Vou assumir um dos meus ex-preconceitos agora. Eu sempre achei completamente inutilizáveis os esmaltes dourados. Gente, é sério. Meus problemas com esmaltes dourados eram graves. Peguei-me criticando para mim mesma vários dourados que vi aí pela internet, colorindo unhas das amigas blogueiras.
E sofri quando uma de nossas leitoras sugeriu usar o Garota da Capa, da Avon. Adiei até o último momento colocar um douradão nas unhas, mas a assessoria da Avon enviou alguns vidrinhos da marca, e o Garota da Capa veio parar nas minhas mãos.
Ele estava lá, no cantinho da minha caixinha de esmaltes, escondidinho. No último post que escrevi, falando do Le Rose (Impala), até sugeri algumas opções do próximo esmalte que usaria. Falei de um amarelo, de um lilás, um azul marinho… E praticamente garanti que certamente seria um deles a colorir minhas unhas depois do pastel rosinha discreto da Impala. Como diria o ditado: “queimei minha língua”. Não só decidi colocar uma cor diferente das que sugeri no post anterior, como acabei gostando mais do que achei que fosse possível do resultado do Garota da Capa nas unhas.
Lição de casa: “deixe de preconceito com as cores, menina!!!”. E cá estou eu, mais dourada do que nunca e achando isso o máximo. Deixando o deslumbramento de lado (mesmo me achando a mais rica e fina das mulheres do universo!! Sim, eu surtei!), gostei do dourado. Ele tem um tom perolado bem bonito e um fundo meio ouro velho, que dá um toque charmoso e elegante. Sempre achei que ele ficaria escandaloso demais, e a cor me lembrava as almofadas de bordéis mostradas nos filmes de antigamente. Não tem como gostar de unhas douradas com essa lembrança na cabeça. Para mim, unhas douradas eram brega e ponto final.
Convenci-me do contrário. Talvez haja diversos tons dourados, uns mais bonitos do que outros. Não conheço a variedade do mercado, mas deste em especial eu gostei. Espeficicamente, eu gostei dele nas minhas unhas, gostei de como ele ressaiu no meu tom de pele. Não ficou chamativo, muita gente nem notou e eu precisei mostrar. Não acho também que ele seja um esmalte para o dia a dia, acredito que o charme dele é ser usado em ocasiões especiais, com aquele visual todo preparado.
A consistência dele é maravilhosa. Eu coloquei duas camadas desnecessariamente. Uma camada apenas cobre a unha de forma uniforme. A limpeza precisa ser cuidadosa, porque os brilhinhos dele acabam espalhando um pouco, com as fricções que fazemos com o palitinho nos cantos das unhas. Eu fiz a limpeza normal, e depois voltei a passar o palitinho com algodão nos cantos, só para tirar os brilhinhos. Sim, entrou na minha lista de esmaltes especiais para “abalar Bangu”. E vocês, gostaram?