Com um pé na estrada

estrada | foto: conversa de meninaO título desse post representa um pouco da minha vida, porque eu vivo com um pé na estrada, e resolvi compartilhar com vocês um pouquinho dessa minha rotina. Eu viajo todos os finais de semana, praticamente, para uma cidade que fica a 150km de onde moro. Meu noivo mora lá, meus cachorros estão lá, metade de minha vida acontece lá. Minha vida na estrada é solitária, em quase 100% das vezes estou sozinha, enfrentando os desafios de um tráfego intenso, alucinante e perigoso.

Não tenho medo de enfrentar horas de estrada sozinha. Antigamente, fazia um percurso de 420km só na ida. Eram quase 900km de estrada | foto: conversa de meninaestrada a cada 15 dias. Eu gosto. Gosto de dirigir na estrada, me traz tranquilidade, embora seja ao mesmo tempo bastante estressante, cansativo. Que contradição. Na estrada, a gente vê muita coisa acontecer, a gente pensa na vida, toma decisões, curte um som, se assusta, sente o coração querer sair pela boca… são muitas sensações.

Nunca presenciei exatamente uma batida. Mas já encontrei várias ao longo do tempo. Já vi caminhão virado, carga na estrada. Já vi carros completamente destruídos. Vi vítimas presas em ferragens. Já até fui estrada | foto: conversa de meninaquase vítima de acidente também. Presenciei inúmero “quase acidentes”. Generalizando a coisa, vejo o quanto somos imprudentes, irresponsáveis, inconsequentes. As pessoas aceleram mais do que é permitido, ultrapassam onde não é autorizado, desrespeitam as sinalizações.

Como somos egoístas, nossos compromissos são sempre mais imestrada | foto: conversa de meninaportantes que os dos outros. A estrada é perigosa, engana, ilude. Não a estrada em si, mas quem nela trafega, sempre com pressa de chegar a algum lugar. Um minuto de desatenção e já era. A tensão é grande e constante. Nos persegue por todo o trajeto.

Mas na vida não dá pra ter espaço pra medo. Não dá pra deixar de viver por medo. O medo não pode podar sua caminhada. Não sei por mais quanto tempo viverei assim, com o pé sempre na estrada. Também não me preocupo muito com isso.

Porque na estrada também assisto ao pôr-do-sol, me encanto com paisagens belas, ouço o canto do meu eu, reflito. Na estrada encontro comigo mesma, num longo trajeto de encantadora solidão.

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Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 3

Continuando a série de posts dedicados às dicas para ajudá-los a organizar a viagem para outro País, seguem abaixo mais algumas sugestões.

Dúvidas antes de viajar=================
Leia também:
>> Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 1

>> Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 2
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==== COMPRAS ====
O fato de estar negociando em uma moeda diferente pode destruir a sua vida financeira, portanto nunca deixe de fazer as conversões em reais, para saber exatamente quanto você está pagando pelo produto ou serviço. E tenha em mente que as comprinhas feitas em cartões de créditos terão seu valor convertido para reais pela taxa do dia do pagamento da fatura. Assim, se o dólar estiver mais barato quando você pagar, ótimo. Mas se o dólar estiver mais caro, a despesa terá um acréscimo.

==== SAÚDE ====
Eu aconselho que você faça um seguro de saúde internacional antes de colocar os pés no avião. Claro que ninguém quer que aconteça alguma coisa durante a viagem, porém prevenir é bem melhor que remediar. Há empresas que fazem seguros e você pode procurar uma delas, como a Mondial Assistance. Além disso, há países que exigem que o visitante tenha o tal seguro. É importante pesquisar sobre isso também.

