Nutrição e saúde da mulher: vamos cuidar deste assunto

Olá, meninas, passamos a partir de hoje a contar com a colaboração da graduanda em Nutrição, Larissa Sala, aqui no Conversa de Menina. A Lari vai falar sobre a relação da nutrição e do universo feminino, nos seus mais variados aspectos. Obrigada, Lari, pela contribuição!!! Vamos ao primeiro texto.

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Nutrição e saúde da mulher: vamos cuidar deste assunto

Por Larissa Sala

A diferença entre mulheres e homens começa com necessidades nutricionais distintas. Nós merecemos uma atenção especial.    As características do corpo e do metabolismo, assim como o papel reprodutivo, incluindo a gestação e a amamentação, são fatores determinantes para se definir as necessidades nutricionais da mulher. Cuidar destas necessidades é estar atenta aos distintos ciclos da vida, já que cada mulher se diferencia entre si em cada período.

Adolescência – 12 aos 18 anos – Desenvolvendo

Fase de grandes modificações físicas, psicológicas e fisiológicas. É necessário mais energia e nutrientes, sendo os principais: proteína, ferro, cálcio, zinco, cobre e todas as vitaminas.

Fase Adulta – 19 aos 40 anos – Conquistando

Fase caracterizada pela maior preocupação com a estética e retardo do envelhecimento. Por conta disso, muitas mulheres optam por realizar dietas da moda (muitas sem qualquer fundamento e podem acabar interferindo na saúde). O correto é procurar um profissional capacitado para este fim, sendo ele o profissional de nutrição. Os principais nutrientes para esta fase são: fibras, ferro, cálcio, magnésio, vitamina B9 e antioxidantes (como selênio, zinco, vitamina C e E).

Fase Adulta II –  Acima dos 40 anos – Vivendo e Desfrutando

Fase de intensas mudanças físicas, psicológicas e musculares. Não só nesta fase, mais em todas, é importante atuar na prevenção, por conta disso, não deixe de ir ao medico rotineiramente cuidar da sua saúde. Principais nutrientes desta fase: proteína, ferro, cálcio, zinco, selênio, magnésio, compostos da soja, fibras, vitamina D, A, K, E e C.

Nas diversas fases, é importante adotar alguns hábitos para melhorar a qualidade de vida, dentre os quais: não fumar, consumir bebidas alcoólicas moderadamente, praticar atividade física sob orientação médica e adotar hábitos alimentares saudáveis.

Adoção de estilo de vida saudável, especialmente a alimentação, focada em suas necessidades, é a chave para alcançar longevidade com saúde. Pense nisso e seja mais uma mulher com saúde.

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Teste: Que tipo de mulher você é?

Quando era adolescente lia muito a revista Capricho e fazia todos os testes de personalidade e comportamento que eram publicados. Adorava! Talvez por essa reminiscência do passado, me encantei com essa brincadeira que a Onodera – rede de clínicas de estética facial e corporal – elaborou: um teste para saber o perfil das brasileiras e sua relação com a beleza. Ainda não fiz o teste, mas vou fazer e depois conto o resultado aqui, prometo! Como recebi o material no meu email, não resisti a publicar para quem quiser brincar também. Esse joguinho resultou de uma ampla – e séria (a seriedade pode e deve ser lúdica) – pesquisa realizada pela rede Onodera para comemorar seus 30 anos de existência, sobre as brasileiras e a relação com o corpo e a estética. Até divulguei uma parcial aqui no blog (relembrem o post). Os resultados dessa pesquisa definiram 6 perfis básicos de mulheres, de acordo com suas principais características: COMEDIDA, ATLETA, SONHADORA, VAIDOSA, DESENCANADA e PROFISSIONAL. Lógico que, trata-se de definição por amostragem e isso não impede que uma mulher tenha características de mais de um desses perfis. Abaixo, publico as perguntas, o gabarito e as definições dos perfis, para vocês entrarem na brincadeira. Ah, e as que quiserem, contem aqui no post  qual é seu perfil marcante e se gostaram da pesquisa. Boa brincadeira!

Teste: Que tipo de mulher você é?

Assinale a resposta que mais se identifica com você e descubra em que perfil de mulher você mais se encaixa.

1. No que se refere à beleza você acredita que:
a) Ser bonita é um processo que dá trabalho e é preciso muito esforço para alcançá-la.
b) Gostaria de fazer todos os tratamentos estéticos que existem, mas não tem dinheiro para isso.
c) Cada idade tem a sua beleza e procura extrair o melhor de cada fase.
d) Não considera importante viver sob padrões estéticos e deixa a vaidade em último lugar na lista de prioridades.
e) Faz tudo o que for preciso para se sentir bem e gasta um bom dinheiro com tratamentos de beleza.
f) Considera a beleza importante por causa do trabalho.

