Acelere nos detalhes do Rallye do Batom

Penélope Charmosa, madrinha das pilotos

Twittei essa semana, mas o assunto merece bem mais que 140 caracteres, por isso, aqui vão os detalhes sobre a 18ª Edição do Rallye do Batom. Se você é de fora da Bahia, é o seguinte: lembram da Penélope Charmosa, do desenho Corrida Maluca? Pois bem, imaginem dezenas de penélopes, todas muito fashions, maquiadas e aventureiras, competindo em uma prova de automobilismo em que só as meninas pilotam e os meninos podem atuar só como navegadores em algumas modalidades. Pois bem, isso é o Rally do Batom.

Mas, como eu ia dizendo (melhor, escrevendo), as inscrições para a 18ª edição da prova mais charmosa do automobilismo baiano estão abertas para as moças que adoram um esporte radical, mas não descem do salto nem se o jipe atolar numa lama braba. A competição (na verdade está mais para uma animada festa de luluzinhas com alguns bolinhas convidados), acontece no dia 25 de setembro, com largada às 9h, na praia de Jardim de Alah, em Salvador e chegada às 14h, no Catussaba Resort Hotel, em Stella Mares, onde será servida a feijoada para recarregar as baterias das competidoras (e dos có-pilotos, coitados).

Não fique aí pensando você que é só pegar a pista reta da orla de Salvador para se deslocar de uma praia à outra. Não minha filha, o negócio é na base da trilha, do GPS, da lama e da adrenalina. As trilhas deste ano percorrerão os municípios de Lauro de Freitas, Simões Filho, Dias D’Ávila e Camaçari (todos na região metropolitana de Salvador). São cerca de 100 quilômetros, em quatro horas de aventura, contato com a natureza e umas pirambeiras no meio do caminho, para dar o gostinho de uma legítima Indiana Jones de saias, mas não vale dar chicotada no navegador!

Atenção, o Rallye do Batom é uma competição de mocinhas elegantes, por isso, nada de agir feito o Dick Vigarista da Corrida Maluca

Segundo a assessoria do rallye, o negócio já está tão animado que nas primeiras 48 horas de inscrição, 40 duplas confirmaram presença no evento. As duplas são formadas por duas mulheres, ou, como dito acima, um homem como navegador e uma mulher na pilotagem. No ano passado, o rallye reuniu 200 duplas!

As inscrições acontecem até o dia 21 de setembro, pelo site www.rallyedobatom.com.br. Para se inscrever nas categorias Batom 4×2 e Batom 4×4 (onde só é permitido duplas femininas) é preciso doar 30 quilos de alimentos não perecíveis (exceto sal, fubá, farinha e milho de pipoca) e pagar R$40,00 (pelo GPS). Para se inscrever nas demais categorias, onde os meninos entram, a dupla deve doar 40 quilos de alimentos e pagar R$40,00.

Após o encerramento do prazo de inscrições, as duplas que competirão em qualquer uma das modalidades terão que desembolsar mais R$ 100,00. Existem apenas 100 vagas para Zequinha (o carona que fica só na peruagem), sendo que no carro podem ir, no máximo, dois zequinhas por veículo e cada um paga uma taxa de R$ 100,00.

As mulheres e seus acompanhantes competirão nas categorias: Graduado (Misto 4X4); Turismo (Misto 4X4, Misto 4X2); Expedition (Misto 4X4); e Convidados. As modalidades Batom 4X4 e Batom 4X2, lembrando, são exclusivas para duplas femininas. E não vale disfarçar o maridão com peruca e scarpin!

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Artigo: “Violência contra a mulher”

O artigo da semana escolhido para esta quarta-feira bate numa tecla que as meninas deste blog vivem tocando em alto e bom som: a militância para acabar com a covardia que é a violência contra as mulheres. O texto é da jornalista Marli Gonçalves e reflete sobre os casos mais recentes de violência aqui no Brasil e no resto do mundo (onde ainda se matam mulheres apedrejadas, como há dois mil anos atrás!!). O texto mostra ainda uma história de superação na vida da própria autora, que já viu e sentiu a violência na pele, mas deu a volta por cima. Vale muito a pena ler. No final, tem os contatos da Marli e os links para acessar suas páginas pessoais.

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**Violência contra a mulher: eu me manifesto. E você? Vai ficar olhando?

*Marli Gonçalves

Mulheres apedrejadas, esquartejadas, violentadas, exploradas, baleadas, surradas, torturadas, mutiladas, coagidas, reguladas, censuradas, perseguidas, abandonadas, humilhadas. Até quando a barbaridade inaceitável vai vigorar?

Eu me manifesto, sim, contra tudo que considero inaceitável. E não é de hoje. Desde pequena meto-me em encrencas por causa disso. Uma vez, tinha acho que uns 12 anos, e brincava na portaria do prédio quando ouvi um homem brigando com uma mulher do outro lado da calçada, ameaçando-a de morte, dando-lhe uns sopapos. Não tive dúvidas. Atravessei, entrei pequenina no meio deles, gritando forte por socorro, o que o assustou e fez com que ele parasse as agressões. Para minha surpresa, ao olhar para os lados, vi que havia muitos adultos assistindo à cena, impassíveis.