==== SAQUES NO EXTERIOR ====
Para que não haja surpresas desagradáveis, verifique com antecedência as taxas cobradas para os saques feitos em outros países. O Banco do Brasil tem agências espalhadas pelo mundo e se você é correntista, poderá sacar a moeda local na agência do País. Também é possível efetuar saques nos caixas 24h que funcionam associados ao seu cartão de crédito internacional. Mas não pense que você vai pagar apenas o que sacou. Eles cobram taxas que não são nada doces. Cheque isso para saber exatamente quanto está pagando por aquele saque.

==== TÁXIS ====
Antes de pegar o táxi, confirme a direção você quer seguir. A depender do local onde esteja, pegar táxi do lado errado pode custar um dinheirinho bom. Tem locais em que o retorno é tão distante que apenas atravessando a rua você poderia fazer uma boa economia. Um mapa em mãos sempre ajuda. E perguntar também não custa nada.

==== SAÍDA DO METRÔ ====
Quando for sair da estação do metrô, procure saber qual é a saída mais próxima do local para onde você está indo. Isso vai ajudar na otimização do tempo. Normalmente, há várias saídas na estação do metrô, e cada uma vai dar em uma rua diferente. Para não errar, veja no mapa da própria estação ou no mapinha que você vai carregar para todos os cantos. Quanto mais tempo economizar, mais tempo terá para aplicar nas atividades que te interessam. E sair pelo lado errado pode despender um gasto de tempo desnecessário.

==== CONVERSÃO DE MOEDAS ====
Ande sempre com uma calculadora na bolsa. Sempre. Vai ajudar a fazer as tais conversões de moeda com mais facilidade.

==== CONTROLE DE GASTOS ====
Junto com a calculadora, leve um bloco de anotações e uma caneta. É imprenscindível que você faça anotações de todos os seus gastos. Além de você manter total controle dos custos da sua viagem, vai ajudar muito quando você precisar organizar um segundo passeio. É o que vai te dar uma noção das despesas, incluindo as que você não estava esperando (como a compra daquele remedinho para combater uma inflamação na garganta).

 

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Home exchange: turismo residencial

Exchange HomeNão faltam alternativas para tentar baratear o custo da viagem dos sonhos. Muito comum nos Estados Unidos e Europa, a prática do home exchange ou home swap começa a se popularizar no Brasil. Como funciona? Simples: você, que planeja passar as férias em Londres, por exemplo, encontra uma família lá, cujo projeto é passar um período em sua cidade. Aí, vocês trocam de casas e economizam na hospedagem.

Essa é mais uma modalidade de turismo que vem ganhando espaço em todo o mundo. Aqui no Brasil, a prática recebeu o nome de Troca de Casas. Inclusive, a depender do programa, é possível até que o automóvel da família seja incluído na troca. E aí, além da hospedagem gratuita, você também já chega ao lugar de destino com facilidade de locomoção garantida. É só deixar tudo acertado com o parceiro de troca.

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Leia também:
>> Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 1
>> Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 2
>> Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 3
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O mais bacana de tudo é que você não paga absolutamente nada aos proprietários da casa para onde vai. Em contrapartida, também não receberá qualquer valor por ceder sua casa na troca. O único gasto, normalmente, é o cobrado pelos sites que promovem a prática. Geralmente eles cobram uma taxa para que você usufrua dos serviços por um ano. Estes sites reúnem pessoas interessadas em ceder suas residências.

O outro lado da moeda é com relação aos possíveis prejuízos que você pode sofrer ao entregar sua casa nas mãos de estranhos. Algumas pessoas desistem de participar do programa com receio dos riscos. Outras encaram o desafio e defendem a idéia de que os riscos seriam praticamente os mesmos de quando alugamos uma residência a alguém. O que eu aconselho é que você procure saber como funciona o site, quais garantias ele te dá, antes de decidir.

Lembre-se que uma boa comunicação com a família que sua casa irá hospedar é sempre importante. Depois de se cadastrar no site, você escolhe o destino e entra em contato com a família. Mais uma sugestão é que você peça fotografias, tire todas as dúvidas antes de fechar o negócio. Também verifique se sua seguradora vai cobrir possíveis danos com o veículo e com sua casa causados pelos visitantes, no caso de você ter estes seguros.