2. O que você faz quando está insatisfeita com o seu corpo?
a) Faz o que for preciso para corrigir e ficar com o corpo perfeito.
b) Usa o dinheiro que sobrou no mês para fazer algum tipo de tratamento, mas não gasta mais dinheiro do que pode.
c) Procura bons profissionais e bons produtos, pois o importante é se sentir bem.
d) Malha ainda mais e capricha na alimentação saudável.
e) Faz dietas por conta própria e compra revistas para saber o que as famosas fazem para manter a forma.
f) Não liga para isso, acredita que o mais importante é cuidar da família.

3. Qual é o seu segredo de beleza?
a) Malho bastante, cuido da alimentação e faço todo tipo de esforço para manter o corpo em dia.
b) Estou sempre fazendo as dietas que os famosos fazem.
c) Tento me alimentar bem e faço ginástica quando sobra um tempo livre.
d) Cuido da família e estou satisfeita com a minha profissão.
e) Cuido do corpo e acredito que esta é uma boa forma de fugir do estresse e dos problemas.
f) Faço tudo para estar bonita, já que a beleza é uma necessidade, por causa do meu trabalho.

4. Qual é a sua opinião sobre cirurgia plástica?
a) Acho desnecessária. Boa alimentação e exercícios físicos resolvem qualquer coisa.
b) Só penso em fazer cirurgia se for realmente necessário.
c) Gostaria de fazer várias cirurgias, mas não tenho dinheiro para isso.
d) Faria, se fosse importante para eu continuar bonita.
e) Não faria, nunca tive vontade.
f) Sou totalmente a favor.

5. Como você procura clínicas e tratamentos de beleza?
a) Se eu pudesse, iria a clínicas freqüentadas pelas celebridades. Afinal de contas, elas estão sempre bonitas.
b) Procuro locais indicados pelas amigas e, quando confio, sou fiel ao profissional.
c) Procuro lugares que aliem estética a exercícios físicos, pois busco saúde e bem estar.
d) Estou sempre atrás de novidades e quando gosto de um tratamento, indico para todas as minhas amigas.
e) Ouço a opinião de outras pessoas, mas não deixo de pesquisar as novidades disponíveis no mercado.
f) Não costumo gastar dinheiro com isso, estou sempre me dedicando à família.

GABARITO – Confira a sua pontuação:

1. A = 2; B = 3; C = 1; D = 5; E = 4; F = 6;
2. A = 6; B = 1; C = 4; D = 2; E = 3; F = 5;
3. A = 2; B = 3; C = 1; D = 5; E = 4; F = 6;
4. A = 2; B = 1; C = 3; D = 6; E = 5; F = 4;
5. A = 3; B = 1; C = 2; D = 4; E = 6; F = 5;

RESULTADO – Veja qual é o seu perfil:

Se você fez de 6 a 11 pontos , você é uma mulher COMEDIDA, que corresponde a 32% das mulheres brasileiras. Você é uma mulher “multi-tarefa”: trabalha, estuda, é dona de casa, muitas vezes mãe, se cuida, mas sem ter a busca da beleza como prioridade em sua vida. Procura cuidar da alimentação e fazer pequenas mudanças de hábito, como idas à ginástica ou parques para se exercitar, com a finalidade de manter e garantir o cuidado com o corpo. Só procura cirurgias plásticas quando é realmente é necessário.

Se você fez de 12 a 17 pontos, você é uma mulher ATLETA, que corresponde a 25% das mulheres brasileiras. Você é apaixonada por malhação e cuidados com o corpo. Acredita que para atingir a beleza é preciso esforço próprio, um processo que dá trabalho e é
geralmente uma conquista quando atinge esse objetivo. Por isso o esforço é
valorizado e você está sempre mantendo a forma. Geralmente não acredita muito em tratamentos estéticos.

Se você fez de 18 a 23 pontos, você é uma mulher SONHADORA, o que corresponde a 14% das mulheres brasileiras. Faz dietas por conta própria, compra revistas de moda, de TV, de fofoca, sabe tudo sobre os artistas e o que eles fazem para manter a boa forma. Está sempre se comparando com alguma artista, cria modelos ideais de beleza e é altamente influenciada por padrões de beleza estabelecidos na sociedade. Sabe o nome de muitas clínicas, nomes dos tratamentos mais comentados e sonha em poder um dia realizá-los. Quer parecer mais nova do que realmente é e valoriza roupas que rejuvenesçam e deixem o corpo em evidência.

Se você fez de 24 a 29 pontos, você é uma mulher VAIDOSA, que corresponde a 14% das mulheres brasileiras. Faz tudo que for preciso para se cuidar, se dá o direito de gastar boa quantidade de dinheiro consigo mesma, prioriza a si própria, seu bem estar, curte a feminilidade e acredita que tratar do corpo é o mesmo que tratar da alma. Para você, cuidar do corpo é uma forma de fugir do estresse do trabalho, da casa, do caos urbano e de qualquer problema. Ou seja, há sempre uma continuidade de tratamentos estéticos, serviços de beleza em geral e dos consumos por produtos de beleza e estética. Valoriza a beleza física e acredita nos tratamentos estéticos. Para você, não é somente a busca pela beleza que importa, mas, sobretudo, exige sempre um bom atendimento e um tratamento adequado.