Nunca me esqueci disso. Inclusive porque, quando voltei para casa, tomei uma bronca daquelas. Atraída pelos meus gritos, minha mãe tinha ido à janela, e assistiu. “E se ele estivesse armado e te matasse?” – ouvi. Creio que respondi que nunca ficaria quieta vendo aquela cena, onde quer que fosse, e que jamais seria resignada. Dentro de minha própria casa já havia assistido a cenas que teriam ido para esse lado, não tivesse sido minha mãe uma guerreira baixinha e desaforada, ela própria vítima de um pai tão violento que não o aceitava nem em sua carteira de identidade, nem em sobrenome. Minha avó materna teria sido morta por um “acidente”, em que um motorista de ônibus, que por ele teria sido pago, acelerou quando ela descia. Caiu, bateu com a cabeça na sarjeta, morrendo horas depois, de hemorragia, na pequena cidade do interior de Minas.

Sakineh Mohammad Ashtiani, condenada a morte por adultério no Irã

Anos depois, senti em minha própria pele o desespero solitário da agressão, da humilhação, do medo. Em plena juventude e viço, em uma ligação amorosa complicada, de paixão e amor intenso que vi virar violência, agressão, loucura e insegurança, só saí viva porque mal ou bem sou de circo, e protegida pelos meus santos e anjos, daqui e do céu… Tentei não envolver ninguém, resolver, e quase virei primeira página policial. Tive a minha vida quase ceifada, ora por ameaça de facadas; ora por canos e barras de ferro, ora pela perda de todas as referências, ora pela coação verbal. Os poucos e únicos amigos que ainda tentaram ajudar também entraram no rol da violência. E os (ex) amigos que viraram as costas, ou faziam-se de cegos, desses também me lembro bem; inclusive de alguns que conseguiam piorar a situação e pareciam gostar disso, insuflando. Ou se calando. Ou me afastando. Deve ser bonito ver o circo pegar fogo.

Desespero solitário, sim. Não há a quem recorrer. Polícia? Apoiam os homens. Delegacia da Mulher? Na época não existia, mas parece que sua existência só atenuou a dimensão do problema, que pode acontecer em qualquer lar, lugar, classe social. Lei? Veja aí a Lei Maria da Penha. Pensava já naquele tempo, meu Deus, e se eu ainda tivesse filhos para proteger, além de mim? Não poderia ter me livrado – concluo ainda hoje, pasma em ver como a situação anda, em pleno Século XXI. Hoje, acredito que curei minhas feridas, que não foram poucas, especialmente as emocionais.

O que choca no caso Eliza Samudio, tanto quanto a violência em si, é o fato de muitas pessoas julgarem o comportamento da vítima, como se isso justificasse a violência que ela sofreu

Há semanas venho tentando defender, aqui do meu cantinho, a libertação da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, mais uma das mulheres iranianas cobertas da cabeça aos pés pelo xador, a vestimenta preta que é uma das versões mais radicais do véu muçulmano. Mas esse, a roupa, não é o maior problema dela e de outras iranianas. Viúva, dois filhos, em 2005 Sakineh foi presa pelo regime fundamentalista do Irã. Em 2007, julgada. A pena inicial foram 99 chibatadas. O crime, adultério! Sua pena final, a morte por apedrejamento.

Uma história que lembra a fascinante personagem bíblica de Maria Madalena, a moça que aguardava a morte por apedrejamento até ser salva por Jesus Cristo. Cristo provocou com uma frase que ficou célebre, e revelou-se futurista: “Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra”. Esses iranianos estão querendo matar Sakineh e outras a pedradas, e com pedras pequenas, para que sofram mais; talvez porque sejam, acreditam, muito puros? A sharia, lei islâmica, devia prever cortar dedos, língua, furar os olhos desses brucutus modernos, hitlers escondidos sob mantos religiosos, protegidos por petróleo e riquezas?

Não bastasse a novela de Eliza Samudio que, morta ou não, faltou ser chutada igual bola, e de tantas jovens, inclusive adolescentes, mortas pelos namoradinhos, a advogada que morreu no fundo da represa. Todo dia tem violência. No noticiário ou na parede do lado da sua, no andar de baixo, no de cima, na casa da frente.

Cartaz da campanha Basta!, organizada por entidades civis e femininas

Nem bem a semana terminou e outro caso internacional estava na capa da revista Time, com o propósito de pedir a permanência das tropas de ocupação no Afeganistão. Na foto, na capa, a imagem chocante da afegã Aisha, 18 anos, que teve o nariz e as orelhas decepados pelo Talibã. Foi a punição à sua tentativa de fugir de casa, de uma família que a maltratava. Agora, Aisha está guardada em lugar sigiloso, com escolta armada, paga pela ONG Mulheres pelas Mulheres Afegãs. Deve ser submetida a uma cirurgia para a reconstrução do rosto. No Irã, ou melhor, globalmente, porque lá nada se cria, se estabeleceu a campanha “Um Milhão de Assinaturas exigindo mudanças de leis discriminatórias”, com protestos e abaixo-assinados, de grupos internacionais de mulheres e ativistas, organizações de direitos humanos, de universidades e centros acadêmicos e iniciativas de justiça social, que manifestam o apoio às mulheres iranianas para reformar as leis e conseguir o mesmo estatuto dentro do Irã legal do sistema.