E antes de se cadastrar no site, leia o FAQ. São aquelas perguntas e respostas que eles disponibilizam para esclarecer as dúvidas mais comuns dos usuários. Pode te ajudar a compreender melhor como funciona o programa. E quem sabe te convencer a participar também.

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Alguns sites que promovem o home exchange:
>> http://www.souturista.com.br/homeexchange.htm
>> http://www.homeexchange.com/
>> http://www.gti-home-exchange.com/portugues.html
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Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 2

Arrumando as malas===============
Leia também:
>> Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 1
>> Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 3
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Mais idéias para que você possa programar suas férias e evitar alguns transtornos comuns aos viajantes de primeira viagem. Ah, se rolar alguma dúvida ou sugestão de coisas que podemos acrescentar nos próximos posts da série, manda um comentário.

==== TURISMO ====
Assim que chegar ao seu local de destino, veja se acha fácil encontrar um setor de apoio ao turista. Você pode pesquisar esta informação antes de chegar lá, inclusive. E fazer deste o seu primeiro roteiro. Eles podem ajudar bastante, podem te dar dicas importantes, te dar mapas da cidade.

==== LOCALIZAÇÃO ====
A depender das informações que obtiver no setor turístico do local, corra a uma banca de revista ou livraria e adquira um mapa bem bacana do lugar. Além do mapa, compre um guia turístico. Você pode comprar o guia, e eu até aconselho, antes da viagem, no seu País mesmo. Aí você já vai assinalando alguns programas interessantes, alguns passeios. É importante ter uma noção ampla e antecipada do que você quer fazer, para otimizar o tempo.

==== COMUNICAÇÃO ====
Um dicionário básico também vai ajudar muito se você não domina a língua do País para o qual está indo. Vai quebrar galhos em diversas situações, inclusive no restaurante, por exemplo. E se você quiser, pode adquirir também aqueles manuais com frases básicas. Nas livrarias vendem. Eles reúnem várias frases que você pode precisar usar em diversas situações.

==== SEGURANÇA ====
Saber como anda o índice de violência e criminalidade no local pode ser fundamental. O principal é investigar quais locais são seguros e quais são inseguros, já que fazer turismo é sinônimo de dinheiro no bolso, o que atrai em cheio os olhares de assaltantes. Então, se precaver é palavra de ordem. Tente buscar estas informações pela internet e no setor de turismo do País. Eles podem te ajudar a saber o que carregar nos bolsos para cada lugar.

==== DIREÇÃO DEFENSIVA ====
Se você está pensando em alugar um carro, procure saber antecipadamente se a sua carteira de motorista é válida no País de destino. Em alguns países da América do Sul, como o Chile por exemplo, a carteira nacional de habilitação do Brasil é perfeitamente válida. Caso contrário providencie tirar a sua carteira de motorista internacional. Lembre-se que o documento só é reconhecido pelos países signatários de convenções internacionais de trânsito (como a de Viena, em 1968). Ela pode ser tirada no Touring Clube do Brasil, que tem sedes em vários locais.

==== LEIS DE TRÂNSITO ====
Pesquise sobre as regras básicas de trânsito. Pode haver algumas normas diferentes do que você já está acostumado. E se vai pegar estrada, verifique também se há alguma legislação específica. Há locais, por exemplo, em que é obrigatório dirigir com os faróis acesos, ainda que pela manhã. E conhecer as leis básicas, pelo menos, pode evitar que você receba multas durante as férias.