Se você fez de 30 a 34 pontos, você é uma mulher DESENCANADA, que corresponde a 13% das mulheres brasileiras. Não considera importante viver sob padrões estéticos. Busca a valorização interior. Prioriza sempre sua família e filhos. Dificilmente terá gastos com beleza e estética e possivelmente se o fizesse, poderia se culpar. Felicidade para você tem a ver com altruísmo, conquistas coletivas, pessoais, ou profissionais. Só procuram lidar com beleza externa quando há eventos que não podem escapar (como casamentos, aniversários, solenidades…).

Se você fez 35 ou 36 pontos, você é uma mulher PROFISSIONAL, que corresponde a 2% das mulheres brasileiras. A beleza é fundamental para você, que faz de tudo para estar bem. É mais que prazer, é uma necessidade em função de trabalho. Acredita que aparência tem influência direta em como os outros (colegas, clientes, chefe) irão tratá-la. Você provavelmente exerce uma função que a faz ter contato direto com muita gente
durante o dia de trabalho.

*Material enviado ao blog pela Inédita Comunicação.

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Beleza selvagem

Ainda não comecei a ler, mas está na fila, o livro Mulheres que correm com os lobos, presente de aniversário de uma amiga querida. Atualmente, me dedico a leitura de Grito de guerra da mãe tigre (também por compromisso de trabalho). Mas, não é dos livros que quero falar agora, prometo resenha dos dois quando concluir a leitura. É só que, não podia deixar de abordar essa conexão: o mercado editorial busca animais selvagens que são símbolo de força e lealdade (o tigre e o lobo) para revalorizar o “puro instinto” da natureza feminina. E não são só autores e livreiros de olho nesse nicho. No mundo da moda, que é um perfeito espelho da sociedade (no que isso tem de bom e de ruim), estilistas se inspiram em wild live, wild feelings: é o animal print – apontado como tendência das tendências.

Me pergunto se esse novo apego à liberdade e a uma certa “agressividade” inerente ao bicho gente, mais especificamente às fêmeas, no sentido de garra para batalhar pelos objetivos e de resistência para sobreviver nesse mundo cão, não teria alguma relação com um tipo de “neo-neofeminismo”, que é diferente daquele clássico dos sutiãs queimados na praça em meados do século e daquele chamado de terceira onda, com a teoria queer e tudo mais. Será que essa nova revolução não estaria ocorrendo também a partir do até então considerado fútil universo da beleza? Humm, não tenho ainda uma ideia muito precisa a respeito, só esboços de ideias, mas quero me dedicar a pesquisar um pouco mais o tema. Talvez a leitura dos dois livros ajude, talvez tenha de ler outras coisinhas e bater papo com quem é mais especializado que eu na psiquê humana. Mas estou aberta a saber o que vocês acham do assunto, sempre! #Ficadica também para quem quiser teorizar. Se por acaso já escreveram, ou andaram lendo, algo parecido com esses meus esboços, compartilhem, por favor.

Para dar um exemplo, fiquei viajando nesses conceitos (que ainda não são bem conceitos, mas sementes), depois que vi as fotos do ensaio para a coleção Outono-Inverno 2011 da Di Sampaio, marca da estilista baiana Thiana Di Sampaio, que se chama justamente Animal Urbano. Muita “coincidência ” tanta vida selvagem ter caído no meu colo de uma vez, entre livros e fotos, em um intervalo de tempo de um mês! A beleza selvagem me chama, com toda certeza. Ainda mais que o aniversário da grife é um dia antes do meu, como fiquei sabendo há pouco tempo. Já que não acredito em coincidências, mas em misteriosas conexões profundas entre pessoas que não necessarimente precisam se conhecer (pessoalmente não conheço Thiana), ao invés de fazer o clássico post sobre a coleção, comecei a “filosofar” nas motivações das peças e dessa mulher fera que a criadora traduz.

A coleção da estilista, como vocês devem ter notado pelo nome, tem essa pegada animal print e as fotos (algumas ilustram o post), com esse cenário escolhido, a fluidez dos tecidos (algodão, seda, tule, renda, chiffon e etc), as estampas e o toque despojado, meio hippie, me deram a visão nítida do que acredito ser uma neo-neofeminista. Algo na linha: uma mulher bonita, mas de dentro para fora e sem neuras com idade, peso, altura e cia; romântica, mas destemida; gosta de sofisticação, mas sem abrir mão da liberdade e da beleza das coisas simples; tem atitude, mas sem aquela arrogância vazia, dos ignorantes; quer respeito e igualdade, mas não abre mão de delicadeza nas relações (homens que puxam a cadeira e abrem a porta do carro são bem-vindos, por que não?); tem um toque de exuberância primitiva, mas também é conectada; enfática, porém sutil… É nesse tipo de mulher que eu penso quando vejo as peças criadas por Thiana e associo com as coisas que leio e vejo em certos comportamentos femininos da atualidade.

