Não podemos generalizar, essa é a regra. No entanto, observando o trânsito nos últimos dias tenho percebido que são raras as exceções. Todo mundo quer ser o mais esperto no trânsito. Além disso, cada um se acha com mais direito, com mais pressa que o outro. É uma situação em que o egoísmo e individualismo mostram todas as suas faces mais cruéis. E sem pena. Ando frustrada com essa situação toda, diria até triste e decepcionada de ver o quão mal educados somos enquanto motoristas.
As situações são variadas. Posso exemplificar, e quem mora em Salvador vai entender. Faço com uma certa constância o percurso da Avenida Tancredo
A situação é essa. São duas sinaleiras, cada uma para quem quer tomar um rumo. Os carros fazem uma fila, aguardando a sinaleira que permite entrar à esquerda abrir. Como a via é estreita, a fila às vezes cresce ao ponto de nem todos os carros conseguirem passar antes de a sinaleira fechar novamente. E aí, os “espertinhos” entram em ação. O sinal abre, os que estão lá atrás da fila começam a cortar a via, tomando o caminho de quem seguiria reto, para lá na frente cortar os veículos e entrar à esquerda.
É tanta falta de educação, que fico pensando. Discutimos tanto sobre a educação formal, sobre o problema das nossas escolas. E temos um outro problema educacional, tão grave quanto. A educação doméstica, aquela que não se
Outro caso típico acontece na Rua Djalma Dutra. A saída da rua dá duas opções ao motorista: seguir em frente, pela Sete Portas, sentido Aquidabã, ou virar à direita, no sentido Dois Leões. Para quem quer seguir em frente, há uma sinaleira. Mas para quem quer virar à direita, a mão é livre. Novamente os espertinhos enchem os olhos. Apressados e irritados com a fila que se faz para aguardar a sinaleira, eles se sentem no direito de invadir a via da direita e engarrafar a vida de quem não precisaria esperar pelo sinal.
Estes são apenas dois dos inúmeros casos que vivencio diariamente. E a falta de educação não é apenas de um motorista em relação ao outro. Acontece de forma muito mais agressiva com relação ao pedestr
Faixa de pedestres, então, serve para que em Salvador mesmo? É preferencial do pedestre, será que é tão difícil compreender isso e respeitar? Poderíamos ter uma vida muito menos estressante no trânsito se todos sempre tentassem se colocar no lugar do outro. Se você não quer que cortem a fila na frente do seu carro, não faça o mesmo com o outro. Se você quer conseguir atravessar uma rua sem riscos, pense nisso ao visualizar um pedestre tentando enfrentar a loucura do tráfego para chegar ao outro lado.
Os órgãos de fiscalização também não ajudam. Lembro bem do caso da Baixa de Quintas, um bairro que concentra uma grande quantidade de lojas de peças de veículos, mas não possui estacionamento apropriado. Os motoristas fazem o que querem ali. Quando todas as vagas à frente das lojas estão ocupadas, eles param no meio da rua, do jeito que bem entendem, engarrafando tudo. E isso acontece diariamente, aos olhos dos fiscais. E ninguém faz nada. Um dia após o outro, a situação é exatamente a mesma.
Se você teve a curiosidade de ler este texto até aqui, peço, de coração, que leve estas palavras para o seu comportamento no trânsito. Que se esforce para tentar conscientizar os mais próximos sobre a importância de ser educado e gentil. Não sou de levantar bandeiras, mas abraço qualquer causa que objetive a melhoria e a evolução das relações pessoais. E essa é uma delas.
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