Krav Maga: como a arte da defesa pessoal pode mudar a sua vida

krav maga | foto: conversa de meninaTudo o que você decide começar em sua vida vai, de uma forma ou de outra, promover mudanças – simples ou significativas – em sua rotina, no seu dia a dia. E com o Krav Maga não seria diferente. Afinal, dar início à prática de uma arte de defesa pessoal que é utilizada pelo exército israelense, adotada em treinamentos civis e militares nos quatro cantos do mundo, certamente vai impactar na sua forma de encarar o mundo. Ou, pelo menos, de encarar a falta de segurança tão comum das ruas e os riscos a que somos expostos ao sair de casa, para enfrentar a vida que anda cada vez mais atribulada.

Aldair Chaves Krav Maga | foto: conversa de menina
Aldair Chaves

“O Krav Maga me deixa ainda mais antenado às situações diárias. Além de melhorar consideravelmente minha capacidade física, desenvolve e ajuda vários atributos, como a autoconfiança, o controle emocional, a coordenação motora, a segurança em tomar algumas atitudes, além de nos ensinar a lidar com medos e superá-los”, conta Aldair Chaves, 33 anos, faixa verde e praticante da modalidade há quatro anos. Uma das grandes lições do Krav Maga tem a ver justamente com a inexistência de regras e competição: “O Krav Maga dita que não preciso ser melhor do que ninguém. Eu tenho que ser o melhor que eu puder. Dar meu 100% e ser o melhor que posso sem ter como parâmetro as outras pessoas, a nível de comparação”, completa Aldair.

Eduardo Souza Krav Maga | Foto: arquivo pessoal
Eduardo Souza

O mais interessante de tudo isso é que as mudanças são partilhadas pela grande maioria dos praticantes da arte. O faixa branca, Eduardo Souza Leal Júnior, 33 anos, que pratica o Krav Maga desde julho de 2015, também sentiu transformações significativas em sua vida. “Agora vejo a rua com outra visão, pois enxergo tudo à minha volta e sempre me sinto preparado para situações adversas. O Krav Maga me trouxe disciplina e novos hábitos. Hoje sou uma pessoa melhor, com mais senso de controle. Principalmente para quem tem algum tipo de dificuldade com a coordenação motora, sinto que cada dia venho melhorando mais. O Krav Maga hoje para mim é vida, é algo que me faz sentir um ser humano melhor. E com a rigidez do mestre Roque Jorge nos treinos, a rua fica mais fácil de suportar”, desabafa Eduardo.

Aline Sabatini | foto: arquivo pessoal
Aline Sabadini

Se os homens já sentem tanta diferença, imaginem as mulheres, que estamos sempre mais vulneráveis às agressões. Aline Sabadini, 37 anos, começou a praticar o Krav Maga depois que sua filha de dez anos apresentou-a à arte. E lá se vão sete meses de treinos intensos. “Apesar do pouco tempo, me sinto muito mais segura. Fora que o meu instrutor Roque Jorge é um cara mega incentivador, deixando seus alunos sempre com muita vontade de alcançar novas metas. Sempre falo que o Krav Maga mudou minha vida, e a faixa amarela será meu primeiro troféu, de muitos que ainda virão. Passei por um problema sério de coluna há alguns anos, que tirou a minha felicidade de tanta dor que sentia. Hoje a minha vida é outra”, relata Aline.

Comigo, especialmente, tenho sentido também muito mais segurança nas ruas. Comecei a treinar há apenas um mês, mas ainda que eu não domine exatamente a técnica – porque isso a gente só consegue com a persistência dos treinos -, já consigo compreender perfeitamente a lógica dos golpes, a intenção. Já sei exatamente onde devo atingir se for necessário reagir e sei de que forma preciso me posicionar para que o golpe seja o mais rápido e indefensável possível. Além disso, o Krav Maga me tornou uma pessoa mais tranquila, mas centrada, Acho que essa mudança foi bem significativa, além de ter melhora e muito minha consciência corporal. E o que realmente me encanta é poder conviver nos treinos com pessoas de todas as idades, homens e mulheres, com todos os tipos de porte físico e tamanho. É uma arte realmente democrática.

Outro praticante da arte de defesa pessoal, Raimundo Sampaio, 53 anos, decidiu pelo Krav Maga por afinidade. “Sei que a idade acaba dificultando algumas coisas, mas não é impedimento. Hoje tenho o Krav Maga como uma atividade que faz parte da minha vida”, confessa. Ele também faz questão de destacar o papel do instrutor em todo o processo de entendimento e aprendizado: “Roque Jorge, além de bom e dedicado, tem um diferencial: humildade, paixão e carinho, sempre incentivando os alunos”.

krav maga | foto: conversa de meninaPara o instrutor Roque Jorge, da Academia Haganá, filiado à Federação Sul Americana de Krav Maga, a modalidade é um caminho de vida, que não apenas ensina seus praticantes a lidarem com as situações de violência ao redor. “O Krav Maga também proporciona a seus praticantes uma rotina menos estressante. Ensina a pensar de maneira simples, concisa e rápida sobre eventuais problemas do cotidiano. A autoestima é outro fator que fica bem evidenciado. E aliado a tudo isso, os praticantes ainda ganham uma melhoria significativa na qualidade vida, pois adquirem um condicionamento físico satisfatório e uma boa higiene mental”, explica.

Para quem tiver interesse em experimentar o Krav Maga, lá na Academia Haganá eles permitem a realização de uma aula experimental, basta entrar em contato pelo telefone ou whatsapp (71) 99964-5948.

3 comentários em “Krav Maga: como a arte da defesa pessoal pode mudar a sua vida

  1. Muito legal o krav maga, meu namorado André frequenta as aulas nessa academia e se não fosse distante da minha casa, certamente também entraria nesse time!

  2. Também pratico o Krav Maga a 2 anos(faixa laranja)na academia Grace Barra em Cariacica ES. Meu professor é Douglas Vieira com muito orgulho. Convido a VC a entrar para essa familia e não seja mais uma vítima nas estatística sobre a violencia.

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