O que há? O que está havendo? Mulher é menos importante? A realidade: em cerca de 50 pesquisas do mundo inteiro, de 10% a 50% das mulheres relatam ter sido espancadas ou maltratadas fisicamente de alguma forma por seus parceiros íntimos, em algum momento de suas vidas; 60% das mulheres agredidas no ano anterior à pesquisa o foram mais de uma vez; 20% delas sofreram atos muito fortes de violência mais do que seis vezes. No Brasil, a violência doméstica é a principal causa de lesões em mulheres entre 15 e 44 anos; 20% das mulheres do mundo foram vítimas de abuso sexual na infância; 69% das mulheres já foram agredidas ou violadas. No Nordeste, 20% das mulheres agredidas temem a morte caso rompam a relação; no geral, 1/3 das mulheres agredidas continuam a viver com os seus algozes. E continuam sendo agredidas. É pau, é pedra, é o fim do caminho.

Cartaz de campanha contra a violência

Estudos identificam, ainda, uma lista de “provocadores” de violência: não obedecer ao marido, “responder” ao marido, não ter a comida pronta na hora certa, não cuidar dos filhos ou da casa, questionar o marido sobre dinheiro ou possíveis namoradas, ir a qualquer lugar sem sua permissão, recusar-se a ter relações sexuais ou suspeitar da fidelidade, entre eles.

Até quando ficaremos assistindo a esse filme? Chega. Foi como li a conclamação da amiga e uma das mais respeitáveis profissionais de comunicação do país, Lalá Aranha, em seu Facebook: “Não posso entender como em pleno século XXI as mulheres brasileiras são tão molestadas. Precisamos fazer algo neste sentido. Quem me acompanha?”

Adivinhem quem foi a primeira a responder? Eis, assim, aqui, também, minha primeira contribuição.

*Marli Gonçalves é jornalista, blogueira, escritora, radialista, twitteira e um monte de outras coisas legais.

Para falar com a Marli: [email protected] ou [email protected]

Para ler mais Marli: www.brickmann.com.br e marligo.wordpress.com

**Texto enviado por email e publicado neste blog mediante autorização da autora, desde que citada a autoria e respeitada a integridade do texto.

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Reportagem: Participação da mulher na chefia das famílias

A reportagem abaixo foi enviada para mim via email pela assessoria da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe). Vale muito a pena a leitura, pois trata de uma questão interessante, o aumento do número de mulheres que chefiam famílias em países que possuem programas sociais como o bolsa família brasileiro. São citados exemplos do Brasil e do México, bem como traçado um rápido panorama da América Latina. Não faço aqui apologia aos programas sociais do governo federal e nem tampouco os critico. O interesse em divulgar o assunto é apenas convidar nossos leitores à reflexão. É no mínimo sintomático esse fenômeno. Confiram:

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*Participação da mulher como chefe de família aumenta 10 pontos  percentuais em 10 anos

Brasília – Pelo menos 17% da população da América Latina e do Caribe vivem hoje às custas de programas de transferência de renda como o Bolsa Família. Um levantamento da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), mostrou que em função destes programas, o percentual de mulheres que eram chefes de família subiu de 22% na década de 1990 para 32% no ano passado. Entre os 17 países pesquisados, o Brasil e o México são os que mais comprometem recursos orçamentários nos respectivos programas, o equivalente a 0,41% e 0,43% do PIB.

XI Conferência Regional da Mulher da América Latina e do Caribe. Crédito da imagem: Elza Fiúza / Agência Brasil

– As mulheres canalizam melhor os benefícios dos programas sociais”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no encontro que teve com as representantes da Cepal  no Centro Cultural do Banco do Brasil.

Os dados fazem parte do documento Que tipo de Estado? Que tipo de igualdade? divulgado em Brasília na XI Conferência Regional da Mulher da América Latina e do Caribe. O encontro, que começou no último dia 13, foi encerrado na sexta-feira (16) com a divulgação da Carta de Brasília. Mesmo que os governos privilegiem as mulheres para fazerem o repasse dos recursos dos programas sociais, a pobreza das mulheres em relação aos homens só tem aumentado. Na década de 1990 para cada 100 homens pobres havia 108 mulheres. Em 2008 este número saltou para 115 mulheres. As indigentes saltaram de 118 para 130.

– O aspecto mais visível da falta de autonomia econômica das mulheres é a pobreza. Ela vem acompanhada da falta de liberdade e de tempo para deslocar-se. Assim como da exclusão da proteção social, que converte as mulheres em sujeitos de assistência e com menor disponibilidade de recursos para exercer seus direitos dentro da família e da comunidade”, disse a secretária-Executiva da Cepal, Alícia Barcena.

Participantes da XI Conferência Regional da Mulher da América Latina e do Caribe, em Brasília, na semana passada. Crédito da foto: Elza Fiúza / Agência Brasil

O principal tema das discussões no último dia 14, foi o efeito “devastador” das catástrofes (terremotos) naturais ocorridas no Haiti no início deste ano. A Cepal lembrou que no desastre morreram 222 pessoas, 311 ficaram feridas e 1,5 milhão de pessoas sofreram alguns tipo de dano material. A secretária Executiva da Cepal lembrou que o Brasil e o Chile foram os países que mostraram maior solidariedade com o povo haitiano, participando ativamente da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH).

“A reconstrução do Haiti e Chile requer que se coloque a mulher no centro do desenvolvimento econômico”, concluíram as participantes da XI Conferência da Mulher.

CONTRIBUIÇÃO DA MULHERES – O documento Que tipo de Estado? Que tipo de igualdade? ressalta ainda, que mesmo mais pobres que os homens, sem a contribuição da mulher na economia a pobreza nos países aumentaria em 10% no perímetro urbano e em 6% na zona rural. O documento recomenda que, a exemplo da Venezuela, o trabalho doméstico das mulheres seja de alguma forma remunerado, para reduzir o nível de pobreza na região.

