por uma vida mais saudável está apenas começando e acredito que vai ser um caminho bastante árduo, afinal de contas, são mais de 30 anos de hábitos alimentares errados que precisarão ser corrigidos. Estou disposta a me esforçar o máximo, mas sei que vai ser bem difícil, ainda que já esteja me sentindo bem melhor com as pequenas conquistas que alcancei até agora como não sair mais de casa com fome de manhã cedo e observar melhor o que coloco dentro do prato. Ah, e antes de iniciar a “dieta”, já havia começado a praticar Pilates, que cumpre o papel da atividade física que não pode faltar de jeito nenhum neste processo.

Leia Mais