Dia dos Namorados: Dicas para adoçar o relacionamento

Love is in the air, já cantava com toda propriedade Paul Young. Pois sim, com a proximidade do Dia dos Namorados, o Conversa de Menina anda recebendo uns artigos, dicas e coisinhas bonitinhas de gente que estuda o amor. É, minha gente, taí um tema delicioso de se estudar, não é? O bacana é que os textos, como o artigo abaixo, em forma de acróstico (formas textuais em que a primeira letra de cada frase ou verso formam uma palavra ou frase) de NAMORAR, escrito pela psicóloga Cássia Franco, além de revelar os conhecimentos de quem estuda, traz é a experiência de quem vive o amor, na prática. Perfeito, como bem lembra a autora, ninguém é, mas não custa se esforçar um pouquinho. Confiram, aprendam, divirtam-se e namorem muito!

*N A M O R A R  no Dicionário Aurélio significa “procurar inspirar amor”

**Cássia Franco

Com a proximidade do Dia dos Namorados, que tal aproveitar para adotar algumas estratégias que podem lhe ajudar a melhorar o seu relacionamento amoroso. Confira algumas sugestões:

Cupido já te acertou em cheio? Então dê uma conferida nos conselhos deste post...

N – Nada melhor do que olho no olho
Não use o Orkut ou o MSN para ficar conversando horas a fio com a pessoa amada. Use a tecnologia a seu favor. Recados em código, discretamente picantes, podem reativar o clima e ser prenuncio de uma noite de romance. Além disso, quem quer fazer par com alguém que é tão desocupado? Quando a distância for invencível, use o Skype com câmera, modere no tempo, mas capriche na sensualidade e na intenção.

A- Adivinhar é para cartomante
Agimos na vida amorosa como se a telepatia fizesse parte do repertório básico de habilidades humanas, como respirar ou engolir. Essa ilusão pode se manifestar de duas formas:
1-por meio da presunção de que sabemos o que o outro está pensando;
2- através da premissa de que os outros não só podem como têm a obrigação de saber exatamente o que nós estamos pensando, sem que precisemos lhes dizer.
Fuja das viagens na maionese. Ao percebermos que estamos nos irritando com alguém por algo que acreditamos que a pessoa está pensando, antes de confrontá-la, podemos nos questionar: “Será que não estou tentando fazer telepatia? Será que eu realmente tenho condições de saber o que ela está pensando?”

M – Mas…mas…mas…
Na nossa comunicação o sim…mas, carrega de nuvens o mais azul dos horizontes. É como uma pedra de sal no meio de um beijinho de coco. Na convivência, o mas…, anula o valor de tudo o que vem antes dele. Em sua modalidade mais simples, a conjunção mas pode constituir uma obstinada determinação a encontrar um aspecto negativo em algum lugar, uma objeção, acabando por minimizar ou anular qualquer ponto positivo que por ventura exista. Tudo bem querermos o melhor. Difícil é alguém agüentar um: Eu te amo, MAS…

O – Onde foi que eu errei?
Freqüentemente no início da paixão fazemos 1002 exceções no ritmo de nossas vidas no intuito de agradar e atrair a outra pessoa. É um tal de se produzir no capricho, de conversar com bom humor, de ser bom ouvinte, de disponibilizar um tempo extra para o outro, de fazer poesia, o doce predileto, se dispor a participar de programas que nem são exatamente do seu agrado. Às vezes até deixar os amigos ou algumas tarefas de lado, buscando mostrar o seu melhor para o novo objeto de desejo. Depois de um tempo de convivência cada um tende a voltar ao seu andamento da vida, agora com o “novo anexo”.

Muitas vezes, é nesta fase que começam as críticas e reclamações. Pergunto: O quanto de nós está realmente preparado para ouvir críticas? Levar tudo para o lado pessoal significa interpretar eventuais comentários, perguntas e comportamentos de terceiros como afrontas diretas ao seu próprio valor como ser humano, à sua aparência, competência ou perícia. Ou será que com a melhor das intenções, acabamos fazendo propaganda enganosa de nós mesmos?