Mulheres de várias etnias indígenas da América Latina também participaram do evento. Crédito da foto: Elza Fiúza / Agência Brasil

Dados de 2008 mostram que 31,6% das mulheres de 15 anos ou mais na região não tinham renda própria, enquanto que somente 10,4% dos homens estavam nessa condição. Ainda assim, as mulheres superam os homens em termos de desemprego (8,3% contra 5,7%). E, embora a brecha salarial entre os gêneros tenha diminuído – a renda média das mulheres passou de 69% da dos homens em 1990 para 79% em 2008 –, as mulheres continuam tendo maior representação em ocupações com menor nível de remuneração, sub-representadas em posições de alto nível hierárquico e ainda recebem salários menores para um trabalho de igual valor que o dos homens.

O documento da CEPAL acentua que o trabalho é a base da igualdade entre os gêneros e para isto é fundamental a conquista da autonomia econômica, física e política das mulheres. A autonomia econômica implica ter o controle sobre os bens materiais e recursos intelectuais, e a capacidade de decidir sobre a renda e os ativos familiares.

*Material encaminhado ao blog pela CDN

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*Cirurgia plástica: Sim ou não? Mito ou verdade?

A ditadura da beleza, da magreza e da eterna juventude, leva muitas mulheres aos consultórios de cirurgia plástica, muitas vezes sem necessidade, ou então esperando milagres que são impossíveis de alcançar. Infelizmente, alguns profissionais que não são sérios, prometem maravilhas, mas esquecem que o corpo humano tem um ritmo próprio e que existe uma dinâmica da natureza chamada cicatrização, que varia de pessoa para pessoa. Pensando em esclarecer as dúvidas mais frequentes, a jornalista Márcia Wirth, da MW Comunicação Integrada, preparou uma lista com as perguntas mais frequentes das mulheres que desejam se submenter a uma cirurgia plástica. E quem responde as dúvidas, com conhecimento de causa, honestidade e sensatez, é o médico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.  Abaixo, vocês conferem o material na íntegra e logo no final, os links para o site do Centro, o blog  e o twitter do Dr. Ruben:

É verdade que todas as mulheres apresentam algum grau de assimetria mamária?
A maioria das mulheres apresenta algum grau de assimetria mamária, algumas são mais intensas que outras. “A explicação para este fato é que as mamas não começam a se desenvolver exatamente ao mesmo tempo e com a mesma velocidade. Pode haver uma diferença em seus receptores hormonais. Essa diferença faz com que uma se desenvolva antes da outra, tornando-as diferentes, na maioria das mulheres, mas não em todas as mulheres”.

A nicotina prejudica a cicatrização da cirurgia plástica?
A vasoconstrição causada pela nicotina compromete o processo de cicatrização após as cirurgias. Durante uma cirurgia que envolve o descolamento do tecido cutâneo, há uma natural diminuição da vascularização. Ou seja, a associação desses dois fatores: cigarro + cirurgia potencializa os efeitos negativos sobre a pele. “Além do risco de necrose e gangrena, há possibilidade de abertura da sutura e de a pele voltar a enrugar em razão da menor sustentação dos tecidos. Devido ao seu efeito vasoconstritor, o cigarro reduz a oxigenação do fluxo sangüíneo e retarda o processo de recuperação no pós-operatório”.

Há algum tratamento estético ou cirurgia plástica que faça com a cicatriz da cesárea desapareça completamente?
A correção futura de uma cicatriz de cesariana muito raramente terá um impedimento clínico, mas é preciso aguardar alguns meses antes de indicar um tratamento cirúrgico, pois algumas cicatrizes hipertróficas são classificadas como queloideanas, mas com o tempo melhoram espontaneamente. “Mesmo diante de todos os cuidados, é preciso esclarecer a paciente que  uma cicatriz nunca desaparece, pois este é um fenômeno da natureza que caracteriza uma resposta a uma agressão no tecido da pele. Ocorre que algumas pessoas desenvolvem cicatrizes de tão boa qualidade que são pouco perceptíveis”.

Além de retirar as bolsas de gordura dos olhos, a blefaroplastia contribui também para o fim das olheiras?
Sim, esse procedimento não é indicado para casos em que a pessoa apresenta apenas a região abaixo dos olhos, escurecida. “É preciso que a olheira seja caracterizada também pelo volume extra na região abaixo dos olhos”.

Apesar da maioria do público ainda ser feminino, cerca de 35% dos pacientes que recorrem a cirurgia plástica para fins estéticos são homens. Os dados são da OMS (Organização Mundial de Saúde)

É comum encontrar pacientes que pensam em fazer uma lipoaspiração com o objetivo de perder peso. O procedimento se presta a este fim?
A cirurgia não é um método de emagrecimento. A lipoaspiração é um procedimento destinado a remover apenas gorduras localizadas, como as que se encontram debaixo dos braços, nos quadris e na região abdominal. “É o tipo de gordura que dificilmente pode ser eliminado, mesmo com o auxílio de exercícios físicos e de uma nova dieta”. A partir de 10% a mais do peso ideal, os resultados da lipoaspiração não são tão satisfatórios.

