Diário Ravenna: Parte 5 – Atividades físicas

Depois de um mês inteiro de dieta sem atividade física, fui liberada para dar início aos exercícios. A proibição nada teve a ver com a dieta, mas com uma cirurgia que fiz recentemente e que me deixou dois meses de molho, proibida de fazer exercícios pesados. Com a liberação da médica da cirurgia, comecei a frequentar as aulas de musculação e pilates do Ravenna.

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>> Parte 2: As consultas
>> Parte 3: As duas primeiras semanas
>> Parte 4: Um mês de dieta
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Achei maravilhosa a possibilidade de ter uma série de atividades disponíveis em horários variados e incluídas no pacote. Fiquei pensando que é muito bom poder contar com instrutores que sabem exatamente o processo pelo qual estamos passando e que podem direcionar os exercícios à realidade da gente. E a equipe de instrutores é maravilhosa, todo mundo super competente e envolvido com a atividade.

Há atividades nos três turnos, diariamente. Há também opções para os finais de semana. E, gente, são várias atividades. Além da musculação funcional e do pilates solo, tem ioga, dança de salão e dança do ventre, tudo liberado para quem está no programa de emagrecimento. Minha ressalva é com relação às opções de horários, que são restritas. Mas a musculação, a atividade mais importante do programa, tem horários nos três turnos, o que me agradou.

Como comecei há pouco tempo a musculação, ainda não sei como serão os resultados. Assim que fizer a próxima avaliação médica, conto como foi este primeiro mês de musculação.

 

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Diário Ravenna: Parte 4 – Um mês de dieta

O que posso falar do meu primeiro mês de dieta é que o saldo foi bem positivo: cinco quilos a menos! Voltei à médica para levar os exames, tudo está normal, que bom! Estou bem mais acostumada à dieta, nem olho para os carboidratos na hora do almoço e jantar. Faço muitas refeições fora de casa, mas estou habituada a pular das saladas para as proteínas sem vontade de dar uma olhadela no que está no meio do caminho.

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Muita gente me perguntou sobre o Natal. Pois é, meninos e meninas, no meio da minha dieta estava a ceia natalina. Minha alternativa foi comover a família a fazer pratos que eu podia desfrutar. Apostamos em uma mega salada de beterraba com cenoura e passas; uma salada de verduras cozidas; o peru e a bisteca de porco, ambos grelhados; e, de sobremesa, uma salada de frutas maravilhosa, com tudo o que tinha direito. Claro que para quem podia, tinha também arroz, farofa, panetone e tudo mais.

Meu único problema do Natal foi a comemoração dos 60 anos de meu padrinho. Na casa de minha tia, para onde fomos antes, tinha tudo o que eu não podia comer e um pouco mais. Até torta, salgadinhos de aniversário, docinhos… A mesa estava linda, um convite. Confesso que na hora deu uma raiva por não poder comer aquilo tudo. Por um instante, voltou a vontade de abrir uma exceção. Até que fui à cozinha e lá encontrei a ceia da casa de minha tia, com saladinha também.

Percebi que estar em dieta é viver uma luta constante contra nossos velhos hábitos. É preciso compreender nossas reais necessidades e o que é excesso. E, mais do que qualquer coisa, é preciso ter força de vontade e um objetivo em mente. A vida exige da gente priorizar, colocar em ordem de importância tudo o que queremos. É o que eu tenho feito. Estou priorizando a dieta, pela minha saúde, para me sentir bem comigo mesma. E está funcionando muito bem, obrigada.

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Diário Ravenna: Parte 3 – As duas primeiras semanas

A minha primeira semana de dieta não foi tão fácil, mas também não foi tão difícil. Queria que fosse melhor, mas achei que seria pior. Entendem? Pois é. No primeiro dia, estava tão empolgada com as novidades e com a possibilidade de reduzir logo meu peso, que nem tive tempo de sentir fome ou ansiedade. Foi só planejando, organizando… Cheguei ao final do primeiro dia aliviada por ter sobrevivido sem muita dificuldade. O segundo dia também seguiu no mesmo ritmo, me adaptando.