Lembre que amor é acima de tudo cumplicidade, parceria e compreensão

R – Relaxar e rir
Quando estamos muito tensos, agitados, fica difícil tomar qualquer atitude. Assim, quando nos sentimos estressados, ansiosos ou assustados, nossos pensamentos e ações ficam “contaminados” e fazer algo que nos ajude a relaxar, contribuirá para um alinhamento das idéias e escolhas que garantem melhores resultados. Resumindo: nada de discutir no calor da fervura. Sai todo mundo chamuscado.
Que tal experimentar respirar pelo nariz contando até 10, com o ar inflando a barriga profundamente; prender o ar contando até 10 e soltá-lo pela boca lentamente contando até 10. Pode parecer estranho num primeiro instante, mas após umas 4 repetições, você perceberá que as idéias clarearam, que o coração fica mais manso e as ações muito mais favoráveis.Experimente. Se dê este presente.
Aliás, um valioso presente é ter alguém a seu lado que consiga rir de si mesmo e que com respeito e consideração consiga ter humor para enfrentar as dificuldades inevitáveis da convivência. As questões, às vezes, podem ser bem difíceis, mas levá-las na estupidez não vai melhorá-las. Respirar juntos, abraçados, um acompanhando o ritmo respiratório do outro, por apenas 2 minutos pode ser a injeção erótica que você anda procurando. O preço é baixinho e o efeito pode levá-los às alturas.

A- Áreas de problemas e áreas de soluções
Ocasionalmente, os parceiros vêem apenas o que desejam ver e percebem o que melhor se ajusta a seu estado mental no momento. Interpretam os fatos através de uma específica e exclusiva lente de aumento.
Todos nós temos um lado sombrio e um lado iluminado e aprender a reconhecer estes aspectos pode ser um verdadeiro holofote para iluminar lados obscuros do relacionamento. Parar para fazer um balanço entre pontos fortes e fracos, principais forças e fraquezas, talentos e dificuldades, ajuda cada um a entrar no relacionamento com o que tem de melhor.
Posso até não ser capaz de modificar os outros, mas, existe alguém que pode tomar a iniciativa de fazer algo diferente, esse alguém sou eu mesmo.

R- Raciocinar

Se você observar como a inteligência o deixou na mão quando você mais precisou dela, é possível que diga algo do tipo: “não parei para pensar”, “eu já estava tão desanimado que meu cérebro virou geléia”, “fiquei tão desesperado que deu branco”. Estas frases são sinais de que baseamos nossos atos no pensamento emocional, que geralmente é um parâmetro enviesado, para tomarmos uma decisão.

Somos seres que interpretamos o mundo através dos significados que imprimimos na mente. Se passarmos a pensar de forma contaminada, os pensamentos determinarão emoções comprometidas que acabarão gerando comportamentos inadequados. Quem já se destemperou sabe que as conseqüências, às vezes, são bem amargas de engolir.

A nossa maneira de perceber determinada situação pode facilitar a tarefa de lidar com ela ou tornar praticamente impossível enfrentá-la; pode nos tranqüilizar ou nos encher de ansiedade. Basta considerar a experiência através de um outro ponto de vista para modificar até mesmo nossa sensação de dor.

Que tal enxergar uma nova luz no fim do túnel, e se sentir tentado a conferir muito mais do que as curvas da estrada de Santos?

*Texto encaminhado ao blog pela  Matéria Primma Comunicação

**Cássia Aparecida Franco é psicóloga, palestrante e coach. Contato: [email protected]

Um comentário em “Dia dos Namorados: Dicas para adoçar o relacionamento

    1. Olá,
      Só um esclarecimento, nosso blog não é de psicologia, não somos psicólogas, somos jornalistas. Esse artigo que reproduzimos com autorização é que foi escrito por uma psicológa, assim como temos outros artigos escritos por nós mesmas e por especialistas de áreas diversas como medicina, estética, direito, comunicação e etc. Abraços e obrigada pela visita!

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