É mais difícil fazer a mamografia em quem usa prótese de silicone nos seios?
A colocação de implantes de silicone com finalidade estética não atrapalha a realização de exames como mamografia, ultra-sonografia e ressonância magnética. “Porém, se os implantes forem muito grandes, pode haver alguma dificuldade na compressão dos seios, diminuindo a qualidade das imagens obtidas e prejudicando o resultado do exame. Vale enfatizar que, na mamografia em mulheres com próteses, é necessário realizar a chamada ‘manobra de Eklund’, em que se traciona a mama, para expor ao Raio X apenas o tecido mamário. Se isso não for feito, a prótese poderá interferir no resultado do exame”.

Próteses de silicone muito grandes podem causar  estrias?
“Além da passagem natural do tempo, a mulher que faz a opção por implantes maiores está sujeita a possíveis danos estéticos e físicos. O primeiro deles é que quanto maior o volume da prótese, maior a probabilidade de surgirem estrias. O segundo é que o excesso de peso pode ocasionar uma projeção do tronco para frente e dores nas costas”.

É aconselhável logo após o parto comprar um pacote de “uma levantada nos seios” com ou sem implantes de silicone, redução da barriga e lipoaspiração?
Não há a necessidade ou a obrigatoriedade de se submeter a uma plástica após o parto. E somente depois de um ano após o parto, é recomendável a realização de qualquer procedimento estético. “Qualquer cirurgia exige cuidados e durante o pós-operatório a mulher ficará com os movimentos limitados. Ela não poderá realizar atividades simples como carregar, amamentar ou dar banho no bebê. É preciso colocar na balança se este tipo de distanciamento do filho vale a pena”.

Os resultados de uma lipoaspiração são permanentes?
“Os resultados obtidos numa cirurgia de contorno corporal, como a lipoaspiração, podem ser permanentes, desde que o paciente mantenha o peso, seguindo uma dieta equilibrada e realize atividades físicas regulares”.

Qualquer cirurgia plástica pode ser feita com anestesia local?
Nem todas as cirurgias podem ser realizadas com anestesia local e esta nem sempre é a escolha mais segura. “Em alguns casos, para se realizar uma cirurgia sob anestesia local, temos de utilizar uma quantidade de anestésico muito maior que a dose máxima de segurança, o que a transforma em um procedimento com mais riscos do que se fosse realizada com anestesia geral. Na realidade, uma mesma cirurgia pode ser realizada com vários tipos de anestesia sem perder a segurança. A escolha do tipo adequado deve ser feita pelo cirurgião e por um anestesiologista, de acordo com o procedimento, a área a ser operada, as condições clínicas do paciente e a própria experiência dos profissionais”.

A cirurgia plástica pode resolver a falta de volume na região glútea?
A flacidez e a queda de pele e do músculo na região glútea podem acontecer devido à falta de tônus muscular, depois de perda importante de peso, devido ao sedentarismo, ou, ainda, pela perda natural de elasticidade da pele devido à idade. “Já a falta de volume na região glútea, problema que também incomoda a muitas mulheres, está relacionada à genética. Devido à falta do volume muscular, a pele e o tecido cutâneo não se projetam e, conseqüentemente, não proporcionam um contorno bonito ao corpo feminino. Além do aspecto murcho, esse tipo de bumbum torna as imperfeições da pele, tais como flacidez, celulite e estrias, mais visíveis. A solução cirúrgica para este caso são as técnicas que valorizam a região, deixando-a volumosa e com projeção”.

Silicone injetável, parafina e a própria gordura das pacientes já foram usados para fazer o aumento dos seios. Estes métodos funcionam? São seguros?
“Estes preenchimentos são condenados pelos especialistas em Mastologia, devido às complicações que causam, como calcificações, que dificultam a interpretação correta dos resultados de exames de rotina”.

Para combater o acúmulo de gordura nos tornozelos, o “cankle”, os americanos já se organizaram e oferecem soluções que abrangem academias de ginástica especializadas a combater o mal, com dietas específicas para perder gordura nesta região do corpo e a lipoaspiração do tornozelo. Estas medidas funcionam?
Não. O equilíbrio estético das pernas femininas dependem de três fatores principais: comprimento, circunferência e forma. “Em geral, este desenho do corpo é geneticamente pré-determinado, mas o problema se agrava com o ganho de peso. Exercícios físicos e  dieta não melhoram esta desproporção”, explica o médico. A lipoaspiração do tornozelo, tão popular nos Estados Unidos, é um procedimento muito delicado. É preciso muita cautela na indicação e na realização do procedimento.

Após a gestação fiquei com o umbigo fundo, é verdade que a cirurgia plástica pode ajudar?
“A plástica não pode mudar a estrutura total do umbigo, mas pode melhorá-lo quando há deformidades”. É indicada para quem ficou com o umbigo fundo após a gestação ou depois de perder muitos quilos, a cirurgia pode ser feita em conjunto com uma abdominoplastia – quando o acúmulo de pele é grande – ou isoladamente, quando há pouca sobra de pele. “Nestes casos, a técnica utilizada pode reduzir o comprimento do umbigo para aproximá-lo ao máximo da musculatura”.

Para saber mais:

Visite o site : www.medintegrada.com.br

Siga Ruben Penteado no twitter: twitter.com/rubenpenteado

Acompanhe o blog do cirurgião: dicadebeleza.wordpress.com

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*Material encaminhado ao blog pela jornalista Márcia Wirth, da MW Consultoria de Comunicação

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Artigo: Homem-provedor versus Mulher-cuidadora

Com o começo oficial do período eleitoral, a campanha começou no último dia 06 e este ano temos a responsabilidade de escolher o novo presidente, governadores, senadores e deputados, Conversa de Menina destaca um artigo muito interessante do advogado Eduardo Pragmácio Filho. No texto, ele trata da divisão dos papeis sociais, gênero e elaboração de políticas públicas de atenção à infância que favoreçam uma relação mais justa e igualitária entre pais e mães. Com certeza, é material bom para ler e confrontar com as plataformas de governo dos candidatos.