Além disso, as pesquisas para a coleção aconteceram na Espanha e Itália. Não posso deixar de comentar outra “misteriosa conexão”, justamente com a Espanha, país pelo qual tenho um amor profundo e uma “ciganidade” latente na alma.

Para vocês verem como, infelizmente, algo considerado tão fútil para os de mente fechada, como a moda, pode nos trazer tantas reminiscências de uma só vez.

Serviço: E para quem quer conhecer a coleção ao vivo (algumas fotos ilustram o post), a Di Sampaio fica na rua Almirante Carlos Paraguassu de Sá, nº 02, 1º andar (próximo à Avenida Paulo VI, no bairro da Pituba).

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Artigo: De volta ao começo do ciclo

Recebi um artigo muito interessante, nesta quinta, via email, e que de certa forma tem relação com o último “texto filosófico” que escrevi aqui para o blog, sobre como a TPM é tratada de maneira rasa por um programa de TV. No artigo, a coach Melissa Setubal relata uma experiência pessoal. Ao divulgar o texto, não estou dizendo que todas as mulheres devem ou precisam seguir o mesmo caminho que ela escolheu. Mas creio que o depoimento sincero rende uma reflexão. As questões que Melissa levanta são sobre os benefícios e os malefícios da pílula. Ela, porém, não deixa de ressaltar que, ao abrir mão da pílula, precisou buscar outro método contraceptivo. Vale lembrar ainda para quem estiver lendo, que além de evitar gravidez indesejada, os contraceptivos como a camisinha, por exemplo, protegem das DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e do vírus da Aids. Boa leitura!

De volta ao começo do ciclo

*Melissa Setubal

Acabo de ter um dos melhores resultados que eu aguardava da minha caminhada na alimentação e estilo de vida saudáveis: meu primeiro ciclo menstrual natural em 16 anos!

Foi há cerca de um ano que comecei meu desafio de retomar as rédeas do meu sistema reprodutivo. Iniciei um tratamento que usa apenas comida e suplementos naturais para limpar o organismo feminino de problemas típicos de nossa era.

Não vou dizer que é moleza, mas para mim, que já estava mudando muita coisa no meu estilo de vida, foi quase natural. Comecei aprendendo a como comer para dar suporte ao meu sistema endócrino, depois comecei a tomar algumas ervas e suplementos vitamínico-minerais para dar aquele apoio extra, e finalmente conversamos muito sobre energia feminina.

Foi então que tomei uma decisão que jamais imaginei que iria acontecer nessa vida: parar de tomar a pílula anticoncepcional depois de usá-la initerruptamente desde os 15 anos. Para quem tem Ovário Polimicrocístico, isso é quase como uma condenação, pois logo cedo aprendi que, para controlar suas manifestações temidas (acne, pelos, excesso de peso, menstruação irregular, resistência à insulina, etc), a única saída é a pílula, e não há cura.

Ainda mais porque eu passei a tomá-la sem parar para menstruar por cerca de 7 anos, na tentativa de controlar uma TPM forte e enxaquecas excruciantes, sem muito sucesso.

Aprendi que a pílula causa coisas ainda piores, como predisposição a trombose, doenças cardíacas, derrame, entoxicação do fígado, e muitas outras coisas assustadoras. Eu que já vinha com bronca da indústria farmacêutica convencional, fiquei mais revoltada ainda por nunca ter sido devidamente orientada sobre tudo isso.

Mas e o medo de largar essa muleta que me “sustentava” há tanto tempo? Como será que meus ovários iriam se comportar? Minha cara ia voltar a ficar cheia de espinhas? Eu iria continuar tendo os sintomas terríveis antes e durante a menstruação das quais eu tentava fugir? Como eu iria evitar a gravidez?

Sabia que exigiria da minha paciência, que me desafiaria a cada instante, e que volta e meia eu teria vontade de desistir e usar alguma “pílula mágica” para fazer parar qualquer sofrimento que eu estivesse sentindo no momento. E assim foi: passei 7 meses sem menstruar, com episódios de depressão, irritação, rosto e corpo cobertos por acne, cabelo caindo, dentre outras coisas “divertidas”. Minha impressão era, naquele momento, que minha vida era melhor com a pílula. Mas volta e meia alguma coisa acontecia para me lembrar o porque escolhi esse caminho.

Uma das mais incríveis foi a melhora em 90% da minha enxaqueca, algo que jamais imaginei que me livraria. Isso vinha atrapalhando minha vida tão profundamente, que há algum tempo atrás eu tinha crises fortíssimas de não conseguir sair do quarto pelo menos uma vez por semana. Agora, fiquei sem nenhuma manifestação por mais de 3 meses, e quando ela veio no dia antes da menstruação, não passava de um pequeno desconforto e uma leve dor de cabeça, que não me impediu de continuar minha atividades normais.