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O terceiro dia de dieta foi diferente. Senti fome. Já estava mais entrosada com o plano alimentar, com muita coisa já decorada. Bateu uma angústia com a restrição alimentar. Na verdade, não é fome o que a gente sente. É a ansiedade de não poder comer um monte de coisa que já era hábito e que a gente gosta. E a vontade que me deu foi largar tudo, desistir. Essa é a pior fase, quando dá esse sentimento de privação, de não poder, de proibição. Eu, pelo menos, nunca lidei muito bem com o “não pode”.

Embora tenha passado por este drama, resisti, pelo objetivo maior de voltar ao meu peso ideal e estar saudável. Acho que foi a decisão mais acertada que tomei. Os dias seguintes foram de paz absoluta e de tranquilidade com relação a minha decisão de fazer a dieta. Inclusive, no meio do caminho, teve um final de semana num clube com os amigos, regado a churrascão, muita bebida, feijoada, mariscada e adendos. E eu permaneci inerte, na minha saladinha com proteína e frutas. E, gente, foi sem sofrimento, viu?

Claro que os amigos perguntavam da dieta, mas é bacana quando as pessoas que estão contigo entendem sua reeducação alimentar e respeitam. Meus amigos são ótimos. Até na hora de escolher a carne do churrasco, meu amigo pegou especialmente a que não tinha gordura alguma e separou pra mim. É importante isso, facilita demais as coisas. Eu só tenho a agradecer pelos amigos que tenho. Eles sempre ajudam, nunca julgam e ainda entram de dieta junto, se for preciso escolher uma refeição mais light.

O resultado das duas primeiras semanas foi maravilhoso: 3kg a menos. Fiquei vibrando de felicidade. Claro que no início, perdemos muito líquido, o que interfere bastante na quantidade de peso reduzida. E por isso é muito importante se hidratar. Tenho bebido, apenas de água, entre 1,5l e 2l por dia. Fora outros tipos de líquidos, como chás, café e a própria gelatina, que possui bastante líquido. Sei que a partir de agora a redução semanal será mais cadenciada. Mas tudo bem, vamos em frente!

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Diário Ravenna: Parte 2 – As consultas

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DIÁRIO RAVENNA
1. Parte 1: O começo
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Comecei a semana com as consultas médicas. Primeiro, fui à endocrinologista e à psicóloga. A endocrino me passou uma série de exames, fez uma investigação detalhada do histórico médico de minha família e conversou bastante sobre o método, sobre a importância de ingerir água e as vitaminas que complementam a alimentação. Saí de lá com várias requisições médicas e animada para começar. Claro que, como todo ser humano normal e que gosta de comer besteiras, fiquei com aquele receio natural de ter de abdicar dos carboidratados e açúcares.

Nunca dei muito valor à presença de uma psicóloga em um projeto de reeducação alimentar. Até ter a consulta. Pode, sim, fazer uma diferença absurda no tratamento. Acredito, até, que é a parte fundamental, não apenas a consulta inicial, mas a participação nos grupos terapêuticos. Esta semana fui ao primeiro grupo. Saí de lá animada. É uma experiência maravilhosa compartilhar experiências, identificar que nossas dificuldades são também as dificuldades de outras pessoas, e tentar encontrar respostas juntos. É um diferencial. Mesmo.

Também passei pelo nutricionista, para receber a dieta e as instruções. Ele faz uma exame de bioempedância, para contabilizar a quantidade de água, gordura e massa magra no corpo. E a partir daí, explica todo o planejamento. Mais importante do que o peso em si é a saúde do corpo, os níveis a que é preciso chegar. Claro que o pedo é importante, mas não é só isso. E foi bom saber que a preocupação deles não é deixar o paciente apenas, magro, mas saudável!

Por fim, passei pela coordenadora de atividades físicas, que explicou qual a real importância da atividade e qual é a mais indicada para os objetivos do programa, que é perder gordura e ganhar massa magra. Inicialmente, não farei exercício físico, por uma restrição médica, já que acabei de passar por uma cirurgia. Mas tive uma notícia boa, porque apesar do sobrepeso, meu nível de massa muscular é bom, e não devo ter problemas por não poder realizar atividade física no primeiro mês.

