Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 3

Continuando a série de posts dedicados às dicas para ajudá-los a organizar a viagem para outro País, seguem abaixo mais algumas sugestões.

Dúvidas antes de viajar=================
Leia também:
>> Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 1

>> Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 2
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==== COMPRAS ====
O fato de estar negociando em uma moeda diferente pode destruir a sua vida financeira, portanto nunca deixe de fazer as conversões em reais, para saber exatamente quanto você está pagando pelo produto ou serviço. E tenha em mente que as comprinhas feitas em cartões de créditos terão seu valor convertido para reais pela taxa do dia do pagamento da fatura. Assim, se o dólar estiver mais barato quando você pagar, ótimo. Mas se o dólar estiver mais caro, a despesa terá um acréscimo.

==== SAÚDE ====
Eu aconselho que você faça um seguro de saúde internacional antes de colocar os pés no avião. Claro que ninguém quer que aconteça alguma coisa durante a viagem, porém prevenir é bem melhor que remediar. Há empresas que fazem seguros e você pode procurar uma delas, como a Mondial Assistance. Além disso, há países que exigem que o visitante tenha o tal seguro. É importante pesquisar sobre isso também.

==== SAQUES NO EXTERIOR ====
Para que não haja surpresas desagradáveis, verifique com antecedência as taxas cobradas para os saques feitos em outros países. O Banco do Brasil tem agências espalhadas pelo mundo e se você é correntista, poderá sacar a moeda local na agência do País. Também é possível efetuar saques nos caixas 24h que funcionam associados ao seu cartão de crédito internacional. Mas não pense que você vai pagar apenas o que sacou. Eles cobram taxas que não são nada doces. Cheque isso para saber exatamente quanto está pagando por aquele saque.

==== TÁXIS ====
Antes de pegar o táxi, confirme a direção você quer seguir. A depender do local onde esteja, pegar táxi do lado errado pode custar um dinheirinho bom. Tem locais em que o retorno é tão distante que apenas atravessando a rua você poderia fazer uma boa economia. Um mapa em mãos sempre ajuda. E perguntar também não custa nada.

==== SAÍDA DO METRÔ ====
Quando for sair da estação do metrô, procure saber qual é a saída mais próxima do local para onde você está indo. Isso vai ajudar na otimização do tempo. Normalmente, há várias saídas na estação do metrô, e cada uma vai dar em uma rua diferente. Para não errar, veja no mapa da própria estação ou no mapinha que você vai carregar para todos os cantos. Quanto mais tempo economizar, mais tempo terá para aplicar nas atividades que te interessam. E sair pelo lado errado pode despender um gasto de tempo desnecessário.

==== CONVERSÃO DE MOEDAS ====
Ande sempre com uma calculadora na bolsa. Sempre. Vai ajudar a fazer as tais conversões de moeda com mais facilidade.

==== CONTROLE DE GASTOS ====
Junto com a calculadora, leve um bloco de anotações e uma caneta. É imprenscindível que você faça anotações de todos os seus gastos. Além de você manter total controle dos custos da sua viagem, vai ajudar muito quando você precisar organizar um segundo passeio. É o que vai te dar uma noção das despesas, incluindo as que você não estava esperando (como a compra daquele remedinho para combater uma inflamação na garganta).

 

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Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 2

Arrumando as malas===============
Leia também:
>> Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 1
>> Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 3
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Mais idéias para que você possa programar suas férias e evitar alguns transtornos comuns aos viajantes de primeira viagem. Ah, se rolar alguma dúvida ou sugestão de coisas que podemos acrescentar nos próximos posts da série, manda um comentário.

==== TURISMO ====
Assim que chegar ao seu local de destino, veja se acha fácil encontrar um setor de apoio ao turista. Você pode pesquisar esta informação antes de chegar lá, inclusive. E fazer deste o seu primeiro roteiro. Eles podem ajudar bastante, podem te dar dicas importantes, te dar mapas da cidade.

==== LOCALIZAÇÃO ====
A depender das informações que obtiver no setor turístico do local, corra a uma banca de revista ou livraria e adquira um mapa bem bacana do lugar. Além do mapa, compre um guia turístico. Você pode comprar o guia, e eu até aconselho, antes da viagem, no seu País mesmo. Aí você já vai assinalando alguns programas interessantes, alguns passeios. É importante ter uma noção ampla e antecipada do que você quer fazer, para otimizar o tempo.

==== COMUNICAÇÃO ====
Um dicionário básico também vai ajudar muito se você não domina a língua do País para o qual está indo. Vai quebrar galhos em diversas situações, inclusive no restaurante, por exemplo. E se você quiser, pode adquirir também aqueles manuais com frases básicas. Nas livrarias vendem. Eles reúnem várias frases que você pode precisar usar em diversas situações.

==== SEGURANÇA ====
Saber como anda o índice de violência e criminalidade no local pode ser fundamental. O principal é investigar quais locais são seguros e quais são inseguros, já que fazer turismo é sinônimo de dinheiro no bolso, o que atrai em cheio os olhares de assaltantes. Então, se precaver é palavra de ordem. Tente buscar estas informações pela internet e no setor de turismo do País. Eles podem te ajudar a saber o que carregar nos bolsos para cada lugar.