Hoje, tenho apenas poucas e pequenas espinhas, meu cabelo está nascendo novamente, minha energia e humor estão mais estáveis, meu fígado funciona melhor do que nunca, a glicose no meu sangue estável, e um sorriso no rosto ao ver que a menstruação está descendo.

Essa para mim é a maior vitória de todas: me sentir confortável no meu corpo de mulher, celebrar cada etapa do meu ciclo e usá-lo ao meu favor no meu dia-a-dia, e abraçar o feminino em mim que esteve reprimido por tantos anos, aprendendo a usar seu grande poder de transformação no mundo.

*Melissa Setubal é coach de Saúde Integrativa especialista em saúde da mulher

**Texto enviado ao blog pela SBPNL e publicado mediante citação da autoria e respeito à integridade do conteúdo.

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Ainda o estereótipo da mulher como presa fácil

*Texto e reflexões de Andreia Santana

Esse texto vai pular a fila e passar à frente da Carol de Camila Pitanga (preciso comentar essa personagem, gente, é ponto de honra!), porque a urgência do fato se sobrepõe e, como se diz no jargão jornalístico, o tema está na ordem do dia.

Recebi a dica de uma amiga, via G-Talk: “pra você que gosta de refletir sobre as representações da mulher”. Ela deu RT no Twitter, igualmente chocada com o conteúdo. Detalhe: o RT foi do Twitter de um amigo, para vocês verem que os homens de bom-senso também se sensibilizam com essas coisas. Trata-se de um post num dos blogs da NOVA On Line (Taça em Y). A revista, considero abertamente machista tanto na versão impressa quanto na virtual, mas, infelizmente, engana meia dúzia de incautas. Se você pensa que as dicas de “como enlouquecer seu gato na cama” ou “como conseguir ter mais orgasmos que suas amigas” te tornam super poderosa, lamento informar, companheira, a NOVA vende as velhas “amelinhas” de outrora, submissas, objetos de decoração e dispostas a tudo para “agradar” o macho alfa, competitivas e nada solidárias com outras mulheres, de uma forma que considero negativa e que não ajuda em nada a imagem coletiva que se faz do feminino. A diferença é que as novas “amelinhas” estão embaladas para presente em fashionismo fake. Mulheres de atitude, de verdade, passam longe da intenção editorial da revista, do contrário, não se justificaria um post desses, em pleno Carnaval.

O título sugestivo: “Como descolar um gringo no Carnaval”, já mostra por quais caminhos vai a minha análise. Felizmente, ao acessar a página novamente, vi que tiraram o conteúdo do ar, provavelmente porque repercutiu mal nas redes sociais (280 RTs no Topsy -Twitter Trackbacks) e a ira de outros blogueiros em portais grandes como o Uol, mas o título continua registrado, para provar que não foi delírio coletivo (acesse aqui). Além disso, na internet, já ficou provado, a palavra dita e publicada é igual a tatuagem, pode até apagar, mas a cicatriz fica (aqui a versão salva pelo São Google).

Fico exultante de felicidade quando vejo a twittosfera e a blogosfera descendo o sarrafo nesse tipo de conteúdo que em nada ajuda a diminuir os índices de desrespeito e violência contra a mulher e que fazem questão de nos rotular sempre pejorativamente e de preferência como presas fáceis da lascívia masculina. Inclusive, o tema da representação feminina, como lembrou minha amiga, é corriqueiro por aqui, porque me irrita profundamente ver que esse tipo de visão distorcida é vendida como “ideal feminino”.

Como assim dar conselhos para que as brasileiras solteiras na folia arranjem um gringo “com cara de perdido” para “chamar de seu” durante o Carnaval? Estamos no século XXI, mas essa tendência de achar que as mulheres abaixo da linha do Equador são todas lanchinho fácil remonta há pelo menos 200 anos. Quem me conhece sabe que sou fascinada por crônicas de viagem e que os cronistas do século XIX, entre eles membros da realeza como o arquiduque Maximiliano da Áustria, já incentivavam o turismo sexual ao descrever, embasbacado e com artes literárias, o efeito devastador nos seus nervos, que exerciam os ombros à mostra das “belas mulatas baianas”. O príncipe esteve em Salvador lá pelos idos de 1800 e escreveu um livro inteiro sobre suas impressões da visita, dedicando um capítulo à beleza e ao “sangue quente” das mulheres daqui.

O mínimo que o post da NOVA faz é aconselhar as moças dispostas a fisgar o gringo “a pegar um bronze e ficar da cor do pecado”. Movimento Negro Unificado, por favor, manifeste-se!