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Homem-provedor versus Mulher-cuidadora

"As mulheres continuam com o papel quase que unilateral e exclusivo de prestar os cuidados e a assistência necessários à família"

*Eduardo Pragmácio Filho

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou, recentemente, as conclusões de um estudo que revela que a situação das mulheres brasileiras no mercado de trabalho está bem distante de uma condição de igualdade com os homens, devido às dificuldades que elas encontram para articular trabalho e família.

A noção de que a mulher constitui uma força de trabalho secundária e a lenta alteração da divisão sexual do trabalho doméstico são fatores que contribuem para a manutenção do modelo “homem-provedor” e “mulher-cuidadora”, ainda vigente. Com efeito, as mulheres continuam com o papel quase que unilateral e exclusivo de prestar os cuidados e a assistência necessários à família.

A OIT, através da Convenção 156 e da Recomendação 165, propõe aos Estados o desenvolvimento de mecanismos de assistência familiar e à infância, ressaltando a importância da ampliação de oferta de serviços de proteção social e da melhoria de sua infra-estrutura para garantir o bom desempenho da repartição das responsabilidades familiares.

Uma saída seria o maior acesso às creches e pré-escolas. Outra, a ampliação da licença-paternidade e a instituição de licenças parentais, para que os homens possam ter uma maior e efetiva participação nas atividades domésticas e na dinâmica familiar, reequilibrando e reorganizando o modelo “homem-provedor” e “mulher-cuidadora”, para sua superação, almejando uma maior igualdade de gênero.

Para a OIT, o equilíbrio entre trabalho, família e vida pessoal traz benefícios para a saúde das pessoas e contribui para o aumento de sua produtividade e, consequentemente, da produtividade da empresa.

É necessário fomentar um amplo diálogo social entre as várias instâncias governamentais, os sindicatos patronais e laborais e a sociedade civil, para uma maior compreensão e reflexão do tema, reconhecendo e partilhando responsabilidades para se alcançar uma maior igualdade de gênero. Esse diálogo não se restringe somente ao trabalho urbano, mas sobretudo àquele empreendido no agronegócio, em que se verifica uma crescente participação feminina em trabalhos que antes eram só dos homens.

*Eduardo Pragmácio Filho é mestrando em Direito do Trabalho pela PUC-SP, sócio de Furtado, Pragmácio Filho & Advogados Associados e professor da Faculdade Farias Brito. Para entrar em contato com o autor: [email protected]

**Texto encaminhado ao blog pela Ex-Libris Comunicação Integrada

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Resort 2011 da coleção feminina da Calvin Klein

O diretor criativo da Calvin Klein Collection Women, o estilista Francisco Costa, apresentou o Resort 2011 da marca a estilistas, editores de moda e varejistas na última quarta-feira, 9, em Nova York. Nos looks, a prevalência foi das silhuetas fluidas, costuras delicadas, tecidos leves (como seda e algodão) e tons pastéis (como o marfim e o giz), com toques de verde prado e amarelo. Vejam o que rolou por lá:

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Sugestões de presentes para o Dia das Mães

Gente, recebemos uma série de e-mails com sugestões de presentes para o Dia das Mães. Então decidi fazer este post com várias coisinhas que chegaram, para vocês se inspirarem. Tem presente para todo tipo de mãe. Confiram!

** Joias de flores da Natan
A joalheria montou um catálogo especial para o Dia das Mães, inspirado nas flores. O tema norteia toda a coleção, composta por brincos, anéis, gargantilhas e relógios.

Clique na imagem para ampliar

| SERVIÇO |
Onde adquirir? – Veja no site oficial da Natan Joias

** Linha especial da Contene
Algumas mães adoram presentinhos para a casa. Minha mãe, por exemplo, é uma delas. A Contene, especializada em utilidades domésticas, lançou uma linha especial e limitada para o Dia das Mães.

Conjunto de sobremesa Gran Finale com 1 recipiente grande, 6 potes pequenos e 6 colheres em aço inox. Valor sugerido: R$ 49,90
Petisqueira Premiére, com 6 potes pequenos, 4 garfos e 2 espátulas. Valor sugerido: R$ 49,90

| SERVIÇO |
Onde adquirir? – pelo telefone (11) 2149.4110 ou no site oficial

** Cosméticos de marcas exclusivas
A Via Paris Cosmetiques oferece opções variadas de perfumes e produtos para corpo e cabelo. E as mamães poderão ainda realizar serviços no salão de beleza Via Paris com produtos comprados da loja.
| SERVIÇO |
Via Paris Cosmetiques e o Salão Via Paris – 1º piso do Salvador Shopping
Funcionamento – das 9h às 22h

** Kit de produtos da Lumi
A Lumi Cosméticos aposta em um kit de beleza e bem-estar para as mães de plantão. Com preços bem acessíveis, o kit é uma opção para fazer a alegria da mamãe a baixo custo.