==== DIREÇÃO DEFENSIVA ====
Se você está pensando em alugar um carro, procure saber antecipadamente se a sua carteira de motorista é válida no País de destino. Em alguns países da América do Sul, como o Chile por exemplo, a carteira nacional de habilitação do Brasil é perfeitamente válida. Caso contrário providencie tirar a sua carteira de motorista internacional. Lembre-se que o documento só é reconhecido pelos países signatários de convenções internacionais de trânsito (como a de Viena, em 1968). Ela pode ser tirada no Touring Clube do Brasil, que tem sedes em vários locais.

==== LEIS DE TRÂNSITO ====
Pesquise sobre as regras básicas de trânsito. Pode haver algumas normas diferentes do que você já está acostumado. E se vai pegar estrada, verifique também se há alguma legislação específica. Há locais, por exemplo, em que é obrigatório dirigir com os faróis acesos, ainda que pela manhã. E conhecer as leis básicas, pelo menos, pode evitar que você receba multas durante as férias.

 

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Que tipo de turista você é?

Que tipo de turismo você faz? Qual o seu conceito de turismo? O que é ser turista para você? O que você faz quando chega a um lugar desconhecido? O que se dispõe a conhecer, que diversão encara? Foram perguntas que me fiz depois de conversar com algumas pessoas durante a viagem que fiz, ao Chile e Argentina, neste mês de janeiro. Não que exista o melhor turismo ou o pior. O que existe é o turismo adequado para cada tipo de turista.

O turismo que me agrada é aquele que alia a diversão à cultura. Que une agilidade ao ingresso na rotina da cidade. Há quem prefira alugar um carro e acelerar a locomoção. A mim me apetece andar pelas ruas, me envolver com o cotidiano da cidade, olhar as bancas de revista, ler as manchetes do jornal, conversar com um aqui, outro acolá. TuristasNão há como fugir do metrô, do táxi, mas há momentos em que substituí-los por uma boa caminhada pode valer muito à pena. E com um mapa na mão você vai chegar até onde quiser.

Particularmente não me enche os olhos o turismo de extremos. Aquele em que você conhece o ponto onde está e o ponto para onde vai e o caminho vira apenas paisagem. Não, não é uma crítica a quem se satisfaz com este tipo de conhecer um lugar. Como disse antes, há turismo para cada tipo de turista. Mas embora defenda que cada um deve fazer suas escolhas, isso não me impede de tentar mostrar o lado bom do turismo que escolho fazer quando chego a um lugar diferente. 

Os museus contam a história do lugar. Em todo canto há um museu histórico e nele você vai compreender a formação daquele povo, as lutas por que passou, as conquistas, as tragédias. Isso é um passo fundamental para entender o contexto político, histórico e social da cidade. Caminhando pelas ruas, você vai conhecer muito sobre o comportamento das pessoas. Como elas se vestem, em que velocidade se movem, para onde seguem seus olhares, para onde vão, como vão… 

Os pontos turísticos, claro, é preciso conhecê-los. E aos poucos vamos nos dando conta de como aquele lugar funciona. No Chile, por exemplo, eles sabem muito bem explorar o turismo. Tudo tem um preço. Que sempre cabe no bolso do turista, óbvio. Há uma estrutura muito boa, e que deve render uma grana melhor ainda a quem se propõe a agradar o turista oferecendo passeios e mais passeios para todos os gostos. TuristasVocê pode ir conhecer o vulcão Osorno, ou conhecer Viña del Mar e Valparaíso, tudo com o guia que vai explicar cada detalhe por onde você passa.

Os barzinhos, a culinária, as opções de diversão noturna, o artesanato… O que me agrada é conseguir dosar cada oferta que o lugar me faz, de modo a sair de lá com a sensação de que eu vivi ali. De que vivi mesmo, interagi com as pessoas, com a cultura, me joguei nas ruas, aprendi como funcionam os sinais de trânsito, o que pode e o que não pode, se o lugar é seguro ou não, o que as leis locais ditam. A programação cultural local, os shows, espetáculos teatrais, os projetos…

Hoje, assistimos ao nascimento do turista de passagem, que se encobriu com a roupagem da sociedade moderna acelerada, sem tempo. Uma sociedade que não nos deixa olhar, que rouba nossos risos, que fecha nossos olhos para as sutilezas da vida. Se podemos resistir a isso, meu conselho é que o façamos.  Você está de férias, os merecidos dias anuais de dencanso. É sua oportunidade de fazer diferente, de fazer o mundo girar mais devagar, de adaptar o girar do mundo ao seu ritmo. É assim que faço turismo. Não é o melhor jeito, nem o pior. É apenas meu jeito.

Dicas

Não esqueça de comprar um guia de turismo do local, um dicionário, caso você vá para um País que fale uma língua diferente, e lá, trate de conseguir um mapa da cidade (normalmente os setores de turismo distribuem). Isso vai facilitar muito, independente do tipo de turismo que está disposto a encarar.

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