Que no século XIX se tivesse essa visão limitada de mundo e de respeito ao feminino – principalmente às mulheres negras – , eu entendo, embora não aceite, porque existe toda uma construção histórica milenar por trás dos aparentes elogios à sensualidade tropical. Entendo também  que o texto tenha sido escrito, naquela época, por um homem, da realeza, ou seja, não era qualquer homem, sabemos o que um europeu, branco e da nobreza, era capaz de fazer naqueles tempos. Agora, que nos dias de hoje, uma mulher se dê ao trabalho de montar um manual que ensina outras mulheres a “caçar” e vender-se como banana na feira para um estrangeiro no Carnaval me envergonha demais.

Esse é o arquiduque Maximilian, que pelo visto fez escola

Além disso, o texto é racista – tanto no que diz respeito a empurrar as “morenas” brasileiras para cima de “gringos” que, não todos, mas uma parte, chegam por aqui atrás  dessa promessa de Sangri-la do sexo; quanto racista e xenofóbico em relação à figura dos estrangeiros que visitam o país no verão e ao qual os órgãos de turismo nos dizem com todas as letras, o tempo todo, massivamente, para tratar bem. Tratar bem significa, inclusive, dormir com eles, coitados, tão carentes e sozinhos desse lado do oceano!

É xenofóbico pois reúne os visitantes num pacote único: “gringo otário que pode ser seduzido e explorado” nos dias de reinado de Momo. Cadê o respeito, não ao fato de serem visitantes que deixarão dólares (ou euros) na nossa economia, mas por serem estrangeiros que recebemos em casa e a quem, infelizmente, mostramos nosso pior lado, quando poderiamos aproveitar a oportunidade para desfazer equivocos que perduram há 200 anos! Mas que nada, Maximiliano da Áustria deixou sucessores (e sucessoras)…

Escrever, todo mundo pode escrever o que bem quer, até porque a liberdade de expressão existe para isso. Mas é temerário publicar qualquer coisa, mesmo que sob a desculpa do “estávamos apenas zoando ou tentando ser engraçadinhos no clima momesco”. Mais temerário ainda se torna quando o texto é publicado em site ou veículo impresso de grande repercussão, que forma opinião e que acaba moldando padrões de comportamento, como todo conteúdo de cultura faz. Da novela ao blog, sempre vai ter quem “leia” a mensagem e assuma aquilo como verdade absoluta, disseminando ideias que boa parte das vezes escondem (pre)conceitos absurdos. A ideia aqui não é exercer patrulha ideológica e nem bancar a moralista, porque abomino as duas coisas, mas apenas alertar para que se pense com calma antes de escrever e publicar coisas desse tipo.

Em nada ajuda a diminuir o desrespeito, violência, humilhações e estereótipos dos quais nós mulheres somos vítimas em potencial ou rotuladas diariamente. Ainda existe uma onda machista que se renova e disfarça em várias formas, perigosa e à espreita, pronta para nos engolir e levar de enxurrada tudo o que conquistamos até agora, após décadas de tentativa de conseguir sermos tratadas como seres humanos que merecem tanto respeito quanto qualquer outro, independente do sexo biológico, da orientação sexual, da cor da pele ou da conta bancária. Vamos acordar por favor e usar o poder da mídia – quanto o temos em nossas mãos – para disseminar uma cultura positiva de feminilidade e não para nos expor na prateleira como a mercadoria mais pitoresca do Carnaval brasileiro.

Era por isso que a Simone de Beauvoir dizia que ninguém nasce mulher, torna-se uma. Só que essa construção do feminino não pode ser de uma mulherzinha vendida em revistas e cartazes de cervejaria com a falsa promessa de liberdade sexual e ser dona do próprio nariz se quem dita as regras do jogo são os machinhos que ainda nos dividem em “para casar” e “para passar o tempo”, como o integrante do reality show da moda tanto alardeia.

Engana-se tremendamente quem pensa que bancando a femme fatale para “gringo” ver é que se conquista espaço e se afirma uma identidade de mulherão.  Mulher retada, na real, não é a que assume atitude masculina na caçada. O exercício pleno e livre da nossa sexualidade tão demonizada ao longo dos séculos não passa por esse caminho de degradação. Um recado para quem ainda compactua com esse tipo de ilusão: “acordem e pensem na frase da Simone – que tipo de mulher vocês querem se tornar?”

*Andreia Santana, 37 anos, jornalista, natural de Salvador e aspirante a escritora. Fundou o blog Conversa de Menina em dezembro de 2008, junto com Alane Virgínia, e deixou o projeto em 20/09/2011, para dedicar-se aos projetos pessoais em literatura.

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Carnaval inspira linha de bijoux da Francesca Romana Diana

*Texto da jornalista Giovanna Castro

O Carnaval inspirou a criação da Linha “Oba”, da marca de bijoux de luxo Francesca Romana Diana, cujas peças foram mostradas em happy hour ao som de marchinhas carnavalescas, na noitinha desta quinta-feira, 24, na filial do Shopping Barra. Coloridas e confeccionadas com pedras semi-preciosas brasileiras, as peças têm bem o clima das mulheres baianas, que gostam de se enfeitar para correr atrás do trio elétrico.