 

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Dicas para programar a viagem ao exterior – parte 1

Malas===================
Leia também:
>> Mais dicas – parte 2
>> Mais dicas – parte 3
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Você decidiu organizar sua primeira viagem para fora do País. E agora? O que fazer primeiro? Que providências tomar? Este post foi escrito para dar uma mãozinha com algumas dicas importantes àqueles que estão programando uma viagem para fora do País e não sabem por onde começar. Claro que nada como a primeira experiência para aprender a se virar melhor. Mas umas sugestões iniciais podem ajudar, e bastante, para que sua viagem tenha o mínimo de contratempos possíveis. Aos poucos vou acrescentando novas dicas. Fiquem de olho.

==== PROGRAME-SE ====
É importante programar sua viagem com antecedência. Quanto antes você souber exatamente onde quer ir, mas fácil encontrar hospedagem com preços mais acessíveis. Então, tente antecipar seu planejamento para tentar economizar nos gastos.

==== IDENTIFICAÇÃO ====
Depois de escolhido o destino, você precisa tomar medidas importantes. Primeiro, o passaporte e o visto. Embora alguns países não exijam o passaporte, por precaução você pode logo tirá-lo e mesmo não sendo obrigatório, valerá como identidade em qualquer local. Também procure verificar se o País exige o visto e onde é possível tirá-lo. Em alguns casos, você terá de viajar para outro Estado.

==== VACINAÇÃO ====
Alguns locais também exigem que você tenha tomado certos tipos de vacinas. É preciso investigar isso também. É muito importante adiantar estas questões burocráticas e tomar conhecimento das exigências para ingressar no País o mais rápido possível. Para os EUA, por exemplo, se seu visto for negado, já era viagem. Então, programa-se.

==== HOSPEDAGEM ====
Chegou a hora de escolher onde se hospedar. Claro que existe hotel/pousada para todos os bolsos e é bom saber o quanto você está disposto a gastar. Na internet você acha muita coisa, desde hóteis cinco estrelas a albergues e afins. Uma dica bacana é, antes de fechar com o hotel, acesse os fóruns de discussão sobre viagens para saber a opinião das pessoas que já se hospedaram lá. As fotos nos sites podem enganar e o google é uma ferramenta poderosa para isso.

==== DINHEIRO X CARTÃO ====
Pesquise sobre a moeda que vigora no local e faça uma busca para saber sua valorização com relação ao real. Aproveite para verificar se as casas de câmbio de sua cidade vendem a moeda ou se só será possível comprá-la quando chegar ao País de destino. Outra coisa importante, tente adquirir um cartão de crédito internacional.

Claro que você não vai estourar o limite, mas serve como precaução nos casos de necessidade. Se você ainda não tem o tal cartão, lembre-se de pedir com bastante antecedência, afinal precisa preencher proposta, esperar aceitação, esperar chegar em casa. Ainda sobre o cartão, por segurança, leve logo anotado os telefones para atendimento ao cliente que você precisará ligar em caso de problemas no exterior.

==== CASAS DE CÂMBIO ====
Se você não conseguir trocar nenhum valor em sua cidade, pelo menos compre alguns dólares (caso a moeda local seja diversa). Normalmente é aceito em outros países. E quando chegar lá, não troque todo o valor na casa de câmbio do aeroporto. Trocar dinheiro no aeroporto é geralmente sinônimo de prejuízo. Troque apenas o necessário para pagar o táxi até o hotel. No outro dia, pesquise as casas de câmbio locais, porque a diferença pode ser bastante significativa. E não ache que só porque as casas ficam na mesma rua que o preço que cobram é o mesmo. Nada disso. Entre em cada uma delas.

==== CHAMADAS INTERNACIONAIS ====
Vários países possuem cabines telefônicas espalhadas por pontos estratégicos (centro comercial, estação de metrô…). Antes de fazer suas ligações do hotel, procure saber se há estas cabines e qual o valor da ligação. No hotel, pode sair bem mais cara a chamada. E numa viagem para fora, economizar é a palavra de ordem.