1 - Duo de Sombras (3g) – R$ 21,00; 2 - Conjunto de pincéis com estojo - R$ 38,00; 3 - Nécessaire - R$8,00
Banho Perfumado (300ml) - R$18,00

| SERVIÇO |
Onde encontrar? – Pelo telefone (11) 3246-4664 ou no site oficial da marca

** Óculos das óticas Opção e Opção Differ
Que tal apostar em um par de óculos bem bonito? E, melhor ainda, escolher aquele visual que tem tudo a ver com o estilo de sua mãe? Tem modelos para todos os tipos de mães, das mais sofisticadas às mais esportistas.

1 - Optimax DSC 3096 (R$ 196,00); 2 - Corolla DSC 3080 (R$ 440,00); 3 - Blumarine (R$ 783,00); 4 - Trussard (R$ 771,00); 5 - Braccialini (R$ 1.194,00)

| SERVIÇO |
Onde encontrar?
Óticas Opção Differ: Salvador Shopping (2º piso), Shopping Iguatemi (2º piso), Shopping Paralela
Óticas Opção: Shopping Center Lapa (2º piso), Shopping Itaigara (1º piso), Max Center/Itaigara

** Para ela seguir as tendências
Quando o assunto é moda, as opções são das mais variadas. Tem marca de todo o preço, roupa de todo estilo. A gent acaba ficando perdida na hora se escolher um modelo dentre tantas coisas lindas. Alguma sugestões:

1 - Para mães clássicas e versáteis, o vestido cinza mescla da Heloísa Machado, em algodão com elastano; 2 - As mais moderninhas vão adorar o vestido curto em tecido nervurado da Elisa Chanan
Para as mais detalhistas, babados, bottons e aplicações de taxas estão na coleção Inverno 2010 da Princess

** Organizando a vida de sua mãe
Que tal optar por presentinhos fofos para ajudar a organizar a vida de sua mãe? No site Organize sua Vida você vai encontrar uma série de objetos práticos e funcionais.

Refil para Bolsas Charm (R$ 54,90)
Organizador de Sutiã Pop (R$ 39,90)
Estojo de Bijuterias Lilás Borboleta P (R$ 39,00)

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Onde encontrar? – No site Organize sua Vida

** Bolsas Jorge Bischoff
Para as mães que apostam sempre no visual versátil e elegante. O designer gaúcho criou modelos variados de tamanhos e detalhes diversos. O estilista apostou em materiais como camurça, nobuck oil, smoked e destroyer para a coleção.

1 - JB327 A A04 (R$699,00); 2 - JBT02 A A01 (R$585,00)
3 - JB303 A A04 (R$885,00); 4 - JB330 A A02 (R$1.045,00)
5 - JBT12 A A03 (R$495,00); 6 - JBT03 A A04 (R$409,00)

7 - JB316 A A04 (R$755,00); 8 - JB349 A A02 (R$865,00)

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Onde encontrar? – Loja Jorge Bischoff, no Salvador Shopping, piso L2, loja 2134.

** Presentinhos personalizados Pimaco Expressions
Mini álbuns fotográficos, calendários, livro de fotografias tudo do jeitinho que você imaginou, personalizado e com as imagens que vcê escolheu. Está aí outra boa opção para agradar a mamãe.

| SERVIÇO |
Onde encontrar? – site da Pimaco Expressions

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Campanha pelo fim da violência contra mulheres e crianças


As estatísticas mundiais da prática de violência contra mulheres e crianças mantém números alarmantes e tanto as organizações oficiais quanto as chamadas de terceiro setor (Ongs e sociedade civil organizada) têm se engajado cada vez mais na luta para por um fim a tanta barbaridade. O blog Conversa de Menina, que também milita nesta causa, abre espaço para divulgar uma iniciativa muito bacana, promovida por um grupo de organizações adventistas na América Latina. E aqui, independente da crença religiosa das blogueiras, o que vale é a união em prol de uma causa mais que nobre.

Trata-se da campanha End It Now (Diga Não à Violência Contra a Mulher), que foi lançada em Brasília, nesta quinta-feira, por representantes de diversas organizações adventistas na AL. Até o momento, cerca de 70 mil assinaturas foram recolhidas em oito países sul-americanos (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru e Equador). A previsão é que as adesões aumentem através de mobilizações em todos estes países.

Para vocês terem uma ideia do que significa uma campanha assim, dados nacionais de segurança pública dão conta de que no Brasil, em 2005, a cada oito minutos uma criança era vítima de pedofilia. Estima-se ainda que, pelo menos, 69% dos casos de abuso sexual sejam praticados contra crianças. No caso das vítimas adultas, os percentuais também escondem a ponta de um iceberg que deve ser muito maior do que aparenta (basta lembrar que nem toda vítima denuncia a agressão sofrida por diversos motivos, o medo sendo o maior deles). Em média, entre 10 e 69% das mulheres em todo o mundo alegam ter sido vítimas de abusos psicológicos por um parceiro em suas vidas. Além disso, estudos mostram que entre 12 e 25% das mulheres do planeta já passaram por violência sexual!

A campanha End It Now continua até o mês de outubro e a meta mundial inicial é arrecadar um milhão de assinaturas.

Para conhecer mais sobre a campanha ou participar, visite os sites em português (www.enditnow.org.br) ou em espanhol (www.enditnow-esp.org).

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*Profissões em que as mulheres ganham mais que os homens

Pesquisa recente da Catho Online – maior classificados de currículos e empregos via internet da América Latina – revela quais são atualmente, as profissões em que as mulheres ganham mais do que os homens. Com certeza meninas, vocês se interessam pelo tema. O estudo da Catho aponta, por exemplo, que professoras com doutorado, modelistas e gerentes de hotéis estão entre as profissões em que as mulheres se destacam. No entanto, o material traz dados que mostram que 70% dos profissionais do sexo masculino ainda ganham mais que as mulheres. É uma luta árdua moças! E eis um setor em que não basta convivência harmônica e compreensão das diferenças entre os sexos, é preciso sim, que mulheres e homens, que produzem de maneira igual, sejam pagos sem distinção.