Giovanna castro
Peças da Linha Oba, inspiradas na folia de Momo

Além da linha Oba, a marca oferece outras peças de linhas clássicas que têm caído no gosto da consumidora local, como afirma a franqueada da loja, que tem outra filial no Shopping Iguatemi, Anna Cláudia Libório. “As mulheres se sentem poderosas quando usam nossas bijoux”, garantiu.

Giovanna Castro
Marca permite que se imprimam imagens escolhidas pela consumidora nas peças por encomenda

Agora, se você quer sentir no pulso, nos dedos, nas orelhas e no pescoço o poder das peças, recomendo fazer uma poupancinha antes de entrar na loja ou então guardar um espacinho no limite do cartão de crédito. As peças não são para qualquer bolso.

Giovanna Castro
Público masculino também tem linhas específicas

A média é de R$ 100 a R$ 3.000, cada uma. A linha “Energia”, que tem mais saída, segundo Anna, varia em torno de R$ 180. Outra característica muito forte da marca é o tamanho das peças. A grande maioria delas é grande, bem grande, como você pode conferir nas fotos. Além de uma conexão com a baianidade, ideia da franqueada, e que hoje é destaque nacional no catálogo da marca, representada pela pulseirinha do Senhor do Bonfim, inspirada na tradicional fitinha.

Giovanna Castro
Fitinhas do Senhor do Bonfim inspiraram pulseiras da marca que são um sucesso de vendas não só na Bahia

Com produção em fábrica sediada no Rio de Janeiro, a Francesa Romana Diana costuma ter suas peças exibidas em novelas globais, como aconteceu na última trama das nove, Passione. As atrizes Gabriela Duarte e a dama Fernanda Montenegro usaram em várias cenas.

Giovanna Castro
Maxibijuterias são uma marca registrada da Francesca Romana Diana

A atriz Carolina Ferraz foi estrela do desfile da marca no último Fashion Rio e a diva do axé Ivete Sangalo, de acordo com Anna, usou uma pulseirinha com print Beautiful Mom, quando ainda estava grávida de Marcelo. Bom demais para se sentir #ricah por uns momentos! Confira aqui o blog da marca.

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Os diversos tipos de orgasmo na definição de Ingrid Guimarães

A comédia De pernas pro ar (direção de Roberto Santucci), protagonizada pela atriz Ingrid Guimarães terá pré-estreia nos cinemas de Salvador a partir desta sexta-feira, dia 24. A estreia nacional do longa que conta a história de Alice, uma workaholic que aprende a levar a vida com mais leveza após perder o emprego, será dia 31 de dezembro. A data é meio ingrata, véspera do Reveillon, mas o tema tem apelo principalmente junto ao público feminino, já que nós mulheres estamos eternamente nos dividindo entre os papeis de mãe, profissional, amantes, amigas e o que mais apareça. Por aqui, quem quiser conferir a pré-estreia deve ficar atento aos horários dos cinemas. Boa parte das redes, como a UCI Orient só terá sessões iniciadas até 17h nesta véspera de Natal ou começadas após às 14h, no dia 25, feriado natalino. A classificação indicativa é 14 anos.

E já que falei nos múltiplos papeis femininos, vale destacar o teaser hilário que já está no canal De pernas pro ar do Youtube. No vídeo, que vocês conferem abaixo, Ingrid Guimarães brinca com alguns estereótipos da femininilidade e toca no tema tabu do orgasmo. Claro que, ao invés do ar professoral de sexóloga, ela encarna a “psicológa de almanaque” e nos explica direitinho os diversos tipos de orgasmo que existem e de que forma o gozo define a personalidade da mulherada. Vale a pena rir um pouco e começar a descontrair para o feriadão que se inicia. De repente bate uma inspiração… Divirtam-se:

Veja o vídeo dos “orgasmos” de Ingrid Guimarães:

Visite também o site oficial do filme De pernas pro ar.

Para quem ainda não sabia, o Conversa de Menina foi um dos blogs femininos da web contemplados com convitinho especial da atriz para conferir De pernas pro ar nos cinemas. Em um teaser gravado com exclusividade para a gente, Ingrid convida “a galera do blog Conversa de Menina” para prestigiar seu novo trabalho.

E então, vamos ao cine!

Assistam também ao teaser da atriz feito especialmente para o nosso blog…

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Trailer do filme De pernas pro ar

Depois do nosso blog receber o convite da atriz Ingrid Guimarães para a estreia do filme De Pernas pro ar, fiquei curiosa em conferir o trailer oficial. São Youtube dos Cinéfilos, lógico, já está com diversos teasers, trailers, vídeos de entrevistas com o elenco e toda aquela infinidade de prévias que despertam o interesse para uma nova produção.