==== ARRUMANDO AS MALAS ====
Para arrumar as malas, pesquise sobre a temperatura do local para onde vai viajar. Essa é uma informação fácil de achar pela internet. O orkut também pode ajudar bastante. Há um série de comunidades e você pode trocar informações sobre o local. Com estes dados, fica mais fácil saber o que colocar na bagagem e o que deixar em casa. Se estiver pensando em seguir vários destinos, lembre de pesquisar sobre todos os lugares, para não ter surpresas desagradáveis e precisar fazer gastos extras com roupas.

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As cinco maiores piscinas do Brasil

Verão, sol quente, férias!!! Esse post é para deixá-los com água na boca. A mesma água na boca que fiquei quando li a materinha numa revista de uma companhia aérea, enquanto aguardava a chegada do avião ao aeroporto de Salvador. Entre uma página e outra, estavam lá estampadas as cinco maiores piscinas de hotéis brasileiros. Na mesma hora deu vontade de me jogar em uma daquelas águas, embora os preços dos hotéis em que estão instaladas devam ser um pouco salgadinhos. Mas vai lá que você está com uma grana sobrando na poupança e em busca de um super mega power hotel para passar o restinho do verão… Ah, tem hotel baiano na lista também!

Rio Quente Resorts1º) 25 mil m² –  Rio Quente Resorts (Caldas Novas/GO) – A piscina ocupa o equivalente a quatro quadras de futebol e as suas águas são quentes. Tem ondas também, em nove tipos diferentes, que podem alcançar 1,20m de altura.

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Sehrs Natal Grande Hotel2º) 10 mil m² – Sehrs Natal Grande Hotel (Natal/RN) – No total, há três jacuzzis, dois minitoboáguas, um bar molhado e três passarelas de madeira. Uma delas conecta as espreguiçadeiras ao restaurante, que serve petiscos regionais.

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Beach Park Acqua3º) 4,4 mil m² – Beach Park Acqua Resort (Fortaleza/CE) – Uma de suas mais famosas piscinas é a chamada Maremoto que, sozinha, comporta 3 milhões de litros de água (em movimento, pois conta com produção de ondas artificiais).

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Beach Class Resorts4º) 3,3 mil m² – Beach Class Resorts Muro Alto (Porto de Galinhas/PE) – A piscina se espalha pelos sofisticados blocos de apartamentos e bangalôs e é rodeada por jardins tropicais. Na área da piscina há também duas Jacuzzi.

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Vila Gale Mares5º) 3 mil m² – Vila Galé Mares (Guarajuba/BA) – Cercam a piscina um bar, jatos de hidromassagem e mais de 20 palmeiras. No centro, duas ilhas artificiais interligadas por passarelas de madeira. Há espreguiçadeiras por toda a piscina, que fica de frente para o mar.

 

 

 

MAIS CURIOSIDADES ? LÁ VAI…

A mais profunda do mundo, com 33m de profundidade, está em Bruxelas, batizada de Nemo 33. Foi desenvolvida por um especialista em mergulho, o belga John Beernaerts, em 2004. Com uma super estrutura, com túneis submersos e escadas, é muito utilizada por alunos de mergulho.

Quanto à maior do mundo, ela está no resort San Alfonso del Mar, no Chile. Ela possui 1.013 metros de comprimento. Com 250 mil m³ de água, entrou no Guiness Book. Além de nadar, é possível andar de caiaque, vela e utilizar uma barca que atravessa os hóspedes de um lado a outro.

E se o assunto é as mais fantásticas, impressionates e lindas do mundo, eu vou aqui eleger as minhas preferidas, depois de muito pesquisar na internet. É só clicar para ver a foto!!!

Le Meridien Hurghada (Makadi Bay, Egito) 
Blue Lagoon Geothermal Resort (Grindavík, Islândia)
Golden Nugget (Las Vegas, EUA)
Burj Al Arab (Dubai, Emirados Árabes)
Banyan Tree Al Areen (Jufair, Bahrain)

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Que tipo de turista você é?