A  31ª Pesquisa Salarial e de Benefícios investigou posições em que a remuneração feminina alcança valor maior que a de seus pares masculinos. O resultado deste levantamento identificou áreas em que as mulheres recebem salários de 3% (Arquiteto Pleno) a 25% (Professor – Doutor) maiores, quando comparadas com os dos homens. Ainda segundo a pesquisa, mulheres com doutorado podem ganhar 25% a mais do que homens. Taí um bom incentivo para continuar os estudos.

Os dados – A pesquisa foi realizada no período de 1º a 27 de fevereiro deste ano, com 175 mil profissionais, de mais de 21 mil empresas, em 3.550 cidades de todo o Brasil. Os dados são atualizados a cada quatro meses e referem-se a mais de 1.800 cargos, de 215 áreas de atuação profissional e de 48 ramos de atividade econômica, dentro de 22 regiões geográficas do país, além de 7 faixas de faturamento para classificação de porte de empresa.

Os profissionais participantes responderam um formulário eletrônico contendo questões relacionadas ao seu cargo, sua remuneração, benefícios, região onde trabalha, faturamento da empresa, sexo, idade, escolaridade, idiomas, entre outros dados.

Confira no site ao lado mais detalhes deste estudo: www.catho.com.br/salario

*Elaborada com informações da assessoria de comunicação da Catho Online

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Mulheres e Compras: O segredo dos quatro “Ps” do consumo feminino

O Conversa de Menina recebeu mais artigos interessantes em alusão a Semana da Mulher. Como boa parte do material refere-se ao tema mulheres e consumo, criamos uma nova série de quatro textos sobre o assunto. Agora, além de acompanhar o Especial Semana da Mulher, até sábado, dia 13 (aguardem o terceiro artigo mais tarde), os interessados em entender essa relação “misteriosa” entre as meninas e as compras, poderão seguir também a série Mulheres e Compras. E o primeiro texto é de Stella Kochen Susskind, que reflete sobre os estereótipos atribuídos às mulheres, como o que diz que para curar uma depressão, por exemplo, lançamos mão da “comproterapia”. Confiram:

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Mulher & Compras: O segredo dos quatro “Ps” do consumo feminino

* Stella Kochen Susskind

Mulheres sempre encontram prazer em comprar; elas adoram a “comproterapia”! Será que essa máxima, repetida à exaustão pelos homens, tem algum fundo de verdade? A experiência profissional e emocional, coordenando um exército de clientes secretos no Brasil e no exterior, ensinou-me que as consumidoras, sobretudo as brasileiras, têm um conjunto de características que ultrapassam as fronteiras dos esteriótipos apregoados. Em pesquisa recente com mulheres de 35 anos a 60 anos, realizada pela Shopper Experience, colocamos em debate os motivos que determinam a compra. Embora o emocional seja extremamente relevante no consumo feminino, o elemento determinante é a presença dos quatro “Ps” – paquera, pesquisa, pechincha e prazer.

A paquera é aquele espaço no qual a sedução que o produto exerce sobre a mulher envolve elementos como apresentação da loja, abordagem de venda e adrenalina da novidade. Na pesquisa, a mulher se certifica do custo-benefício do produto; questiona se a paquera tem potencial para se tornar “algo mais”. A pechincha é o momento em que põe em xeque o “valor”, a qualidade de uma relação embrionária… No prazer, a conclusão de um ritual sedutor que envolve emoções complexas e extremamente femininas. Embora o emocional esteja presente em cada um dos “Ps”, há muito do racional em cada etapa.

Em todas as pesquisas, um axioma impera – o atendimento de excelência determina e direciona uma venda de qualidade, peça-chave para a construção de uma relação duradoura entre consumidoras e marcas. As mulheres já equivalem a 51% da população brasileira, além de influenciar e inspirar o consumo masculino. E como nada indica que o contrário seja pertinente, é essencial para o sucesso do negócio entender quais são os elementos que compõem o que as mulheres associam a um bom atendimento. É nesse contexto que entra um quinto P – o pré-atendimento.

As mulheres que participaram da pesquisa não economizaram elogios ao pré-atendimento, ou seja, aos vendedores que se apresentam com cortesia, colocando-se à disposição para ajudar. A partir dessa apresentação simples e eficaz, esse profissional cede espaço para a “paquera”, para aquele primeiro “P” que desencadeará todo o encantamento que envolve uma experiência de compra perfeita; uma experiência que envolve conquista, prazer, alegria, surpresa…

Mais do que tudo, é preciso abrir mão da lógica cartesiana para entender que o aspiracional feminino pode ser objetivo e prático, sem perder a emoção que permeia cada etapa da compra. Essa é a singularidade feminina, mostrando que o prazer não é inerente a ou um atributo de todo tipo de compra. As mulheres são mais elaboradas do que essa visão simplista. Saiba que a mulher que está paquerando a vitrine pode desistir desse “namoro” a qualquer momento se associar o atendimento ao descaso do objeto de desejo. As mulheres sabem que as paixões são efêmeras…

*Stella Kochen Susskind preside a Shopper Experience, empresa de pesquisa especializada em hábitos de consumo

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