Pelo que conferi no trailer, o filme parece brincar com os estereótipos da feminilidade nos dia de hoje, mas embora seja uma comédia despretenciosa, imagino que renderá pano para a manga das reflexões. Por ser comédia, a intenção é nos fazer rir dessas pequenas situações do cotidiano que envolvem carreira, marido, filhos e ser mulher. Confesso que o convite vip da atriz (ainda estou meio boba com isso, não vou mentir!) e o trailer atiçaram minha curiosidade ao extremo.

Fiquei ainda mais curiosa é em conferir se de fato o tratamento vai ser leve, mas sem ser raso. Tenho em mente que a função principal do filme é entretenimento, mas vocês bem sabem como as mulheres são, até na diversão existe aquele irrestível impulso para uma boa DR!

Além do mais, quem disse que comédia não pode fazer pensar?

Confiram aqui o trailer:

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Contos para adultos exploram temática da alma feminina

O espetáculo Histórias da Mulher Selvagem será apresentado nesta sexta, 22, às 20h, no Ciranda Café, durante uma noite de “contos para adultos”. A ideia é explorar a temática da alma feminina, de forma instintiva e focando nos desafios e etapas rumo ao amadurecimento.

As histórias, contadas pela artista plástica e psicóloga Flávia Bomfim e pela arte-educadora Keu Ribeiro, falam das relações e desejos femininos. As duas integram o grupo Iandé – Todo Conto tem um Canto, um coletivo de contadores de histórias de Salvador.  Todo o espetáculo terá acompanhamento de música instrumental.

Serviço:

O quê: Histórias da Mulher Selvagem

Onde:  Ciranda Café – Rio Vermelho (www.cirandacafe.com)

Quando: dia 22, sexta, às 20h

Quanto: ingressos a R$ 5

Mais informações pelo telefone (71) 3012-3963

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Refletindo a feminilidade

O que é sinônimo de feminilidade para você? Em uma discussão sobre o assunto com uma amiga, muitos pontos a respeito do conceito de ser feminina vieram à tona e achei bem interessante abrir espaço para a discussão aqui no blog. O lugar-comum da feminilidade é imposto socialmente. O ser feminino é vendido nas páginas de anúncios, nos comerciais de tv, nos folhetins. Hoje, há um conceito muito homogêneo em torno do tema. No bate-papo com essa amiga, chegamos a refletir sobre a pouca variedade de estilos femininos na tv, por exemplo. Da empregada doméstica à luxuosa integrante da alta sociedade, a feminilidade é descriminada em características bem semelhantes, eu diria até iguais.

O conjunto do moderno ser feminino reúne itens como o salto alto (servem as sapatilhas românticas e as sandalinhas delicadas também), a maquiagem (ainda que básica), os acessórios e a roupa incrementada (que não exige necessariamente brilhos e paetês). O cabelo também precisa estar em dia (sim, até os cachos desajeitados que surgem por aí são resultado de horas em salões de beleza). O desajeitado de descuido, de falta de tempo para pentear, esse não vale. E não é só no mostrar-se ao outro (= aparência) que encontramos a fórmula exata (???) da feminilidade. É preciso ter um certo comportamento também, que exige delicadeza nos gestos e nas palavras. A mim, me parece querer enfiar a mulher em uma caixinha e atarrachá-la, aprisionando-a em um universo de regras rígidas e descabidas.

O que penso da feminilidade vai além do negócio mercantilista que virou a expressão “ser feminina”. Para ser feminina, não é preciso se adequar a estes parâmetros que temos por aí. É possível esbaldar feminilidade dentro de cada estilo que a mulher decide adotar. Eu acredito que o problema da aceitação social fortalece ainda mais esse paradigma. O diferente é excluído, há sempre uma dificuldade maior de se entrosar em um grupo. E isso vale também para aquelas mulheres que optam por um visual mais alternativo, que está fora das páginas das revistas de moda. É importante transmitir a ideia de que não precisamos abrir mão do nosso estilo para que sejamos consideradas “mais mulher”. Se nós, mulheres, não entendermos a importância disso, vamos apenas propagar uma visão discriminatória do assunto.

O estilo é importante até para a moda. Dá um ar de individualidade dentro deste universo de “iguais”. O estilo é como uma digital, uma marca registrada. É o que nos dá identidade própria, que nos singulariza. Ele é fundamental. É importante respeitar o estilo, compreender cada mulher dentro do contexto em que se insere, pelo que ela defende e acredita. Isso é ser feminina, ainda que o batom (ou o gloss) não esteja colorindo o rosto, ainda que a sobrancelha esteja por fazer e que os cabelos não vejam o salão há algum tempo. Ainda que o tênis seja sua opção diária, combinado com uma calça jeans de corte comum e sem adornos. Ser feminina está acima de tudo isso. E nós não podemos permitir que deturpem também este conceito.

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