Que tipo de turismo você faz? Qual o seu conceito de turismo? O que é ser turista para você? O que você faz quando chega a um lugar desconhecido? O que se dispõe a conhecer, que diversão encara? Foram perguntas que me fiz depois de conversar com algumas pessoas durante a viagem que fiz, ao Chile e Argentina, neste mês de janeiro. Não que exista o melhor turismo ou o pior. O que existe é o turismo adequado para cada tipo de turista.

O turismo que me agrada é aquele que alia a diversão à cultura. Que une agilidade ao ingresso na rotina da cidade. Há quem prefira alugar um carro e acelerar a locomoção. A mim me apetece andar pelas ruas, me envolver com o cotidiano da cidade, olhar as bancas de revista, ler as manchetes do jornal, conversar com um aqui, outro acolá. TuristasNão há como fugir do metrô, do táxi, mas há momentos em que substituí-los por uma boa caminhada pode valer muito à pena. E com um mapa na mão você vai chegar até onde quiser.

Particularmente não me enche os olhos o turismo de extremos. Aquele em que você conhece o ponto onde está e o ponto para onde vai e o caminho vira apenas paisagem. Não, não é uma crítica a quem se satisfaz com este tipo de conhecer um lugar. Como disse antes, há turismo para cada tipo de turista. Mas embora defenda que cada um deve fazer suas escolhas, isso não me impede de tentar mostrar o lado bom do turismo que escolho fazer quando chego a um lugar diferente. 

Os museus contam a história do lugar. Em todo canto há um museu histórico e nele você vai compreender a formação daquele povo, as lutas por que passou, as conquistas, as tragédias. Isso é um passo fundamental para entender o contexto político, histórico e social da cidade. Caminhando pelas ruas, você vai conhecer muito sobre o comportamento das pessoas. Como elas se vestem, em que velocidade se movem, para onde seguem seus olhares, para onde vão, como vão… 

Os pontos turísticos, claro, é preciso conhecê-los. E aos poucos vamos nos dando conta de como aquele lugar funciona. No Chile, por exemplo, eles sabem muito bem explorar o turismo. Tudo tem um preço. Que sempre cabe no bolso do turista, óbvio. Há uma estrutura muito boa, e que deve render uma grana melhor ainda a quem se propõe a agradar o turista oferecendo passeios e mais passeios para todos os gostos. TuristasVocê pode ir conhecer o vulcão Osorno, ou conhecer Viña del Mar e Valparaíso, tudo com o guia que vai explicar cada detalhe por onde você passa.

Os barzinhos, a culinária, as opções de diversão noturna, o artesanato… O que me agrada é conseguir dosar cada oferta que o lugar me faz, de modo a sair de lá com a sensação de que eu vivi ali. De que vivi mesmo, interagi com as pessoas, com a cultura, me joguei nas ruas, aprendi como funcionam os sinais de trânsito, o que pode e o que não pode, se o lugar é seguro ou não, o que as leis locais ditam. A programação cultural local, os shows, espetáculos teatrais, os projetos…

Hoje, assistimos ao nascimento do turista de passagem, que se encobriu com a roupagem da sociedade moderna acelerada, sem tempo. Uma sociedade que não nos deixa olhar, que rouba nossos risos, que fecha nossos olhos para as sutilezas da vida. Se podemos resistir a isso, meu conselho é que o façamos.  Você está de férias, os merecidos dias anuais de dencanso. É sua oportunidade de fazer diferente, de fazer o mundo girar mais devagar, de adaptar o girar do mundo ao seu ritmo. É assim que faço turismo. Não é o melhor jeito, nem o pior. É apenas meu jeito.

Dicas

Não esqueça de comprar um guia de turismo do local, um dicionário, caso você vá para um País que fale uma língua diferente, e lá, trate de conseguir um mapa da cidade (normalmente os setores de turismo distribuem). Isso vai facilitar muito, independente do tipo de turismo que está disposto a encarar.

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