Embora tenha ido para a primeira consulta na segunda-feira (28/11), só vou começar minha dieta neste sábado (03/12). É que a consulta com o nutriconista só aconteceu no dia (01/12), mas não tive tempo de sentar para analisar a dieta e organizar minha vida alimentar. Isso só foi feito na sexta-feira à noite. É isso, meninos e meninas, não vou falar agora do meu primeiro dia de dieta, vou deixar para o post da semana que vem, para falar da primeira semana em geral.

Qualquer dúvida, podem usar a caixa de comentários, que faço questão de buscar as respostas pra vocês lá no centro terapêutico.

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Diário Ravenna: O começo

Preciso perder peso. Essa é uma realidade em minha vida. Meu metabolismo é muito lento, e emagrecer dá bastante trabalho. E eu preciso emagrecer bastante. Já passei por alguns nutricionistas ao longo do tempo. Já fiz reeducação alimentar que deu certo, perdi alguns quilos, e agora estou investindo em um novo método de emagrecimento, o Ravenna. Aqui vou contar minha experiência, minhas vitórias e frustrações. Estou animada, querendo começar logo, ver como vou lidar com esta novidade.

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Minha intenção é colocar um post por semana, talvez no final de semana, contando como foi a evolução. O meu primeiro contato com o Instituto Ravenna aconteceu esta semana. Estive lá para conversar, conhecer e fazer minha inscrição – que não é barata, é verdade. Lá, preenchi uma série de fichas e questionários, dentre eles uma pesquisa para avaliar o estado psicológico do paciente. Achei muito interessante, porque a comida pode ter uma relação muito tênue com nosso estado de espírito e influenciar diretamente no peso.

A dieta, em si, só começa mesmo depois das consultas. São quatro, inicialmente. Passarei pelo clínico, psicólogo, nutricionista e coordenador de atividades físicas. O que fiz esta semana foi marcar as consultas. Também descobri que eles oferecem uma série de atividades. Gostei de saber que há grupos terapêuticos e turmas de musculação funcional, ioga, pilates solo e até dança de salão e dança do ventre, tudo incluído no “pacote”. Algumas aulas são também oferecidas aos sábados e domingos. Bom para quem tem o tempo livre restrito.

O método –  Para melhor conhecer a forma de trabalho Ravenna, peguei no site oficial este texto abaixo, que explica a proposta. Semana que vem, vou contar como foram as minhas consultas e as novas descobertas. Se tiverem alguma dúvida, eu posso tentar ajudar, buscando respostas lá no instituto.

“O método Ravenna® baseia-se no tripé corte-medida-distância. A técnica consiste no acompanhamento multidisciplinar, que permite a perda de peso saudável, efetiva e duradoura, sem medicamentos e sem cirurgias, com o apoio de médico, nutricionista, psicólogo e educador físico. A participação em grupos terapêuticos é outra ferramenta de apoio ao processo de emagrecimento.

A partir do tripé que compõe o alicerce do método Ravenna®, é possível conscientizar o paciente a respeito da necessidade de estabelecer uma nova relação com a comida e da importância da eliminação do peso com saúde e principalmente estabilidade. A elaboração de planos específicos de dietas hipocalóricas, a ingestão de quatro refeições por dia, além da suplementação de vitaminas, sais minerais e aminoácidos, garantem a conduta alimentar adequada para cada paciente. Depois de atingir o peso desejado e iniciar a manutenção, é necessário trabalhar o reconhecimento da nova imagem corporal adquirida.

O método Ravenna é indicado para obesos em diferentes graus, pessoas com sobrepeso ou apenas em busca de saúde, de qualquer faixa etária a partir dos cinco anos de idade. Cada paciente segue um ritmo próprio de redução de peso. Algumas conquistas, porém, são comuns a todos: a adoção de pequenas doses de comida como uma vacina contra o excesso de peso e o desejo de trocar a compulsão alimentar por uma nova expectativa diante da vida”.

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